Jedaísmo, o despertar religioso inspirado em Star Wars
Lançamento do sétimo filme da saga aumenta seguidores do jedaísmo
O gaúcho Kelvin Oliveira da Silva viu o quinto filme da saga Star Wars (O Ataque dos Clones) em 2002. Ele foi levado ao cinema pelo pai quando tinha apenas 6 anos. Hoje, aos 20, Kelvin afirma que é um jedaísta (ou jedasta), alguém que segue os preceitos filosóficos dos mestres jedi.
“A vida um constante teste que exige o enfrentamento de nossos medos. Na medida do possível, procuro sempre enfrentar os meus”, admite Kelvin, estudando de História da PUC do Rio Grande do Sul.
Uma ‘filosofia’ para alguns, as ideias do jedaísmo (ou jediísmo) na verdade incluem elementos de hinduísmo, budismo e cristianismo. Como movimento religioso, ganhou força em 2001, quando um censo realizado no Reino Unido revelou a existência de 390 mil seguidores. Em 2011, caiu para 176 mil. Contudo, a Jedi Church afirma que ao longo de 2015, subiu para 250 mil.
Segundo outros levantamentos, o número de adeptos chega a 9.000 no Canadá, 15 mil na República Tcheca e 65 mil na Austrália.
De modo resumido, os jedaístas dizem acreditar na ‘Força’ como uma espécie de divindade. Nas palavras do personagem Obi-Wan Kenobi no filme original “Star Wars: Uma Nova Esperança”, de 1977: “um campo de energia criado por todos os seres vivos, que nos envolve e conecta, e mantém a Galáxia unida”.
Ela se divide em dois polos, o “lado escuro”, simbolizado pelos siths como Darth Vader, e o “lado luminoso”, cujo principal representante é Luke Skywalker. Há uma entrada na Wikipédia que o classifica como religião “não teísta”.
No Brasil, não há dados precisos sobre quantos professam jedaísmo como religião. Por aqui adquiriu um viés mais filosófico, explica o carioca Rodrigo Alves Coelho, 31 anos. Ele ajudou a fundar, em 2002, o Pilar, grupo de estudos que se reunia todas as semanas na Zona Oeste da capital do Rio de Janeiro e chegou a ter mais de 150 participantes.
Paralelo ao grupo, criou um blog, o “Filosofia Jedi”, no qual debate os mais variados assuntos à luz da doutrina da Força. “Ao longo de dois anos, estudei tudo o que dizia respeito a ‘Star Wars’: de ordens monásticas da Europa medieval, que teriam inspirado Lucas a criar a Ordem Jedi, a milenar técnica de combate Kenjutsu, que teria dado origem às lutas com sabre de luz”, justifica Rodrigo.
Contudo, quando o grupo tentou fundar uma seita e edificar um Templo Jedi, em 2004, ele decidiu se afastar. “Percebi que o negócio estava indo longe demais quando recebi convites para ministrar ‘cultos Jedi’. Sempre fui e sempre serei um jedasta. Mas, veja bem, não entendo George Lucas como um profeta, nem Star Wars como algo messiânico. Vejo o Jedaísmo como um caminho a ser trilhado”, finaliza.
Igrejas entram na moda
Para algumas igrejas evangélicas, não há problema nenhum em se mesclar os elementos do culto cristão com a mitologia do filme. Esta semana estreou mundialmente o novo filme, “Star Wars VII: O Despertar da Força”. Isso pode revitalizar
Alguns pastores estão promovendo cultos com essa temática. O objetivo seria traçar paralelos com o evangelho. Outras optaram por ir mais além, e fizeram presépios de Natal com personagens da saga.
Com informações F5
https://noticias.gospelprime.com.br/jedaismo-despertar-star-wars/
o “r.dias/silvana” é o “chewbacca” que fica fazendo aquele grunhido idiota “groooowl”.
O jedaísmo não pode ser considerado como grande desafio apologético, a menos que a dualidade da “Força” ganhe crédito no contexto judaico-cristão. Neopentecostais, há tempo, põem Deus e o diabo numa dualidade: iguais em poder, diferentes em propósitos. É esperar e ver no que vai dar!
O artigo não aponta “como grande desafio apologético” o tal de “jedaísmo” mas pode ser considerado como uma seita “diversa”. A refutação do jedaísmo pode começar com este v.v. “desviarão os ouvidos da verdade, e voltando-se as fabulas.” 2 Tm 4:4
Me pergunto até que ponto os filmes podem ser considerados ou não blasfêmia. Se assistir a certos filmes nos afasta de Deus. Certamente há quem tenha sido influenciado negativamente.