“A representação bíblica da morte como sono caracteriza muito bem a sua natureza, conforme o demonstram as seguintes comparações: 1. Aqueles que dormem estão inconscientes. “Os mortos não sabem coisa alguma” Ecles. 9:5” (Nisto Cremos, p. 457).
Refutação: Ao considerarmos o texto de Ec 9:5, devemos ter presente que, ao adotarmos um princípio de interpretação para determinada escritura, deve-se aplicá-lo a todo o texto. Se entendemos em Ec. 9:5 que “os mortos não sabem coisa nenhuma” no seu sentido absoluto, então é preciso entender também que [os mortos] “nem tão pouco eles tem mais recompensa”.
Desde que os adventistas tem resolvido interpretar o texto no sentido absoluto, são forçados a admitir que não há recompensa, e assim devem negar a possibilidade da imortalidade como um dom de Deus para os que recebem a Cristo como Salvador, segundo afirmam . Assim, não deve haver ressurreição do corpo como recompensa, e esta deve ser igual para todos, independentemente de serem bons ou maus (Ec. 9:2): “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio; ao bom e ao puro, como o impuro. E como fica Dn. 12:2; Jo. 5:28-29? E, desde que Abraão, Isaque e Jacó estão mortos “nem tão pouco eles tem jamais recompensa”. Jesus declarou que os mortos têm recompensa (Mt. 16:27; Ap. 22:12). É óbvio pois que há restrição na interpretação de Ec 9:5. E a mesma Bíblia mostra essa restrição em Ec.9:6, quando afirma que não sabem coisa nenhuma “nem coisa alguma do que se faz debaixo do sol“. Nenhuma recompensa em tudo o que se faz debaixo do sol. Não porque estejam inconscientes, mas porque entraram em outra diferente realidade (Ap. 6:9-11).