O ENSINO QUE DIFERENCIA OS AHMADI DOS DEMAIS ISLÂMICOS
De modo geral os muçulmanos aguardam a volta de Jesus Cristo, ainda que de maneira um tanto diferente do Cristianismo. No islamismo ortodoxo Jesus não foi crucificado, mas Alá enganou os carrascos colocando um outro na Cruz e fazendo parecer Cristo, ou seja, Alá poupou Jesus enganando a todos os que olhavam para a cruz, vendo sobre um homem qualquer o rosto de Cristo . Nesta ótica o islamismo aguarda Jesus. Os Ahmadi dizem que a profecia foi mal interpretada pelo seguinte motivo: Cristo não está vivo em algum lugar do céu, esperando voltar para a terra; Cristo está morto. Está morto porque não foi levado para o céu. Ele foi tirado da Cruz, curado e seguiu com seu trabalho de pregação até estar com cento e vinte anos, alcançando com sua mensagem até a região da Caxemira na Índia. Ele viveu sua vida como homem; foi uma vida muito longa; então ele não pode voltar para a terra para um segundo período. A verdadeira profecia, de acordo com os ahmadi, era que alguém como Cristo voltaria para a terra como messias prometido, para purificar a religião num tempo de trevas e restabelecer a pureza do Islã! Esse homem foi Ahmad e hoje o caminho da restauração seria a sua religião/islâmica. Essa doutrina é severamente repudiada pelos demais islâmicos, pois para os Ahmadi, Ahmad é o último profeta. Essa doutrina é inaceitável e inconcebível no Islamismo ortodoxo, onde Maomé foi e é o último profeta.
Refutação:
Tanto o islamismo tradicional quanto os Ahmadi estão errados. A Bíblia e a história secular deixam evidentes a respeito da morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Está além de qualquer questionamento que Jesus morreu numa cruz e ressuscitou da morte, no Evangelho (“Quando eles O crucificaram” (Mt 27,35); “Com um alto grito Jesus deu seu último suspiro” (Mc 15,37); “Quando eles chegaram a Jesus e viram que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (Jo 19,33); “O anjo disse às mulheres: Não tenham medo, porque eu sei que vocês estão procurando por Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui… ressuscitou da morte” (Mt 28,5-7). Evidência extrabíblica para a realidade da crucificação incluem os escritos do pagão Tácito (“Cristo sofreu a pena máxima durante o reinado de Tibério”) e de Luciano, o Grego (“Os cristãos adoram o sábio crucificado”). O apologista cristão Justino Mártir, faz referência aos “Atos de Pôncio Pilatos”, agora perdido, mas que escreveu uma crônica referente à morte de Jesus. O escritor judeu Flávio Josefo (“Pilatos condenou-o à morte, por crucificação…”), e o Talmude Babilônico (“Ele foi crucificado na véspera da Páscoa”). Desde o início, os cristãos realizaram a Ceia do Senhor e usaram a cruz como símbolos do sacrifício de seu Mestre (cf. 1Cor 11,23) e nunca tiveram dúvida da realidade da crucificação.