Os mórmons ensinam que o Espírito Santo é um homem-espírito: “O Espírito Santo… é um personagem de Espírito, uma Pessoa-Espírito, um Homem-Espírito, uma Entidade-Espírito”. (GEER, Thelma Granny. Por que abandonei o mormonismo. São Paulo: Vida, 1991, p. 176.) Em outro lugar escreveram que “o Espírito Santo é o terceiro membro da Deidade (Trindade). É um Espírito, na forma de um homem… Como personagem de Espírito, o Espírito Santo tem tamanho e dimensão”. (SMITH, Joseph Fielding. Doutrinas da salvação, vol. 1, p. 42.)
Quão triste é ler e saber que alguém trata a bendita pessoa do Espírito Santo com tamanho ultraje.
O mormonismo, pela sua linguagem, parece compartilhar das mesmas crenças de um cristão verdadeiro, que segue as Escrituras. Usam os termos Jesus, Espírito Santo, Trindade… Porém, a determinação final depende de como se define seus termos, e no final descobriremos que apesar dos termos serem os mesmos, o conceito é outro!
Os mórmons cometem muitos erros e fazem muita confusão no tocante à personalidade, às operações e às manifestações do Espírito Santo, bem como à sua divindade.
O Espírito Santo ocupa um papel fundamental na economia de Deus. Jesus disse que era necessário que Ele fosse para que o Consolador viesse: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16.7). Outra boa notícia é que Ele viria e ficaria conosco para sempre: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14.16).
Saber exatamente quem Ele é, o que Ele fez e continua fazendo em prol dos fiéis é de extrema importância.
A nossa vida espiritual provém dele, pois é o Espírito que vivifica: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita” (João 6.63), sendo chamado de “Espírito de vida” (Romanos 8.2). A importância da influência do Espírito Santo no exercício da vida espiritual pode ser inferida de passagens como as seguintes:
“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” (Gálatas 5.18).
“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Romanos 8.5).
“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Romanos 8.13).
“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16).
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8.26).
Nenhum cristão, que tenha qualquer senso apropriado de sua dependência do Espírito Santo, no que concerne à vida espiritual de que goza e a todas as bênçãos nela envolvidas, pode mostrar-se indiferente para com o Agente por meio do qual todo esse bem nos é conferido.
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Fonte: Curso de Teologia da Editora Betesda