O Sistema Católico Romano tem em sua grei e na composição administrativa e de trabalho pessoas ilustres, cultas, bem formadas e dignas de relacionamento, que no entanto, devido suas origens foram dirigidas numa só direção. Estas anotações foram transcritas com o desejo de informar e elucidar abrindo espaço para reflexão e melhores cálculos de direção espiritual de indivíduos e da Nação.
Há duas Igrejas em evidência no Brasil: A Católica Romana e as outras Igrejas Cristãs. O Catolicismo se estrutura em “Ordens Religiosas” sob a direção do Papa seu chefe visível e as outras Igrejas Cristãs se apresentam em “Denominações” todas, porém, com uma só base:
A Bíblia.
Ambas reconhecem muitos pontos doutrinários em comum: Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pae, o Filho e o Espírito Santo; também compartilham da doutrina de que o homem pecou perdendo a Graça de Deus e crêem que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva. Ambas ensinam o Céu e a existência do inferno e Satanas. Católicos e Evangélicos aceitam a mesma Bíblia como sendo a Palavra de Deus e ambas são católicas porque são universais. Se há tanta identidade porque caminham separadas?
Nos primeiros séculos havia uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, estarei entre eles.. Eu estarei convosco até a consumação dos séculos”
(Mateus 18:20 e 28:20) Depois de Cristo e os apóstolos o Cristianismo teve continuidade conforme a Bíblia, com Bispos, pastores e Evangelistas, vocações que exerceram com humildade sem desejo de superioridade.
Depois vieram os “pães da Igreja” bispos e pastores que se destacaram pela sua fé e dedicação foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo de João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, Tertuliano, Euzébio, João Crisóstomo, Agostinho de Hipona e outros.
Entre eles não havia maioraes, o Bispo Calixto I, ano 218, foi acusado pôr Tertuliano de querer ser “Bispo dos bispos” Até aí não havia Papas, mas nos fins do século IV os bispos se viram dominados pôr 5 “PATRIARCAS” bispos de Antioquia, Jerusalém, Alexandria, Constantinopla e Roma, daí pôr diante surgiu a porfia entre Roma e Constantinopla sobre a liderança do Cristianismo. Com o Império Romano em agonia os bispos foram aumentando sua autoridade surgindo o Papado como hoje conhecemos.
A Igreja pôr ser latina adotou títulos espanhoes e italianos que resultaram numa hierarquia religiosa: CARDEAL são os dignatários do Sacro Colégio, são 70 homens que elegem o papa. MONSENHOR em geral são os que possuem ligação com a Cúria Romana. DOM, foi tratamento honoríficos de Reis que o clero tanto aprecia. PRELADO e PURPURADO são distinções muito apreciadas, tudo fazem para conseguí-las. FREI, de Freire, aplicam a ordem religiosa e militar, talvez reminiscência dos tempos que os papas tinham tropas guerreiras. CÓNEGO é título para membros de corporações de uma catedral. MONGES são religiosos de Mosteiros e MOSTEIRO é convento, morada de monges. VIGÁRIO, vicarius, significa o que usurpa o lugar do outro. SACERDOTE vem do judaismo e do Paganismo, figuradamente todo o cristão é sacerdote. (I Pedro 2:9). PADRE e PAPA, significam Pae termo de ternura usados nos primeiros séculos a TODOS os bispos. Quando o Catolicismo organizou exércitos, instituiu a inquisição, tomou-se político e agressivo esse termo perdeu o sentido.
Nas páginas que seguem, o leitor estará frente a frente com a história; chamamos sua atenção de maneira especial para a última pagina.
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