Recentemente foi divulgado em uma rede social, por um cristão professo, que Maomé era um profeta genuíno, inclusive que era semelhante a Jesus. Este é um ensino oficial do Islamismo, que Muhammad é o último dos profetas e que Jesus era apenas um profeta e mais nada. Mas veja o perigo: afirmar “semelhanças” entre pessoas evoca a ideia de uma semelhança real na vida, no testemunho e nos ensinamentos. Semelhança é semelhança. À luz da Bíblia, o Cristianismo ortodoxo afirma a divindade de Jesus e sua encarnação. Estas são doutrinas pacíficas entre as denominações protestantes. Está claro no Novo Testamento que Jesus foi o Profeta que veio, o Sacerdote que está em ação e o Rei que virá. O primeiro problema que vejo em alguém comparar Maomé a Jesus está em dois níveis que se cruzam necessariamente: ou Jesus é rebaixado ao nível de Maomé ou Maomé é exaltado ao nível de Jesus. A lei do terceiro excluído pode ser aplicada aqui: não existe uma terceira opção. De acordo com o Novo Testamento, Jesus nasceu de uma virgem e foi reconhecido como o Deus encarnado (Lc 1:23), perdoou pecados (Mc 2:5), levantou paralíticos (Mc 2:9), restaurou a vista aos cegos (Mc 10:51, 52), ressuscitou mortos (Lc 7:14), expulsou demônios (Lc 12:27), era temido pelos demônios (Mc 1:24), era reconhecido como um grande profeta (Lc 7:16), era manso e humilde (Mt 11:29), ensinou a paz, a misericórdia e a pureza (Mateus 5:4-10), ensinou a amar os inimigos (Mateus 5:44), condenou a violência (26:52), condenou o adultério,a malícia e a promiscuidade (Mt 5:27, 28), condenou o furto (Mt 19:18), foi considerado justo e sem pecado (Mt 27:24), tinha acesso direto ao Pai sem a necessidade de “anjos” intermediários (Lc 3:22), foi julgado e condenado injustamente, assassinado na cruz, mas ressuscitou ao terceiro dia.
Vamos analisar agora a vida de Muhammad (nas fontes mais importantes para o islamismo) e comparar o ministério “profético” de Jesus (vida e ministério resumidos acima) ao ministério “profético” de Maomé (vida e ministério resumidos abaixo). Ministério envolve uma história de vida e não pode ser dissociada uma da outra. O primeiro problema para esse “cristão professo” é que as ações de Muhammad provam que ele foi um homem moralmente repreensível por vários motivos e antes de apresentar os motivos é imperativo mostrar que, segundo o Alcorão, Muhammad é o melhor exemplo a ser seguido (33:21) e o melhor exemplo de padrão e conduta (64:8). Todo muçulmano almeja imitar Muhammad em sua vida religiosa. Se Muhammad é o melhor exemplo de ser humano, conforme o Alcorão, e os muçulmanos devem/almejam imitá-lo, e se ele se “assemelha” a Jesus como profeta, logo seus exemplos de vida deveriam ser muito parecidos, não? Decida por si mesmo depois de ler estas razões abaixo.
O primeiro problema é que Muhammad foi um saqueador de caravanas. Esta característica de Muhammad é bem conhecida no mundo islâmico. Você imaginaria Jesus com um comportamento semelhante?
Segundo, Muhammad recebeu revelações convenientes para ter mais mulheres do que o número de esposas que é permitido a um muçulmano comum! Um muçulmano comum tem permissão de ter 4 esposas (Alcorão 4:3) e Muhammad teve 9 esposas e duas escravas sexuais (Maria a Copta e Safyyia, esposa de Kinana, que ele torturou para conseguir obter o seu tesouro, inclusive ele, Muhammad, dormiu com esta mulher na mesma noite que a família de Safyyia foi massacrada). Muhammad teve 9 esposas oficiais e incontáveis concubinas [escravas sexuais] e não apenas isso, veja qual era seu costume ao lidar com suas esposas em Sahih al-Bukhari, Número 268:
Anas bin Malik disse: “O Profeta costumava visitar todas as suas esposas em uma rodada, durante o dia e a noite e eram onze em número.” Eu perguntei a Anas: “O Profeta tinha a força para isso?” Anas respondeu: “Costumávamos dizer que o Profeta recebeu a força de trinta (homens).” E Said disse, com a autoridade de Qatada, que Anas lhe havia dito apenas nove mulheres (não onze)” (outros Hadiths confirmam esta informação: Sahih al-Bukhari, númeo 5068; Sahih al-Bukhari 5215).
A conhecida história da tortura do Rabi Kinana, onde Maomé o torturou para este dizer onde estava sua fortuna e depois o matou e ficou com a sua esposa Safyyia. Ibn Ishaq, na Sira Raul Allah, “A Vida de Maomé”, p. 515 menciona este episódio:
“Quando [Muhammad] lhe perguntou sobre o resto, ele se recusou a dizer, então o apóstolo deu ordens a al-Zubayr bin al-Awwam: “Tortura-o até que você extraia o que ele tem”, então ele acendeu um fogo com pederneira e aço em seu peito até que ele estava quase morto. Então o apóstolo o entregou a Muhammad bin Maslama e ele bateu em sua cabeça, em vingança por seu irmão Mahmud.”
Para piorar a situação, na mesma noite que Kinana foi morto, Maomé dormiu com a esposa dele, conforme Al-Tabari, Volume 39, p. 185:
Ibn ‘Umar [al-Waqidi] – Kathir b. Zayd – al-Walid b. Rabah – Abu Hurayrah: Enquanto o Profeta estava deitado com Safiyyah, Abu Ayyub ficou a noite em sua porta. Quando ele viu o Profeta pela manhã, ele disse: “Deus é o Maior”. Ele tinha uma espada com ele; Ele disse ao Profeta: “Ó Mensageiro de Deus, esta jovem acabou de ser casada, e você matou seu pai, seu irmão e seu marido, então eu não confiei nela (para não prejudicar) você”. O Profeta riu e disse “Bom”.
Você imaginaria Jesus com um comportamento semelhante?
Terceiro, Muhammad se casou com Aysha quando ela tinha 6 anos de idade e consumou o casamento (ou seja, manteve relações sexuais com ela quando ela tinha 9 anos). Segue umas citações abaixo:
Ele [Maomé] escreveu o contrato de casamento com Aisha quando ela era uma menina de seis anos de idade, e consumou o casamento [teve intercurso sexual] quando ela tinha nove anos de idade (Sahih Bukhari, vol. 5 livro 58, número 236).
Sahih al-Bukhari 5134 – Narrou Aisha que o Profeta escreveu o contrato de casamento com ela quando ela tinha seis anos de idade e ele consumou seu casamento [teve intercurso sexual] quando ela tinha nove anos de idade. Hisham disse: “Fui informado de que Aisha permaneceu com o Profeta por nove anos (isto é, até sua morte)”.
Sahih al-Bukhari 5158 – Narrou Urwa: O Profeta escreveu o (contrato de casamento) com Aisha, quando ela tinha seis anos de idade e consumou seu casamento com ela, enquanto ela tinha nove anos e ela permaneceu com ele por nove anos (ou seja, até sua morte ).
Que belo exemplo deste “profeta” e que “semelhança” com Jesus, hein? Você imaginaria Jesus com um comportamento semelhante?
Em quarto lugar, Muhammad foi um homem assassino, pois além de prometer erradicar as tribos judaicas da Arábia, o que conseguiu fazer pela espada (Banu Nadir, Banu Qainuga e Banu Qurayza), matou entre 800 e 900 homens decapitados da tribo Banu Qurayza no mercado de Medina em uma tarde, e vendeu suas esposas e filhas como escravas (Ibn Isaq, The Life of Muhammad, [Oxford University Press, 2014], p. 464; Sunan Abu Dawud, 4390, Ahmad Hasan Translation, vol. 3, p. 1227; Al-Waqidi, Kitab-al-Maghazi, [Routledge, 2011], p. 254). E Aysha, aos 12 anos de idade, assistiu a esta carnificina de decapitações. É imaginável Jesus agir de modo semelhante?
Em quinto, o Alcorão manda bater nas mulheres (4:34). Muhammad também disse “Um homem não deve ser questionado pelo motivo que ele bate em sua esposa” (Sunan Abu Dawud, 2142, Ahmad Hasan Trasnlation. vol. 2, p. 575). Este ditado é também atestado na seguinte fonte (Sunan Ibn Majah, 1986, vol. 3, p. 190). E afirma que o testemunho de uma mulher vale a metade do testemunho de um homem (2:282). Seria plausível Jesus ter dado um ensinamento semelhante?
Em sexto lugar, Ele casou com a esposa de seu filho adotivo Zaid. Depois que Maomé cobiçou a esposa de seu filho adotivo porque ele a viu vestida de maneira inadequada [ela estava com poucas roupas], seu filho adotivo então se divorciou dela e Maomé, pouco tempo depois, casou com ela afirmando que isto foi ordenado por Allah (The History of Al-Tabari, Vol. 8, [State of New York Press, 1997], pp. 2-3). A Sura 33:37 do Alcorão menciona este episódio. Seria algo menos que blasfêmia afirmar que Muhammad era semelhante a Jesus?
Em sétimo lugar, ele, Muhammad, assassinou pessoas por criticarem sua religião (Ibn Isaq, The Life of Muhammad, [Oxford University Press, 2014], pp. 162-163; 675), assassinou pessoas por zombarem dele (Sahih Muslim 142, Abdul Siddiqi Translation, Vol. 1. p. 57; Sahih Bukhari, vol. 3, livro 48, Hadith 826) e disse a seus seguidores que as mulheres são estúpidas e que o testemunho de uma mulher não é confiável (Ibn Isaq, The Life of Muhammad, [Oxford University Press, 2014], pp. 515) e torturou pessoas por dinheiro, ele sustentou sua religião roubando pessoas (The History of al-Tabari, vol 7, [State University of New York Press, 1987], pp. 15-16), ele pregou uma mensagem de violência e crueldade (Alcorão 8: 21-23; 9: 5, 29; Sahih Muslim, livro 1, Hadith 33; Livro 32, Hadith 75). Seria algo viável defender uma pretensa semelhança entre os ensinamentos de Jesus e os de Muhammad?
Em oitavo lugar, uma das fontes islâmicas mais importantes, o Sahih al-Bukhari, informa que Muhammad, o profeta do Islamismo, um dia foi enfeitiçado! Pois é! Leia por si mesmo:
Sahih al-Bukhari 5765 – Aisha narrou: A magia foi trabalhada no Apóstolo de Allah (que a bênção e a paz de Allah estejam sobre ele), de modo que ele costumava pensar que tinha tido relações sexuais com suas esposas enquanto realmente não tinha. Então, um dia, ele disse: “Ó Aisha, sabes que Allah me instruiu sobre o assunto que perguntei a Ele? Dois homens vieram a mim e um deles sentou-se perto da minha cabeça e o outro sentou-se perto dos meus pés. O que estava perto da minha cabeça perguntou ao outro: ‘O que há de errado com este homem?’ O último respondeu: ‘Ele está sob o efeito de magia.’ O primeiro perguntou: ‘Quem trabalhou magia nele?’ O outro respondeu, ‘Labid bin Al-Asam, um homem de Bani Zuraiq que era aliado dos judeus e era um hipócrita.’ O primeiro perguntou: ‘Que material ele usou?’ O outro respondeu: ‘Um pente e o cabelo preso a ele.’”
Relato confirmado em outro Hadith (o Sahih al-Bukhari 3175), um dos critérios de fidedignidade ao relato, segundo as próprias autoridades islâmicas! Muhammad foi realmente um profeta poderoso? Sendo enfeitiçado??? Você pensaria que seria possível Jesus ser enfeitiçado?
Em nono lugar, Muhammad (e Allah) endossaram e estabeleceram o estupro no Alcorão e na Suna. Quando você lê a Sura 4: 24, você pode não perceber a gravidade do trecho em destacado maiúsculo e você só entenderá quando conhecer o contexto em que este verso foi revelado a Maomé: Alcorão 4: 24:
“Estão-vos proibidas as mulheres casadas, EXCETO AS CATIVAS QUE, POR DIREITO, POSSUIS. Tal é a lei de Deus. São lícitas para vós todas as outras que não foram mencionadas. Podeis procurá-las com vossas riquezas para o casamento e não para a libertinagem. Às mulheres de que gozastes, dai as pensões devidas. E não sereis censurados pelo que for livremente convencionado entre vós, além das prescrições legais. Deus é conhecedor e clemente.”
Agora conheça em que contexto histórico este verso acima foi “revelado” a Maomé e veja que absurdo como Allah legalizou o estupro no Alcorão e na Suna, explicando o que significa o termos mulheres “cativas”:
Sunan Abu Dawud 2150 – Abu Said al-Khudri disse: “O apóstolo de Alá enviou uma expedição militar a Awtas por ocasião da batalha de Hunan. Eles encontraram seu inimigo e lutaram contra eles, derrotando-os e levando-os cativos. Alguns dos Companheiros do Apóstolo de Alá ESTAVAM RELUTANTES EM TER RELAÇÕES SEXUAIS COM AS MULHERES CATIVAS NA PRESENÇA DE SEUS MARIDOS DESCRENTES. Assim Allah, o Exaltado, enviou o versículo do Alcorão, “Estão-vos proibidas as mulheres casadas, EXCETO AS CATIVAS QUE, POR DIREITO, POSSUIS.” (Alcorão 4:24), isto é, são legais para eles quando terminam o período de espera.”
Grande exemplo? E semelhante a Jesus? Sério? Outros Nomes e eventos relacionados a vida de Maomé: Abdullah bin Jahsh: o guerreiro muçulmano que realizou o primeiro ataque muçulmano (em Nakhla) sob as ordens de Maomé; Abu ‘Afak: Um poeta que zombou de Maomé em seus versos e foi assassinado sob as ordens de Maomé; Abu Lahab: O tio de Maomé, que se opôs a ele e foi amaldiçoado no O Alcorão (111: 1-5); Asma bint Marwan: Uma poetisa que zombou de Maomé em seus versos e foi assassinada sob as ordens de Maomé; Ka’b bin Al-Ashraf: Um poeta judaico que zombou de Maomé em seus versos e foi assassinado sob as ordens de Maomé; Muhammad bin Maslama: Um muçulmano primitivo que realizou vários assassinatos sob ordens de Maomé; Entretanto, o Alcorão defende que Muhammad é o melhor padrão de conduta e um bom exemplo a ser seguido (Alcorão 33:21; 64:8).
Apenas uma pessoa que foi submetida a uma lavagem cerebral e colocada sob informações recortadas e parciais sobre Muhammad pode afirmar que Muhammad fora, de alguma forma, semelhante a Jesus. O que mais me incomodou nessa história estarrecedora é que o tal “cristão professo” que afirmou tal coisa alega conhecer Jesus. No entanto, mesmo as informações mais mascaradas, recortadas e parciais sobre Muhammad nunca poderiam ser comparadas ao que é revelado na história sobre Jesus. Parece-me mais plausível pensar que tal pessoa se deixou enganar e agora está replicando estas informações. No entanto, quando são apresentadas estas pequenas evidências da história sanguinária e licenciosa do fundador do islamismo, geralmente os seus defensores tentam comparar os comportamentos inadequados de alguns personagens do AT para tentar validar o comportamento histórico de Muhammad. O pior é que o tal nem sequer sabe a diferença entre um relato “descritivo” e “prescritivo” na Bíblia. Tem coisas que a Bíblia “descreve” mas que não tem a aprovação divina. O defensor “cristão” de Muhammad pensa erroneamente que se a Bíblia descreve um comportamento errado ou pecaminoso em algum grande personagem do AT, este comportamento justifica as ações pecaminosas de Muhammad. Me deparei com este mesmo argumento quando debati com muçulmanos africanos. O desafio é simples, apenas pedi que eles mostrassem Jesus ou os apóstolos “ordenando” a prática de tais ações. O muçulmano tem uma grande dificuldade em entender este detalhe.
O testemunho da história não mente. Em 2016, cerca de 90.000 cristãos foram mortos em países muçulmanos e estima-se que em 14 séculos, o islamismo é responsável pela morte de 270 milhões de pessoas. Mas em que eles se baseiam ao adotar este comportamento violento? Em Jesus? Não. Veja no Alcorão:
9.5 – “Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles”;
9.29 – “combatei os que não creem em Deus (Alá) nem no último dia”;
Estes versos acima são PRESCRITIVOS e válidos para hoje. O Islamismo divide o mundo em dois: mundo islâmico e os infiéis, idólatras. Ainda, de onde vem tanto ódio dos Cristãos e Judeus? Na Surata 5:51 está escrito:
“Ó vós que credes, não tomeis por aliados os judeus e os cristãos. Que sejam aliados uns dos outros. Quem de vós os tomar por aliados é deles. Deus não guia os iniquios.” [Versão de Challita].
Este verso acima também é PRESCRITIVO e válido para hoje. Como um cristão pode defender um “ecumenismo” entre Cristãos e Muçulmanos? Não me refiro a direito de culto, não é isso, me refiro a alguém defender uma compatibilidade “profética” entre Jesus e Muhammad, entre o Cristianismo e o Islamismo. Mas como, se no verso 72 e 73 do capítulo 5, o Alcorão lança ameaças para quem crê na divindade de Jesus e na Trindade? Ou seja, os Cristãos:
“São descrentes aqueles que dizem que Deus é o Messias, o filho de Maria, quando o próprio Messias declarou: ‘Ó filhos de Israel, adorai Deus [neste caso Allah], meu Senhor e vosso Senhor. Em verdade, quem atribuir associados a Deus [neste caso Allah] Deus lhe proibirá o paraíso e lhe dará o fogo por morada. Os iniquos não tem aliados. São descrentes aqueles que dizem que Deus é o terceiro de três. Não há Deus senão o único Deus. E se não desistirem do que dizem, um castigo doloroso os açoitará'”.
Este verso acima também é PRESCRITIVO e válido para hoje, além de ser uma distorção grotesca do Cristianismo bíblico, serve para mostrar como os muçulmanos veem os Cristãos. Muhammad foi bem direto ao afirmar como trataria os descrentes, judeus e cristãos:
Sahih Muslim 33 – “Eu fui ordenado a lutar contra as pessoas até que eles testemunhem que não há outro deus senão Alá”.
Sahih Muslim 4366 – Foi narrado por ‘Umar b. Al-Khattab que ele ouviu o Mensageiro de Allah (que a paz esteja sobre ele) dizer: Eu vou expulsar os judeus e cristãos da Península Arábica e não deixarei ninguém, apenas os muçulmanos.
Outra coisa bem constrangedora é tentar igualar o Deus da Bíblia a Allah. Isso é bem complicado, pois a divindade pagã chamada Allah, conhecida na Arábia pré-islâmica, era o deus-lua quarto crescente, pai de três deusas pagãs chamada Al-Lat, Al Uzza e Manat. Antes de Muhammad receber essa suposta revelação, os arábes peregrinavam a Meca anualmente, rodeavam a Caaba 7 vezes, entravam na Caaba, beijavam a pedra, rumavam a outra montanha e jogavam pedras em uma coluna de pedra que representava o demônio. Quando Muhammad diz que recebe essa nova revelação, ele, depois que volta de Medina, expulsa os 360 deuses da Caaba, mas mantém Allah. Como se processa o ritual desde então? O mesmo! Nada muda! Resumindo, o islamismo é a mesma religião pagã praticada pelos arábes antes do advento de Muhammad. Portanto, dizer que Allah é o mesmo Deus da Bíblia é uma ignorância sem precedentes!
É com muito pesar que vejo até mesmo outros cristãos, que se dizem amantes da Palavra de Deus, sendo facilmente enganados pelos apelos parciais e recortados do islamismo. Pior, saber que outros evangélicos elogiam este ponto de vista como “uma visão profunda” ou como “uma pessoa que é um grande mestre”. Lamentável tal postura. Estou mesmo é convencido que tais pessoas AINDA não conhecem o Senhor da Glória e ainda não estão preparados para os engodos que enfrentaremos mais a frente aqui mesmo no Brasil. Espero ver estes homens que se intitulam “grandes apologistas” e ficam se elogiando mutuamente nestes grupos, despertarem para este problema e seguirem o conselho de Jesus:
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. (Mateus 10:16).
Não podemos esquecer ainda a revelação dada ao profeta: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4:6). Como sempre a Bíblia é bem atual. Estejamos vigilantes, pois os dias são maus. E se você encontrar um “cristão professo” afirmando que Muhammad é um profeta de Deus, simplesmente ignore-o. Ele foi enganado e está apenas repassando este engano adiante, para própria vergonha dele, e se algum obreiro cristão um dia te disser a frase “que Allah te abençoe”, ignore-o, pois ele está a passos largos em direção a apostasia. Muhammad não foi semelhante a NENHUM profeta do AT, muito menos se aproximou do testemunho e ensinamentos de Jesus de Nazaré. Quer saber quem foi Muhammad? Ponha adjetivos em cada informação que você encontra sobre Muhammad acima e você saberá quem realmente foi ele.
Pense sobre isso!
por Walson Sales