Segue abaixo um texto extraído do livro do Rev Canright do seu livro “Adventismo Renunciado”. Quem quiser uma cópia integral do livro, solicite-me pelo zap 17 988178448
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- Os Adventistas do Sétimo Dia declaram da maneira mais categórica possível que o Papa mudou o Sábado para o Domingo. “O Papa mudou o dia de descanso do sétimo para o primeiro dia.” (Sra. White, Early Writings, pág. 55; Primeiros Escritos, pág. 65).
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- Depois eles afirmam que “a guarda do Domingo é a marca da besta.” (The Marvel of Nations, de Uriah Smith, pág. 183). “O Domingo Sabático é puramente um filho do Papado. Ele é a marca da besta.”
(Advent Review, Vol. I, Nº 2, agosto de 1850). Eles trovejam isto nos ouvidos do povo e os ameaçam com a ira de Deus se guardarem o Domingo, atemorizando almas ignorantes até que desistam dele.
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- Essa mudança no Sábado, dizem eles, foi feita pelo Papa no Concílio de Laodicéia, 364 D. C. (Replies to Elder Canright, pág. 151). Isto foi cerca de 1.500 anos atrás.
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- Todos os que guardam o Domingo, eles afirmam, adoram a besta e recebem a sua marca. “A guarda do Domingo é uma instituição da primeira besta, e todos os que se submetem a obedecer esta instituição adoram enfaticamente a primeira besta e recebem sua marca, ‘a marca da besta’… Aqueles que adoram a besta e sua imagem observando o primeiro dia são certamente idólatras, como foram os adoradores do bezerro de ouro.” (Advent Review Extra, pág. 10 e 11, agosto de 1850). Esta linguagem é clara demais para estar equivocada.
Todos os que guardam o Domingo são idólatras e possuem a marca da besta.
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- Mas, é estranho dizer, agora todos eles negam que alguma pessoa já tenha tido a marca da besta. “Nós nunca afirmamos isso”, diz Smith (Marvel of Nations, pág. 184). Tudo certo, embora esta seja uma negativa radical daquilo que uma vez ensinaram, como mostrado acima. É algo comum para eles mudar sua posição e depois negar a anterior. Continuamos:
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- Os Estados Unidos logo aprovarão uma rigorosa lei Dominical e unirão Igreja e Estado; então todos os que guardam o Domingo terão a marca (Marvel of Nations, pág. 185).
RESPOSTA.
A Bíblia diz que a marca da besta é guardar o Domingo? Certamente que não. Esta é apenas mais uma das suas suposições. Para fundamentá-la eles são obrigados a elaborar um conjunto longo e sinuoso de argumentos construídos sobre suposições, as quais nenhuma delas é confiável. Sua teoria é falsa, por que:
- O Sábado Judaico foi abolido na cruz (Col. 2:16). Logo, ele não foi mudado pelo Papa.
- O Dia do Senhor, de Apoc. 1:10, é o Domingo (Ver Capítulo X deste livro).
- O Papa nunca mudou o Sábado. Este ponto eu provei além de qualquer dúvida no Capítulo XI. Este fato sozinho desmorona todo o seu argumento da marca da besta.
- O Papado não é a besta para quem a imagem é feita, como eles presumem. Novamente aqui toda a sua estória é demolida.
- Meramente guardar o Domingo não seria de forma alguma uma imagem para o Papado, como demonstrei.
- A besta de dois chifres não é em nenhum aspecto os Estados Unidos, mas é o Papado, como provei claramente.
- A imagem para a besta foi feita séculos atrás pelo Papado. Assim, falha cada um de seus argumentos para a marca da besta.
O ABSURDO DA SUA POSIÇÃO.
A guarda do Domingo tem sido a marca da besta por 1.500 anos. Durante todo esse longo tempo milhões guardaram o Domingo sob a autoridade exclusiva da Igreja Romana, e mesmo assim nenhum deles recebeu a marca!
A guarda do Domingo foi e continua sendo imposta em muitos países por meio de lei e de severas penalidades, exatamente como eles dizem que será no futuro também aqui, e mesmo assim nenhum daqueles que o guardam, obrigados dessa forma, teve a marca da besta!
Igreja e Estado se uniram em muitos países e impingiram a instituição do Papado, como eles a chamam, e mesmo assim não se fez cumprir a marca da besta!
Por cerca de 1.500 anos, tomando suas próprias datas, todos os piedosos da terra – os mártires, os reformadores, os Luteranos, Wesleyanos e Judsonianos – observaram o Domingo e desfrutaram das bênçãos de Deus; mas agora, todos de uma vez, o mundo todo, Cristãos e os demais, são amaldiçoados e bebem da ira de Deus por fazerem exatamente aquilo que todos os homens santos fizeram durante séculos! Sobre a guarda do Domingo no futuro, a Sra. White diz: “Deverá ser um terrível pecado que acarretará a ira de Deus, sem mistura de misericórdia.” (Great Controversy, pág. 282; O Grande Conflito, pág. 449). Este terrível pecado é justamente aquilo que todas as Igrejas de Cristo praticaram durante séculos, e mesmo assim elas têm recebido as bênçãos de Deus. Que absurdo!
Tenta-se evitar este ponto argumentando-se que aqueles de outras eras não possuíam a luz sobre o Sábado. Isto não é verdade. Lutero, Bunyan, Baxter, Milton, todos tiveram a “luz” sobre a questão do Sábado, e o rejeitaram, e escreveram contra ele. Então eu também posso fazer isto e não ter a marca da besta, já que eles não tiveram.
Se é adoração da besta descansar do trabalho físico no Domingo, depois que alguém fica sabendo que o Domingo é o Sábado do Papa, então muitos Adventistas do Sétimo Dia são adoradores da besta. Por quê?
Porque eles frequentemente descansam no Domingo. Editores de livros, colportores, professores, caixeiros viajantes, pessoas visitando parentes, ministros em novos locais, etc.; todos frequentemente descansam no Domingo e até mesmo vão à igreja e participam de encontros durante todo o dia! São eles adoradores da
besta? Por que não? Você diria que fazem isso apenas por conveniência ou por prudência? Da mesma forma todos podem descansar no Domingo pela mesma razão, quando a lei assim o requerer, e ao fazerem isso não adoram a besta mais do os Adventistas a adoram.
Embora eles possam negar, os ensinos dos Adventistas do Sétimo Dia tornam adoradores da besta todos aqueles que guardam o Domingo, tanto agora quanto nas eras passadas, possuindo a marca da besta.
Aqui está a prova em suas próprias palavras:
O Papa mudou o Sábado. O Domingo é apenas o dia do Papa (ver acima).
“A marca da besta é a mudança que a besta fez na lei de Deus”, no Sábado (Marvel of Nations, pág. 175). Então a marca da besta existe desde que a mudança foi feita, a qual eles situam há 1.500 anos.
Esta conclusão não é inevitável? Se a marca da besta é a mudança do Sábado que foi feita pelo Papado no quarto século, então a marca tem existido desde então. Não há como escapar desta conclusão.
Todos os que têm guardado a lei Dominical desde essa data, da forma como foi elaborada pela besta, são adoradores da besta e não adoradores de Deus. Aqui está o seu próprio argumento para isto:
Referindo-se à profecia de que o Papado “mudaria a lei e os tempos” (Dan. 7:25), a qual eles afirmam ter sido cumprida pelo Papa em 364 D. C., mudando o Sábado para o Domingo, diz o Ancião Smith: “Quando isso foi feito [há 1.500 anos], o que as pessoas do mundo passaram a ter? Eles tiveram duas leis exigindo
obediência – a lei de Deus e a lei do Papa. Se eles guardassem a lei de Deus, da forma como foi dada por ele, estariam adorando e obedecendo a Deus; se guardassem a lei da forma como foi mudada pelo Papado, estariam adorando este poder… Por exemplo, se Deus diz que o sétimo dia é o Sábado, no qual devemos
descansar, mas o Papa diz que o primeiro dia é o Sábado e que deveríamos guardar esse dia, e não o sétimo, então qualquer um que observe o preceito da forma como originalmente dada por Deus é, desse modo, caracterizado como um adorador de Deus; e aquele que o guarda da forma como foi mudado é, desse modo, marcado como um seguidor do poder que fez a mudança… Desta conclusão nenhuma mente sincera pode discordar.” (Marvel of Nations, pág. 174 e 175).
Assim, pelos últimos mil e quinhentos anos todos os que vêm guardando o Domingo têm sido “marcados” como seguidores da besta e têm adorado a ela! Partindo do seu próprio argumento, esta consequência não é inevitável? É claro que sim. Quando tentam negar e escapar desta abominável conclusão eles simplesmente se contradizem e desmentem a si mesmos. O seu argumento é uma falácia ou então esta conclusão deve seguir.
Olhem para esse horrível Moloque que eles erigiram para amedrontar o ignorante: O Papa, no quarto século, modificou a lei de Deus mudando o Sábado para o Domingo. Esta mudança é a marca da besta;
qualquer um que depois disso guarde a lei assim modificada não está guardando a lei de Deus, mas sim a lei do Papa; não está adorando a Deus, mas sim o Papa. Mas todos os Cristãos têm guardado o Domingo por mil e quinhentos anos, o Sábado do Papa, a marca da besta, e, como diz Smith, foram “desse modo marcados
como seguidores do poder que fez a mudança.” Desta conclusão não há escape. E assim, todos os que guardam o Domingo receberam a marca da besta e a têm agora.
Mas eles dizem que não ensinam que alguém já tenha recebido a marca da besta. Isto mostra o absurdo de seu argumento. A guarda do Domingo é a marca da besta, mas os que guardam o Domingo não têm a marca da besta! Por exemplo: Eu tenho uma centena de notas falsas e com elas pago a cinquenta homens em Otsego, e eles pegam as notas e as mantêm consigo, mas nenhum daqueles homens possui uma nota falsa!
Isto não está claro… como a lama? Mas eles não sabem que as notas são falsas, e por isso não são culpados por mantê-las consigo. Mas, de qualquer forma eles não têm notas falsas? Certamente. Logo, se a guarda do Domingo é a marca da besta, então eles a possuem, estejam sabendo disso ou não. Deus até pode não considerá-los culpados por isso, mas eles a possuem da mesma forma. Agora, tão logo esses cinquenta homens são informados de que suas notas são falsas, não são eles culpados se as usarem depois disto? Sim. Desse modo, tão logo um homem seja informado que o Domingo é a marca da besta, se ele continuar guardando-o após isto, não possuirá a marca da besta tão verdadeiramente como sempre a teve? E se ele ainda guardar o Domingo voluntariamente, não é tão culpado diante de Deus como a lei que o obrigou a guardar esse dia? Sim, e mais ainda, porque agora ele não tem desculpa e não poderia alegar que foi obrigado a fazê-lo. Portanto, não é necessário uma lei Dominical para dar aos homens a marca da besta. Todos os que guardam o Domingo já a possuem, e tão logo quando sejam informados de que o Domingo é a marca da besta, eles são culpados como adoradores da besta. Mas os Adventistas do Sétimo Dia já informaram a milhares sobre essa questão. Então, se eles não têm a marca da besta, por que não têm? Lembre-se que Lutero, Milton, Baxter, Bunyan e William Miller, pai e fundador do Adventismo, foram todos informados sobre a questão do Sábado, e ainda assim escreveram contra ele ou guardaram o Domingo. Leitor, esta marca da besta Adventista é um absurdo e apenas um espantalho. Não fique amedrontado.
Mesmo se o Papa tivesse mudado o Sábado para Domingo, isto não tornaria o Domingo a sua marca. A marca de qualquer pessoa era aquilo que ela usava para marcar coisas pertencentes a ela. Nos tempos Bíblicos um senhor colocava a sua marca sobre a mão direita ou na testa de seus escravos. Os deuses pagão tinham os seus adoradores marcados da mesma forma. Esse costume é resgatado e usado aqui como uma ilustração. Do mesmo modo será exigido aos adoradores da besta fazerem algo que irá marcá-los ou diferenciá-los como seus seguidores. Mas guardar o Domingo não diferencia um Católico dos membros de outras Igrejas, pois todas as Igrejas guardam o Domingo – a Grega, Armena, Luterana, Episcopal, Metodista,
etc. O Papa nunca usou o Domingo para diferenciar seus seguidores dos outros, nem como prova da sua autoridade como a cabeça da Igreja. Como prova da sua autoridade ele aponta para as chaves de São Pedro e a contínua sucessão apostólica a partir dele. Diz Dowling: “Os Papas proclamam o seu direito divino de supremacia em consequência da sua reivindicação de serem os sucessores do Apóstolo Pedro.” (History of Romanism, pág. 44). Sobre isto, e não sobre a guarda do Domingo, eles fundamentam a sua reivindicação de poder. Algum escritor obscuro é citado reivindicando autoridade para a Igreja para “ordenar festas e dias santos”, porque aquela Igreja tornou o Domingo santo. Este argumento é infinitamente pequeno para fazer do Domingo a prova de toda a sua autoridade, a “marca” distintiva daquela Igreja.
É absurdo dizer que observar o Domingo como o Sábado é uma iniquidade tão terrível quanto afirmam os Adventistas. Ouçam o Ancião Smith: “A guarda do Domingo é a marca da besta… Receber esta marca é algo que implica na maior ofensa que se poderia cometer contra Deus.” (Marvel of Nations, pág. 170, 183). Deste modo guardar o Domingo é transgressão maior do que mentir, roubar ou até mesmo matar e
idolatrar! Tal declaração é monstruosa. Na mente de qualquer homem sincero e pensante, ela se quebra sob o peso da sua própria absurdidade.
O QUE, ENTÃO, É A MARCA DA BESTA?
O próprio Ancião Smith estabeleceu isto de modo tão claro quanto precisa ser: “Evidentemente ela será algum ato ou atos por meio dos quais será exigido aos homens reconhecerem a autoridade da imagem e render obediência aos seus mandados… Assim, a marca da besta, ou do Papado, deve ser algum ato ou confissão pelo qual a autoridade daquele poder é reconhecida.” (Marvel of Nations, pág. 169, 172).
Exatamente. Qualquer ato ou atos pelos quais homens mostram sua reverência para a besta ou a sua imagem; qualquer forma de adoração pelos quais reconhecem sua autoridade, que seria adoração da besta, sua imagem e o recebimento de sua marca. Dr. Clarke diz: “A adoração Latina (Católica) é o sinal característico universal
de distinção da igreja Latina de todas as outras igrejas sobre a face da terra, e é, portanto, a única marca infalível pela qual um papista genuíno pode ser distinguido do restante da humanidade.” (sobre Apoc. 13.16). Geralmente esta é a posição tomada pelos Protestantes, e eu acredito estar correta. Uma submissão ao
sistema de adoração estabelecido pelo Papado, o grande poder anticristão, a imagem para a besta, seria adorar a besta, sua imagem e receber sua marca. Adorar a besta é um grande pecado; mas seria um pecado devotar um dia para Deus, embora a Bíblia não o exija? Seguramente não, pois Paulo diz: “Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.” (Rom. 14:6). Sobre fazer isto, ele diz: “Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” (verso 5). Portanto, estamos em liberdade para considerar o Domingo para o Senhor, se assim escolhermos. Por esta razão não pode ser um pecado como declaram os Adventistas, e assim não pode ser a marca da besta.
A supremacia do Papa, não o Domingo, é a “Marca” do papado. A única declaração suprema do papado; o único teste essencial de lealdade de cada Católico; a única coisa que cada Católico deve jurar quando se une àquela igreja; a única coisa sobre todas as outras, insistidas em todos os catecismos e livros doutrinários, é a supremacia do papa de Roma. Ninguém pode ser um Católico e negar tal reivindicação. Assine embaixo disto, e tudo o mais acompanha.
Durante a supremacia papal dezenas de milhares foram martirizados pelo fato de não terem se curvado ante a autoridade do papa. Foi isto o que ocasionou a grande Reforma sob Lutero e originou o nome Protestante. É contra isto que todas as igrejas Protestantes têm alertado por trezentos anos.
O teste, a marca de lealdade de um Muçulmano, é reconhecer a suprema autoridade de Maomé como um profeta; de um Mórmon, reconhecer J. Smith como profeta de Deus; de um Cientista Cristão, reconhecer a autoridade da Sra. Eddy; de um Católico, reconhecer a autoridade do papa de Roma como suprema.
Nesta cidade temos diversas igrejas Católicas e dezenas de igrejas que guardam o Domingo. Alguém pensa a respeito dessas igrejas como sendo Católicas pelo fato de elas guardarem o Domingo? Não. Os Católicos pensam a respeito deles como Católicos por causa disso? Não. Estas próprias igrejas, alguma vez
pensaram ser Católicas porque guardam o Domingo? Não. É então a marca de um Católico guardar o Domingo? Não, porque ninguém, seja Católico, Protestante, mundano ou alguém mais, jamais pensou disto como sendo a marca de um Católico. Consequentemente, como ninguém na Igreja ou fora dela jamais considerou uma pessoa como Católica pelo fato de ela guardar o Domingo, isto não pode ser a marca de um papista.
Contudo, no momento em que qualquer pessoa reconhece a autoridade do papa como suprema, todos a consideram como um Católico, um papista. E a igreja Católica assim a considera. Mas, se ela simplesmente guarda o Domingo, e nega a autoridade do papa, irá a igreja Católica aceitá-la?
Decisivamente, não. Então, qual é o teste, a marca, de um papista? É reconhecer a supremacia do papa de Roma. Isto a marca como um Católico.
Assim, a Johnson’s New Universal Encyclopedia diz: “Igreja Católica Romana, o corpo de Cristãos que reconhece a autoridade do Papa de Roma.” O mesmo artigo apresenta o credo ao qual todo Católico deve jurar obediência: “Prometo e juro verdadeira obediência ao Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Vigário de Jesus Cristo.”
Aqui você tem a marca daquela igreja. Esta não é guardar o Domingo, mas a suprema autoridade do papa. Todo catecismo ou obra doutrinária Católica possui letras em negrito com este título: “MARCAS DA IGREJA.” A guarda do Domingo nunca é dada como uma delas, mas a supremacia do papa é sempre dada. Marque bem este fato.