Resposta Apologética
Vida eterna – dádiva de Deus para os homens – não deve ser confundida com as palavras imortalidade ou incorruptibilidade. Vida eterna é uma possessão presente, enquanto imortalidade e incorruptibilidade são possessões futuras. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo. 5.24).
Por meio de Cristo somos tornados filhos de Deus: “a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (Jo. 1.12). “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus…” (1Jo 5.1). Somos justificados pela fé: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm. 5.1) e já não existe nenhuma condenação: “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Rm 8.1). Temos salvação e gozamos de vida eterna: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna…” (1Jo. 5.11-13).
O homem pode ter existência física e não possuir vida eterna. Vida eterna é uma condição de vida de comunhão com Deus que não sofre solução de continuidade quando ocorre a morte física. A vida eterna nos é concedida como resultado da aceitação de Cristo como Salvador único e pessoal.