Ao longo das últimas duas semanas, eu examinei as semelhanças entre Jesus, Mitra e Hórus. Personagens mitológicos antigos que às vezes são oferecidos pelos céticos em uma tentativa de argumentar que Jesus é nada mais do que uma recriação e uma releitura das antigas mitologias de “ascensão e morte”, abraçadas por inúmeras culturas primitivas. Filmes como Zeitgeist: O Filme e The God Who Wasn´t There (O Deus que não estava lá) têm tirado proveito desta estratégia, destacando cada semelhança possível, enquanto ignorando as diferenças críticas. Osíris é mencionado em ambos os filmes como mais uma interação do Salvador ascendendo e morrendo precedendo o aparecimento de Jesus. Os céticos afirmam que Osíris e Jesus eram idênticos em inúmeras importantes formas. De acordo com esses céticos, Osíris foi chamado de “Senhor dos senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Pai da Eternidade”, e o Deus que “fez homens e mulheres ‘nascer de novo'” O nascimento de Osíris teria sido alegadamente anunciado por três “homens sábios”; as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak no cinturão de Órion. Osíris teve uma estrela no oriente, Sirius, que significava seu nascimento, e seus seguidores desfrutaram uma cerimônia eucarística das sortes (em que seu corpo foi comido na forma de bolos de trigo). Os céticos afirmam também que Osíris ensinou muito do mesmo material que Jesus; a alegação de muitos ensinamentos são identicamente os mesmos, palavra por palavra. Osíris supostamente foi morto e ressuscitado, fornecendo esperança a cada crente que pode também ser ressuscitado para a vida eterna. Estas semelhanças, quando oferecidas de forma isolada, parecem dramáticas. Mas elas são verdadeiras, e se assim for, que impacto isso tem sobre a historicidade de Jesus?
A fim de responder a alegações como estas, os pesquisadores cuidadosos devem expor quaisquer alegações falsas, descobrir a estratégia defeituosa “pegando muito cuidadosamente” a estratégia empregada em tais comparações, revelar as expectativas culturais comuns de qualquer grupo de pessoas que pensam sobre a existência e natureza de Deus, desenterrar a abordagem improvável alegadamente adotada pelos primeiros cristãos, e estabelecer o registro histórico confiável para a pessoa de Jesus. Quando se trata de Osíris, o primeiro passo neste processo envolve um exame atento das supostas semelhanças para ver se elas são verdadeiras em primeiro lugar. Como é o caso com as comparações com Mitra e Hórus, falsas semelhanças são muitas vezes oferecidas por pessoas que simplesmente não têm feito sua lição de casa (para outro exame de Osíris e muitos outros supostos precursores cristãos, visite o excelente site de David Anderson):
Reivindicação: Osíris foi chamado de “Senhor dos senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Pai da Eternidade”, e o Deus que fez “homens e mulheres “nascer de novo”.
Verdade: Estes nomes de Jesus não foram utilizados por Osíris, que foi chamado de “Senhor de Tudo”, o “Bom Ser”, “Senhor do Mundo Inferior”, “Senhor (Rei) da Eternidade”, “Governante dos Mortos”, “Senhor do Oeste”, “O Grande”, “Aquele que toma assento”, “o Progenitor”, “O Aríete”, “Grande Palavra”, “chefe dos espíritos”, “Governante da Eternidade”, “Deus Vivo”, “Deus acima dos deuses.” Esses nomes bastante gerais não eram incomuns para muitas outras divindades também.
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Alegação: o nascimento de Osíris foi anunciado por três Homens Sábios: as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak no cinturão de Órion, e Osíris teve uma estrela no oriente (Sirius) que significava seu nascimento.
Verdade: É verdade que alguns estudiosos conectam Osíris com Órion, mas eles não alongam a imaginação para chamar as três estrelas do cinturão de “homens sábios”, e não há nenhuma menção de uma estrela oriental na mitologia Osíris.
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Reivindicação: Osíris teve uma cerimônia de eucaristia das sortes, em que seu corpo foi comido na forma de bolos de trigo.
Verdade: Não há nenhuma evidência para isso na pesquisa dos estudiosos.
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Reivindicação: Osíris ensinou muito do mesmo material que Jesus; muitos ensinamentos são identicamente os mesmos, palavra por palavra.
Verdade: Não há absolutamente nenhuma evidência de nada disso, e a “sabedoria” de Osíris ainda está disponível para revisão.
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Reivindicação: Osíris foi morto e mais tarde ressuscitado, fornecendo a esperança a cada crente que pode também ser ressuscitado para a vida eterna.
Verdade: Osíris foi assassinado e seu corpo foi então desmembrado e espalhado. Mais tarde, as partes do seu corpo foram recuperadas e reunidas, e ele foi rejuvenescido. Osíris, em seguida, viajou para o submundo, onde ele tornou-se o senhor dos mortos. Ele não ressuscitou com um corpo glorificado e andou com os homens na terra, como fez Jesus. Ele não estava vivo novamente, como estava Jesus, mas que era um deus “morto” que nunca retornou entre os vivos.
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A partir deste rápido exame da tradição de Osíris, podemos ver que ele não foi chamado pelos mesmos nomes usados por Jesus, e enquanto ele foi conectado por alguns com a constelação de Órion, não há nenhuma menção de três homens sábios na história do nascimento Osíris. Além disso, Osíris não foi comemorado com uma Eucaristia. Ele foi assassinado e remontado, mas não foi ressuscitado em glória e em vida como foi Jesus. Como sempre, o primeiro passo para refutar essas alegações é simplesmente investigar os atributos cuidadosamente. Além disso, devemos também reconhecer as expectativas e anseios das pessoas relacionadas com a existência de Deus. A Bíblia descreve justamente esse anseio e o conhecimento inato que cada um de nós tem relacionado com a existência de Deus (Romanos 1: 18-20 e 2: 12-16). Nós não devemos nos surpreender que povos antigos (criados à imagem de Deus) poderiam pensar profundamente sobre a natureza deste Deus. Muitas alegadas semelhanças entre mitologias pré-cristãs e Jesus são extremamente de natureza geral e seria de esperar de qualquer um que considera a existência de um Criador Divino. Culturas primitivas interessadas na natureza de Deus raciocinaram que Ele teria a capacidade de fazer milagres, ensinar humanos e formar discípulos. Estas expectativas universais não invalidam a historicidade de Jesus. Como Paulo reconheceu no Areópago (Atos 17: 22-31), os homens pensaram profundamente sobre a natureza de Deus antes de sua chegada como Jesus. Às vezes, eles imaginavam os detalhes corretamente, às vezes, não.
No final, as semelhanças entre Jesus e os precursores mitológicos não invalidam a historicidade de Jesus. A veracidade histórica de Jesus é determinada a partir da evidência apoiando a confiabilidade dos relatos de testemunhas oculares. Jesus não é simplesmente uma releitura do mito de Hórus. Enquanto a adoração de Hórus é agora uma religião morta, o Cristianismo continua a prosperar. Por quê? Porque os registros cristãos são confiáveis. Os céticos às vezes retratam Hórus como algo que ele não é a fim de nos impedir de crer em Jesus como algo que Ele é. Mas o registro bíblico confiável estabelece a divindade de Jesus de uma maneira que nenhum outro antigo texto mitológico poderia ter a esperança de alcançar.
Fonte: Por J. Warner Wallace
Tradução Walson Sales
O historiador Judeu Flávio Josefo (do primeiro século Anno Domini) fez menção benemérita de Jesus em seu registro histórico capitulo “Antiguidades 18:63”.
E é tipico dos cultistas de seitas rebaixar Jesus, ou chama-lo de outro nome ou coloca-lo em pé de igualdade com o diabo.
o que algumas seitas dizem de Jesus : Espiritismo : fantasma evoluído c/sucessivas reencarnações / adventista chamam de “anjo miguel” / TJ chama de “um deus” / islã : só um mero profeta / mórmon : irmão do diabo / e assim vai e muitos etc.
meu filho
Jesus ser um fantasma evoluido
de onde tirou isso?
o sr anda lendo o que?