A Yoga diante da Bíblia

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Quando Jesus nasceu, a Bíblia informa que vieram os magos do oriente à procura do menino Jesus, e se dirigiram a Jerusalém com a seguinte pergunta: “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo” (Mt. 2.2). Os tempos mudaram. Hoje os magos do Oriente estão chegando ao Ocidente não mais perguntando por Jesus, mas trazendo uma bagagem de salvação que deixa de lado a Pessoa augusta de nosso Senhor Jesus Cristo. Trazem o ensino sobre a possibilidade humana de conseguir a própria ou auto-salvação.

Como se efetua essa salvação trazida pelos gurus do Oriente, especialmente da Índia misteriosa? A Índia está envolvida com ensinos sobre a metempsicose, e proíbe comer carne de animais, porque segundo essa doutrina é possível alguém estar comendo a carne de uma pessoa que reencarnou na forma de um pássaro, de um boi, de uma vaca, de um cavalo, de um rato, de uma cobra etc. É de lá que vem o ensino sobre a Yoga, tão defendida e espalhada por todos os setores da sociedade brasileira e do mundo em geral.

 

Qual a Origem da Yoga?

Um Jovem hindu, filho de um príncipe, tomado pelo horror do sofrimento humano e do mal inerente ao homem, tornou-se monge e se pôs a buscar a libertação daquilo que os hindus chamavam ‘roda da vida’. Esse monge passou a chamar-se Buda, que significa ‘o despertado’. Isso aconteceu cinco séculos antes da vinda de Jesus ao mundo. Ele propagava uma doutrina e uma técnica específica: a Yoga. Esse meio de auto-salvação espalhou-se rapidamente em todo o Oriente, e milhares de adeptos se puseram a praticar a ioga, independentemente de sua casta ou religião. É importante notar, que ainda em nossos dias tal técnica não leva em conta as diferenças religiosas: todo mundo pode praticar a ioga, e todos os motivos são válidos, desde a busca interior até o desejo de emagrecimento, este através da ‘Yoga esportiva’.

Queremos mostrar o que esta prática esconde, e como ainda hoje o homem se deixa seduzir por esta voz sutil da serpente: “Sereis… como Deus”. O iogue deve postular, de início, que tem em si uma força adormecida e que deve despertá-la. As posturas do corpo, sustentadas por uma concentração mental apropriada, produzirão efeito sobre o funcionamento do corpo e da psique. Segundo a tradição hindu, uma força chamada ‘cundalini’ repousa na base da coluna vertebral. A prática da Yoga tem por finalidade despertar esta força e fazê-la subir ao longo da coluna vertebral. Segundo essa tradição, existem nesse percurso centros de força denominados chacras (chacra significa roda), que devem ser postos em funcionamento pela passagem da força cundalini e isto até o último chacra. Existem sete chacras localizados no alto do crânio. Cada vez que um centro é despertado, comunica ao iogue uma força nova que lhe permite ir ainda mais longe, até uma espécie de iluminação interior, produzida quando a alma se desliga do corpo e encontra, enfim, o poder de elevar-se até as esferas onde não há mais dualismo. É a ‘não vida’, a ‘não existência’, o ‘não sofrimento’. Este estado é denominado ‘nirvana’.

 

O que Acontece ao Iogue nesse Estado de Nirvana?

Desde o começo ele é conduzido pelas posturas que pratica a um processo que escapa ao seu controle. O iogue se envolve por um ambiente vibratório de sons e fórmulas rituais, produzidos pela sua própria boca. Ele então perde completamente consciência daquilo que o rodeia, de sua existência e do que acontece em si mesmo. Durante esse tempo, essa força cundalini se desenvolve, tornando o iogue escravo do bem estar aparente que ela lhe proporciona. É terrível constatar o número de pessoas que praticam a Yoga sem se dar conta do que ela esconde. Não se trata de esporte, de alguma coisa que produza calma interior, nem de um caminho que conduza a Deus, mas sim de uma prática de auto-salvação, que glorifica a natureza do homem e tende a fazer dele um super-homem. Esta prática está em evidente oposição ao caminho de Deus. Deus não criou o homem para que fosse um ser passivo, ligado a qualquer coisa que agisse sobre ele independentemente da sua vontade e do seu conhecimento. Aliás a Yoga vai ainda mais longe: desprezando as leis divinas para o corpo humano, procura modificar o próprio metabolismo do indivíduo. Todas essas posturas exercem influência sob os órgãos internos do corpo humano, precisamente sobre os órgãos motores e vitais, como coração, pulmões, glândulas, vísceras e órgãos sexuais. Eles dão então poderes ao iogue, tais como terapia, o poder de influenciar os seres pelo pensamento, a adivinhação, o poder de comunicar-se com espíritos de mortos, a visualização de certos fenômenos etc.

Você poderia dizer: mas isso ultrapassa a Yoga que eu conheço, ou seja, relaxar, produzir um vazio interior etc., mas saiba que é preciso produzir o vazio mental para abrir a porta aos espíritos demoníacos. O homem moderno, em busca de soluções, se lança a tudo que o Oriente lhe propõe, o misterioso o atrai. O diabo, procurando ser adorado, multiplica seus artifícios e suas imitações fraudulentas, atrai a si os homens cansados do materialismo e da angústia interior. Assim como fez com Jesus, Satanás mostra ao homem todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe diz: “Tudo isto te darei, se prostado me adorares”. Sobre toda a terra se desenvolvem ritos e liturgias buscando atrair as graças de Deus. Existem também as seitas secretas, com os seus graus de iniciação e seus ritos mágicos. Encontra-se em todo lugar adivinhos, encantadores, mágicos e médiuns, consultam-se aqueles que predizem o futuro. Agora vemos no Ocidente uma rápida recrudescência do ocultismo, da Yoga e dos fenômenos psíquicos.

Uma onda de misticismo invade o mundo, e as seitas que preconizam coisas espetaculares, cheias de mistério e maravilhas, são cada vez mais numerosas. A Yoga penetra em todos os meios. Pode ser praticada em casa, na escola, nas academias, em qualquer estágio de formação. Mas qual o modo correto de aproximar-se de Jeus? Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo, que se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”. E Jesus acrescentou: “O que é nascido da carne, é carne” (Jo. 3.6). Isto que dizer que a natureza humana é carnal, ela não pode ser outra coisa e nunca o será. Tudo que o homem procurar fazer para se transformar não conduz a nada, nem o pode, simplesmente porque não é o caminho de Deus. Alguém pode praticar horas de Yoga por dia, ir à Índia, trabalhar com mestres, realizar a libertação cundalini, sair do corpo e ir ao astral comunicar-se com os mortos, adquirir os poderes ocultos concedidos pelos espíritos demoníacos, mas nada disso tem valor algum e não transforma a natureza humana. O homem nasceu carne, continua sendo carne, e seu coração não muda. Pode esquecer seus problemas, mas nada muda por causa disso. É unicamente através de uma intervenção de Deus que o homem pode receber a verdadeira vida. Para Deus o homem está morto desde a queda, porém por meio de Jesus Cristo ele pode reviver. Por isso depois de ter dito: “O que é nascido da carne, é carne” Jesus acrescentou: “O que é nascido do Espírito é Espírito” (Jo. 3.6). Bendito seja Deus, que providenciou a salvação para todos os homens, por Jesus, seu Filho, que veio “buscar e salvar o perdido” (Lc. 19.20). E Paulo declara: “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação, que Cristo veio ao mundo salvar os pecadores, dos quais, eu sou o principal”. Sim, Jesus recebe a todos. Resolva seu problema de falta de poder para vencer ao mal, deposite sua angústia aos pés de Jesus.

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