Em João capítulo dois, vemos que Jesus transformou água em “vinho” nas bodas em Caná. Que tipo de vinho era esse? A resposta deve ser determinada pelos fatos contextuais e pela probabilidade moral. Acreditamos piamente que Jesus fez o mesmo vinho da Ceia, sem nenhum álcool. O objetivo desse milagre foi manifestar a sua glória (Jo 2.11), de modo a despertar a fé pessoal e a confiança no Senhor Jesus como filho de Deus, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado (Mt 1.21). Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade como filho Unigênito de Deus (Jo 1.14), mediante uma festa de bebedeira, visto que cada talha (Jo 2.6) comportava por volta de 120 litros (vezes seis teríamos a quantia de 720 litros), sem contarmos o que já havia sido consumido. Se o vinho fosse embriagante seria mais que suficiente para todo mundo sair embaraçando as pernas e tombando pelas ruas, o que não ocorreu.
Leiamos:
Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (ou fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente (Pv 23.31).
É claro que essa passagem santa e que simboliza a transformação do homem não poderia ser feita com uma bebida alvoroçadora. O Senhor conhecia muito bem os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante (Pv 20.1), bem como as palavras de Habacuque 2.15-16: Ai daquele que da de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória.