Atualmente, quase um quarto da população mundial se identifica como muçulmana, e os dez países que mais produzem refugiados no mundo também são muçulmanos. A maioria desses errantes dirige-se para a Europa e os EUA.
É grande o número de homens e mulheres ocidentais que tentam alocar os refugiados, repreendem seus cidadãos por não fazerem mais, doam dinheiro a organizações filantrópicas e lutam para eliminar a discriminação. Tentam influenciar governos para que eximam as minorias dos padrões de comportamento das sociedades ocidentais; esforçam-se para ajudar as minorias a preservar sua cultura (cultura retrograda e cheia de problemas existenciais que escravizam seus cidadãos) e dispensam sua religião de um escrutínio critico rigoroso (a religião retrograda torna-se cultura e inquestionável e isso é um grande perigo). São pessoas bem-intencionadas, disso não tenho dúvida. Mas acredito que seu ativismo seja agora uma parte do próprio problema que tentam solucionar. Para ser franca, são fúteis os esforços deles no sentido de ajudar minorias como a muçulmana, porque, ao adiar ou no máximo prolongar o processo de sua transição para a modernidade – ao criar a ilusão de que é possível ater-se às normas tribais e torna-se um cidadão bem-sucedido ao mesmo tempo -, os propositores do multiculturalismo confiam as gerações subseqüente nascidas no Ocidente a uma terra de ninguém dos valores morais. Uma linguagem de aceitação e compaixão é na verdade a embalagem de uma forma cruel de racismo. E essa crueldade é ainda mais amplificada por ser expressa em palavras doces e virtuosas.
Mas acredito que as famílias disfuncionais muçulmanas sejam uma ameaça real ao próprio tecido da vida ocidental (esses muçulmanos em território ocidental podem-se tornar massa de manobra para o terrorismo e fanatismo). Nesses guetos (onde vivem essas famílias disfuncionais), agentes do islã radical cultivam sua mensagem de ódio e buscam soldados rasos para combaterem como mártires de sua distorcida visão de mundo.
Com o contínuo fluxo migratório proveniente do mundo muçulmano e uma taxa de natalidade consideravelmente maior nas famílias muçulmanas, ignorar esse fenômeno é algo que fazemos por nossa (do ocidente) própria conta e risco.
O Ocidente precisa urgentemente concorrer com os jihadistas (terroristas), com os proponentes de uma guerra santa, pelos corações e pelas mentes de suas próprias populações muçulmanas imigrantes. Precisa proporcionar uma educação que tenha como objetivo romper o feitiço do Profeta infalível, proteger as mulheres dos ditames opressivos do Alcorão e promover alternativas de espiritualidade.
Veja o vídeo:
Extraído do livro “Nômade; Ayann Hirso Ali, Ed. Cia das Letras. Os colchetes são nossos.