A esquerda está ligada ao crime por toda parte
Campanhas sujas de Dilma e Wagner, ajuda de Sean Penn a traficante e agressões na Alemanha têm fundo em comum. Veja o resumão
Notas e tuitadas do fim de semana:
– Campanha de Dilma recebeu R$ 20 milhões da Andrade Gutierrez após governo flexibilizar regras para a empreiteira obter financiamento do BNDES para obra em Moçambique. Foi a campanha mais suja de todos os tempos.
– Lava Jato investiga se atual ministro Edinho Silva, arrecadador da campanha de Dilma, achacou empreiteiros como Otávio Azevedo, da AG, que tinham contratos com o governo. Delação dos executivos poderá atingir o topo da organização criminosa, carinhosamente chamada de Orcrim.
– Se executivos da AG delatarem dinheiro sujo para campanha de Dilma, ministros do aparelhado Tribunal Superior Eleitoral terão de recorrer às maiores malandragens do idioma ‘barrosês’ para evitar cassação da chapa Dilma-Temer.
– Marcos Valério “afirma que está disposto a revelar elos” entre mensalão e petrolão em possível delação premiada aos procuradores da Lava Jato. O maior elo, como se sabe, é o chefe da Orcrim.
– Dias após Jaques Wagner dizer que PT se lambuzou no poder, vieram as notícias de que a campanha do próprio Wagner para o governo da Bahia em 2006 se lambuzou com R$ 50 mil do delator Júlio Camargo, segundo Júlio, e “um grande aporte de recursos” da Petrobras, segundo o delator Nestor Cerveró. PT é só lambança.
– Diálogos entre executivos da OAS também indicam que Jaques Wagner (“o nosso JW”), então governador da Bahia, teria:
1) atuado para possibilitar um negócio milionário com a Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (eis as mensagens interceptadas pela PF: “Que ótimo, como foi na Funcef, o nosso JW me perguntou. Bjs”; ”Ótimo. Foi aprovado para contratação do avaliador, deloite. Agora, precisaremos de JW, na aprovação final. Bjo”. Detalhe: o negócio foi concretizado quatro meses depois, com a contratação da consultoria Deloitte para uma avaliação econômica da OAS);
2) ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal;
3) intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012.
Léo Pinheiro, dirigente condenado da OAS, ainda escreveu a Wagner que “um whisky resolve” o problema do apoio do peemedebista Geddel Vieira Lima à oposição ao PT em Salvador. Só não resolve o cerco da Lava Jato, Wagner.
– Tuitei no dia 4: Folha repete propaganda oficial: “Governo promete reajustar bolsa-família em R$ 1 bilhão”. Fato: 2 bilhões abaixo da correção inflacionária.
Neste domingo (10), seis dias depois, o Estadão faz uma manchete melhorzinha: “Dependência do Bolsa-Família cresce com crise“. “Orçamento do governo não dá margem para que reajuste do programa siga a inflação”. Pois é.
– Folha: “Dilma tenta se reaproximar de Temer após conselho de Lula”. Folha ajuda Lula a posar de conselheiro e conciliador.
– Dilma teria prometido a Temer adotar ideias defendidas no documento peemedebista “Uma ponte para o futuro”. Na última “trégua” com o vice, ela articulou a recondução do governista Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB. Abra os olhos, Temer: trégua com Dilma é ponte para o passado.
– Por falar no PMDB fluminense… Tráfico expulsa UPP de dois morros na Zona Norte do Rio. Médico é assassinado (por supostos menores de idade) após deixar plantão na UPA de Bangu. Viva a cidade olímpica.
– VEJA: “Entrevista a Sean Penn ajudou a colocar ‘El Chapo’ de volta na cadeia. Chefe do cartel de Sinaloa manteve encontros secretos com o ator americano para relato publicado na ‘Rolling Stone’, dando, assim, uma ajudinha para as autoridades mexicanas”. Considerar traficante vítima da sociedade, finalmente, serviu para alguma coisa.
– Sean Penn, aparentemente, não chegou a dar uma mesadinha a ‘El Chapo’, como o documentarista João Moreira Salles dava ao traficante Marcinho VP. Mas ambos os ajudantes se tornaram alvos de investigação. Sugiro uma selfie dos dois.
– Madonna, ex-esposa de Sean Penn: “Eu quero dizer, Sean, que eu te amo desde o momento em que coloquei os olhos em você. Eu só queria que você parasse de fumar cigarros.” Cigarros são menos nocivos que esquerdismo cheirado por Penn.
– Quase 400 mulheres já deram queixa à polícia de Colônia, na Alemanha, contra supostos árabes e magrebinos que as agrediram na noite de Ano Novo, na estação central da cidade, com abuso sexual de 40% das vítimas. Mas nem o estupro coletivo faz esquerdistas e demais politicamente corretos, que vivem posando de defensores das mulheres, passarem a discutir os limites da imigração sem rotular os adversários de xenófobos, racistas, islamofóbicos etc. Assim como aconteceu após os ataques terroristas em Paris, a maior preocupação da esquerda é com a ascensão da direita.
– Por falar nisso, Donald Trump segue disparado na liderança das pesquisas nacionais de intenção de voto para candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, embora ainda perca para Ted Cruz entre os republicanos de Iowa.
O mais divertido é que 20% dos eleitores democratas passariam ao outro lado nas eleições gerais para votar em Trump. A população americana, nitidamente, quer segurança e está cansada da cumplicidade esquerdista com o terror, o crime e a imigração ilegal.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil