A Bíblia condena o Espiritismo

A Bíblia trata do mundo invisível dos espíritos que estão à nossa volta (2 Rs 6.17; Cl 1.16; Hb 11.27 e 2Co 4.18). As nações ímpias vizinhas a Is­rael praticavam variadas formas de es­piritismo, e Deus preveniu o seu povo disso.

Na passagem de Deuteronômio 18.9-15, Deus adverte claramente seu povo quanto às práticas espíritas das nações ímpias a seu redor (v 9); a quei­mar os filhos em riaiais macabros; aos adivinhos, prognosticadores, agoureiros e feiticeiros (v 10); e aos en­cantadores, necromantes, mági­cos e médiuns (v 11). Quem faz tais coisas é abomina­ção ao Senhor (v 12). O Se­nhor nào permite ao seu povo praticar tais coisas (v 14). Ele afirma a Israel que falará através dos seus profetas (v l5).

Em 1 Crônicas 10.13-14 vemos que Saul morreu prematuramente e de modo trágico porque rebelou-se contra Deus, consultando uma feiticeira. Os espíritas citam 1 Samuel 28 em abono de suas práticas conde­nadas pelo Senhor. O que aconteceu na sessão espírita de En-Dor foi que o demónio familiar que esteve na feiti­ceira enganou a ela mesma e também a Saul, fingindo ser o espírito de Samuel.

As passagens de Apocalipse 21.8 e 22.15 trazem as últimas advertências da Bíblia sobre o espiritismo: os feiti­ceiros ficarão fora do Céu. Deus não executa julgamento sem antes avisar. Este é o último aviso de Deus na sua Palavra para que os espíritas aceitem a Jesus e sejam salvos antes que seja tarde demais.

Em Deuteronômio 7.25-26 e 13.17, somos prevenidos a não ter conosco, nem em casa, material abo­minável, idolátrico, tanto o ídolo como seus acessórios. Toda idolatria está vinculada a demónios (Dt 13-17; SI 106.37; ICo 10.20-21 e Ap 9.20). Todo material usado em feitiçaria deve ser destruído, como vemos em Atos 19.19.

As doutrinas espíritas ante a Bíblia

São muitos os escritores espí­ritas cujos livros servem de base às doutrinas espíritas, sendo o princi­pal deles o francês Allan Kardec. Entre outros livros, ele escreveu O Evangelho segundo o Espiritismo. Se­gundo ele, o texto foi ditado pelo “espírito da Verdade”.

A comunicação com espíritos dos mortos, conhecida como necro-mancia, é condenada pela Bíblia (Dt 18.9-14; Lv 19.31; 20.27; Jr 27.9 e Ap 21.8). Os espíritos dos mortos não ficam perambulando à vontade. Fi­cam sob o controle de Deus. Se é ímpio, vai para o Hades; se é salvo, vai estar com o Senhor (Rm 14.9; Ec 12.7; 2Sm 12.23: Lc 16.26; At 10.42; Fp 1.23 e 2Co 5.8).

O que ocorre nas sessões espí­ritas é a atuação dos demónios nos médiuns, personificando pessoas fa­lecidas para enganar o povo. A ver­dadeira origem de vozes do faleci­do, mensagens psicografadas, recei­tas médicas e operações é a atuação dos demónios em nome dos mortos. Aliás, um dos nomes do Diabo é en­ganador.

Quanto à reencarnação, os espíri­tas dizem que, mediante reencarnações sucessivas, todas as pessoas vão evolu­indo gradativamente, enquanto livram-se dos enos passados. Segundo essa doutrina, o progresso intelectual e mo­ral de um indivíduo depende disso. A graça salvadora de Deus que restaura nos salvos a imagem de Deus é, por­tanto, inútil. A reencarnação faz do ho­mem o seu próprio salvador. Esta é uma maneira do Inimigo tentar invalidar a obra redentora de Jesus. Há vários tex­tos bíblicos desmentindo a reencarna­ção (Hb 9.27; 2Sm 12.23 ; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 14.13; Jo 10.21 e Ec 9.5-6).

Os espíritas crêem que a perfei­ção do ser humano vem pela evolu­ção espiritual conseguida pelo próprio homem através do sofrimento e da prá­tica de caridade, filantropia. Isso equi­vale dizer que a salvação depende do próprio homem. “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas se­gundo a sua misericórdia nos salvou, pela lavagem da regeneração e da re­novação do Espírito Santo”, Tg 3-5. Glória a Deus! As boas obras devem ser fruto da nossa salvação, e não para a salvação (Ef 2.10). Outras passagens bíblicas deixam claro isso Jo 1.12-13; 3.16; 5.24; At 10.1,6; Rm 10.9-10; Ef 2.8-9 e Gl 2.16).

Quanto à Bíblia, os espíritas não a aceitam como autoridade única da fé, doutrina e prática da vida. Suas crenças e doutrinas vêm das supostas revelações dos “espíritos” através dos médiuns. Eles usam a Bíblia apenas como decoração e para adaptá-la às suas con­veniências religiosas. E uma Blasfêmias igualar as revelações contra­ditórias e absurdas do espiritismo com a mensagem da Bíblia, dada por Deus.

A Bíblia é inspirada por Deus (Jr 1.12); é santa, justa e boa (Rm 7.12); é perfeita (SI 19-7); é a ver­dade 17.17); é a luz divina (SI 19-105); é alimento do Céu para nós (Jr 15.16); e é fiel (lTm 4.9).

Para o espiritismo, Deus é um princípio impessoal em forma de in­teligência e ao mesmo tempo um poder supremo. Nós, po­rém, sabemos que Deus é um ser pessoal, onisciente, onipresente e onipotente. Afir­mar que Deus é impessoal é uma heresia inominável e só pode sair de mentes domina­das por Satanás. A Bíblia afir­ma que Deus é um ser divino e pessoal, e Jesus ensinou cla­ramente esse assunto. As ma­nifestações pessoais de Deus entre o seu povo estão registrados na Bíblia e na ex­periência pessoal de milhões de seus servos através dos tempos, atestando cabalmente a personalidade de Deus.

Jesus Cristo não é crido e ensi­nado como Deus no espiritismo. Esse é um ponto comum das falsas religi­ões. Elas afirmam que Jesus foi o mai­or mestre que o mundo já conheceu, mas que não era divino em sentido único, isto é, igual a Deus. A Bíblia prova o contrário (Jo 1.1; Mt 1.23; Is 9.6; Rm 9.5; Cl 2.9 e Fp 2.5,7). A base de sustentação do Evangelho é a divindade de Cristo. Se Ele não fos­se divino, não teríamos nenhum Evan­gelho redentor para anunciar ao mun­do perdido. Jesus venceu para sem­pre a morte (Ap 1.18); o pecado (ljo 3.5); o mundo (Jo 16.33); e o Diabo (Jo 12.31; Cl 2.15 e Hb 2.14). Ele é o Senhor.

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Fonte: Pastor Antonio Silva (Revista Resposta Fiel – CPAD – ano 1 – nº 3).

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