Existe uma área da ciência que também trabalha com a pesquisa da transmissão de textos antigos, chamada Crítica Textual. A sua finalidade é examinar as cópias recentes na ausência do original (autógrafo) e analisar até que ponto a cópia é fiel ou não ao original que foi escrito, tentando s: sim “remontar” o sentido original do autógrafo.
A quantidade de textos bíblicos em comparação com os demais textos de antigos escritos é surpreendente. Existem hoje 5.686 manuscritos do Novo Testamento em grego, enquanto a obra antiga que mais se aproxima desta cifra é a Ilíada de Homero com apenas 643 cópias! Temos ainda somente 5 cópias dos escritos de Aristóteles, 10 das guerras gaulesa de César e 20 do historiador Romano Tácito, todas tom uma margem de tempo extraordinariamente grande em relação ao original e suas cópias (a maioria com um período de 1.000 anos de diferença). Nenhum dos eruditos modernos rejeita estas cópias como não sendo fidedignas ao original, a ponto de porem em dúvida a sua credibilidade. Por que deveríamos duvidar da exatidão do texto do Novo Testamento se temos uma quantidade esmagadora de documentos em comparação com as demais obras literárias e com um período de tempo muito menor entre as cópias e o original (fragmentos com menos de geração e textos mais completos com aproximadamente 250 anos)?
Um dos grandes benefícios trazidos pelas pesquisas arqueológicas no mar Morto em 1947 foi a descoberta de um manuscrito completo do livro do profeta Isaías datado de aproximadamente 200 a.C., que possui um grau de exatidão extraordinário com a cópia do livro de Isaías mais antigo que tínhamos até então, datado de aproximadamente 900 d.c.
Se num período de mais de 1.100 anos não tivemos altera; substancial na cópia de um livro bíblico, não poderíamos acreditar enorme preocupação dos escribas na transmissão destes textos? N teríamos aqui uma grande prova de exatidão da mensagem bíblica?
A crítica textual atribui a Bíblia um grau de pureza na transmissão de texto maior do que o encontrado em qualquer outra extensa obra literária escrita no passado.
A IGREJA CATÓLICA DURANTE MUITOS ANOS DOMINOU O MUNDO E SEM DÚVIDA ALGUMA ALTEROU O QUE SE ENCONTRAVA NA BÍBLIA, PARA MANIPULAR O MUNDO ATRAVÉS DA FÉ.
Se alguém tivesse a possibilidade de adulterar os Escritos bíblicos para seu próprio uso e exaltação, sem dúvida alguma não só omitiria textos que são contrários as suas próprias doutrinas como também acrescentaria aquilo que lhe fosse favorável doutrinariamente. Se a Igreja Católica Romana teve esta intenção e poder, por que não removeu da Bíblia algumas doutrinas que são contrárias à fé católica?
- A Bíblia ensina que existe apenas um único mediador entre Deus homens (lTm 2.5). A Igreja católica acredita na mediação dos santos;
- A Bíblia ensina que Maria era pecadora, pois somente um pecador precisa de um Salvador (Lc 1.46-47). A Igreja católica acredita que Maria nunca pecou;
- A Bíblia ensina que Maria teve outros filhos além de Jesus (Mc 6.3). A Igreja católica afirma que Maria gerou apenas Jesus;
- A Bíblia ensina que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). A Igreja católica acredita que é possível continuar a obra de purificação dos pecados, para os que não morreram em pecado mortal, após a morte;
- A Bíblia ensina que a salvação é através da fé somente (Ef 2. 8-10). A igreja católica acredita na salvação por obras, além da fé.
- Se a igreja católica fez alguma alteração nos Escritos bíblicos, por que não acrescentou novas doutrinas católicas a Bíblia? Por que tiveram que acrescentar novos livros (os apócrifos) à Bíblia em 1546, no concilio de Trento, se podiam apenas ter ajustado a Bíblia aos seus ensinos anteriormente a reforma protestante?