POR QUE A REPARAÇÃO? DEUS NOS PERDOA SE CONFESSAMOS NOSSOS ERROS?
No Islamismo pecados são erros que você faz e, se você diz “lamento” a Deus, Ele lhe perdoa. Na soma, nossas boas obras apagam nossas más obras (Sura 11,114). Mas se um homem estupra uma mulher e então constrói, em penitência, uma mesquita, como pode restaurar a honra da mulher? É um pequeno incentivo para o bem. Se fui condenado por dirigir além do limite de velocidade, não posso escapar do castigo simplesmente porque nunca recebi um bilhete de estacionamento.
O pecado desonra o Rei dos Reis e já que nós somos escravos de Deus (Sura 19,30), devemos respeitá-Lo e aceitar a punição por desonrá-Lo. Não interessa se cometemos muitos ou poucos pecados – afundar no mar uma pedra pequena é exatamente a mesma coisa que afundar uma grande porque ambas compartilham da natureza de uma pedra. No campo operatório não interessa se o ferimento foi contaminado por um único ou por mais de um milhão de bactérias: ele deixa, igualmente, de ser estéril. A pena para o pecado é a morte (Ez 18,4 e Rm 6,23) e Deus não pode mentir (Nm 23,19 e Rm 3,4). Todos na terra devem perecer, e carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus (1Cor 15,50), pois somente Deus permanece para sempre (Sura 55,26,27). Reparação é, todavia, necessária porque nós não somos bons o bastante para ganhar um lugar no Céu por nossos próprios méritos.
Deus decretou que a vida de um animal está em seu sangue (Lv 17,10) e a instituição de sacrifícios de animais é uma ajuda visual para entender a reparação… Sem o derramamento de sangue não há perdão para os pecados (Hb 9,22). A questão permanece: como pode o sangue de um cordeiro perecível redimir um homem que é também perecível (Hb 9,9; 10,1.3); o que é perecível não pode herdar o que é imperecível. O único sangue que verdadeiramente tem o poder de apagar os pecados é um sangue imperecível e se Deus viesse em carne humana, Ele teria sangue imperecível que sozinho seria suficiente para apagar os pecados do mundo (Jo 1,29).
Há duas pistas importantes no Alcorão a respeito disso. Na Sura 5,27, lemos que o sacrifício do sangue de Abel (Gn 4,4) foi aceito por Deus, enquanto o sacrifício de Caim (legumes; v. Gn 4,3) não foi suficiente. Em segundo lugar, em Sura 37,107 lemos que o filho de Abraão escapou de um sacrifício iminente graças a uma substituição feita por Deus de um carneiro em lugar do menino (Gn 22,13-14). Por que foi necessário que Deus providenciasse um substituto para salvar a vida do menino? Mais significativamente, por que foi um cordeiro descrito como oportuno, sendo este indicado pela expressão árabe “al Azzim” (um dos noventa e nove nomes de Deus no Alcorão)? Como pode um cordeiro ser mais digno do que um ser humano, a não ser que fosse uma prefiguração de um outro sacrifício máximo que viria, que foi Jesus Cristo?
Nota: o Alcorão sustenta que teria sido Ismael e não Isaac, a vítima a ser sacrificada. Discutindo essa história com um muçulmano, não se deixe desviar sobre qual dos filhos de Abraão estava envolvido, já que isto é mera estratégia. É muito mais importante perguntar por que foi necessário o sacrifício e por que o cordeiro é citado com uma palavra que designa um dos títulos do próprio Deus.
Resumindo, você pegou a visão bíblica para negar a visão islâmica, puxando a sardinha para o seu lado. Pelo título, achei que daria uma visão imparcial.
Quais os critérios para determinar a Bíblia como verdade universal? Quem fala a a verdade? A Bíblia, o Alcorão ou nenhum dos dois?
a Bíblia tem respaldo histórico e cientifico, e o alcorão ? foi escrito a partir do ano 800 D.c é uma religião posterior que não tem dados tão importantes quanto a Biblia. Quanto a sua pergunta :
” … nenhum dos dois? resp.: você que está errado ! estude mais a prox.vez.