A adoração de Maria foi uma das últimas doutrinas falsas do Catolicismo, da qual precisei ser libertada. Desde o momento em que entrei na escola St. Paul, fui doutrinada no culto a Maria. Durante os próximos oito anos de escola, eu seria ensinada a fazer orações a Maria (de manhã, duas vezes à tarde e no final do dia letivo). Ser-me-iam ensinadas canções que glorificavam Maria e aprendi a usar rosários, escapulários, velas, incenso e adoração às imagens. Posso dizer, honestamente, que fui “saturada” com a adoração a Maria.
Aos seis anos de idade, eu não tinha a menor ideia de que os mestres do misticismo estavam em vias de me fazer lavagem cerebral e que os mesmos métodos usados em mim seriam usados em milhões de crianças católicas, no mundo inteiro. Esses mestres do misticismo são os jesuítas, as mentes dominadoras por trás da educação católica.
A Ordem Jesuíta, fundada por Inácio de Loyola (o qual era um místico dado a visões de Maria, flagelando-se e se cortando, frequentemente) é, conforme as palavras do teólogo católico J. Huber (professor em Munique), em sua publicação “Les Jesuits” (1875), “uma mistura de piedade e diplomacia; ascetismo e sabedoria mundana; misticismo e cálculo, conforme foi o caráter de Loyola, esta é a marca registrada da Ordem” (The Secret History of the Jesuits, Edmund Paris, p. 19).
Não tenho a intenção de entrar na história dos jesuítas, de sua depravação moral e dos seus inúmeros crimes contra a humanidade, todos eles feitos “para a glória de Deus”, mas vou mostrar bastante sobre os seus ensinos, dos quais eu fui uma aluna.
Não é um jesuíta da antiguidade, mas um contemporâneo, que escreve:
‘Ele [o jesuíta] não pode esquecer que a característica da Companhia (jesuíta) é a total obediência na ação, na vontade e até mesmo no julgamento… Todos os superiores estão ligados, do mesmo modo, aos padres superiores e o Padre General, ao Santo Padre… Isto foi organizado de modo a tornar a autoridade da Santa Sé universalmente eficaz e Sto. Inácio tinha certeza de que o ensino e a educação iriam trazer de volta, a seguir, a unidade católica numa Europa dividida’ [N.T.: O que seria conseguido em menos de 500 anos, através do Papa João Paulo II, com o definitivo estabelecimento da União Européia]. ‘É com a esperança de ‘reformar o mundo’, escreveu o Padre Bonhours, ‘que ele pessoalmente abraçou este método: a instrução à juventude… ’A educação dos nativos paraguaios foi feita sob os mesmos princípios, que eles usaram para aplicar, aplicam agora e aplicarão com todos, em toda parte; o seu objetivo deplorado por Mr. Boehmer, mas que é ideal aos olhos daqueles fanáticos, com a renúncia a todo julgamento pessoal, a toda iniciativa e uma submissão cega aos superiores. Não é aquela ‘altura de liberdade’, ‘libertação da própria escravidão’, louvadas por R. P. Roquette, que mencionamos antes? De fato, os bons guaranis foram tão bem ‘libertados’ pelo método jesuíta durante 150 anos, que, quando os seus mestres os abandonaram, no século 18, eles voltaram às suas florestas e retornaram aos antigos costumes, como se nada tivesse acontecido” (The Secret History… Paris, p. 58).
Os jesuítas acreditavam que se pudessem ensinar a juventude, esta iria lhes pertencer para sempre. Eles consideravam a educação dos jovens como o meio mais importante de conseguir este objetivo. “… pois tanto a mente, como a razão e a imaginação do inumerável povo jovem, desde a sua primeira inclinação em direção ao pensamento independente e à emoção chegar à maturidade completa, poderia ser permanente e sistematicamente influenciada da melhor e mais eficiente maneira”. (The Power and Secret of the Jesuits, René Fullop-Miller, pp. 404-405). [Nota de C.E. – Esta ênfase a respeito da importância de educar os jovens é o objetivo principal do Comunismo].
O. C. Lambert, autor do “Catholicism Against Itself”, reconhece, na p. 278 do Volume II, os perigos: “Se eles (os católicos) puderem uma vez dominar as escolas, logo tudo o mais será governado. Não existe maneira mais efetiva de tornar a América católica do que tomar o controle das escolas. Esta é sempre a primeira linha de esforço para se subjugar um país”.
O Padre Charmot, em “ La Pedagogie des Jesuits”, pp. 414-417, diz: “O método pedagógico da Companhia (jesuíta) consiste, antes de tudo, em saturar os alunos com uma rede de orações… Não fiquemos ansiosos sobre onde e como o misticismo será inserido na educação. Isto não é feito através de um sistema de técnica artificial, mas da infiltração, pela ‘endosmose’. As almas infantis são impregnadas por estarem em íntimo ‘contato com os mestres que já estão literalmente saturados dele”’. (The Secret History… Paris, p. 59).
Apenas estas poucas citações já nos dizem bastante a respeito do objetivo principal dos jesuítas… e do seu desejo de “inserir” o misticismo na educação… Mas, de qual misticismo eles estão falando? “À frente – é característico da Ordem – encontramos a Virgem Maria. ‘Loyola tornou a Virgem a coisa mais importante de sua vida. A adoração a Maria era a base de suas devoções religiosas e foi por ele transmitida à Ordem. Esta adoração se tornou tão desenvolvida que se costumava dizer, e com justa razão, que esta era a verdadeira religião dos jesuítas’”. (O comentário inserido na citação é do Padre Charmot, um católico, não um protestante). (The Secret History… Paris, P. 55).
O próprio Loyola estava convencido de que a Virgem o havia preparado, através de visões e vozes audíveis, para organizar os seus “exercícios espirituais”, os quais ainda hoje continuam sendo praticados. Estes exercícios de “piedade exterior a Maria” prometem “abrir as portas do céu”. Eles consistem em “fazer saudações a Maria, de manhã e à noite, obrigando frequentemente os anjos a saudá-la, expressando o desejo de construir para ela mais igrejas do que todas as que foram construídas por todos os monarcas reunidos; carregar dia e noite um rosário como um bracelete, uma imagem de Maria, etc. [Eles ensinam que] estas práticas são suficientes para garantir a nossa salvação e se, quando estivermos morrendo, o Diabo exigir nossas almas, precisamos apenas lembrá-lo de que Maria é a responsável por nós e que ele deve se entender com ela”. (The Secret History, Paris, p. 61).
Estas práticas eram ensinadas a todas as crianças católicas. Porém, as ações mais extremas, conforme descritas pelo “Padre” Pamble, nas citações abaixo, foram deixadas aos “santos” homens e mulheres, os quais, supostamente, tinham alcançado uma perfeição que nós, dificilmente, esperamos alcançar:
“Espancar ou flagelar o nosso corpo e oferecer cada respiração como um sacrifício a Deus, através de Maria; escrever com uma faca o nome santo de Maria no peito; cobrir-nos, decentemente, à noite, para não ofender o casto olhar de Maria; dizer à Virgem que, de boa vontade, ofereceríamos o nosso lugar no céu, caso ela não tivesse ali o seu próprio lugar; desejar nunca ter nascido ou desejar ir para o inferno, se Maria não tivesse nascido; jamais querer comer uma maçã, se Maria tivesse sido preservada do erro de saboreá-la”. (The Secret History, Paris, p. 61).
Estes degenerados exercícios e formas de adoração foram transformados em expressões licenciosas e sensuais por muitos jesuítas, algumas delas obscenas demais para serem mencionadas. Um hino dedicado à Virgem pelo jesuíta Jacques Pontanus declarava: “Ele (Jacques) não conhecia coisa mais bela do que os seios de Maria, nada mais doce do que o seu leite e nada mais delicioso do que o seu abdome.” (The Secret History… Paris, p. 60).
É importante entender que as pessoas por trás da educação haviam sido, elas mesmas, saturadas de misticismo, de modo que, facilmente, poderiam poluir as crianças a quem estavam ensinando. Muitos dos jesuítas experimentavam visões místicas, como Rodrigo de Góis, o qual “ficou tão seduzido pela inexpressiva beleza [de Maria], que foi visto flutuando no ar. Um noviço de sua Ordem, falecido em 1581, era sustentado pela Virgem em sua luta contra as tentações do Diabo; para fortalecê-lo, ela lhe dava, de tempos em tempos, uma prova do gosto do sangue do seu Filho e o conforto dos seus seios “ (The Secret History… Paris, p. 60).
As crianças católicas não apenas são ensinadas a crer em Maria, numa base regular, como, em cada matéria, é usada a propaganda católica, a fim de melhor doutriná-las, tornando cada vez mais difícil que elas se libertem desta escravidão. O parágrafo seguinte foi citado numa recente concorrência de opiniões, pelos juízes Douglas, Black e Marshall, quando a Suprema Corte dos USA, em dois casos, em 26/06/1971, tentava saber, por votações de 8 X 0 e 8 X 1, se o auxílio do Estado às escolas paroquiais e particulares era inconstitucional.
“Nas escolas paroquiais, a doutrinação católica romana está incluída em cada matéria: na história, literatura, geografia, civismo e ciência existe sempre uma inclinação católica romana. Toda a educação infantil é recheada de propaganda (católica). Este, claro, é o exato propósito destas escolas, sua verdadeira razão para fazer toda a obra, sem a despesa de manter o sistema duplo da escola. Seu objetivo não é tanto educar, mas doutrinar e treinar; não para ensinar as verdades da Escritura e o Americanismo, mas transformar as crianças em leais católicos romanos. As crianças são arregimentadas e lhes dizem o que devem usar, fazer e pensar”.
Como um breve exemplo desta “tendência católica”, permitam-me citar o autor de “Christianity in America”:
“The Catholic Social Studies Series” (A Série de Estudos Católicos Sociais) do Rev. Charles Mahoiney, Ph.D., na p. 220, sob o título “The Roots of Frontier Democracy”: “Esta (democracia) não foi uma nova doutrina; ela foi desenvolvida de forma clássica, na Idade Média, por Sto. Tomás de Aquino… Os legítimos pais da democracia são o filósofo escolástico medieval e o fazendeiro americano”.
Que mentira deslavada! Tomás de Aquino jamais ensinou democracia – muito pelo contrário! Ele acreditava que qualquer pessoa que se opusesse a Roma deveria ser morta… Isto não me parece democrático. Releiam a [encíclica] “Sylabus of Errors” do Papa Pio IX, a qual continua válida para todos os católicos! Uma visão mantida pelo nosso governo americano, condenada por Pio IX é que: “Todo homem é livre para abraçar e professar a religião a qual, guiado pelo sentido da clara razão, ele considere verdadeira”.
É obvio que as crianças católicas estão ouvindo uma história corrompida e distorcida. A luta do Protestantismo para se livrar das cadeias da tirania com as quais Roma tentou escravizar a humanidade, há muito se perdeu, sendo agora recontada pelos livros católicos.
Para que contar a verdade, se esta iria esclarecer as abominações e atrocidades de Roma e esta ficaria sendo conhecida conforme o foi pelos gregos, como “A Casa das Falsificações”, durante sete séculos? “Estas falsificações fizeram parecer que as declarações absolutistas do Papa Gregório VII estavam embasadas em registros antigos, cuidadosamente guardados nos arquivos de Roma. Sempre que eles (os gregos) tentavam falar com Roma, os papas apresentavam os documentos falsos, e até mesmo edições papais de documentos do Concílio, os quais, obviamente, jamais tinham sido vistos pelos gregos. Muitos dos documentos antigos foram manipulados para conter o contrário do que realmente continham originalmente”. (Vicars of Christ – Peter De Rosa, pp. 58-59).
Se a verdadeira história fosse contada, Roma seria denunciada como uma fraude; mas ela continua enganando os estudantes com informações falsas, agindo, cuidadosamente, para fazer com que o público permaneça embasado em seu engodo.
Uma observação por demais interessante é feita por Loraine Boettner em seu livro “Roman Catholicism”:
“A maior parte dos ensinos nas escolas paroquiais é feito por freiras. Elas ensinam as crianças a reverenciar e adorar a Virgem Maria e a confiar em imagens e rosários, quer queriam ou não conhecer alguma coisa de sua fé em Cristo. Todas as freiras estão sob o pacto solene de promover sua religião em cada curso que ensinam. Elas trabalham, ano após ano, sem receber salário algum, apenas casa e comida, sem gozar qualquer liberdade pessoal, a qual todo americano tem o direito de usufruir. Elas são mantidas na mais abjeta pobreza, enquanto o dinheiro flui livremente para os padres, bispos e, especialmente para o Vaticano, em Roma” (Boettner, pp. 360-361).
O coração do jesuitismo é que todos se entreguem à sujeição ao papa; portanto, a vantagem da hierarquia é ter os seus servos ensinando as crianças a se tornarem suas escravas. Eu sei. Eu quis ser freira, durante todos os meus anos de escola. Usar este tipo de sedução mental tem feito com que muitos jovens – homens e mulheres – entrem num convento e muitos até ficam com sentimento de culpa, por ousarem pensar por si mesmos; muitos até terminam cometendo suicídio. A irmã de um amigo meu veio do convento para um fim de semana, durante os feriados, e atirou nela mesma. Poucos sabem por que…
Muitos companheiros cristãos acham difícil testemunhar a um católico, porque todos eles estão “saturados de misticismo”, usando as mesmas técnicas que Hitler usava com a juventude e na S.S. nazista. Sim, foram as técnicas jesuítas que Hitler tanto admirava … “Eclesiasticismo sem Cristianismo, a disciplina de uma regra monástica, não por amor a Deus, ou para obter a salvação, mas por amor ao Estado e para a maior glória e poder de um líder demagogo – foi este o objetivo pelo qual o sistemático movimento de massas foi comandado” (Brave New World Revisited, Huxley, pp. 44-45).
Conforme Hermann Rauschning escreveu, em 1939: “Hitler nutria um profundo respeito pela Igreja Católica e pela Ordem Jesuíta, não por causa da sã doutrina cristã, mas por causa da ‘maquinaria’ que eles têm elaborado e controlado, seu sistema hierárquico, suas táticas extremistas, seu conhecimento da natureza humana e o seu sábio uso da fraqueza humana, no sentido de dominar os fiéis”.
Estas mesmas técnicas são usadas com as democráticas crianças na América, até os dias de hoje. Como os nossos patriarcas fundadores sabiam discernir os perigos jesuítas! John Adams, em 1816, assim escreveu ao seu sucessor, Thomas Jefferson:
“Não gosto do reaparecimento dos jesuítas… Se já não tivéssemos suficientes admoestações sobre eles, em quantos disfarces como somente um rei dos ciganos pode assumir, vestidos como pastores, publicadores, escritores e mestres nas escolas? Se existe um corpo de homens que mereça condenação eterna, na terra e no inferno, este é a Sociedade Jesuíta de Loyola. Mesmo assim, somos obrigados, pelo nosso sistema de tolerância religiosa, a oferecer-lhes asilo” (The Power and Secret of the Jesuits – René Fullop-Miller, p. 390).
Thomas Jefferson respondeu ao seu antecessor:
“Como você, desaprovo a restauração dos jesuítas, pois ela significa um retrocesso da luz para as trevas” (Ibid, p. 390).
E, de fato, são trevas. Um pai católico é forçado a mandar o filho ou a filha para uma escola católica. “A Lei Canônica 1374 nega a liberdade de escolha aos pais católicos romanos com relação às escolas e dizem que eles devem enviar seus filhos à escola paroquial, sob pena de pecado mortal, a não ser que ele seja dispensado pelo bispo”. (Roman Catholicism, Bottner, p. 358-359). Boettner mostra que os pais não têm escolha e nenhum direito, no que se refere aos professores, textos e métodos de instrução, conforme a Lei Canônica 1381:
1. – Em todas as escolas o treinamento religioso dos jovens fica sujeito à autoridade e inspeção da igreja católica” (isto é, do padre ou bispo).
2. – É dever e obrigação dos bispos cuidarem que nada seja ensinado ou feito contra a fé e a sã doutrina moral, em qualquer escola do seu território.
3. – Os bispos têm também o direito de aprovar os professores de religião e os livros textos e ainda exigir que os textos sejam retirados ou os professores removidos, quando o bem da religião ou da moralidade exigir esta ação.
Entramos numa escola católica, a pedido de um padre, o qual disse que era muito ruim estarmos morando numa cidade que havia abandonado Deus (a cidade de Greentown fora protestante no início). “O fato é que a escola paroquial fora primeiramente projetada pelos padres e bispos, como um meio de preservar as crianças de sua igreja das crianças protestantes e da influência das escolas públicas, durante os seus anos de formação, a fim melhor doutriná-las e controlá-las”. (Boettner, p. 359).
Em todos os métodos jesuítas de controle, para formar nossas mentes em total obediência a Roma, eles têm apenas uma coisa a temer – a Palavra de Deus. Por isso é que eles, o tempo inteiro, têm trabalhado na publicação de “novas e melhores versões” [da Bíblia]. Eles sabem, pela experiência da história, que “A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12).
A partir do momento em que Jesus circuncidou meu coração (Deuteronômio 3:6), para ouvir a Sua Palavra, o controle que o Catolicismo exercia sobre mim diminuiu, até que se perdeu, definitivamente. Escapei das garras de Roma, mas atrás de mim ainda existem milhões, como eu, aos quais foi entregue o fundamento jesuíta. Quem desejar testemunhar a um católico, deve estar preparado para uma luta, pois estamos em guerra, numa guerra espiritual: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).
“Worship of the Virgin Mary”, Rebecca Sexton.
Traduzido por Mary Schultze