Assista, Jandira! Terceiro vídeo mostra vice-presidente da Planned Parenthood discutindo preços de bebês abortados: “Quanto podemos lucrar com isso”?
Mostrei aqui os dois primeiros vídeos da série que flagra diretores da Planned Parenthood, a maior multinacional do aborto, negociando a venda das partes de fetos abortados; e também comentei aqui a estratégia patética de defesa da presidente da empresa, Cecile Richards, em programa de domingo na TV.
Agora, o Centro para o Progresso Médico divulgou o terceiro vídeo (ver versão completa no fim deste post) da série muito pouco explorada pelos jornais brasileiros, eternos tradutores da imprensa esquerdista americana (New York Times, CNN, MSNBC etc.), que se esforça para esconder ou minimizar o escândalo que coloca mais uma vez em xeque a narrativa favorável à legalização do aborto.
A filmagem com câmera escondida mostra a doutora Savita Gande, vice-presidente e diretora médica da unidade de Denver, no Colorado, uma das maiores e mais ricas da empresa, afirmando, no laboratório de patologia para onde os corpos de bebês são trazidos após o aborto, que o pagamento por órgão removido será o mais benéfico para a Planned Parenthood: “Eu acho que uma coisa por item funciona um pouco melhor, já que assim podemos ver o quanto podemos lucrar com isso.”
A venda ou compra de tecido fetal humano é um crime federal punível com até 10 anos de prisão ou uma multa de até 500.000 dólares (42 U.S.C. 289g-2, na referência à lei americana).
A segunda parte do novo vídeo flagra a doutora Katherine Sheehan, diretora médica emérita da Planned Parenthood do Sudoeste do Pacífico, em San Diego, descrevendo o relacionamento de longa data de sua unidade com a Advanced Bioscience Resources, uma empresa intermediária que vem fornecendo órgãos de bebês abortados desde 1989.
Diz ela: “Nós os estamos usando por mais de 10 anos, realmente um longo tempo, você sabe, e acabamos de fazer uma espécie de renegociação do contrato. Eles estão fazendo as grandes coletas a nível de governo e coisas do tipo.”
O vídeo mostra também Holly O’Donnell, uma flebotomista licenciada que inadvertidamente aceitou um emprego como “técnica de contratos” na companhia start-up de tecido fetal e biotecnologia StemExpress no final de 2012. Essa é a empresa que atua como intermediária e adquire as partes do corpo de bebês abortados da Planned Parenthood para vender para as universidades e outros locais de pesquisa.
“Eu pensei que eu ia apenas a retirar sangue, não obter tecidos de fetos abortados”, diz O’Donnell, que desmaiou em estado de choque em seu primeiro dia de trabalho em uma clínica da Planned Parenthood, quando de repente lhe pediram para dissecar um feto recém-abortado durante o seu treinamento.
Durante seis meses, o trabalho de O’Donnell foi identificar as mulheres grávidas na Planned Parenthood que preenchiam os critérios para requisições de tecido fetal e para colher as partes do corpo do feto depois de seus abortos.
O’Donnell descreve o benefício financeiro recebido pela Planned Parenthood da StemExpress: “Por tudo o que conseguíamos obter, eles iriam receber uma certa percentagem. A principal enfermeira estava sempre tentando garantir que obtivéssemos os nossos espécimes. Ninguém mais realmente se importava, mas a enfermeira principal fez porque sabia que a Planned Parenthood estava sendo recompensada.”
No vídeo, O’Donnell descreve seu trabalho e a motivação por lucros por trás da venda de bebês abortados da Planned Parenthood (para além dos 4,3 bilhões de dólares em dinheiro dos pagadores de impostos americanos nos últimos dez anos).
David Daleiden, líder de projeto do Centro para o Progresso Médico, que divulgou os três vídeos, disse ao site LifeNews.com:
“A venda de partes dos bebê abortados pela Planned Parenthood é uma realidade ofensiva e horrível. O trabalho de jornalismo investigativo do CMP (na sigla, em inglês) vai continuar a vir à tona com relatos de testemunhas ainda mais convincentes e provas de fonte primária de tráfico e venda de partes de bebês pela Planned Parenthood para a obtenção de lucro. Tem de haver uma moratória imediata sobre o financiamento do pagador de impostos para a Planned Parenthood, enquanto o Congresso e os estados averiguam a extensão da violação da lei pela organização.”
Além de membros do Congresso, um total de 9 estados já iniciaram investigações, incluindo Massachusetts, Kansas, Missouri, Arizona, Indiana, Ohio, Georgia, Texas e Louisiana.
Enquanto isso, as Jandiras Feghalis do mundo inteiro vendem o aborto como “direito da mulher” e querem implantar no Brasil a mesma indústria genocida altamente lucrativa.
É, literalmente, uma questão vital para a população brasileira cortar o falso cordão umbilical que a vincula à esquerda.
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Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil