Fanatismo Islâmico X Liberdade de Expressão
Sempre compartilhei da opinião do renomado professor Paul Johnson de que o Islã, em todas as suas formas, é radical em si mesmo. Atualmente temos assistido a onda de protestos furiosos pelo mundo devido ao fato de um chargista dinamarquês ter publicado uma caricatura do intocável profeta Maomé. A charge reproduz o rosto do profeta, mostrando a suposta imagem do seu rosto, o que seria um pecado para os islâmicos por induzir a idolatria. O desenho estilizado, também dá ao penteado do profeta o perfil de uma bomba. Esse desenho, segundo os muçulmanos, associa a imagem do Islã ao terrorismo. Realmente a charge é uma afronta, isso é factual, mas também é fato o envolvimento de líderes importantes do mundo islâmico com o terrorismo (cf. 2).
Veja as charges:
Não vejo motivos para que o chargista seja punido ou morto por isso, ele estava exercendo o direito de expressão e ninguém pode usar da coerção para impor a sua fé ou opinião, até o Alcorão, de maneira contraditória, arenga isso (Surata 2:256). Maomé pode ser um santo para o mundo islâmico, mas se para alguém ele não representa nada disso, tal opinião deve ser respeitada. Além do mais, a hagiografia do profeta Maomé comprova que realmente ele foi um estimulador de prélio, um despótico religioso e que a espada nunca sai de sua mão – vejam o que é dito em seus hadiz e no alcorão:
“Alá me ordenou a lutar contra os idólatras, até que prestem testemunho de que não há outra divindade além do único Deus, e de que Maomé é o mensageiro de Alá; que realizem as orações e paguem o zacat. Se cumprirem isso, terão salvaguardado suas vidas e seus bens de mim”( hadiz – 01).
“Fazei guerra, com sangue e extermínio, a todos que não crêem em Deus (Alá)… Quando encontrardes com os infiéis, matai-os”. (hadiz).
“… matai os idólatras” (Alcorão, surata 9:5).
“Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos”. (Alcorão, Sura 2:191).
O islã deve definitivamente reinterpretar essas passagens contextuais e anacrônicas do Alcorão e dos hadiz, imperioso às circunstâncias da fé na Arábia dos séculos VII e VIII, mas que agora, verdadeiramente, incitam homens e mulheres a realizar atos de terror contra civis inocentes e indefesos. E por mais que os muçulmanos não tenham gostado da charge, ela só externa um sentimento que vem sendo corroborado pelos seguidores do profeta – de que o Islã é uma religião perigosa.
Veja o vídeo – um comentário sobre o 11 de Setembro de 2001:
Bibliografia:
1 – El Hayek, Samir; “Ditos e Práticas de Mohammad – o Mensageiro de Deus”; Editado pelo Centro de Divulgação do Islã para a América Latina;
2 – Folha de São Paulo, 4 de Fevereiro de 2006;
3 – Folha de São Paulo, 5 de Fevereiro de 2006;