1 – O NOME
A palavra ‘carismático’ vem da palavra grega ‘charisma’ que significa um dom ou dádiva. Mas o que significa na prática a Renovação Católica Carismática (RCC) para os seus adeptos? Um despertamento para a evangelização? Um reforço para a vida de santificação, como se ensina nos movimentos pentecostais denominacionais? É um abandono da Mariolatria? Abandono da idolatria? Quais as consequências da experiência carismática romana quanto ao ensino bíblico ortodoxo?
A Revista DEFESA DA FÉ, em seu nº 11, mar/abrl 1999, analisou o que mudou e o que não mudou no Catolicismo Romano com o advento da Renovação Católica Carismática: mudou a liturgia, ou seja, a forma de culto, o lado externo do catolicismo? Nada mudou no que concerne às doutrinas secularmente ensinadas pela Igreja Católica.
Pode-se repetir a celebre frase “ROMA SEMPRE A MESMA”. Isto significa que a Igreja Católica mudou o exterior, mas não mudou a forma de crer dos católicos. Pelo contrário, hoje é comum lermos, em adesivos de carros, os dizeres “SOU CATÓLICO SOU FELIZ”. “TUDO POR JESUS. NADA SEM MARIA”. Declaradamente os católicos não escondem a felicidade com o que está ocorrendo dentro desse movimento. Basta ver que o Padre Marcelo – um dos líderes máximos da Renovação Carismática – é tido como o resgatador do orgulho católico.
2 – ANÁLISE HISTÓRICA
A Renovação Católica Carismática começou em Pittsburgh, Estado de Pensilvânia, EUA, na Universidade de Duquesne, em 1966. Dois professores leigos de teologia Ralph Kefer e Bill Storey, começaram uma busca espiritual que os levou a ler os livro “A CRUZ E O PUNHAL”, de David Wilkerson, e “ELES FALAM EM OUTRAS LÍNGUAS”, de John Sherrill. Depois de ler esses livros, os dois homens começaram a procurar pessoas na região de Pittsburgh que tivessem recebido o batismo no Espírito Santo, com acompanhamento de línguas. Com o tempo, e com a ajuda de um sacerdote da Igreja Episcopal, entraram em contato com um grupo de oração liderado por presbiterianos. Neste grupo de oração pentecostal Kefer e Storey foram batizados com o Espírito Santo e falaram em línguas.
3 – SINAIS
À medida que esses buscadores católicos oravam até alcançar o Pentecoste, muitas coisas semelhantes às dos pentecostais clássicos começaram a acontecer. Gritar louvores ao Senhor, chorar e falar em línguas caracterizaram este início do movimento na Igreja Católica. E assim foram chamados de Católicos Pentecostais, pelo público e pela imprensa, quando as notícias sobre os estranhos eventos em Pittsburgh se espalharam.
4 – CATÓLICOS CARISMÁTICOS
Por volta de 1974, o movimento abandonou a denominação CATÓLICOS PENTECOSTAIS e adotou outro, CATÓLICOS CARISMÁTICOS, para não serem confundidos com os crentes pentecostais. Com o tempo, a hierarquia católica começou a dar algumas diretrizes ao movimento para que se tornasse mais católico. Entre essas diretrizes estava uma ênfase maior na participação da missa, eucaristia e na veneração à Maria.
5 – A RCC NO BRASIL
No Brasil, a RCC chegou em 1974, no Estado de São Paulo, através dos padres jesuítas, entre eles o padre Harold J. Rahm, e a cidade escolhida foi Campinas. De Campinas a RCC se espalhou por todo o Brasil. Harold J. Rahm é um jesuíta que veio dos Estados Unidos para o Brasil investido da incumbência de estimular aqui o desenvolvimento carismático católico. No seu livro “SEREIS BATIZADOS NO ESPÍRITO”, Rahm reconhece “as vantagens da renovação carismática” na “nova apreciação da Igreja, da liturgia, da eucaristia, de Maria (p.38). O cúmulo da idolatria! Rahm diz: “Aleluia a Maria…” (p. 196). Como sabemos, a palavra Aleluia significa: “louvado seja Deus” e jamais pode ser atribuída a uma criatura, mesmo escolhida por Deus como Maria.
6 – OS JESUÍTAS
A RCC são os jesuítas do século XX. A missão dos jesuítas era semelhante à da RCC, só que os jesuítas usavam força e coação. O juramento dos antigos jesuítas dizia:
“Prometo e declaro que farei e ensinarei a guerra lenta e secreta contra os hereges (protestantes)… tudo farei para extirpá-los da face da terra, não pouparei idade, nem sexo, nem cor… farei arruinar, extirpar, estrangular e queimar vivos esses hereges. FAREI ARRANCAR seus estômagos e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de suas crianças contra a parede a fim de extirpar a raça… (Congregacional de Relatórios, p. 3.362).
7 – O QUE TRAZ A RENOVAÇÃO BÍBLICA
Na Bíblia encontramos alguns exemplos de busca da renovação ou avivamento espiritual. Citemos o caso do rei Josias, o último dos reis justos do reino do Sul, Judá. Aos dezesseis anos começou a invocar ao Senhor, com toda a sinceridade, e como prova de seu amor e obediência a Deus, tomou as seguintes providências:
- a) fez o que era reto aos olhos de Deus (2Rs. 22.1,2);
- b) ordenou que reparassem as fendas da casa do Senhor (2Rs. 3-5);
- c) provou crer na Palavra de Deus e aceitou sua mensagem (2Rs. 8-11);
- d) consultou a Deus (v.13). Josias queria saber se os pecados’ do povo de Judá tinham chegado a um ponto em que o juízo era inevitável (2Rs. 13);
- e) fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor e guardar os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma (2Rs. 23.3);
- f) destruiu a idolatria (2Rs. 4-20). Quebrou as estátuas e cortou os bosques, removeu os adivinhos e os feiticeiros, e encheu o seu lugar de ossos de homens (2Rs. 24);
- g) celebrou a festa da páscoa (2Rs. 21-22).
É isso que tem produzido a RCC? Não! Observaremos isso no desenrolar do assunto.
8 – O QUE MUDOU COM A RENOVAÇÃO CATÓLICA CARISMÁTICA?
8.1 A LITURGIA
A velha e cansativa liturgia da Igreja Católica é substituída pela RCC como se fosse um alegre culto evangélico pentecostal: muita música, corinhos, orações, gestos, palmas. A liturgia tem muita participação popular. No livro “MISSA DE LIBERTAÇÃO”, do padre Marcelo Rossi, Editora Vozes, pag. 36 a 124, encontram-se cerca de 40 cânticos evangélicos.
8.2 A LINGUAGEM
Os eruditos cânticos sacros são substituídos por corinhos populares de fácil memorização e com muita alegoria. Ex. “Louvai a Deus” ou “Anjos de Deus”.
8.3 A APARÊNCIA
Padre jovens e de boa aparência, trabalhando com a ideia de ‘orgulho católico’: ‘sou católico, graças a Deus’ ou ‘sou feliz por ser católico’. Padres são atletas, halterofilistas, jogadores de futebol, cantores, muitos artistas, empresários etc. fazem parte da nova aparência, fruto da RCC.
8.4 A FALSA PROPAGANDA DO ECUMENISMO PENTECOSTAL
Existe um ditado popular “se não podes com o teu inimigo, une-te a ele “e isso tem sido aproveitado pela IC para cercear o crescimento dos evangélicos no Brasil e no mundo.
Parecem-se com os evangélicos no secundário, mas diferem dos evangélicos no essencial. A revista DEFESA DA FÉ, edição nº 12 de mai/jun 1999, traz várias declarações sobre o resultado da experiência carismática no sentido ecumênico.
9 – O OBJETIVO DA RCC
A RCC tem como objetivo segurar o católico dentro da sua própria Igreja e restaurar suas práticas e crendices. Assim, a RCC não está interessada em trazer o povo a uma vida nova em Cristo, mas em torná-lo católico praticante, ter orgulho de ser católico: “Sou Feliz Por Ser Católico”.
Vejamos a confissão dos objetivos da RCC:
“Um dos efeitos admiráveis da experiência carismática que observei, foi o de muitos padres e freiras que estavam a ponto de abandonar a Igreja, mas que, por meio deste movimento de oração, sentiram-se revigorados, acharam nele o que estavam procurando. Tinham ficado desapontados com a Igreja… e agora encontraram uma maneira de se dedicarem de todo o coração…” (A Renovação Carismática, e a Experiência Irlandesa, p. 131).
Dissemos à p. 22 da revista Defesa Fé nº 12 que:
“A RCC, com a aprovação do papa, está. desenvolvendo o programa de ‘evangelização 2000, onde pretende, na afirmação dela mesma, fazer os católicos que se tornaram protestantes voltar à igreja romana, bem como “converter’ os protestantes ao catolicismo”.
“Um dos mais ricos frutos desse movimento carismático contemporâneo é a união dos cristãos de muitas denominações, no Espírito de Jesus. Episcopais, Luteranos, Presbiterianos, Metodistas, Batistas, Discípulos, Nazarenos, Irmãos, assim como Pentecostais denominacionais têm se tornado nossos queridos irmãos e irmãs em Cristo, unidos pelo batismo com o Espírito Santo” (CatóIícos Pentecostais, p. 282, citado in Católicos Pentecostais? Essa não!!!”, p. 31). Algumas dessas declarações provam o retorno dos católicos indiferentes às suas crenças e práticas fora do padrão bíblico.
10 – O DESPERTAMENTO CATÓLICO?
“Ao contrário de fazer com que as pessoas se afastem da Igreja em todos os seus aspectos, eles sempre afirmam que ela os ajudou a se tornarem mais católicos no sentido TRADICIONAL dessa palavra” (citação de um bispo católico no livro “Confusão Carismática”, de Stanley Mawhiney).
“Para nós é uma característica geral do batismo no Espírito Santo o fato de aumentar a nossa fé na Igreja Católica Romana e em seu ensino e prática verdadeiras. Conforme O Espírito Nos Conduz, p. 142, de Kevin e Doroty Ranagan).
Como temos lido nas citações, nada devem esperar os pentecostais sobre uma possível conversão dos católicos em evangélicos pentecostais. Dizem eles:
“Não devemos confundir o movimento pentecostal católico com o pentecostalismo denominacional” (Católicos Pentecostais, p. 196).
11 – A CNBB E A RCC
A CNBB deu apoio à RCC tendo esta aceitado as condições para que continuasse apoiando a RCC dentro da Igreja Católica Apostólica Romana num documento intitulado “Orientações Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica”. Foi em 1994 que esse documento foi publicado. Dentre essas orientações mencionamos as seguintes:
“A fidelidade dos grupos à doutrina da Igreja…”;
“Devoção a Maria: a Renovação Carismática tem um cuidado especial com a devoção à Nossa Senhora, até pela necessidade de expressar sua identidade católica diante dos evangélicos. A devoção à Maria, nas suas várias formas, tem sido um canal privilegiado para a evangelização popular”. (O Fenômeno Religioso, p. 33,34, Cadernos Catequéticos nº 7).
12 – AS LÍNGUAS ESTRANHAS?
Vejamos o testemunho da RCC: “em certa reunião em South Bend, um padre que estava assistindo à sua primeira reunião, perguntou a um homem que estava perto dele, onde ele havia aprendido grego. A resposta foi a seguinte: “Que grego?” O padre disse então ao grupo que ouvira distintamente o homem repetir as primeiras sentenças de “Ave Maria” em grego, durante sua oração” (Católicos Pentecostais, p. 225,226).
13 – PODE UM CATÓLICO SER BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO?
A resposta é não! Um católico praticante de suas doutrinas não pode ser salvo, e consequentemente não pode ser batizado com o Espírito Santo. E as línguas que os católicos falam?
- a) algumas são demoníacas: as línguas que os católicos falam são as mesmas que os espíritas falam.
- b) Algumas são meras imitações: mera imitação ou repetição do líder que as orienta para falar em línguas (Nm. 3.4 (fogo estranho).
- c) Algumas são misticismo: existem manifestações de línguas entre os mórmons.
14 – MANUTENÇÃO E DEFESA DAS DOUTRINAS CATÓLICAS NA RCC
14.1 AS DOUTRINAS CATÓLICAS ANALISADAS À LUZ DA BÍBLIA
Nós, crentes, devemos amar os católicos, mas não invalidar a verdade, pois os católicos, não sendo crentes, precisam retificar algumas de suas crenças. LUTERO dizia que era maldita a união que sacrificasse a verdade. João concorda com ele, pois o amor de João não invalidava a verdade “… eu amo em verdade” (3Jo. 1-3).
As doutrinas comuns entre Católicos Romanos e evangélicos são muitas, porém, com pesar, dizemos que as divergências que há entre eles e nós, além de também serem muitas, são bastante acentuadas.
14.2 A FONTE DE AUTORIDADE RELIGIOSA DOS CATÓLICOS: A Bíblia e a Tradição
A IC afirma que a Bíblia, por si só, não constitui todo o campo do conhecimento de Deus, e que por isso deve ser suplementada pelos ensinos da Tradição.
“As verdades que Deus revelou acham-se na Sagrada Escritura e na tradição” (Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã, p. 160, resposta à pergunta 870).
“A Tradição deve ter-se na mesma consideração em que se tem a palavra de Deus, contida na Sagrada Escritura” (idem, p. 161, resposta à pergunta 887).
Explica a IC ainda o que abrange a Tradição. Diz ela: ”A Tradição é a palavra de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos apóstolos, e que chegou sem alteração, de século em século, por meio da Igreja, até nós“ (resposta à pergunta 885, p. 162). Continua ainda a esclarecer que ”Os ensinamentos da Tradição acham-se principalmente nos decretos dos Concílios, nos escritos dos santos Padres, nos atos da Santa Sé, nas palavras e nos usos da Sagrada Liturgia” (resposta à pergunta 886, p. 162).
Refutação: A Tradição é uma traição ao evangelho. E, sem dúvida nenhuma, um outro evangelho (Gl 1.8). Contrariando essa posição, nós, evangélicos, sustentam os que em matéria de fé e prática, a Bíblia é suficiente. Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, única regra infalível de fé e conduta para a vida e o caráter cristão (Pv. 30.5,6; Mt.15.1-3; At. 20.27; 1Ts. 2.13; 2Tm. 1.5:3.15-17; Ap 22.18).
14.3 OS LIVROS APÓCRIFOS
A palavra apócrifo vem do grego ‘apochriphos’ e significa ‘escondido’, ‘impuro’, ‘espúrio’ (não legítimo). Em 1546, o Concílio de Trento convocado pela IC, oficializou definitivamente a inclusão, na Bíblia, de sete livros e quatro acréscimos aos livros canônicos, como seguem: 3Esdras, 4Esdras, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus.
14.4 ACRÉSCIMOS
Seis capítulos e dez versículos foram acrescentados no livro de Ester e dois capítulos em Daniel. Adições a Ester (10:4 a 16:22); ao livro de Daniel (História de Suzana, cap. 13; Bel e o Dragão cap. 14).
Esses livros e acréscimos foram denominados de ‘deutero-canônicos: (segundo cânon) pelo referido Concílio, para dar-lhes a legitimidade que até então não possuíam. A primeira edição da Bíblia católico-romana com inclusão dos apócrifos deu-se em 1592, com autorização do Papa Clemente VIII.
Diferenças de nomes dos livros
Edição Católica Edição Protestante
IReis ISamuel
IIReis IISamuel
IIIReis IReis
VIReis IIReis
IParalipômenos ICrônicas
IIParalipômenos IICrônicas
IEsdras Esdras
IIEsdras Neemias
14.5 O PAPA
A RCC aceita o papa como vigário (substituto) de Cristo na terra. O catolicismo afirma que “O Papa, a quem- chamamos também Sumo Pontífice ou romano Pontífice, é o sucessor de São Pedro na Sede de Roma, o vigário de Jesus Cristo na terra, e o chefe visível da Igreja” (Ibidem., p. 44, resposta à pergunta 191).
Declara a RCC sobre o Papa: “Um cristão, cuja vida é conduzida pelo Espírito, não porá nunca em questão a obediência de vida às diretivas da igreja ou do sucessor de Pedro, o Cristo visível na terra” (Sereis Batizados no Espírito, p. 38, citado no livro Católicos Pentecostais? Essa não!!!, p. 38).
As seguintes expressões sobre o Papa contrariam a Bíblia;
- Sumo Pontífice: Jesus é o Sumo Pastor (1Pe. 5.4);
- É a Ponte ou caminho entre nós e Deus (Jo. 14.6; 1Tm. 2.5);
- O Vigário de Jesus é o Espírito Santo e não o Papa (Jo. 14.16-18);
- O chefe invisível da Igreja é Jesus. Um Cristo visível, só pode ser um falso cristo (Mt. 24.23,24; Ef. 1.20-22).
14.5.1 AS PRERROGATIVAS PAPAIS
Falando das prerrogativas do Papa, o ensino católico é o seguinte:
“Pode errar o Papa ao ensinar à Igreja? O Papa não pode errar, quer dizer, é infalível nas definições que dizem respeito à fé e aos costumes” (idem, p. 45, pergunta 196).
Todo o homem é falível (Mt. 23.9-11; Rm. 3.3,4) o único infalível é Jesus, cujas palavras não passarão ( Mt 24.35).
14.5.2 O SUPOSTO APOIO BÍBLICO
Para fazer tais bombásticas declarações, o Papa se vale da pessoa de Pedro. Cita a confissão de Pedro em Mt. 16.17-19 “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” e recebe como resposta de Jesus: ”Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi a carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus”.
Dessa passagem, a IC derivou o seguinte raciocínio: Pedro é a rocha sobre a qual a IC está edificada. A ele foi dado o poder das chaves, e, portanto, só ele pode abrir a porta do reino dos céus. Só ele pode ligar e desligar. Pedro tornou-se o primeiro Bispo de Roma, e, com isto, distinguiu aquela cidade como o centro do governo eclesiástico e espiritual, que deve reger todas as igrejas em toda parte. Finalmente, por sucessão ininterrupta, toda a autoridade dada a Pedro foi conferida, até nossos dias, à extensa linhagem de bispos e papas, todas vigários de Cristo sobre a terra.
Quase imediatamente depois de ter recebido o elogio de Jesus, Pedro precisou ser repreendido com severidade, o que nos surpreende. Quando Cristo falou aos discípulos dos sofrimentos e morte que deveriam atingi-lo em Jerusalém, Pedro lhe disse: ”Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá”. O Senhor, então, repreende Pedro, dizendo-lhe: “Arreda! Satanás, tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim, das dos homens” Mt. 16.21-23).
14.5.3 QUEM É A PEDRA?
A expressão “esta pedra” se refere a Cristo mesmo, ou a confissão que Pedro fizera acerca de Jesus (At. 4.11; 1Co. 3.11; 10.4; Ef. 2.19-22; 1Pe. 2.4-6).
14.5.4 LIGAR E DESLIGAR
O poder de “ligar e desligar” dado a Pedro só pode ser exercido segundo as condições que o próprio Jesus estabeleceu: por meio da pregação do Evangelho (Mc. 1.14,15). Arrependimento e fé, eis as condições imutáveis mediante as quais o perdão é oferecido ao pecador e pode ser recebido por ele. Pedro em suas mensagens pregou-as e insistiu sobre elas (At. 2.38; 3.19; 10.44-48).
14.6 A CONFISSÃO AURICULAR
A Confissão Auricular foi introduzida por Inocêncio III em 1215. O ensino católico sobre a confissão é: ”Eu, pecador, me confesso a Deus, Todo-poderoso, à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos Apóstolos S. Pedro e São Paulo, a todos os santos e a vós, padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, peço e rogo à bem aventurada virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem aventurado S. João Batista, aos santos apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor”. A seguir o pecador descreve os seus pecados pormenorizadamente. A IC procura apoio bíblico para a confissão auricular em Mt. 3.6; Tg. 5.16 e At. 19.18.
Refutação: Em Mt. 3.6 as pessoas faziam uma confissão aberta e publicamente a João Batista e que ele as batizava com a mesma publicidade; quando diziam que confessavam os seus pecados, evidente que era isto ato tão público como o do batismo que eles recebiam. O mesmo se pode dizer com At. 19.18, foi um ato de confissão pública e nada de confissão auricular. Tiago 5.16 trata de confissão fraternal e não sacerdotal. O pecado deve ser confessado diretamente a Deus. Assim o fez Daniel (SI. 32.5; Dn. 1.8-9; 9.4-5).
15 – A VIRGEM MARIA
No livro “Sereis Batizados no Espírito”, p.38, o escritor apresenta as vantagens da renovação carismática para os católicos ao dizer: “Nova Apreciação da Igreja, da Liturgia, da Eucarística, de Maria”.
O Padre Marcelo declara: “Maria… em sua humildade, fidelidade e capacidade de amar, tornou-se divina. Aqui veremos o que fazer para ter contato maior com a nossa Mãe que, em todos os momentos, por sua intercessão, nos guarda em seu coração e nos conduz à santidade” (Aprendendo a dizer sim com Maria, Editora Vozes, 1998).
A IC, realmente, cultua a Maria, mãe de Jesus, mais do que a Deus ou a Cristo. Noventa e nove por cento do culto religioso no Brasil pertence a Maria. Enquanto se faz um Pai Nosso, no rosário, se fazem dez Ave-Marias. As declarações que se fazem de Maria igualam-na a Jesus Cristo no plano de salvação. A RCC não mudou sua posição com relação ao culto à Maria:
15.1 AS DECLARAÇÕES BLASFEMAS
“…nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus” (Glórias de Maria, de São Afonso de Ligório. p. 208, Editora Santuário, edição 1989).
Hebreus 7.25 afirma que a nossa salvação é efetuada inteiramente por Jesus: “Há muito tempo teria já cessado de existir o mundo… se o não houvesse Maria sustentado com suas preces…”
Lemos em Hebreus 1.3 que o mantenedor do universo é Jesus: “…e agora que temos o Filho como nosso medianeiro, junto ao Pai., e a Mãe como nossa medianeira junto ao Filho. Como poderia o Pai deixar desatendido ao Filho, quando este lhe mostra as chagas recebidas por amor aos pecadores? E como poderia o Filho desatender à Mãe, mostrando-lhe esta os seios que o sustentaram?” Idem, p 209).
“Maria livra do inferno a seus devotos. Um verdadeiro devoto de Maria não se perde. “É impossivel salvar-se quem não é devoto de Maria e não vive sob sua proteção… (Ibidem, p. 182,83).
Em relação a esse ensino, a posição evangélica é que “Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm. 2.5). Ouvindo a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm. 10.17), o Espírito Santo convence o pecador do pecado da incredulidade (Jo. 16.7-9), ele recebe a Cristo como Salvador e Senhor, e dele recebe o perdão dos pecados e a certeza de que agora é filho de Deus (Jo 1.12; 1Jo 2.1,2,12; 3.1-3), com direito à herança no céu (Jo 14.2,3). Jesus nos livra da ira vindoura (Mt. 25.34; Rm. 8.1; Hb. 7.25).
15.2 A ASSUNÇÃO DE MARIA
O ensino católico é: “Na festa da Assunção da Santíssima Virgem, a Igreja celebra a morte preciosa e a gloriosa Assunção da Virgem Maria ao céu. …a Assunção de nossa Senhora em corpo e alma ao céu foi definida pelo Santo Padre Pio XII, em 1 de novembro de 1950” (Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã, p. 219, respostas às perguntas 173, 175).
Refutação: Jesus é chamado “as primícias” dos mortos (1Co. 15.20) e a próxima ressurreição, em corpo glorificado, se dará na segunda vinda de Jesus (1Co. 15.22-23, 51-54; ITs. 4.16,17).
15.3 A “MÃE DE DEUS”
“336. Por que motivo é tão poderosa a Santíssima Virgem? A Santíssima Virgem é tão poderosa, porque é Mãe de Deus, e é impossível que não seja atendida por Ele” (Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã, p. 69).
Refutação: Os católicos chamam Maria de ‘Mãe de Deus’. Jesus, como Deus, sempre existiu co-eternamente com Deus o Pai (Jo. 1.1-3), sendo anterior a Maria. Maria se tornou mãe da natureza humana de Jesus. Ora, Deus é Espírito (Jo 4.24), eterno e infinito e chamar Maria de ‘Mãe de Deus’ é dizer um absurdo. Ela foi a mãe do homem Jesus Cristo. Isabel chamou-lhe a “mãe do meu Senhor” (Lc. 1.43) e isto é muito diferente de chamá-la “Mãe de Deus”. Nem Maria nem qualquer outro membro da família puderam interferir na sua obra.
Três vezes Maria tentou fazer isto, porém, o Senhor não lhe permitiu:
- a) na ocasião em que Jesus visitou o templo quando menino (Lc 2.48,49);
- b) na festa de casamento, em Caná da Galileia (Jo 2.3,4);
- c) em Cafarnaum, quando ele estava pregando (Mt 12.46-50)
À mulher que disse a Jesus: “Bem aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram”- ele replicou: “antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lc. 11.27-28).
Os magos adoraram o menino, e não cultuaram a Maria (Mt. 2.11) A própria Maria confessou que era uma pecadora e que necessitava de um Salvador (Lc. 1.46-47) A última referência bíblica a Maria aparece em At. 1.14. Depois dessa referência nenhuma outra é feita a ela. Jesus é o único Salvador e ele é suficientemente capaz de nos salvar e deseja fazê-lo (At. 4.12; Hb.7.25).
15.4 ORAÇÃO À MARIA
“…desde que Jesus Cristo se dignou escolher Maria por Mãe, estava como Filho realmente obrigado a obedecer-lhe… Tem Maria o grande privilégio de ser poderosíssima junto ao Filho… Óh Maria, querida advogada nossa, na rica piedade de vosso coração não podeis ver infelizes sem que deles tenha compaixão…”
Refutação: A Bíblia aponta Jesus como único advogado (1Jo. 2.1).
“falai, ó minha Senhora… falai, porque vosso divino Filho vos escuta, e tudo o que lhe pedirdes vô-lo concederá. Ó Maria, advogada nossa, falai então em favor dos miseráveis pecadores”.
Refutação: Nas bodas de Caná Jesus não atendeu sua mãe (Jo. 2.1-5).
“Rogai, pois, ó Maria, rogai por nós; intercedei por nós e sereis atendida e nós seremos salvos com certeza” (Glórias de Maria, p. 151,153, 159).
Refutação: A oração deve ser dirigida ao Pai, em nome de Jesus (Jo. 14.13-14). Separadamente da obra redentora efetuada na cruz (Hb. 10.20), não há outro modo para qualquer pessoa se aproximar de Deus (Jo. 14.6). Portanto, orar a Maria: “Tem piedade de nós pecadores”, não é somente fútil, é blasfêmia. Maria não tem lugar no plano de salvação, a não ser o lugar que lhe coube como mãe da natureza humana de Jesus. Quando o anjo falou a José a respeito de Maria, ele disse: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt. 1.21). Desde que Jesus disse: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo. 6.37; Mt. 11.28), não há necessidade de qualquer ser humano, ou mesmo anjo, lembrar a Jesus a promessa que nos fez. Orar a Maria é, nada mais nada menos, do que por em dúvida a certeza das palavras: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm. 5.8). Antes que a IC existisse, já as antigas religiões pagãs tinham suas “Mães Misericordiosas”, como por exemplo a deusa Kuanyin dos budistas, e a ‘rainha do céu” dos babilônios (Jr. 7.18; 44.17-25). A assunção de Maria se dará conjuntamente com a de todos os crentes, por ocasião do arrebatamento da igreja, na segunda vinda de Jesus (1Co. 15.51-54; 1Ts. 4.16-17). Cristo é as primícias dos mortos, e os que são dele participarão da ressurreição numa mesma ocasião (1Co. 15.20-23).
15.5 PERGUNTAS A SEREM FEITAS AOS CATÓLICOS
- Como podem os católicos ensinar que Maria foi sempre virgem, se as Escrituras frequentemente falam dos irmãos de Jesus? Mt. 12.46; Mc. 3.31,35; Lc. 8.19-21; Jo. 7.3; At. 1.14.
- As palavras “‘antes de se ajuntarem” (Mt. 1.18) e “E deu à luz a seu filho primogênito” (Lc.2.7) não significam que Maria teve outros filhos?
- Por que ensinam os católicos que Maria foi concebida sem pecado, se a Bíblia declara: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1Jo. 1.8)?
- Existe alguma prova bíblica ou histórica de que Maria ascendeu ao céu em corpo glorificado?
- O que dizer sobre as palavras de Jesus em Caná da Galileia: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2.4)?
- Não disse Jesus sobre Maria, em resposta às palavras de uma mulher da multidão que dizia “bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste”: “Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lc. 11.28).
- Não disse Jesus: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam”? (Lc. 8.21).
- Não repreendeu Jesus os que usam de repetições em suas orações, dizendo: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos”? (Mt. 6.7).
- Por que orar a Maria e não há Cristo, se Ele é o mediador entre Deus e os homens (1Tm. 2.5) e o único Advogado para com o Pai? (1Jo. 2.1).
15.6 OUTROS ENSINOS SOBRE MARIA
15.6.1 Concebida sem pecado: O dogma da imaculada conceição de Maria foi promulgado em 8 de dezembro de 1854.
Refutação: somente Cristo foi assim concebido sem pecado ou imaculado (Hb. 7.26). Os demais seres humanos são todos pecadores (SI. 51.4,5; Is. 64.6; Rm. 3.23; 5.12).
15.6.2 Maria não teve outros filhos: O dogma da perpétua virgindade de Maria é muito salientado no culto prestado pela IC. Os católicos consideram uma ofensa a Maria ensinar que ela teve outros filhos.
Refutação:
- a) A Bíblia menciona os outros filhos de Maria: Em Mt. 1.24-25 lemos: “E José despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome JESUS“. O ‘até’ de Mateus limita o tempo em que José e Maria não deviam conhecer-se sexualmente, podendo fazê-lo depois do prazo imposto pelas conveniências de ordem moral e
- b) Dentre os irmãos de Jesus são citados na Bíblia: Tiago, José, Simão e Judas (Mt. 46; Mc. 3.31-35; 6.3; Jo. 7.3,5,10; At. 1.14). Os católicos alegam que os próprios evangelistas, em outro lugar (Mt. 10.3; Mc. 3.18; Lc. 6.15; At. 1.13), dizem que Tiago era filho de Alfeu e Maria, parenta da mãe de Jesus. Portanto, os que chamamos de ‘irmãos de Jesus’, explicitamente aparecem como filhos de outros progenitores. Trata-se, pois – dizem os católicos – de ‘primos irmãos’ ou outros parentes de Jesus. Refutando esse argumento, apontamos que há um Tiago menor, que está incluído entre os apóstolos. Os católicos fizeram dele um irmão de José, Judas e Simão que se encontram citados em Mt. 13.55, justamente porque esse Tiago na lista apostólica aparece com o pai indicado: é filho de Alfeu ou Cleofas. Esse Tiago menor, porém, não é o mesmo de Mt. 13.55 e At. 1.14. E como se prova isso? Basta ler Jo. 7.4-5 confrontando com Jo. 6.67: “Disseram-lhe pois, seus irmãos: sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes… Porque nem mesmo seus irmãos criam nele”; “Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?”
- c) Existem quatro Tiagos no NT, não havendo necessidade de confundir dois deles em um só, para se tirar uma vantagem sectária: encontramos em um só versículo (At. 1.13) três Tiagos. Para completar quatro, lemos no v.14 a presença de Maria com os irmãos de Jesus, o que implica em dizer que o ‘Tiago irmão de Jesus’ não estava incluído no v.13.
- d) Os católicos se utilizam de Gn. 13.8, quando Abraão chama seu sobrinho de irmão. Abraão empregou ‘irmão’ no sentido espiritual, além da cortesia. Também em Gn 29.4 são chamados irmãos Jacó e Labão: “Meus irmãos, donde sois?” Respondemos: quem não estará vendo nisso um simples termo de cortesia? O emprego da palavra ‘irmão’ – adelphos no grego – é fácil de verificar em Mc. 3.31-35; 6.3; Jo. 7.3,5,10; At. 1.14. O vocábulo ‘primo’ – suggenés no grego – usado para referir–se a ‘parentes’ se encontra em At. 10.24, que fala dos parentes de Cornélio. Em 16.7,11,21 a mesma palavra (suggenés) foi utilizada por Paulo. Já quando fala de irmãos, a palavra empregada é adelphos.
16 – OS SACRAMENTOS
“Sacramento é um sinal sensível e eficaz da graça ,instituído por Jesus Cristo, para santificar nossas almas” (resposta à Pergunta 516 do Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã, p. 100). “Os sacramentos são sete: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-Unção, Ordem e Matrimônio” (resposta à pergunta 519, idem, p. 101). “543. Quais são os Sacramentos mais necessários para nossa salvação? Os Sacramentos mais necessários para nossa salvação são dois: o Batismo e a Penitência. 544. Qual é o maior de todos os Sacramentos? O maior de todos os Sacramentos é o Sacramento da Eucaristia, porque contém não só a graça, mas também ao mesmo Jesus Cristo, autor da graça e dos Sacramentos” *Ibidem, p. 104).
16.1 BATISMO: “O Batismo é o Sacramento pelo qual renascemos para a graça de Deus e nos tornamos cristãos. Os efeitos do batismo são: apaga o pecado original e também o atual, se o há. O batismo é absolutamente necessário para a salvação… As crianças que morrem sem o batismo aspersional vão para o Limbo”.
Refutação: O batismo é uma ordenança de Jesus, mas não um sacramento. Batizamo-nos porque somos salvos e não nos batizamos para sermos salvos (Mt. 28.19; Mc. 16.15-16). O v. 16 declara que quem não crer será condenado e não quem não for batizado (Lc. 5.24-34; 23.43; At. 16.30-31). Jesus ensinou sobre as crianças dizendo que elas não se perdem (Mt. 18.1-4; 19.13-14).
16.2 CONFIRMAÇÃO OU CRISMA: “É um Sacramento que propicia o Espírito Santo; torna a pessoa perfeito cristão. Confirma o batismo praticado ao nascer”.
Refutação: O Espírito Santo é dado a quem aceita o Senhor Jesus como Salvador (Jo. 16.7-9; 14.16-18,26; 16.13-14) e não a incrédulos. Como confirmar o batismo de alguém que não foi biblicamente batizado? A fé precede o batismo (At. 8.36-38) e o batismo procede à fé. Uma criança recém-nascida não tem condições de crer e confessar Jesus como Salvador.
16.3 EUCARISTIA – Declaração de um membro da RCC: “Cheguei a entender de maneira mais perfeita a Eucaristia como sacrifício e voltei à confissão frequente, a qual antes tinha dúvidas sobre seu valor como agente de correção” (citado em Católicos Pentecostais? Essa não!!!, p. 40).
Ensinando sobre a Eucaristia diz a Igreja Católica: “A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual”. Ensina mais, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que está no céu. Esclarece ainda que essa mudança, conhecida como transubstanciação “ocorre no ato em que o sacerdote, na santa Missa, pronuncia as palavras de consagração: Isto é o meu Corpo; este é o meu sangue”.
“619. Deve-se adorar a Eucaristia? A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor”.
Refutação: Esta doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho, oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia, fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que Ele permanecia em pé diante deles, vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer: este pão que parti, representa meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc. 24.39; Fp. 3.20), esteja nos elementos da Ceia. Como admitir-se que Jesus desça aos altares romanistas, revestido do corpo que teve sobre a terra, e se deixe prender nos altares católicos.
A Ceia é uma ordenança e não Eucaristia; era usado pão e não hóstia; é um memorial como se lê em 1Co. 11.25-26; o Senhor Jesus usou muitas palavras de forma figurada: “Eu sou a luz do mundo” (Jo. 8.12); “Eu sou a porta” (Jo. 10.9); “Eu sou o caminho” (Jo. 14.6); “Eu sou a videira verdadeira” (Jo. 15.1). Jesus chamou os elementos de pão e vinho na última Ceia, sem dar qualquer motivo para se crer na transubstanciação. Adorar a Eucaristia é um ato de idolatria.
16.4 PENITÊNCIA – A Penitência, também chamada Confissão, é o Sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. Depois de feito o sinal da Cruz, o católico deve dizer: “Eu me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, a todos os Santos, e a vós, Padre, porque pequei. As obras de penitência podem reduzir-se a três espécies: à oração, ao jejum , à esmola. Os que morrem depois de ter recebido absolvição, não vão logo para o céu, mas sim para o purgatório, para ali satisfazer a justiça de Deus e se purificarem inteiramente. As almas podem ser aliviadas no Purgatório com orações, com esmolas, com todas as demais obras boas e com as indulgências, mas sobretudo com o Santo Sacrifício da Missa. A justiça de Deus o homem não pode satisfazer, mas Cristo já satisfez a justiça de Deus com sua obra na cruz (2Co. 5.21; Rm. 4.25; Gl. 2.16; 3.11).
Refutação: Não há um só caso de alguém que tenha confessado os seus pecados a homens, ou mesmo aos apóstolos. Em 1Jo 1.7-9 João ensinou que devemos confessar nossos pecados a Jesus, pois ele é suficiente para perdoar. Se Pedro estivesse investido do poder de perdoar pecados, por que não pediu a Simão que se ajoelhasse em confissão, para resgate do seu pecado? Exortou a Simão que reconhecesse a quem tinha tal poder de perdoar pecados (At. 8.22). Jesus disse à mulher pecadora: “perdoados são os teus pecados” (Lc. 7.48) sem ouvir a confissão da mulher. Ensinou a oração do Pai Nosso a dizer “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim, como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt. 6.12). Na celebração da Ceia, Paulo recomendou que cada um de nós fizesse exame introspectivo (1Co. 11.28).
16.5 EXTREMA-UNÇÃO – É o Sacramento instituído para alívio espiritual e também temporal dos enfermos em perigo de vida.
Refutação: Em Tg. 5.14-16 se recomenda chamar o presbítero para orar pelo enfermo para sua cura, não para receber extrema-unção, nem há uma recomendação para que o corpo do cristão não seja sepultado sem recebê-la.
16.6 ORDENAÇÃO: “É o Sacramento que dá poder para exercer os ministérios sagrados que se referem ao culto de Deus e a à salvação das almas”.
Refutação: Na Bíblia o sacerdócio é exercido por todos os cristãos, e não por uma classe sacerdotal intermediária entre Deus e os homens (1Pe. 2.5).
16.7 MATRIMÔNIO: É um sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, que estabelece uma união santa e indissolúvel entre o homem e a mulher, e lhes dá a graça de se amarem um ao outro santamente, e de educarem cristãmente seus filhos.
Refutação: O casamento é uma instituição divina e não um Sacramento (Gn 2.18, 24; Mt. 19.4-6). Pedro foi considerado o primeiro papa, e entretanto era casado (Mt. 8.14.15). Paulo recomenda que o ministro seja casado (1Tm. 3.1-3).
16.8 TESTEMUNHOS DE PESSOAS BATIZADAS COM O ESPÍRITO SANTO SOBRE OS SACRAMENTOS CATÓLICOS:
- “Sinto-me mais devota do que nunca aos sacramentos, especialmente a Eucaristia. O Batismo com o Espírito Santo trouxe vida e significação a muitos aspectos do catolicismo, que antes eram para mim somente hábitos e tradições” (citado no livro Católicos Pentecostais, Essa Não!!! p. 39).
- “Descobri um novo grau de significação em todos os sacramentos, especialmente na confissão e eucaristia…” – reconhece um tal Thomas Noe.
- “…sem. a vida sacramental da igreja como base, as orações que são feitas para uma renovação do Espírito Santo não teriam qualquer significação” (idem, p. 45).
17 – A MISSA
Diz a Igreja Católica: “A santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de pão e de vinho, em memória do sacrifício da Cruz” (resposta à pergunta 653 do Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã, p. 122).
Declara o Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã, p. 124, em resposta à pergunta 668: “É coisa boa rezar também pelos outros, quando se assiste à santa Missa; e até o tempo da santa Missa é o mais oportuno para rezar pelos vivos e pelos mortos”.
17.1 DIFERENÇA ENTE A MISSA E O SACRIFÍCIO DA CRUZ
Explicando a diferença entre a relação que há entre o Sacrifício da Missa e o da Cruz, responde a Igreja Católica: “Jesus Cristo sobre a Cruz se ofereceu derramando o seu sangue… ao passa que sobre os altares Ele se sacrifica sem derramamento de sangue…” (Idem p. 123).
Quanto à finalidade do Santo Sacrifício da missa, dentre outros, destaca a Igreja Católica que se destina “…dar a devida satisfação pelos nossos pecados, para sufragar as almas do Purgatório, e sob este ponto de vista o sacrifício é propiciatório” (resposta à pergunta 654, p. 123).
Refutação: Em Hebreus, afirma-se diversas vezes que o sacrifício de Cristo foi oferecido uma só vez e não há mais oferenda pelo pecado (Hb. 9.11,12,24-26-28; 10.10-12-14). Diz mais o escritor bíblico, onde há remissão de pecados não deve haver mais ofertas pelo pecado (Hb. 10.17-18). Apoiando-se em Jo. 6.53-56 a Igreja Católica interpreta a referência bíblica como base para o seu ensino. Entretanto, Jesus referindo-se às palavras que causaram escândalos a seus discípulos, explicou essa interpretação literal segundo a qual suas palavras eram espírito e vida: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e vida”. Considerando ainda o que diz Hb. 9.22, que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, e que o sacrifício da missa é sem sangue, isto significa a inutilidade do sacrifício da missa.
18 – OS SANTOS
A Igreja Católica declara que os santos são pessoas que durante a vida praticaram grande piedade e virtude. Essas pessoas, agora no céu, podem responder nossas orações. Podem ser venerados, não adorados. “339. É coisa boa e útil recorrer à intercessão dos Santos? E coisa utilíssima invocar os Santos, e todo o cristão o deve fazer. Devemos invocar particularmente nossos anjos da guarda. São José, protetor da Igreja, os Santos Apóstolos, o Santo do nosso nome e os Santos protetores da diocese e da paróquia”.
Refutação: A Bíblia não autoriza a invocação de ‘Santos’.
- a) Os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse a orar, e Jesus não mandou que a oração fosse dirigida À Maria ou aos Santos. Não, mil vezes! “Quando orardes dizei: Pai nosso, que estais nos céus…” (Lc. 11.1-2). Convidou todos a irem a Ele para encontrar descanso (Mt. 11.28). Mais referências sobre oração encontramos em: Fp. 4.6-7; 4.14-16; Rm. 10.13; 8.33-34. Com toda clareza Jesus ensinou que nossa invocação deve ser feita ao Pai, em seu nome: Jo. 14.13,14; At 2.21.
- b) Os santos são apenas criaturas, infinitamente menores do que Deus. Não possuem os atributos da eternidade, onipresença, onipotência e onisciência. Não podem ouvir e responder milhares e milhares de pedidos feitos pelos católicos ao mesmo tempo. Precisariam, para poder atender todos esses pedidos, ser como Deus, conhecedor dos segredos do coração dos homens.
- c) Os cristãos são aconselhados a orar pelos vivos, uns pelos outros (Tg. 5.16; Rm. 15.30; Ef. 6.18.19). É proibido orar a santos e anjos (Cl. 2.18; Ap. 19.10; 22.8,9; At. 10,25,26; 14.11-18). Os santos têm consciência do que ocorre em torno deles no céu (Ap. 6.9-11).
- d) O processo para canonização é longo. O conceito de ‘santo’ na Bíblia é diferente do processo de canonização operado na Igreja Católica. A palavra ‘santo’ é relacionada com a palavra ‘separado’. A raiz significa que ‘santos’ são aqueles a quem Deus separou para seu propósito (1Co. 1.1,2). Santo, portanto, é aquele que aceitou Jesus como seu único Salvador pessoal (Jo. 1.12); nascido de novo (Jo. 3.3); santificado em Cristo Jesus. A Bíblia não recomenda orar aos santos falecidos Por que fazê-lo, se temos o Senhor Jesus pode socorrer perfeitamente aos que se achegam a ele (Hb. 7.25).
- e) Lemos que a purificação dos nossos pecados se dá pelo sangue de Cristo (1Jo; 1.7-9; 2.1-12). No Apocalipse (7.9-15), João viu uma grande multidão com vestidos brancos mostrando sua purificação pelo sangue de Jesus. Deus não pode perdoar pecados de quem não se arrepende nem aceita a oferta de salvação em Jesus (Mt. 11.28-30).
19 – A IDOLATRIA
A Igreja Católica insiste em dizer que não comete o pecado de idolatria, quando os católicos se prostram diante da imagem de um suposto ‘santo’. Ensina a Igreja Católica: “359. Que é idolatria? Chama-se idolatria o prestar a alguma criatura, por exemplo a uma estátua, a uma imagem, a um homem, o culto supremo de adoração, devido só a Deus. 359. Como está expressa na Sagrada Escritura esta proibição? Na Sagrada Escritura está expressa esta proibição com as palavras: Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima, no céu, e do que há embaixo, na terra. E não adorarás a tais coisas, nem lhes darás culto” (Terceiro Catecismo…, p. 74).
- Que diferença há entre o culto que prestamos a Deus, e o culto que prestamos aos Santos? Entre o culto que prestamos a Deus e o culto que prestamos aos Santos há esta diferença: que a Deus adoramos pela sua infinita excelência, ao passo que aos santos não os adoramos, mas só os honramos e veneramos como amigos de Deus e nossos intercessores junto a EIe. O culto que prestamos a Deus chama-se latria, isto é, de adoração, e o culto que prestamos aos Santos chama-se didia, isto é, de veneração aos servos de Deus; enfim o culto especial que prestamos a Maria Santíssima chama-se hiperdulia, isto é, de especialíssima veneração como Mãe de Deus” Idem, p. 76).
Refutação: A palavra idolatria significa “Prestar culto divino a uma criatura ou a um objeto fabricado, no qual se supõe qualquer coisa de Deus”. Os católicos procuram minimizar o problema, afirmando que não prestam adoração às imagens, mas apenas as veneram. Vejamos se isso não é adoração:
- a) ajoelham-se diante das imagens;
- b) acendem-lhes velas;
- c) diante delas fazem promessas;
- d) carregam-nas em procissões;
- e) têm-nas como padroeiros.
Refutação: O que diz a Bíblia?
- a) Jesus explicou que o valor do culto não depende do local onde ele é feito, mas sim do coração. Isso ele disse à mulher samaritana (Jo. 4.21-24);
- b) O ídolo atrai maldição divina, é abominação ao Senhor, e é obra da mão do artífice (Dt. 27.15);
- c) Quando Pedro recebeu adoração de Cornélio, ao entrar na casa dele, recusou-a de modo enfático, declarando: “levanta-te que eu também sou homem” (At. 10.25-26).
- d) Os ídolos embrutecem (SI. 115.4-8);
- e) O ídolo é uma mentira do diabo (Jr. 10.14b) e tal prática é proibida: Ex. 34.14; Lv. 26.1; Dt. 6.13; 2Rs. 17.35; SI. 106.36-38; 97.7; Is. 40.18-20; 44.9-20; 45.20; 1Co. 10.19-20; Ap. 19.10; 21.8; 22.8,9,15
20 – AS INDULGÊNCIAS
Define a Igreja como indulgência: “…a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a Igreja concede fora do Sacramento da Penitência”. Ensinando que o Papa é o Vigário de Cristo e o Cabeça da Igreja, pode ele sacar do ‘Tesouro da Igreja’ os bens de que a Igreja é depositária. Ela constrói a sua doutrina sobre Mt. 16.19, onde se lê: “…o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado no céu”.
O Papa sustenta que tem o poder de outorgar qualquer destas indulgências a toda à Igreja, ou a qualquer membro da Igreja, individualmente. Em 1903 o Papa delegou autoridade a outros sacerdotes, permitindo a cardeais outorgarem indulgência por duzentos dias, cada um em sua própria diocese; aos arcebispos por cem dias; aos bispos por cinquenta dias, cada um em sua própria diocese.
20.1 OS TIPOS DE INDULGÊNCIAS
Existem modalidades diferentes de indulgências: quanto ao tempo de duração e quanto ao lugar. Quanto ao tempo de duração, existem as indulgências plenárias ou completas e as indulgências parciais. Nas indulgências plenárias ou completas o pecador é isento das penalidades desta vida e da que há de vir no purgatório. O ensino católico sobre as indulgências plenárias é: “A indulgência plenária é a que perdoa toda a pena temporal devida pelos nossos pecados. Por isso, se alguém morresse depois de ter recebido esta indulgência, iria logo para o céu, inteiramente isento das penas do Purgatório. Nas indulgências parciais a isenção das penas é dada por um tempo determinado de dez, vinte ou trinta dias. Quanto ao lugar, as indulgências universais são para uso de todas as Igrejas em toda parte. As indulgências particulares são para uso de igrejas específicas ou de relicários.
Refutação: A Bíblia afirma que após à morte segue-se o juízo (Hb. 9.27). Como afirmamos, existem dois lugares apontados para depois desta vida e, num dos dois, todos os homens se encontrarão. Jesus falou do céu ao afirmar: “Vinde, benditos de meu Pai. O possui por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. E falou do inferno, dizendo: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos… E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mt. 25.34,41,46) Jesus disse ao ladrão arrependido: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc. 23.43). À mulher perdida que ungiu os pés de Jesus com suas lágrimas, arrependida dos seus pecados, ele disse: “Os teus pecados te são perdoados… “A tua fé te salvou; vai-te e não peques mais” (Lc. 7.48-50). Paulo não esperava o purgatório nem admitia indulgências. Falou o seguinte: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp. 1.21).
21 – O PURGATÓRIO
A Igreja Católica ensina: “787. Vão logo para o céu os que morrem depois de ter recebido a absolvição, mas antes de terem satisfeito plenamente à justiça, de Deus? Não; eles vão para o Purgatório, para ali satisfazerem à justiça de Deus” (Ibidem, p. 144).
Em seguida é feita a seguinte pergunta: “788. Podem as almas que estão no Purgatório ser aliviadas por nós nas suas penas? Sim, as almas que estão no Purgatório podem ser aliviadas com orações, com esmolas, com todas as demais obras boas e com as indulgências, mas sobretudo com o Santo Sacrifício da Missa” (idem, 788, p. 144).
Refutação: A Igreja Católica descobriu quatro lugares no além: céu, inferno, purgatório e limbo. Para o limbo vão as pobres crianças que morrem sem batismo. Não vão para o inferno, dizem, mas ficam, numa sombra eterna, sem penas, sem sofrimentos, mas também, sem gozo algum. A Bíblia diz que o batismo não salva ninguém (At. 10.47; Ef. 2.8,9; Mt. 3.15; Tt. 3.5).
A Igreja Católica não ficou satisfeita com o que Cristo mencionou: dois caminhos, duas portas, dois fins (Mt. 7.13-14; 25.34,41,46). A Bíblia menciona esses dois lugares depois desta vida: o céu e o inferno, que, nas línguas originais bíblicas são assim chamados: Seol, Hades, Geena (Lc. 16.19-31; 12.4,5). Para o cristão não há mais condenação (Jo. 5.24; Rm. 8.1) pois alcançou justificação pela fé (Rm. 5.1). O purgatório do cristão é o sangue de Cristo que nos purifica de todo o pecado (1Jo. 1.7-9).
CONCLUSÃO: “É IMPOSSÍVEL ALGUÉM SALVAR-SE COMO CATÓLICO”
Essa é uma declaração do falecido ex-padre Aníbal Pereira dos Reis,no livro CATÓLICOS PENTECOSTAIS? Essa Nãol!! (p.4,5). Continua ele:
- a) “É TOTALMENTE IMPOSSÍVEL UM SALVO POR JESUS CRISTO PERMANECER CATÓLICO!!! Jesus Cristo SOMENTE salva o pecador arrependido, que confia nEle como seu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE SALVADOR. Jesus nunca salva quem não confia TOTAL e EXCLUSIVAMENTE nEle;
- b) Aceitando-O como ÚNICO REDENTOR, jamais poderia admitir em Maria uma CO-REDENTORA;
- c) Aceitando-O como ÚNICO SALVADOR, evidentemente, aceitei-O como ÚNICO MEDIADOR entre Deus e os homens (1 2.5,6) e não poderia mais tolerar em Maria uma MEDIANEIRA de todas as graças;
- d) Aceitando-O como ÚNICO SALVADOR, cujo sangue nos purifica de todo o pecado (1Jo. 1.7), jamais poderia crer num chamado purgatório;
- e) Aceitando Cristo como ÚNICO SALVADOR estou, em consequência, impossibilitado de continuar a crer num chamado purgatório, absurdo seria concordar com o SULFRÁGIO PELOS MORTOS;
- f) Aceitando Jesus como ÚNICO e TODO-SUFICIENTE SALVADOR, impossível tornou-se-me crer na INTERCESSÃO dos chamados santos católicos.
- g) Aceitando-O como ÚNICO e TODO-SUFICIENTE SALVADOR, aceitei-O também como SOBERANO SENHOR de minha vida, e como poderia continuar submisso à autoridade do papa e do meu bispo? A palavra de Deus é categórica: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 5.17).
Por acaso a IDOLATRIA não é iniquidade?
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Veja o vídeo:
Também tenho uma pergunta aos católico…Como pode Maria ouvir orações vindas das mais variadas partes da Terra ao mesmo tempo,se ela não é onipresente?Onipresença é um atributo que só Deus tem!
Onde se lê católico é CATÓLICOS…antes que alguém só repare na falta do erre(r) por esquecimento.
Desculpem a falha…não é erre(r),é ESSE(S).
Por favor, este “juramento dos jesuítas” é tão verdadeiro quanto uma nota de 6 reais, sem falar em outras pérolas do texto… Não dá para debater com quem lança mão da mentira para fazer acusações contra a Igreja.
não é verdade que em bíblia catolica nao usa 1 e 2 samuel. lá usa 1 e 2 samuel.
tem uma parte do texto que diz que a bíblia catolica tem 7 livros a mais. aí cita 9 livros. ao tentar dizer quais são os 7 livros a mais cita 9! é que na catolica nao tem 3 e 4 esdras como o texto mentirosamente disse.
Tem razão francisco, o texto mentiroso citou dois a mais porque na verdade a SEPTUAGINTA ,versão grega do Antigo Testamento usada pelos católicos , além dos sete apócrifos tem muito mais livros que a Igreja de Roma resolveu séculos depois considerar apócrifos.
fabricio
concordo com vc
este site não é site de apologética, e sim de difamação pura e simples
seu argumento teatralizado não cola.
a RCC tem aparência de cordeiro, mas fala como dragão. isto e, com os mesmos procedimentos e dogmas da ICAR.
o que não cola são as mentiras difundidas nestes artigos.esta não é a primeira vez.Lembre-se o que o Apocalipse diz sobre os mentirosos
sr. savio só escrever “concordo-com-fulano” e “chamar-os-outros-de-mentiroso” não é argumento, e sim diploma de ignorância, e não responda a estas linhas se você não entende a questão exatamente. estude mais .
este site falar em falta de argumentação é um tiro no pé contra si mesmo
não é a primeira vez nem será a última
“3 A APARÊNCIA
Padre jovens e de boa aparência”
isso não é argumento é achismo, futilidade verborrágica
no protestantismo e catolicismo se ve velho e jovem
nada de muito substancial nesta pagina.As referidas argumentações são apenas mais um capítulo da guerra por fiéis, entre católicos e protestantes, em que ambos os lados, não raro, se valem de muita tendenciosidade, envergonhando os cristãos sinceros
“Refutação: Na Bíblia o sacerdócio é exercido por todos os cristãos, e não por uma classe sacerdotal intermediária entre Deus e os homens (1Pe. 2.5)”
logo os pastores protestantes também estão desautorizados?tipo malafaia feliciano cerullo…dois pesos e duas medidas…sei
salvio qui ago 04 at 1:07 am “este site falar em falta de argumentação é um tiro no pé contra si mesmo não é a primeira vez nem será a última”
estude mais e não fique no mi mi mi :
http://www.cacp.app.br/category/seitas/catolicismo/
falta-lhe apresentar argumentos sólidos e não achismos baseados em dois pesos e duas medidas
faltou vossa senhoria responder sobre meu comentário a respeito da “aparência dos sacerdotes”, coisa que está mais para fuxico que para argumentação séria
pelo menos este site deixou de ser porta voz de partido golpista.Já é alguma coisa
a RCC tem com seu trabalho regstadao muitas pessoas enganadas pelas falsa diutrina da prosperidade do protestantismo
Sr. Marildo, a “doutrina da prosperidade” não faz parte do Protestantismo, e sim de seitas neo-pentecostal. E se a RCC “resgatou” pessoas enganadas, a isso chama-se “apostasia”. voltar ao erro. Estude mais.
Sr Marildo
congratulações ao sr por lembrar desse aspecto sobre a RCC.Se não fosse em parte por ela teríamos mais e mais perdidos na fala doutrina monetária de protestantes
Sr. alterio, parece-me que por falta de conhecimento ou de propósito se faz de Ignaro.
Veja lá o Banco do Vaticano também foi acusado de desviar verbas secretas dos Estados Unidos do Sindicato Solidariedade da Polônia e os Contras da Nicarágua por meio do Banco Ambrosiano.
srs. alterio e amarildo …estudem mais.
a igreja catolica não tem uma doutrina oficial estabelecendo teologia da prosperidade.O meio protestante sim
e mais: esses que vcs chamam de seita são contados por vcs na hora do censo religioso
estudo sério é alg que não combina com este site
“Sr. Marildo, a “doutrina da prosperidade” não faz parte do Protestantismo, e sim de seitas neo-pentecostal. E se a RCC “resgatou” pessoas enganadas,…”
o engano já está na própria doutrina protestante que negou a igreja catolica por causa das doutrinas de lutero
o usuário templário falou sobre os desvios do banco vaticano.Aqui a discussão não devia ser sobre pessoas, que sã falhas, e sim sobre doutrinas
“Como pode Maria ouvir orações vindas das mais variadas partes da Terra ”
duvida… então, como é que como Moises e Elias que tb não são onipotentes, ouviram a Jesus no monte do templo?
disse uma vez jesus, não julgueis que vim trazer paz a terra, mas sim a guerra… infelizmente os ricos são eruditos e sábios, manipulam como querem as classes menores, o povo se mata por tais doutrinas, esta e outras tantas, mata e morre e os ricos enriquecem sempre.
Continuando…A Igreja de Roma usou os tais livros que a Igreja Oriental após o Grande Cisma continuou a usar , até o ano 1400 (mais ou menos).Depois, resolveu adotar só os SETE.
No entanto , Lutero após se desligar de Roma passou a fazer uso da versão MASSORÉTICA.
Renovação carismatica veio para por o rebanho de Deus na perdição.
Todo mundo que esta ali, esta cego, sem direção, e o pior pondo muita gente no mesmo caminho.
Nao e um grupo de oracao e enganação, e infelizmente tomou conta das igrejas .
So peco a Deus que ele possa interceder por nós.