A problemática do calvinismo

Calvin in Geneva

O Calvinismo em geral prega a responsabilidade do homem, mas não consegue conciliar a ideia com a soberania de Deus. De fato, dentro da teologia Calvinista isso é impossível, visto que o Calvinismo historicamente nega o livre-arbítrio humano, alegando que Deus já predeterminou todas as coisas, inclusive o “erro do digitador”, como diz Dave Hunt em seu livro ‘Que Amor é Esse? – A Falsa Representação Calvinista de Deus, onde o autor refuta bíblica e racionalmente as alegações desse sistema teológico.

É inescapável o fato de que a óbvia implicação disso é que Deus até mesmo predeterminou e, portanto, desejou o próprio pecado, causando inclusive a queda do homem, como honestamente admitem alguns Calvinistas mais fervorosos:

Diante de tais dilemas, o Calvinismo costuma alegar ser tudo um “mistério” – oculto nos “secretos conselhos de Deus”, e muitos de seus seguidores não se sentem nem um pouco constrangidos em afirmar que Deus até mesmo já escolheu aqueles a quem iria salvar e aqueles a quem condenaria ao tormento eterno para “louvor de Sua glória”, alegando ser este o “claro” ensino bíblico.

A igreja precisa urgentemente abrir os olhos para este sistema teológico antibíblico que ressurgiu com força total nestes últimos tempos promovido por proeminentes líderes evangélicos (em sua maioria históricos) em resposta aos abusos cometidos contra a genuína Mensagem de Cristo pelos movimentos carismático e neopentecostal. Entretanto, pra combater os erros dos movimentos carismáticos muitos estão se entregando aos equívocos da teologia calvinista.

Inúmeros cristãos parecem ainda estar alheios ao fato de que este sistema que perverte o Evangelho vem sorrateiramente se infiltrando no seio da igreja por meio de maciças campanhas em sites, blogs e comunidades cristãs fazendo-se passar pela “genuína” mensagem da Cruz, quando de fato, nada mais é do que uma clara distorção das boas novas de salvação para TODO aquele que crê (Romanos 1.6)!

Está mais do que na hora, portanto, de muitos cristãos começarem a questionar-se à luz das Escrituras não apenas com respeito às suas próprias experiências espirituais, mas também no que compete a avaliar honestamente tudo aquilo que seus líderes lhes têm apresentado como as “doutrinas da graça” em sua mais “clara e pura” expressão.

DS. Castro do facebook em 23/12/2014

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