Cujo fim é a destruição (apoleia), cujo deus é o seu ventre, e cuja glória é a sua vergonha, que só pensam nas coisas terrenas. Fp 3.19 (KJ)
Mas os céus e a terra, que existem agora, pela mesma palavra estão reservados para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição (apoleia) dos homens ímpios. II Pe 3.7 (KJ)
E os seus discípulos, vendo isso, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício (apoleia)? Mt 26.8 (ARA)
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição (olethros), como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. I Ts 5.3 (ARA)
os quais, por castigo, padecerão eterna perdição (olethros), ante a face do Senhor e a glória do seu poder. 2Ts 1.9 (ARA)
seja entregue a Satanás para destruição (olethros) da carne… I Co 5.5 (ARA)
Em Fp 3.19 c 2Pe 3.7, o termo traduzido por “destruição” é apoleia, mesma palavra usada pelos discípulos em Mt 26.8 para falar do “desperdício” (na visão deles) do unguento que tinha acabado de ser derramado sobre a cabeça de Jesus. Ora, o unguento não deixou de existir; estava bem evidente sobre a cabeça de Jesus. Mas tinha sido “destruído” no sentido de que não mais ser usado em alguma outra pessoa nem vendido. Em 1Ts 5.3 e 2Ts 1.9, outra palavra, olethros, é usada para designar a destruição dos ímpios, mas de novo essa palavra não implica que algo deixará de existir, pois ela é usada em 1Co 5.5 para designar a entrega de um homem a Satanás (mediante expulsão da igreja) para a destruição da carne – mas com certeza essa carne não deixou de existir quando ele foi expulso da igreja, mesmo que ele possa ter sofrido em seu corpo (isso seria verdadeiro independentemente de entendermos “carne” no sentido de corpo físico ou de natureza pecaminosa).
Dr Grudem