EQUÍVOCOS DA MATÉRIA “A BÍBLIA PASSADA A LIMPO”, PUBLICADA NA REVISTA SUPER INTERESSANTE.
A revista Super Interessante, da Editora Abril, edição de julho de 2002, páginas 40-50, trouxe um artigo intitulado. A Bíblia Passada a Limpo, assinado por Vinícius Romanini. Sua matéria tenta desacreditar a Bíblia reduzindo-a à categoria de lenda.
Partindo da falsa premissa: “Descobertas recentes da arqueologia indicam que a maior parte das escrituras sagradas não passa de lenda”, o articulista procura apresentar supostas evidências que podem impressionar os menos avisados em matéria de Bíblia.
A tese apresentada como novidade está estribada apenas em reinterpretações inconsistentes dos já conhecidos achados arqueológicos. Nada de fatos concretos que possam fundamentar sua teoria de maneira convincente. Trata-se de uma visão nada conservadora, desviando-se do conceito tradicional sobre a Bíblia, extraído de forma resumida do livro The Bible Unearthed (A Bíblia Desenterrada) da autoria de Israel Finkelstein, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, e de Neil Asher Silberman, diretor de interpretação histórica do Centro Ename para Arqueologia Pública e Apresentação de Herança da Bélgica.
A matéria questiona a historicidade do dilúvio, dos patriarcas e do êxodo, e apresenta o Senhor Jesus como um mero agitador político da época.
O DILÚVIO
Não podendo negar uma inundação de grandes proporções na antiguidade, identificada atualmente como o Dilúvio bíblico, o articulista faz o que outros já tentaram sem sucesso, negar a causa dele. Há inúmeras tradições entre os povos antigos que falam de um dilúvio: gregos, indus, chineses, polinésios, peruanos, mexicanos, sem contar outros povos. Todos reconhecem que isso aponta para o dilúvio bíblico, o qual posteriormente foi interpretado, de forma contextualizada, conforme cada cultura.
Segundo o artigo, o Dilúvio bíblico seria a Epopéia de Gilgamés (relato mesopotâmico de uma grande inundação), recontada pelos hebreus no texto de Gênesis por volta do século 7aC. A ideia defendida pela Alta Crítica de que o Pentateuco seria uma “colcha de retalhos”, coletânea de fragmentos provenientes de vários autores diferentes, desconhecidos e de várias épocas, e que a redação final do Gênesis teria ocorrido no século 6aC já está obsoleta por causa de sua inconsistência e fragilidade. A hipótese da redação do Gênesis no século 6aC. está completamente descartada. As obras Evidência Que Exige um Veredito, volume. 2, de Josh McDowell e Merece Confiança o Antigo Testamento, de Gleason L. Archer Jr. reduzem a cinzas os conceitos da Alta Crítica Literária do Velho Testamento.
É reconhecido que Moisés se abeberou de 3 fontes para a composição do Gênesis: tradição oral, tradição escrita e a revelação direta de Deus. A introdução de cada uma das 10 seções do Gênesis: “e estas são as gerações de”, são documentos já existentes que Moisés usou no relato dos fatos antigos. O fato de escritores bíblicos usarem fatos registrados em documentos externos na composição do seu texto em nada compromete a historicidade, a inspiração e a autoridade das Escrituras Sagradas.
O que acontece de fato é que essa Epopéia é citada nos tratados arqueológicos como elemento extrabíblico e que confirma a historicidade do Dilúvio: “As semelhanças com a narrativa de Gênesis são tais, que sugerem uma origem comum da antiga tradição oral, mas as diferenças são grandes demais para permitirem a teoria de que uma possa ter emprestado da outra”.1
O arqueólogo norte-americano C. Leonard Voolley desenterrou o Dilúvio no Iraque em 1929. O próprio Dr. Voolley afirmou “que 2.6 metros de sedimento implicava numa profundidade muito grande de água e num longo período de inundação, que não podia ter parecido ali por nenhuma enchente ordinária dos rios, mas somente por uma inundação vasta como o Dilúvio da Bíblia”.2 Werner Kèller acrescenta: “Então, eis que o trabalho incansável e seguro de Woolley e de seus colaboradores produzia para os cientistas um resultado espantoso: não só fora descoberta uma imensa e catastrófica inundação que lembrava o Dilúvio da Bíblia, frequentemente considerados pelos céticos como lenda ou fantasia, mas agora se apresentava como acontecimento ocorrido numa época histórica determinável”.3 Contra fatos, não há argumentos.
EVIDÊNCIAS DA HISTORICIDADE DO DILÚVIO
As evidências internas provam a sua historicidade. Noé é apresentado como personagem da história ao lado de Daniel e Jó (Ez 14.14, 20). Ele aparece na genealogia de Jesus como os outros personagens da história (Lc 3.36). O Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos falaram de um Dilúvio histórico (Mt 24.37, 38; Hb 11.7; 1Pd 3-20 e 2Pd 2.5). Isso em si é a palavra final na fé cristã.
OS PATRIARCAS E O ÊXODO
Os argumentos apresentados no artigo contra a existência do Abraão histórico são inconsistentes e estão fundamentados meramente em interpretações e não em fatos concretos. Isso já foi demonstrado num artigo no jornal Mensageiro da Paz.4 O nome “Abraão” aparece em tabletes antigos cujas datas variam entre 1965 e 1554aC. Um tablete acadiano, do décimo primeiro ano de Amisaduga da Babilônia registra que um fazendeiro chamado Abarama alugou um boi. Esse mesmo homem reaparece em outros tabletes com o nome de Abamrama.5 Não é, pois, verdade que o nome do patriarca Abraão não aparece nos achados arqueológicos.
As narrativas bíblicas diferem dos demais documentos históricos da antiguidade por serem seletivas. Os escritores bíblicos tinham em mente um propósito determinado: os fatos mais relevantes para o grande tema da salvação.
Trata-se, então, de um relato descritivo que envolve os homens de Deus. O material excluído do texto sagrado forma lacunas que os céticos, às vezes, por falta de reverência e por não terem o Espírito Santo apelam para os extremos. O articulista coloca a falta de registro histórico ou arqueológico e as alegadas incongruências culturais e geográficas para rejeitar a historicidade de Moisés e do Êxodo.
A ausência da figura de Moisés na história extra-bíblica não deve mesmo surpreender os expositores do Velho Testamento. Se os egípcios não registravam suas derrotas, por que deveriam mencionar o êxodo e Moisés? Heródoto, cognominado “Pai da História”, no século 5aC, escreveu a sua obra intitulada História, mas não incluiu os hebreus nela. Ele visitou Elefantine, no Egito, onde havia uma grande e importante colônia judaica, no entanto ele deixou de anotar o povo judeu em sua obra. Isso, porém, não faz dos hebreus um mero mito ou lenda.
Recusou-se registrar em sua História tudo o que era sobrenatural: “Evidentemente, as suas asserções teológicas e o seu exclusivismo étnico nem interessavam nem incomodavam os sincréticos politeístas da antiguidade, enquanto se desenrolaram em solo palestinense”.6
Josefo, historiador judeu, teve grande dificuldade para explicar a escassez de conhecimento do judaísmo pelo mundo grego ( Contra Ápiom,I,4)7. A verdade é que o mundo antigo deu pouca atenção aos hebreus. Eles não ocuparam espaço entre os escritores pagãos.
As descobertas arqueológicas confirmam o contexto social e político dos relatos bíblicos de maneira surpreendente. Muitas passagens bíblicas se tornaram mais claras com os achados arqueológicos. Gênesis 16.1-4 narra a história de Sara, que deu sua criada Agar por mulher a Abraão, para que pudesse gerar filhos. Parece uma prática muito estranha para a cultura ocidental e sobretudo para a ética cristã. Entretanto, a descoberta do Código de Hamurábi, em 1901 em Susã, por Morgan e Schell, afirma nos parágrafos 144-147 que isso era uma prática legal. Isso era desconhecido no século 6 ou 7aC, e só veio à tona quando o Código de Hamurábi foi descoberto.
As Cartas de Amarna, descobertas em 1888, em Tel-el-Amarna, Egito, atualmente no Museu do Cairo e outra parte no Museu Britânico, são outra prova da historicidade do êxodo. São cartas que foram dirigidas aos faraós Amenotepe III e Amenotepe IV pedindo ajuda aos reis do Egito. Algumas delas afirmam: “Os habiri estão capturando nossas fortalezas, estão tomando nossas cidades; estão destruindo nossos governadores. Saqueiam todo o país do rei. O rei mande soldados depressa. Se não vierem tropas neste ano, o rei perderá todo o país”.8 A palavra habiri é plural de habiru usada nessas cartas para identificar os hebreus que invadiram Canaã, sob a liderança de Josué.
Por volta de 1580aC, Amosi I, vindo de Tebas, sul do Egito, expulsou os hicsos do país e os perseguiu até o Eufrates. Esse mesmo Faraó fez de Canaã tributário do Egito, por isso que os reis vassalos de Canaã escreveram para o Egito solicitando ajuda ao Faraó. Amosi I fundou também a décima oitava dinastia do Egito. Ele é reconhecido pela maioria dos expositores do Velho Testamento como o Faraó opressor: “Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”, Ex 1.8. O ambiente histórico social e cultural descoberto na arqueologia se harmoniza perfeitamente com a narrativa bíblica.
As supostas incongruências geográficas são uma falácia. Originam-se apenas em interpretações infundadas, que o articulista tirou da obra de Finkelstein Silberman.9 Trata-se de uma referência às cidades mencionadas em Números 21, como o reinado de Arade (1-3). Visto que os arqueólogos colocam sua existência nos dias do reinado de Salomão, cerca de 500 anos depois, e Hesbom (21-25; Dt 2.24-35). Segundo eles não passava de um lugarejo na época.
O local exato do reinado de Arade ainda não foi definitivamente encontrado. Sobre o sítio arqueológico a que se refere a citada obra, disse Eugene H. Merrill: “É muito difícil saber qual é essa Arade, embora seja provavelmente Te el-Milh em vez de Tel Arade, já que esta não existia em tempos pré salomônicos”.10 Independentemente de ser Hesbom, na época grande ou não, em nada pode anular a historicidade da peregrinação do deserto.
O artigo afirma ainda que Jerico não possuía muros na época da conquista de Canaã. A que época o articulista está se referindo? Finkelstein Silberman discutem questões de data. O texto sagrado de 1 Reis 6.1 afirma que o rei Salomão começou a construir o templo em Jerusalém no ano 480 da saída dos filhos de Israel do Egito, que coloca o êxodo entre 1440 e 1400aC cerca de 200 anos antes de Ramessés II, que reinou por volta de 1250 aC. Eles veem nisso um problema que na realidade não existe. Mesmo se tal problema existisse jamais poderia anular o êxodo histórico. Isso mostra a calvície dos argumentos deles.
Poderia existir dificuldade apenas cronológica se a Bíblia apresentasse textualmente Ramessés II. Faraó da décima nona dinastia, como o Faraó opressor, como alguns sustentam ainda hoje. Mas as evidências históricas e arqueológicas apontam para Amosi I e isso levaria o êxodo para 1440-1400aC., que se harmoniza com os 480 anos de 1 Reis 6.1 e se encaixa perfeitamente com a data das Cartas de Amarna.
Os argumentos em favor de Ramessés II podem facilmente ser refutados. As cidades de Pitom e Ramessés, construída pelos hebreus no Egito (Ex 1.11), poderia parecer um argumento irrefutável, se Ramessés não fosse um nome comum na época. O arqueólogo Naville identificou o local de Pitom em 1883, com a seguinte inscrição de Ramessés II no portão de entrada: “Eu construí Pitom na foz do Oriente”.11
Em 1922 o arqueólogo Fisher, do museu Britânico, encontrou a Esteia de Ramessés II. em Bete-Seà, no atual Israel, que diz: “Construí Ramessés com escravos asiático-semitas”.12 Tudo isso levou muita gente a pensar em Ramessés II como o Faraó opressor, mencionado em Êxodo 1.8, até que se descobriu que ele foi um grande plagiador. Isso reduz a cinzas os argumentos de Finkelstein Silberman.
A obra História de Israel no Antigo Testamento, de Eugene H. Merrill, juntamente com a conhecida e tradicional obra de Antonio Neves Mesquita, Povos e Nações do Mundo Antigo, trazem argumentos convincentes contra a teoria Ramessés II.
As ruínas dos muros de Jerico estão ainda hoje na chamada Cisjordânia, em Israel. O Dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do Governo da Palestina, desenterrou as ruínas de Jericó entre 1929 e 1936 e detalhes dos relatos do capítulo 6 de Josué foram confirmados.13
O SENHOR JESUS CRISTO
O articulista diz que é falsa a narrativa de Lucas da viagem de José e Maria de Nazaré para Belém. A única base apresentada para essa afrontosa declaração é que Lucas faz menção de Quirino, governador da Síria (Lc 2.2), e segundo os anais da história Quirino foi constituído governador em 7aC., que seria cerca de 3 anos antes do nascimento de Jesus.
O recenseamento era realizado a cada 14 anos, e o anterior é mencionado em Atos 5.37 por Gamaliel e que levava anos para ser concluído. Além disso, nada garante que o decreto de César Augusto (Lc 2.1) tivesse começado na Palestina, e o texto bíblico não descarta a possibilidade de um censo local ou regional. Além disso, uma inscrição latina descoberta em 1764 deixa claro que Quirino ou Cirênio, conforme nossas versões da Bíblia, foi governador da Síria em duas ocasiões.14 Sir William Ramsay arqueólogo mundialmente famoso, fez uma investigação minuciosa nos escritos de Lucas e constatou a exatidão histórica de seus relatos. Lucas menciona 32 países, 54 cidades e 9 ilhas e Ramsay afirma que Lucas não cometeu nenhum erro.
O que confirma ainda mais a falta de seriedade do artigo é que seu autor cita maldosamente Paul Johnson fora do contexto: “Esse Jesus ‘residual’ contava histórias, emitiu uma série de ditos sábios, foi executado em circunstâncias pouco claras e passou a ser, depois, celebrado em cerimônia por seus seguidores” (pág.42). Na verdade, o que Paul Johnson está afirmando é que tal conceito sobre Jesus não pode ser aceito. O articulista omitiu a frase seguinte que diz: “Essa versão é incrível porque não explica a ascensão do cristianismo”.16 No parágrafo seguinte, Paul Johnson acrescenta: “Em síntese, temos de nos desfazer de qualquer ideia de Jesus ser uma figura simples”. O pensamento da obra de Paul Johnson, História do Cristianismo, destoa do artigo.
Paul Johnson lamenta, na citada obra, o fato de os Evangelhos serem produzidos muito tempo depois da morte e ressurreição de Jesus e que nem todos os evangelistas fizeram parte do colegiado apostólico. Por isso, acha que as informações já estavam distorcidas na época e ele não acredita em tudo o que os evangelhos dizem. Apesar de esse conceito dele ser contra a ortodoxia cristã, todavia Paul Johnson, em hipótese alguma, nega a cristologia ortodoxa.
O que faz essa gente desacreditar no relato dos Evangelhos? Se o conteúdo do Novo Testamento, principalmente dos evangelhos, não fosse autêntico, aquela geração teria rejeitado. A perseguição bastaria para se levantar provas contra o texto sagrado. Saulo de Tarso foi um grande perseguidor dos discípulos de Jesus, no entanto tornou-se um deles. Trata-se, pois, de um doutor da lei, líder da religião dos judeus e perseguidor dos cristãos, que se converteu a Jesus.
Ele afirmou que Jesus se apresentou vivo a Pedro, depois aos demais discípulos e, em seguida, para mais de 500 discípulos e, por fim, a Tiago e ao próprio Saulo. Interessante é que o apóstolo escreveu essa epístola aos coríntios cerca de 30 anos depois do fato acontecido, e afirma que a maioria dessas testemunhas ainda era viva. Em outras palavras, estava colocando as provas à disposição de qualquer interessado (1Co 15.4-8).
Os apóstolos, como as demais testemunhas, pagaram um preço muito alto pelo que viram e testemunharam. Foram perseguidos, presos, torturados e mortos porque afirmaram que Jesus estava vivo, que era o Cristo, o Filho de Deus. Quem estaria disposto a morrer por uma mentira tendo convicção dela? Talvez algum insensato, mas não tanta gente.
O artigo é contra a fé cristã ortodoxa e está baseada em ideias subjetivas despidas de provas robustas e concretas, que só podem impressionar os que preferem trevas a luz. Exige-se muito mais fé para se acreditar nas divagações dessa gente do que mesmo para se aceitar a Bíblia como ela é.
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1 Archer Jr., Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Vida Nova, S. Paulo, 1974, págs. 235, 236.
2 Halley, Henry H. Manual Bíblico, Vida Nova, S. Paulo, 1987, pág. 77.
3 Keller, Werner. E a Bíblia Tinha Razão, Melhoramentos, S. Paulo, 1992, pág. 44. Ver ainda MARSTON, Charles. A Bíblia Disse a Verdade, capítulo II, Itatiaia, Belo Horizonte, 1958.
4 Mensageiro da Paz, edição de agosto.
5 Barton, G. A. The Arquaeology and the Bible, T\ ed., American Sunday-School Union, Philadelphy, 1941, pág. 344); Archer Jr., Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Vida Nova, S. Paulo, 1974, págs. 187-191.
6 Flannery, Edward H. A Angústia dos Judeus, IBRASA, S. Paulo, 1968, pág.. 26.
7 Josefo, Flávio. História dos hehreus, vol. 3, CPAD, Rio, 1992, pág. 217.
8 Halley, Henry H. Op. cit. 112.
9 Finkelstein, Israel and Silberman, Neil Asher. The Bible Unearthed, Touchstone, N. York, USA, 2002, págs. 48-71.
[1]0 Merrill, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento, CPAD, Rio, 2001, pp. 80,81.
11 Halley, Henry H. Op. cit. 112.
[1]2 Halley, Henry H. Op. cit. 112.
[1]3 Halley, Henry H. Op. cit. 150; KELLER. Werner. Op. Cit., ppl74-184; MARSTON, Charles. A Bíblia Disse a Verdade, Itatiaia, Belo Horizonte. 1958, págs. 128-142.
[1]4 Geisler, Norman e Howe, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmase “Contradições da Bíblia”, Mundo Cristão,S. Paulo, 1999, pág. 393.
[1]5 Geisler, Norman e Howe, Thomas. Op. cit.. pág. 393-
[1]6 Johnson, Paul. Historiado Cristianismo. Imago, S. Paulo, 2001, pág. 40.
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ESEQUIAS SOARES, FONTE: REVISTA “RESPOSTA FIEL” ANO 2 – N° 5