Entre os inúmeros pontos de divergências que existem entre Católicos Romanos e Evangélicos, um se destaca: Maria. Os católicos praticam a adoração à Maria sob o nome eufemístico de veneração, dando (muitas vezes) maior destaque a ela do que a Cristo. Já os evangélicos a consideram como uma serva de Deus; exemplo de vida cristã e humildade. Paulo deixou-nos a seguinte advertência: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Rm 1.25) Maria é criatura. Cristo é Criador. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam povos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado para Ele e por Ele.” (Cl 1.16)
Veremos, neste tópico que a doutrina católica em relação à Maria carece totalmente de base bíblica. São doutrinas criadas por homens influenciados pelo paganismo. Adolfo Robleto reflete bem o que estamos afirmando: “Os egípcios tinham sua deusa Ísis; os fenícios, sua Astarte; os caldeus, sua Semíramis; os gregos, sua Ártemis; de maneira que o romanismo escolheu sua deusa feminina, e Maria foi a mais adequada para o caso.”
A Mariolatria católica está sustentada no seguinte tripé:
1ª) Imaculada Conceição de Maria,
2.ª) Perpétua virgindade de Maria
3.ª) Assunção de Maria.
Imaculada Conceição de Maria
Este dogma afirma que Maria nasceu sem pecado, ou seja, ela não herdou a mancha do pecado original, e ainda se manteve sem pecado por toda a sua vida. Atribuem assim à Maria um atributo divino – a impecabilidade. Maria não poderia pecar e nunca pecou, segundo o catolicismo.
Este dogma só foi aceito oficialmente em 8 de dezembro de 1854, quando o papa Pio IX proferiu o seguinte: “Declaramos e definimos que a bem-aventurada virgem Maria desde o primeiro momento de sua concepção, foi reservada imaculada de toda mancha do pecado original, por graça singular e privilégio do Deus Onipotente, em virtude dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, e que esta doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser firmemente e constantemente crida por todos os fiéis.”
Com base neste dogma, a Igreja Católica celebra a festa da Imaculada Conceição.
É interessante observar que nem Maria sabia dessa sua suposta imaculada conceição. No seu cântico diz: “e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lc 1.47). Só um pecador é que necessita de um Salvador. Ela falou “… Deus meu Salvador”. Quando, depois do nascimento de Cristo, Maria levou as duas ofertas que a lei mandava – a oferta queimada e a oferta pelo pecado. (Lc 2.22-24 e Lv 12.6-8). Mas se não tinha pecado, para que levar ofertas? Nas Escrituras, em nenhum momento, se afirma que Maria não cometeu pecado. Pelo contrário: “Pois todos pecaram e destituídos da glória de Deus.” (Rm 3.23); “Não há um justo, nem sequer um.” (Rm 3.10). Só Cristo é identificado como o único sem pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós: para que nele fossemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5.21).
Os católicos gostam de usar o texto de Gn 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, para afirmar que Maria pisou a cabeça da serpente, ou seja, a cabeça do Diabo. Quando a promessa fala que é a semente da mulher (Jesus Cristo) que pisaria a cabeça da serpente. Veja Hb 2.14: “… para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo.” Ainda I Jo 3.8: “… para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” Fica claro que a promessa de Gn 3.15 refere-se a Cristo, e não à Maria. Cristo é o que pisaria a cabeça da serpente, como o fez de fato.
A Perpétua Virgindade de Maria
O segundo pé de apoio à doutrina católica sobre Maria é a sua perpétua virgindade. Os católicos afirmam que Maria, em toda sua vida, nunca conheceu sexualmente o seu esposo José. As Escrituras afirmam, que até o nascimento de Jesus, Maria foi virgem. Todavia, dizer que ela permaneceu virgem após o parto é ir além do que a Bíblia afirma.
Em Mateus 1.24 e 25 está escrito: “E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher: e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” Há dois aspectos interessantes nestes versículos: 1º) O “… até…”; mostra que José conheceu sexualmente Maria depois do nascimento de Cristo; e 2º) Jesus é chamado de primogênito, ou seja, Jesus é chamado de o primeiro filho gerado por Maria, mostrando que Maria gerou outros filhos. Deus chama Jesus de unigênito (Jo 3.16), ou seja, o único filho gerado. Fica claro que Jesus é o único filho gerado por Deus e o primeiro entre os filhos de Maria.
Em diversas passagens vemos que Jesus teve irmãos e irmãs. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Marcos 6.3). Veja também Mateus 13.54-56. Paulo chegou a afirmar que os irmãos do Senhor eram casados (I Coríntios 9.5). Por sua vez, os católicos crêem que quando se fala em irmãos, na verdade, está se referindo aos primos de Cristo, e que estes são filhos de uma irmã de Maria. Os católicos identificam três dos irmãos de Jesus com três dos discípulos que tinham os mesmos nomes: Tiago, filho de Alfeu; Simão, o Zelote; e Judas, filho de Tiago (Lc 6.15 e 16). O que é um tremendo equívoco, porque as Escrituras sempre mostram diferenças entre os discípulos e os irmãos do Senhor (João 2.12, Mateus 12.46 e 47 e Atos 1.14) e a mais clara diferença está em João 7.5: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” Isto é um cumprimento da profecia messiânica em Salmos 69.8: “Tenho-me tornado como um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe.” Como pessoas que eram os discípulos do Senhor não iriam crer no Senhor? Mostra-se assim a incoerência desse argumento.
Nas referências do N. T. sobre os irmãos de Cristo, a palavra grega que sempre é usada é adelphos (irmão), nunca se usou sungenes (parente) ou anepsiós (primos). A recomendação bíblica para o casal é que sua vida sexual fosse ativa com raras exceções: “Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.” (I Coríntios 7.5).
A Assunção de Maria
A teologia católica é uma verdadeira colcha de retalhos, um remendo leva a outro. Como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. A profecia a respeito de Cristo diz: “Nem permitirás que o teu santo veja corrupção” (Salmos 16.11) com referências em Atos 2.27-32 e Atos 13.33-37. Veja que o texto fala a respeito do “santo” não ver a corrupção e não de uma “santa” não ver a corrupção.
Com respeito a este dogma os católicos crêem que:
“No terceiro dia depois da morte de Maria, quando os apóstolos se reuniram ao redor de sua sepultura, eles a encontraram vazia. O sagrado corpo fora levado para o paraíso celestial. O próprio Jesus veio para levá-la até lá, toda a corte dos céus veio para receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação! Ouçam como eles cantam: Levantai-vos as vossas portas, ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar.” (descrição da tradição católica citada por Lorraine Boettner).
É de deixar pasmo o fato de a Igreja Católica criar um dogma sem nenhuma base nas Escrituras. Nenhuns dos apóstolos citaram essa criação fraudulenta. Depois de Atos 1.14 há um profundo silêncio nas Escrituras a respeito de Maria, não se fala na morte e muito menos na assunção de Maria. Como pode criar-se um dogma sem base nas Escrituras? Um dogma que só foi elaborado em 1º de novembro de 1950 pelo mariólatra Papa Pio XII. As Escrituras deixam claro que a glorificação dos santos só acontecerá depois da volta de Cristo e não fala que Maria seria uma exceção. Veja I Coríntios 15.20-23: “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo na sua vinda.”
Os católicos ainda creem que ao chegar aos céus Maria foi coroada “Rainha dos céus”. Este título nunca foi dado à Maria nas Escrituras. Pelo contrário, a Bíblia condena este título, que tinha sido dado a uma falsa deusa. “Os filhos apanham a lenha, e os pais ascendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.” (Jeremias 7.18) Veja também Jeremias 44.17-23. Observamos que esse título mariano foi tirado de uma prática pagã totalmente condenada pela Bíblia.
Fonte: Apostila “O Catolicismo Romano”, Ed. CACP
Mariolatria é um termo de acusação e uma blasfêmia bem das grosseiras, porque é o próprio Espírito Santo quem o aprova. Ele diz por Isabel: “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” (Lc 1, 45).
Camila,
blasfêmia é o nome que vocês inventaram … o tal “N.S.Aparecida”, ouvi dizer de uma linha progressista da ICAR que quer incluir “maria” na trindade, em lugar do Espírito Santo.
Parece-me que você é adepta desta idéia fanatica sobre mariolatria.
Jesus nunca chamou Maria de “mãe”, sempre disse “mulher”, e mesmo sendo um homem, Jesus sabia de sua Deidade, e logicamente Deus “não tem mãe”, e nem incluiu isso nos seus mandamentos. É só ICAR que inventou isso para ganhar dinheiro com vendas de indulgencias desde o ano 500dC.
jcp – você disse para eu ler esse artigo e na verdade oque encontrei?
Jcp – o caçador de Marianos. kkkk.
Você é uma piada.
jcp – Quem é você para dizer que Jesus não chamava Maria de mãe, um homem tão abençoado jamais dirigiria a palavra à sua mãe com falta de respeito.
Vai gastar o seu tempo admirando as coisas boas que Deus criou e deixa de encher o saco.