A Palavra de Deus é muito explícita a respeito do homicídio: “Não matarás” (Êxodo 20.13). É não somente um dos Dez Mandamentos, mas uma prescrição que atravessa toda a Escritura.
Deus instruiu a Moisés para determinar aos filhos de Israel uma lei que regularia a vida da criança antes de nascer: “Se alguns homens pelejarem e ferirem uma mulher grávida e lhe causarem o aborto, embora não haja morte, certamente serão multados, conforme o que o marido determinar, e pagarão diante dos juízes. Mas, se houver morte, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Êxodo 21.22-24).
O Dr. Stanley M. Horton, professor de Velho Testamento e Hebraico no Seminário Teológico da Assembleia de Deus, concordando com outras opiniões sobre o texto acima, escreve: “A situação aqui é de dois homens que estão brigando, depois de uma discussão. O mesmo verbo hebraico é usado em Êxodo 2.13, quando Moisés viu dois homens brigando. De certa forma, durante a luta eles feriram uma mulher grávida e ela teve um parto prematuro. Não tendo havido intenção, nem acidente para o filho ou a mãe, então o homem que atingiu à mulher deveria pagar apenas uma multa, segundo a exigência do marido e sancionada pelos juízes. Mas, se tivesse havido morte para o filho, para mulher ou para ambos, então o ofensor deveria pagar com a própria vida”.