O maior trote da história da ciência
“Porque Freud Errou”
No ano de 1896, pela primeira vez, o desconhecido neurologista austríaco Sigmund Freud pronunciou a palavra “psicanálise”. Era a origem de um importante movimento considerado “cultural” e “intelectual” do século XX e da história humana, só menor que o de Cristo e Moisés. É a primeira proposta secular de viagem pelo mar dos conflitos da vida. A validade científica da proposta de Freud vem sendo questionada nos últimos tempos até culminar com o arrojado livro de Richard Webster, “Porque Freud Errou”. O livro da Editora Record, lançado em 1999, bastante volumoso, sofreu contínuos crivos e auditagens do seu manuscrito, por gente especializada.
O relato seria o seguinte: Freud era um neurologista que não era voltado para o psíquico ou psicossomático, mas sim para a visão física e biológica das doenças. Numa viagem a Paris foi influenciado por Charcot quanto à teoria de predominância de fatores psicossomáticos. Freud ficou impactado. Era inseguro e sempre seguiu mentores ou líderes, apesar de ter personalidade carismática. E os três mentores que ele seguiu… erraram. Charcot e Freud viveram na chamada “idade média da diagnose” (um período escuro de muita especulação). Charcot era auto-suficiente e Freud megalomaníaco, depressivo e, sob pretexto médico, aficcionado ao uso da cocaína. Foi um “evangelista” do uso da cocaína. Tinha fortes instintos messiânicos de auto-engano (chegou a se comparar a Moisés). Assumiu a teoria de Charcot, que continuaria a teorizar com Breuer, e passou a buscar, com determinação, uma “roupa” do tamanho e formas do seu “manequim” teórico. A largada, pois, é totalmente anti-científica, pois a teorização veio antes dos fatos (primeiro cai a maçã no chão, depois o cientista fundamenta a exposição lógica e sistematizada da lei da gravidade; essa sim é a seqüência certa).
Na sua determinação de “fundar” uma ciência, Freud teria trabalhado com diagnoses equivocadas (não percebendo traumatismo cerebral sem traumatismo craniano externo, um caso de possível meningite não identificada e diversos casos da chamada “histeria”, doença hoje desaparecida (em minha opinião com sub-sintomas de possessão demoníaca). Os erros o teriam levado a conclusões erradas, montando um “jogo de baralho” de diagnose em que, como um atleta de luta livre, passa óleo em todo o corpo para escorregar sempre das mãos do adversário: 1º) a visão de sua antiga linha de neurologista que tinha ênfase ao físico ou biológico (fisio-mecanicista) vai sendo esquecida; 2º) troca, portanto, esse lado concreto e objetivo pela “fumaça” do abstrato-subjetivo das idéias psicanalíticas; 3º) se o paciente sarar (mesmo por retração ou regressão expontânea da doença) ele reivindica o crédito da cura; 4º) se recair, nasceram outros traumas emocionais somatizantes; 5º) idem, idem, se novas doenças surgirem; 6º) se um crítico de uma diagnose atacar, ele racionaliza, psicanalizando; 7º) se um crítico da psicanálise atacar ele psicanaliza e racionaliza em cima do crítico. Genial! Com o “gênio” ou astúcia do “cientista” que apertava a fronte (dos dois sexos?) para “espremer” a escória psicanalítica.
O maior “conto do vigário” da história do pensamento humano
Após a trituração de Richard Webster da qual demos este “flash” (leia o livro) há uma pergunta lógica: o “consciente” (que é cônscio) tem todo o direito de esquecer e ter amnésia (afinal de contas é lá no “inconsciente” que está o segredo do “fato traumático” a ser trabalhado). O “inconsciente” (que cônscio não é) não pode esquecer-se ou ter amnésia para que o segredo não vá embora pelo ralo! A psicanálise racionaliza com o paradoxo – “o inconsciente nunca se lembra e nunca se esquece”. Richard Webster discute isso com profundidade. É um livro necessário ao pensamento do século XX. E quem não tiver dinheiro para ter um terapeuta ou tiver o azar de ter um terapeuta incompetente está destinado a ser um robô (inconsciente) desse determinismo fatalista. Não há livre arbítrio ou responsabilidade pessoal plena. “Inconsciente” inconsistente que “não sabe” e que é colocado no lugar do “espírito do homem que sabe” (I Coríntios 2:11 e 12).
Com o reconhecimento do arrojo da obra de Richard Webster, confrontemos Freud com a Bíblia toda, e não só I Coríntios 2:11 e 12. O apóstolo Paulo tinha proposto apagar ou deletar as memórias, boas ou ruins: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo”. Mas Sigmund Freud insiste na “sacanálise” com seu “zigomundo da fraude”, do sofisma e dos seus ziguezagues de quem não tem mais rumo, nem lógica, nem alvo espiritual, persistindo ora com auto-enganos, ora com “dolo” e “falsidade científica” e, o pior, com contrafações espirituais adiante explicadas.
O maior “conto do vigário” à luz da teologia e do discernimento
Vida vivificante versus Conhecimento filosofante
Para se discutir assunto desse porte é preciso voltar ao começo da Bíblia em Gênesis 2:8 e 9 – “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden… pôs nele o homem… e também a árvore da vida no meio (bem no ponto central) do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal (fora do ponto central)”. Eva, tentada pela serpente, é o protótipo profético do humanista-racionalista ateu que diz: “acho que a árvore do conhecimento deve ficar no centro (Gen 3:3) e a árvore da vida (do autor da vida) deve ir para a periferia do “paraíso psiconeurológico”. A partir dessa posição nem a própria história de Adão e Eva sobrevive.
Mas Freud parece duas vezes pior que Eva. Primeiro ela realoca, loucamente as duas árvores. Depois, sutilmente, ele ainda troca a árvore do conhecimento pela árvore da pseudociência da Psicanálise, cujo fundamento foi a teoria, a poesia (literária) e a arqueologia! Teoria, poesia e arqueologia formam a trilogia dessa “fria” que produziu a utopia. Foi enganado duas vezes pela serpente.
O Trigo e o Joio
Essa visão teológica (agora reforçada pelo “raio-X” científico) nos força a nós, cristãos e principalmente pastores, a tomar uma posição quanto a ser INTEGRACIONISTAS (os que tentam harmonizar a psicologia clínica ou psicanálise com o Evangelho) ou SEGREGACIONISTAApoc 3:16 vale para eles: “Porque não és frio nem quente vomitar-te-ei da minha boca”. Eu, particularmente, sou integracionista quanto ao profissional e segregacionista quanto à matéria psicológica perigosa e isso somente dentro da minha área de responsabilidade que, às vezes, pode ser profética.
Imitação no avesso
Mas o “mistério” de Freud é “pro-fundo” nas proporções das profundezas de Satanás. Freud é o idealizador dos três elementos do ser – EGO, ID e SUPEREGO. Freud faz uma analogia forte e perfeita da função e atributo dessas três partes com função e atributo das três pessoas da Santíssima Trindade:
EGO…………………………… pessoa e autoridade………………………………….(de Deus Pai)
ID………………………………. essência e substrato…………………………………(de Deus Filho)
SUPEREGO………………… atributo de juízo moral e julgamento………….(de Deus Espírito Santo)
Depois teoriza a “des-ordem” e a “des-harmonia” entre elas; põe um ego-final na contramão da cruz de Cristo como “super” e, numa ousadia psicanalítica blasfema, implanta as roupagens do avesso, da contrafação (imitação zombeteira ao contrário). Prega desejo forte (carne ou libido – a efervescência do corpo do desejo) com administração fraca em vez de desejo subjugado com administração forte (auto-negação e cruz – a morte do corpo do pecado). A “bíblia” de Freud é contrafação da Bíblia de Deus. E Freud teve um amigo pastor – Oskar Pfister. Pastor pode ser amigo de Freud como Jesus foi de Judas, mas contra a síndrome de Judas e de Freud. Pfister, falando sobre a teoria freudiana arriscou: “A psicanálise é um evangelho de amor comparável ao pregado por Jesus”. Só faltou Pfister ter parafraseado Jesus: “Conhecereis a psicanálise e a psicanálise vos libertará”. Aqui entra Paulo de novo: “Se alguém vos pregar um outro evangelho (mesmo que seja o pastor Pfister) seja anátema ou maldito!”. É impossível, ainda, ser pastor ARMÍNIO-WESLEYANO (enfatizando livre arbítrio e responsabilidade pessoal) acreditando no determinismo e fatalismo de um “inconsciente” que não se pode administrar sem um psicanalista.
Mais imitação no avesso
Mas o “mistério” de Freud não pára, ainda, por aí! Existe mais uma contrafação ou “mistério do avesso”. Em João 1:1 (sobre o Verbo ou Palavra) os conceitos embutidos, expressos e implícitos do “logos” têm contundência e definição: 1º) verdade definida não só como verdade verdadeira mas como verdade em essência e profundidade personificada em Cristo; 2º) base de credibilidade forte para o encontro com a fé; 3º) empatia ungida para o encontro com o coração; 4º) lógica racional definida, apesar de que, por sua amplitude, só pode ser alcançada por conhecimento revelado; 5º) É a Palavra da Fé. Começa-se pela fé; 6º) poder criativo ilimitado; 7º) vinculação ao atributo redentor do Cordeiro, como conceito de primeiríssimo grau de Deus, personificado em Cristo.
Que acontece com a “bíblia” psicanalítica? Nela, tudo é vago, racionalizante, abstrato, nevoento, fumacento, ilógico, enfatuado, soberbo. Quando uma premissa (já negativista) é assentada, logo se lhe segue outra vez, uma derivação negatória. Parafraseia Paulo no avesso: “sem deixar as coisas que ficam para trás, faço “fermentação” psíquica, rejeitando fazer qualquer evacuação psicológica, não prossigo para um alvo definido e fico sem rumo e sem alvo”. Recalcado! A Psicanálise vê o ser humano como “cachorro que caiu do caminhão de mudança”. No Evangelho Jesus Cristo faz do homem um ser e morre por ele. A Psicanálise faz do homem um “não-sei-o-quê” e continua matando-o.
O “evangelho” da dúvida
Que faz a Psicanálise com a essência semântica, espiritual e operacional da Palavra? Implode-a! Coloca “n” fantasmas por trás do significado de cada palavra e parte para uma ostentação dialética e “intelectual” sem fim, se possível fazendo pose com um charuto, como Freud. É o avesso da Palavra da Fé. É a palavra da dúvida e da corrosão! “É pseudo-ciência louca atrevendo-se a elucidar a loucura”, menos a sua própria. É a ciência infundada porque foi “fundada”. Tiago 1:6 e 7 – “Aquele que duvida é como a onda do mar… ao vento; a pessoa (ou pastor) que é assim (“en-freudizada”) não deve pensar que receberá alguma coisa do Senhor”. Líder evangélico “en-freudizado” tem sua estabilidade ministerial em situação de risco.
A astúcia da serpente
Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí! Porque essa onda internacional de “intelectualite” soberba? Imagine uma forquilha ou “ípsilon” deitado com duas pontas para a esquerda e a haste para a frente. Numa ponta coloca-se o chamado “pecado original” e na outra ponta o “raio-x” da personalidade conturbada de Freud que ele projetou na sua teoria – a potencialidade neurótica do sexo na criança. As duas pontas, que parecem compatíveis se juntam na haste. Esse “casamento” triunfal, celebrado por protestantes, com marcha nupcial, forma a haste flecha que vai acertar um alvo. Que alvo?
O alvo é que o “fato traumático” da teoria de Freud vai derrubar o “fato traumático” apontado pela Bíblia – o pecado! E a terapia de Freud entra para derrubar a cura bíblica chamada arrependimento.
Só não derruba a conversão positiva (o “sim” a Jesus Cristo) mas… casou-se de novo com ela, a conversão positiva! Acordo de gibeonita! Bolorento!
A “inspiração” que veio do inferno
Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí. É preciso pensar em outra forquilha contraposta encostando duas pontas com duas pontas. Na haste da forquilha da esquerda está a verdadeira origem do movimento freudiano, espiritualmente falando. Recorro de novo ao apóstolo Paulo e à história de Freud. I Co 10:16-22. Israel, comendo do sacrifício, tinha comunhão com o altar e com Deus; o cristão, no cálice ou vinho, comunhão com Cristo; o cristão, pelo pão ingerido, comunhão com Cristo; e qualquer pessoa, tendo ídolo tem comunhão com o demônio por detrás do ídolo (versículo 20). É o princípio da transferência (democratização espiritual da virtude e socialização espiritual do prejuízo).
Liga! Pluga! Da tomada elétrica de casa, até a usina hidrelétrica de Itaipu! Freud tinha somente dois mil ídolos – egípcios, sumerianos, etruscos, romanos, gregos e da Nova Guiné, México e Peru. Este arsenal está em Londres, exceto cem peças que estão no navio-museu ambulante. Um dos objetivos da Psicanálise é a sublimação cultural do lixo radioativo diabólico e a instituição do “ANÁTEMA” num sistema cultural de valores invertidos. Trabalhos de Freud se fundamentam em obras de arte, deuses e mitos cujo entendimento “pro-fundo” alcançou por “busca pertinaz do seu significado psicológico”. “Pro-fundo” com profundezas do inferno, sob indução satânica da personalidade. Dois mil faz lembrar o endemoninhado gadareno! Idolatria! Em Apoc.2:15 e 2:20, e em Romanos, cap 1º, idolatria e depravação sexual andam juntas. Idolatria sim, é somatizante e psicossomatizante. Freud era psicossomatizado (veja o site www.manaedicoes.com.br/estudos , “Segredos e Mistérios do Adoecimento com Causa Espiritual” ). Bateu! Fechou! O anticristo ainda usará a idolatria pela última vez, com a ajuda da TV, como “obra de arte” aos olhos da humanidade, mas feita “à imagem e semelhança de sua bestialidade”, aos olhos de Deus. “Inteligente” não é? “Mas a serpente mais sagaz que todos… disse…” E Freud ouviu! E inaugurou, com endosso do inferno, a maior obra de ostentação dialética e “intelectual” de todos os tempos. A ciência que incha! E às vezes, estoura. Psicanálise é depressiva. É a deslocação da árvore da vida do seu ponto central. Nações que optaram pela árvore errada que o digam. A saúde pública delas está um caos. E o suicídio, por profissão, bate recordes na profissão médica, com psiquiatras à frente, liderando por muito tempo. Não aguentam a soma da teoria que aprenderam na universidade com a outra soma das transferências de sua “pacientela”.
Só resta saber qual a distância e interligação espiritual que porventura exista entre o Museu de Freud, como epicentro erótico, e o “Clube da Caverna dos Beatles”, bem como com o comportamento sexual de adolescentes e jovens de Londres.
Freud não é só o pai da Psicanálise; é, também, o pai da permissividade que se espraiou por todo o mundo ocidental.