*O texto em preto é do debate anterior.
O texto em azul é a refutação do oponente.
O texto em vermelho é nossa tréplica.
Eis ai mais um monstrengo teológico criado pelo professor Azenilto! Assim como no clássico “O monstro de Frankstein”, essa criatura também se voltará contra seu criador, como veremos no desenrolar desta matéria. O pior de tudo é que cada vez que os adventistas tentam armar uma arapuca teológica contra os cristãos evangélicos em relação ao domingo, acabam se dando mal. Quem nunca ouviu as teorias fanfarronas criadas pelos adventistas a fim de colocar em situação embaraçosa os que guardam o domingo – o dia do Senhor?
Já começa o autor desse material em que supostamente refuta nossa matéria no seu estilo “ameaçador”, falando em monstrengo que, na verdade, foi desenvolvido por ele próprio a partir de uma matéria nossa de simples ponderação de um fato evidente, sem maiores pretensões. Assim, o tal mostrengo frankesteniano é de sua criação, não minha.
Observando o que disse nosso amigo Brito logo acima, me faz rememorar alguns fatos dolorosos do cotidiano. É que vemos constantemente na mídia casos de pais e mães que abandonam seus filhos após o nascimento. O caso aqui tratado revela uma semelhança incrível! Deixe-me explicar: é que após ter confeccionado este horrendo argumento da Segunda-feira que não passa de um monstrengo defeituoso, o senhor Azenilto pretende desnaturadamente abandonar sua criação. Agora tenta lançar sua “paternidade” em cima de nós que não temos nada a ver com isso. Não amigão, recuso-me a aceitar sua cria. Como se diz aqui no Brasil, “Segura que o filho é teu!”…é a tua cara!!! O pior é o eufemismo sutil que tenta usar dizendo que a matéria monstro não tinha “nenhuma pretensão”. Nenhuma pretensão??? Tá bom, acredito!!!! Qualquer pessoa de mente mediana poderá perceber, ao ler essa aberração, que o único objetivo é menosprezar o dia do Senhor – o Domingo – e de quebra chamar os evangélicos de incompetentes, pois na verdade estariam incorrendo em má interpretação das escrituras.
Ele dá a impressão de ser um grande advogado da ortodoxia evangélica, quando, na verdade, já demonstramos que esse cavalheiro está é na contramão da posição histórica dos cristãos evangélicos que SEMPRE confessaram, em seus documentos de expressão doutrinária–as diversas Confissões de Fé–que aceitam o Decálogo como norma de conduta cristã em TODOS os seus mandamentos, inclusive o do sábado, atribuindo-o a uma criação divina a partir do Éden. Ele discorda disso por ter acatado a visão sobre a lei e o sábado dos novidadeiros do dispensacionalismo, uma nova corrente interpretativa surgida pelo século XIX e início do século XX que, segundo algumas pesquisas, originou-se da visão de uma jovem. Eis como um irmão evangélico relatou num grupo de discussões:
A primeira distorção começa por ai, quem disse que eu pretendo ser alguma coisa?!!! Que história é essa de “grande advogado da ortodoxia evangélica”? Besteiras deste naipe são de praxe nos escritos de Azenilto G. Brito. Isso só vem demonstrar a má fé e a irresponsabilidade que norteia as analises de nosso oponente e que por isso não podem ser levadas a sério. Ele não consegue se desvencilhar de suas alfinetadas preconceituosas. Para seu conhecimento, não pretendo ser nenhum figurão, não sou eu quem ostenta títulos por ai a fora. Títulos que na verdade não condiz com a realidade de quem os ostenta. Novamente o senhor Azenilto apela para os credos protestantes, parece que isso se tornou o seu salva vidas para não se afundar em suas turbulentas interpretações. Mas é bom esclarecer que ele só se apega a estes credos quando lhe convém. A incoerência ética dele é gritante! Partindo da filosofia adventista de que quem quebra um dos mandamentos quebrou todo o resto, diríamos que todas essas autoridades no final não servem de base alguma para apoiar as alegações adventistas, pois nenhuma delas apoia a guarda do sábado, até mesmo o considera ab-rogado, e em seu lugar guardam o domingo o dia do Senhor. Observe o que diz certa Confissão:
Confissão de fé Batista de 1689
Capítulo 22 – Adoração Religiosa e o Dia do Senhor
“Por instituição divina, é uma lei universal da natureza que uma proporção de tempo seja separada para a adoração a Deus. Por isso, em sua Palavra – através de um mandamento explícito, perpétuo e moral, válido para todos os homens, em todas as eras – Deus determinou que um dia em cada sete lhe seja santificado,28 como dia de descanso. Desde o começo do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia era o último dia da semana; e, desde a ressurreição de Cristo, foi mudado para o primeiro dia da semana, que é chamado ‘Dia do Senhor” o29 A guarda desse dia como sábado cristão deve continuar até o fim do mundo, POIS FOI ABOLIDA A OBSERVÂNCIA DO ÚLTIMO DIA DA SEMANA. “(destaque meu) Mas são os mesmos adventistas que dizem que quem guarda o domingo está prestando honra ao papado e no futuro terá a marca da besta. A conclusão inevitável que tiramos disso é que todas essas autoridades em ultima analise se encontram, de acordo com o pensamento adventista, debaixo do poder do papado e no futuro terão a marca da besta.. Observe o que diz a profetisa dos adventistas quanto a isso: “Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao papa em lugar de Deus.” (O Grande Conflito). Agora observe essa declaração a seguir: ” A ‘imagem da besta’ representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas.”
Pergunto: Lutero e Calvino não se enquadrariam aqui nesta descrição de apostasia? E a igreja Anglicana? Todas elas sem exceção eram igrejas estatais e não pouco usaram do poder civil para impor seus dogmas religiosos em muitos casos, principalmente, o domingo. Falando sobre os cristãos que guardam o domingo, certo escritor adventista deixa transparecer toda sua raiva aos cristãos protestantes que guardam o Domingo ao dizer: “…embora a cristandade semi-apostatada averbe este dia como o ‘dia do Senhor’.” (Subtilezas do Erro pág. 185). A única razão obvia do porquê os adventistas ainda usarem estas listas é para enganar os mais incautos, eles fazem isso por pura conveniência. Deixe-me explicar: quando estes mesmos credos ou Confissões de fé vai contra outros pontos teológicos defendidos pelos adventistas tais como, inferno de fogo, sobrevivência da alma após a morte, domingo etc… ai o negócio muda, já não é tão perfeitos assim. Veja o que certo adventista disse a respeito destes mesmos credos que são citados em abono a tese adventista da lei: “É de vital importância a todos os cristãos precaverem-se contra o estarem obrigados por credos escritos, não importa quão perfeitos possam parecer.” (Do Sábado para o Domingo, Carlyle B. Haynespág 132).
O que diria os adventistas desta declaração na Confissão de Westminster:
CAPÍTULO XXXII – DO ESTADO DO HOMEM DEPOIS DA MORTE E DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
“I.Os corpos dos homens, depois da morte, convertem-se em pó e vêm a corrupção; mas as suas almas (que nem morrem nem dormem), tendo uma substância imortal, voltam imediatamente para Deus que as deu. As almas dos justos, sendo então aperfeiçoadas na santidade, são recebidas no mais alto dos céus onde vêm a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção dos seus corpos; e as almas dos ímpios são lançadas no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final. Além destes dois lugares destinados às almas separadas de seus respectivos corpos as Escrituras não reconhecem nenhum outro lugar.”
Mas quando estes mesmos credos dessas “igrejas apóstatas” parecem apoiar certos pontos de vista adventista, não hesitam em citá-los como grandes autoridades de maior gabarito para angariar apoio à sua teoria. Pode haver mais hipocrisia ???
Demais disso, nem mesmo a divisão engendrada por eles e reivindicada pelos adventistas não é lá uma base muito segura, pois tais autoridades não dividem a lei em duas com o mesmo propósito e objetivo que fazem os adventistas. Eles a dividem de maneira própria em “Lei de Deus” e “Lei de Moisés”, enquanto a primeira está em vigor a segunda foi abrogada. Dizem ainda que o sábado fazia parte dessa lei de Deus que ainda está em vigor. Dizem que quando Paulo fala coisas negativas da lei, ai então consta a chamada lei cerimonial, mas quando este mesmo apóstolo fala coisas positivas quanto a lei ai então a lei é a chamada lei moral ou os dez mandamentos. Isto é hipocrisia.e das mais grosseiras. Eles sustentaram este sofisma por décadas, mas recentemente outro teólogo adventista, vendo a incoerência desta interpretação sugeriu outra razão para os chamados “contrastes nas leis” partindo agora para a questão da santificação e justificação.
Não vejo base biblica [para o dispensacionalismo]. Alem do mais ate onde eu sei, os pais da igreja nunca pensaram assim. Certa vez eu li que esta nova doutrina foi fruto de um sonho de uma jovem em Glasgow, na Escocia. Ela sonhou a este respeito. O livro de teologia indica que o seu primo ” ajeitou” os textos biblicos, e foi pregando por ai. Alcançou uma comunidade cristã e espalhou-se e com Scofield e sua biblia de notas de rodape se popularizou.
Você conhece algo a este respeito
grato
jotaeme
PS, se lembrar anotarei as notas bibliograficas deste livro que esta na biblioteca da nossa igreja
Também o material que o Luis Martini já divulgou mostrando como os jesuítas estão por trás disso torna essas teses realmente comprometedoras. Sem falar nas especulações do “deixados para trás”, que deixou alguns elementos riquíssimos e muitos cristãos mais pobres em compreensão de escatologia bíblica, além da pouco divulgada data de 1988 para o arrebatamento da igreja. São alguns dos maus frutos do dispensacionalismo.
Lendo estes argumentos irrelevantes fico pensando: deve ser uma situação frustrante ter que engolir o fato de que a sua denominação em matéria de falsas profecias se junta para fazer coro a outras seitas do mesmo gabarito. Parece que isto é uma síndrome no meio adventista, uma doença que não há remédio que cure. Vez em quando surge um maluco adventista marcando a volta de Jesus. O primeiro foi Miller e seus seguidores lançando mão do historicismo (que não visão do senhor Azenilto parece ser a mais correta forma de interpretação) marcou a volta de Jesus duas vezes, se mostrando um falso profeta. Depois disso Ellen White havia dito que o próprio Cristo lhe revelou a sua volta. Mas que pena, ela esqueceu minutos depois!!!!Não é trágico?! Pois bem, usando deste “melhor” método de interpretação, o “historicismo”, outra adventista a sra. Sautron, marcou a volta de Jesus para 2005 em seu livro “Sonhos e Visões” cujo tradutor é o próprio senhor Azenilto G. Brito. Isso não é coisa do destino?!!! Um homem que acusa evangélicos de marcar datas é membro de uma igreja que nasceu com falsas profecias e foi tradutor de um livro que entre outras heresias marca a volta de Jesus para 2005. Mas não para por ai, outro amigo seu de ministério, marcou a volta de Jesus de modo disfarçado para o ano 2000. No livro “O Sexto Milênio” o escritor adventista Lourenço Gonzalez nas páginas 45-48 diz que uma geração (a mesma técnica usada pelas TJs) é de 35 anos e o último sinal está dentro desta geração que findaria no ano 2000 e então arremata dizendo: “Nossa esperança se renova nesta geração estranha – a nossa geração. A geração da volta de Jesus!?” É claro que novamente ele teve um Grande Desapontamento….pois o ano 2000 chegou e Jesus novamente não voltou!
É bom frisar que tal livro foi escrito em 1989, portanto, 11 anos para a tal volta de Jesus, que se daria no ano 2000. Diante disto temos razões de sobra para dizer que esse disco furado usado pelo Azenilto não convence ninguém. Seria bom ele tirar o travessão que está em seu olho para depois pensar em soprar o cisquinho que ele vê no olho dos outros. Também por uma questão de provas, gostaria que por gentileza o senhor Azenilto nos mandasse o nome do livro e o ano onde consta a data da volta de Jesus feita pelo autor da série “Deixados para Trás”. Mande-nos as provas por favor!
Quanto á doutrina da dispensação: O termo grego traduzido como dispensação, ou administração, ou mordomia, é oikodomen. Ele ocorre nos seguintes textos do Novo Testamento: I Cor.9:17 ; Ef.1:10 ; Ef. 3:2,9 ; Col.1.25 ; Lc.16:2-4. Nos melhores textos gregos, em I Tim.1:4, oikodomen é traduzido por “edificação”. Portanto, essa palavra é usada no Novo Testamento em dois sentidos diversos. No primeiro sentido, uma administração de qualquer tipo. No segundo sentido, um tipo específico de administração divina que se prolonga por algum período de tempo, de tal modo que aquele período é chamado “dispensação”.
Esse modo de interpretação bíblica, especialmente de profecias, ganhou popularidade rapidamente nos círculos evangélicos, graças ao grande trabalho de divulgação que dele foi feito por Darby e por seus seguidores, e graças, principalmente, ao grande volume de livros, panfletos e artigos sobre o assunto que foram, desde então, escritos e ainda continuam sendo. Grandes movimentos, como o das Conferências Evangelísticas de Dwight L. Moody, eram dispensacionalistas. A escola fundada por Moody, que passou a chamar-se Instituto Bíblico Moody, assim como diversas outras escolas teológicas, como o atual Seminário Teológico de Dallas fundado pelo renomado teólogo Lewis S. Chafer,, passaram a ser verdadeiros centros de doutrinação dispensacionalista, nos Estados Unidos. O mesmo se dá hoje no Brasil, especialmente com os institutos bíblicos interdenominacionais, de modo geral. Existe outros teólogos famosos que são dispensacionalistas como Charles C. Ryrie, John F. Walvoord e J. Dwight Pentecost e outros, essa é a linha atual do Seminário de Dallas.
A Bíblia anotada do Dr. Scofield, mostra-nos a dispensação como um período de tempo no qual o homem é testado na sua obediência em alguma revelação específica da vontade de Deus. Com isto a Bíblia é um livro de Dispensações, pois revela todo propósito Divino, colocando-nos sob uma específica regra de conduta.
Em cada Dispensação vemos o Amor de Deus, levando o homem a conhecê-Lo na sua infinita misericórdia, tentando salvá-lo de suas situações. Entretanto o homem tem falhado em todas as provas de Deus, por isso Deus enviou Seu Filho amado, (Jo 1.14), a fim de nos redimir e colocar na Sua presença (Ap 1.10), na atual dispensação – A graça de Deus.
Agostinho escreveu: “Distingui os períodos e as Escrituras se harmonizarão.”
Várias tem sido as definições para uma Dispensação. Vamos conhecer algumas delas:
a) A famosa Bíblia do Dr. Scofield diz: “Dispensação é um período de tempo no qual a homem é testada na sua obediência em alguma revelação específica da vontade de Deus.”
b) O grande, El Dicionário de La Santa Bíblia diz: “Dispensação é o plano de conduta de Deus para os homens.”
c) O homem de Deus que esteve entre nós N .L. Olson diz: “Dispensação é um período moral ou probatório.”
d) R.M. Riggs disse: “O arranjo ordenado e a classificação adequada da verdade Divina, que proporciona o estudo dos períodos Bíblicos ou Dispensações, nos evitará extraviar-nos e nos livrará de muitas confusões na interpretação Bíblica.”
Podemos agora entender que Dispensações são períodos de tempo, com revelações dos procedimentos de Deus para com o homem. E da parte da homem, é exigida a obediência a revelação de Deus.
O propósito de Deus em cada dispensação é colocar o homem debaixo de uma regra de conduta. Entretanto o homem tem falhado, salvos os que crêem na revelação Divina. (Hb 11.7)
Uma visão geral das Dispensações na Bíblia nos leva a crer que elas se estendem desde a criação do homem até ao grande Trono Branco. Ressaltando novamente que a palavra Dispensação não aparece nos escritos do Velho Testamento. Ela é encontrada no Novo Testamento apenas quatro vezes, a primeira em (I Coríntios 9.17) e a última em (Colossenses 1.25).
Agora, é paradoxal Paulo Cristiano apresentar-se mais uma vez falando em nome dos “cristãos evangélicos”, como se fosse um seu legítimo representante, quando nega no seu dispensacionalismo antinomista, esses ensinos básicos da cristandade protestante que incluem:
Novamente os estereótipos criados pelo Azenilto! Novamente ele tenta nos impor adjetivos que ele mesmo criou. Contudo, ledo engano! Pergunto: Ele poderia citar algum e-mail nosso onde se encontra assertiva tão mentirosa? Se há alguém aqui que se ilude tentando passar-se por ortodoxo em nome dos demais, mas que não é de forma alguma, é ele com esta arenga sabática. Sua acusação é irrisória, não há de se falar em “passar-se por porta voz da comunidade protestante evangélica”. O que incomoda o nosso amigo é eu ter defendido biblicamente uma doutrina que sempre foi a doutrina ortodoxa dentro do verdadeiro cristianismo. Os adventistas nunca fizeram parte desta parcela ortodoxa porque lançam mão de doutrinas heterodoxas. Nunca esta doutrina herética do sábado teve aceitação entre os protestantes ortodoxos, nem a teoria da imortalidade condicional ou sono da alma.
Como não consegue apoio na historia, no protestantismo ortodoxo e na Bíblia para impor a guarda do Sábado na igreja cristã, passa a usar jargões pejorativos como “antinomismo”, “inimigos da lei” e outros adjetivos não tão elogiosos como esses. Mas ele pode provar que somos antinomistas? O senhor Azenilto & Cia.Ltda. gosta de chamar os cristãos de antinomistas tentando projetar em nós a imagem, ainda que teórica, de anarquistas, uma imagem de quem não observa a lei de Deus que para eles são só os dez mandamentos. Contudo, estão redondamente enganados, apesar de não estarmos debaixo da lei de Moisés, não estamos, contudo, sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, que diga-se de passagem não tem nada a ver com a lei mosaica, apesar de incorporar princípios dela.
Lutero lutou contra a mesma acusação por parte dos legalistas católicos de sua época. Quando Lutero deu o brado de “sola fide” querendo com isto dizer que somos justificados somente pela fé sem as obras da lei, os católicos romanos acostumados com o legalismo de salvação pelos dez mandamentos com acréscimos de outros criados pela sua própria igreja, acusaram-no de antinomismo. Ele por sua vez rechaçou veementemente o epíteto de antinomista que os católicos queriam lhe colocar. Por dizer que não estamos mais debaixo da lei, Lutero não queria dizer com isso que estávamos sem nenhuma lei. Ele afirmou que obedecia aos dez mandamentos, ainda assim ensinou a abolição da lei mosaica. Quanto a isto o teólogo adventista Samuele Bacchiocchi na Revista Ministério – 1999 Edição 2 – Março/Abril confessou: “Os reformadores do século 16 propuseram com novas qualificações as distinções entre os aspectos moral e cerimonial do sábado. Martinho Lutero, defendeu uma distinção radical entre o Velho e o Novo Concerto. Tal como Marcião e Justino Mártir, ele atacou o sábado como uma instituição mosaica “especificamente dada ao povo judeu”.6 No Grande Catecismo, em 1529, Lutero explicou que o sábado é um assunto superficial, como outras ordenanças do Velho Testamento. Ele colocou o sábado como parte dos costumes judeus dos quais Cristo nos libertara.7
A distinção luterana entre o Velho e o Novo Concerto, ou a lei e o evangelho, foi adotada e desenvolvida por muitas denominações contemporâneas, incluindo a Igreja Mundial de Deus. Essas igrejas geralmente ensinam que o sétimo dia é uma instituição mosaica abolida por Cristo. Conseqüentemente, os cristãos do Novo Concerto estão livre de sua atual observância.”
Então qual a razão de os adventistas não chamarem Lutero de Antinomista também? É injusto e desleal os adventistas chamar os evangélicos de antinomistas. A razão é que nós prezamos acima de tudo uma vida santificada e pura, praticamos boas obras e sempre esforçamos para obedecer a voz do Espírito Santo. Isto posto, concluímos que é uma difamação nos acusar de antinomistas. Estamos de fato obedecendo o princípio que rege todas as demais leis existentes – o amor. Homens santos como Lutero, Calvino, Bunyan, Moody, Wesley e tantos outros rejeitaram a idéia adventista de salvação pelo sábado, da vigência do sábado no NT e de que o sábado pertencia a chamada lei moral, mas mesmo assim os adventistas não os taxam de antinomistas, por que afinal? Só há uma explicação: preconceito e ódio radical contra aqueles que não rezam pela mesma cartilha de sua igreja.
a) os dez mandamentos como norma de conduta cristã; Os dez mandamentos não são a norma de conduta cristã, Cristo o é. A Bíblia nunca manda o cristão se espelhar nos dez mandamentos, mas em Cristo. Quem me santifica é Cristo pela minha fé, não a lei mosaica. Esta questão já foi explorada ä saciedade em outro debate.
b) dentro desses dez mandamentos, o princípio do sábado (que interpretam aplicando ao domingo), princípio esse que deriva do Éden;
Agora o senhor Azenilto acertou em dizer “princípio do sábado”. Ora a palavra sábado no original é cessação e o princípio dele é descansar um dia em sete. Este princípio coube perfeitamente no primeiro dia da semana – o domingo. Com um detalhe, não há mandamento algum para se guardar o sábado em Gênesis. Darei um prêmio para quem encontrar um mandamento direto ou indireto no N.T para se guardar o sábado como tal se encontra em Êxodo. Fica ai meu desafio. Mesmo que o sábado fosse dado a Adão no Éden (fato esse impossível de se provar) isso não significa que a igreja precisa guardar tal instituição. Deus também deu muitas leis a Adão, como por exemplo, leis de sacrifício, mas nem por isso os adventistas são obrigados a guardá-las.
1. A palavra ” Sábado” não é encontrada no livro de Gênesis!
2. A lei era algo novo, leia Deuteronômio 5.6. O próprio teor dos mandamentos nas tábuas mostram isso de fato.
3. Os antepassados do povo hebreu não tiveram nenhuma ordem para guardar o sábado. A Aliança não foi feita com eles obviamente, leia Deuteronômio 5.2-3.
4. Ninguém antes do Êxodo (Êxodo 16), soube sobre qualquer lei de guardar um sábado, leia Ezequiel 20:10-12 .
5. Alguns adventistas contestam dizendo que a palavra ” Sábados” em Ezequiel 20:10-12 é plural e não pode estar falando sobre o sábado semanal, ao invés estaria se referindo aos sábados chamados por eles de cerimoniais. Errado: o sábado semanal também se encontra no plural em Êxodo 31:13,17. Ele aparece no singular ou plural: Levítico 19:3; 23:38; Isaías 56:2,4; Mateus 12:5; 12:10; Atos 17:2.
6. Veja que Deus não disse que os “lembrou” dos sábados como se fosse uma restauração, mas disse que havia feito “conhecer” o sábado no Sinai Neemias 9:13-14.
7. Em Gálatas 3:17 Paulo afirma que a lei veio somente 430 anos depois de Abraão.
8. A primeiro ocorrência da palavra ” Sábado” se encontra em Êxodo 16:22-23. O texto nos versos 23-30 indica que esta era uma experiência nova para o povo de Israel. Eles não foram obrigados antes disso a guardá-lo.
9. As Dez Palavras foram dadas primeiramente quando a face de Moises brilhou, leia Êxodo 34:27-28; 2 Coríntios 3.
10. Se eles guardaram o sábado antes de Êxodo 16, então eles também provavelmente tiveram o maná como algo dado bem antes também. Mas os adventistas admitem sem nenhum problema que o maná era algo novo para o povo de Israel. Mas é justamente isso que o texto mostra, os judeus nunca conheceram o sábado e o maná antes do êxodo.
Alguém poderia objetar dizendo que isto pode ser deduzido, mas afirmações dogmáticas como essas requerem apoio bíblico e histórico que as acompanhe ao invés de meras conclusões precipitadas por falta de prova. Quando a pessoa está ansiosa a fim de provar seu ponto de vista, é fácil ela querer ver coisas no texto que não estão lá.
Demais disso, se for válida essa linha de pensamento, abre caminho para argumentarmos da mesma maneira sobre o domingo no NT.
c) que a lei divina caracteriza-se por preceitos eternos e aplicáveis a todos–a lei moral–bem como preceitos cerimoniais, prefigurativos do sacrifício de Cristo, abolidos na cruz.
Sim um dos preceitos cerimoniais cravados na cruz é justamente o sábado do sétimo dia judaico. Leia novamente o que diz a confissão Batista:
Confissão de fé Batista de 1689
Capítulo 22 – Adoração Religiosa e o Dia do Senhor
7. Por instituição divina, é uma lei universal da natureza que uma proporção de tempo seja separada para a adoração a Deus. Por isso, em sua Palavra – através de um mandamento explícito, perpétuo e moral, válido para todos os homens, em todas as eras – Deus determinou que um dia em cada sete lhe seja santificado,28 como dia de descanso. Desde o começo do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia era o último dia da semana; e, desde a ressurreição de Cristo, foi mudado para o primeiro dia da semana, que é chamado ‘Dia do Senhor” o29 A guarda desse dia como sábado cristão deve continuar até o fim do mundo, POIS FOI ABOLIDA A OBSERVÂNCIA DO ÚLTIMO DIA DA SEMANA. (destaque meu)
As posições de Paulo Cristiano e seus amigos do CACP e ICP não batem com esses princípios dos “cristãos evangélicos”, assim sua pretensão de falar em nome dos cristãos evangélicos não se sustenta nos fatos. Ademais, ele não apresentou nenhuma procuração da comunidade de cristãos evangélicos para falar em seu nome. Mete-se a representar toda essa grande comunidade querendo passar uma imagem que não corresponde à realidade dos fatos, eis que seus ensinos, reiteramos, chocam-se com a posição histórica desses cristãos evangélicos no aspecto da lei divina, como temos demonstrado à saciedade.
De novo os blá, blá blás inócuos que não provam nada em absoluto. Ele tenta me derrubar com argumentos que ele mesmo levantou. Isso não passa do artifício conhecido por ele pelo nome de “monstro espantalho”. De tão gritante insignificância são essas acusações que nem vale a pena comentar. Ora, quem mais entra em choque com os cristãos protestantes? Somos nós ou são os adventistas aqui representado pelo ilustre professor? Gostaria que ele me dissesse qual sistema protestante da ala evangélica que alguma vez abonou as seguintes teorias absurdas:
a) Jesus tinha uma natureza pecaminosa, caída;
b) Comer carne é pecado e veta sua entrada no céu;
c) Jesus e o arcanjo Miguel é a mesma pessoa;
d) Jesus não concluiu totalmente sua obra de redenção na cruz, mas precisa de um tal juízo investigativo;
e) Embora Jesus fosse sumo-sacerdote esteve retido no lugar santo do céu por 1813 anos, passando para o santo dos santos somente em 22 de outubro de 1844;
f) Satanás, representado pelo bode emissário, tomará sobre si os pecados dos adventistas. Quando Satanás for aniquilado os pecados dos adventistas serão cancelados.
g) Jesus está fazendo a obra do Juízo Investigativo no céu a partir de 22 de outubro de 1844 e com isso examinando os pecados dos homens que viveram desde Abel até ao término do Juízo Investigativo. Logo todos os heróis da fé mencionados em Hebreus 11, embora tenham sido justificados pela fé, ainda terão que passar por esse Juizo Investigativo;
h) Existem extraterrestres e Enoque foi visto num planeta de sete luas;
i) Um branco não deve casar-se com uma mulher negra e vice-versa;
j) Se uma criança demonstrar inapetência deve ser deixada três dias sem comer para provocar o apetite;
k) As igrejas evangélicas são as filhas da prostituta (Babilônia) e a prostituta é a Igreja católica.
l) A porta da graça foi fechada em 1844 e depois de alguns anos foi reaberta;
m) EGW recebeu revelação do dia e hora da segunda vinda de Jesus, esquecendo-se depois que saiu da visão do dia e da hora;
n) Moisés ressuscitou em corpo glorificado antes de Jesus, mesmo sendo Jesus chamado as primícias dos que dormem;
o) Não existe inferno, este seria a própria sepultura;
p) Não existe sobrevivência da alma após a morte, mesmo sendo Jesus Deus e o doador da vida, após sua morte passou 3 dias desaparecido no espaço, escafedeu-se por três dias;
Por causa destas e outras heresias até mesmo algumas igrejas que guardam o sábado não concordam com a igreja adventista. Veja o que está registrado no site oficial da Convenção da Igreja Batista do Sétimo Dia: “Apesar da semelhança dos nomes, os Batistas do Sétimo Dia não devem ser confundidos com os Adventistas do Sétimo Dia. Os primeiros foram organizados como corpo de doutrinas em 1617, na Inglaterra, logo após a Reforma, enquanto que os últimos só o foram, oficialmente, em 1863,nos Estados Unidos. Estes provém do Movimento Millerista (de Guilherme Miller), que surgiu em meados do século passado (1831-1844), nesse país. Inicialmente eles chamavam-se apenas Adventistas e guardavam o Domingo; posteriormente, em 1844/46, receberam a verdade do Sábado dos Batistas do Sétimo Dia e finalmente, em 1863, assumiram o nome atual. Essas duas denominações religiosas são completamente independentes e diferem quanto à organização, interpretação das Escrituras, inspiração da Sra. Ellen G. White (os Adventistas consideram-na uma profetisa), expiação dos pecados e outras crenças e práticas. Os Batistas do Sétimo Dia crêem que a Bíblia está completa e contém todo o plano de Deus para a salvação e orientação da humanidade, não necessitando ser complementada ou interpretada por pretensos profetas modernos ou falsos messias ou guias espirituais, pois o Espírito Santo é quem orienta a toda a verdade (João 16:13).”
Pergunto: quem está mais perto da ortodoxia protestante senhor Azenilto? Nós ou os adventistas? Caso contrário queira provar por favor!
O fato é que, no que tange ao tema da vigência do Decálogo e do seu 4o. mandamento, as posições dessa gente é não só antiadventista, como antibatista, antipresbiteriana, antimetodista, anticongregacional, antimenonita, antiepiscopal, e contraria as posições de grandes nomes da Teologia de sua própria denominação, como O. S. Boyer, e muitos outros autores batistas, metodistas, presbiterianos, assembleianos, congregacionais, etc.
Não, amigo, todas essas denominações concordam conosco em que o sábado judaico foi cravado na cruz, mas seu princípio de descanso (o sabbath) não cessou, pois faz parte da lei natural maior. Este princípio foi transferido para o domingo. Citaremos aqui uma autoridade teológica da ala reformada
“O mandamento em sua essência continua em vigor; as leis mosaicas relativas ao modo de sua observância foram superadas juntamente com a economia a que pertenciam.”
Deve-se lembrar, contudo, que o objetivo específico do sábado cristão é a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Todos os exercícios do dia, portanto, devem ter referencia especial a ele e ä sua obra redentora. É o dia em que ele deve ser adorado, reconhecido e louvado…É portanto um dia de alegria.”(Teologia Sistemática, pág. 1273 – Charles Hodge ed. Hagnos 1ª edição)
Eis ai a grande verdade que o senhor Azenilto tem de engolir, mas que pelo jeito não pretende fazer isso tão cedo devido ao maldito preconceito adventista que nutre pelos que não rezam pela sua cartilha, precisando para isso inventar argumentos capciosos contra nós como por exemplo, este infeliz artigo ora analisado. Mas pense por um instante: se fosse para concordar em todos os pontos com a posição reformada, isso não prejudicaria em nada a nossa tese. Nós cristãos evangélicos observamos todos os outros 9 mandamentos, inclusive juntamente com eles, guardamos o preceito do sábado (descanso no original) no primeiro dia da semana. Agora, quem está contra quem amigo? Nós podemos obedecer estes credos em tudo, tudo mesmo, que não acarretará nenhum prejuízo para nosso lado, o mesmo já não posso dizer do senhor que precisa abandonar todos estes credos e próceres tido em tão alta estima quando os mesmo pregam o domingo, a alma imortal, o inferno de fogo etc…relegando-os a meros teólogos infelicitados por sustentar alegadas práticas romanas. Pergunto novamente: quem está contra quem? Portanto, pare com essas insinuações malévolas e desonestas. Nada do que diz corresponde à verdade, por isso precisa ficar costurando a teologia protestante tentando encaixá-la em suas teses sabatistas.
Me ocorreu à memória um debate havido entre nós há algum tempo. É que certa vez ao citarmos um ídolo teológico dele – Balchiochi – sobre como este apoiava nosso ponto de vista em certa questão, o senhor Azenilto prontamente respondeu “Estou chocado com o nível de desonestidade que vejo nos seus artigos, pelo menos em dois que examinei. Citam o erudito Samuele Bacchiocchi somente segundo o que lhes interessa, negligenciando totalmente o contexto. É claro que Bacchiocchi jamais tiraria a mesma conclusão de vossas senhorias a respeito de Col. 2:16.”.
Mas veja o que ele mesmo está fazendo agora com todos estes teólogos! Não é justamente isso? Tirando-os fora do contexto? Nenhum deles “jamais tiraria a mesma conclusão” que a de Azenilto e de resto dos adventistas a respeito dessa suposta divisão da lei. Isto sim é desonestidade!
Primeiro criaram aquela teoria que não passa de uma piada de muito mal gosto, onde dizem ser o domingo a marca da besta. Depois inventaram que o domingo foi criado pelo papa. Outro grupo adventista de maneira escancaradamente vergonhosa afirmar que Jesus morreu na quarta feira e ressuscitou no sábado. Outro ainda para provar que a lei se divide em moral e cerimonial apela para o fato de que na Bíblia o termo lei aparece no plural. Tudo isso com um único e maligno propósito: menosprezar, espezinhar, ridicularizar o dia do Senhor – o domingo.
Que a lei se divide em moral, cerimonial, civil, etc., é o entendimento dos “cristãos evangélicos” há muito tempo. Basta lembrar para tanto a Confissão de Fé de Westminster quanto os “39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra” (documentos confessionais acatados por milhões de presbiterianos, metodistas episcopais e outros pelo mundo inteiro, e há séculos). Por aí se pode ver onde está a “piada”, não de “mal gosto”, o que é uma impropriedade lingüística, mas de mau gosto: um pretenso advogado dos “cristãos evangélicos” que nem sabe qual é o posicionamento OFICIAL das mais representativas Confissões de Fé dessas igrejas, que de modo algum acatam as teses antinomistas/dispensacionalistas dele.
Por que explorar erros técnicos do vernáculo irrelevantes ao tema? O senhor Azenilto deve saber que isto é algo que qualquer brasileiro pratica naturalmente devido à riqueza de nossa língua portuguesa. É bom frisar que um simples erro de grafia não nos comprometerá o trabalho lapsus calami. Quanto as Confissões de Fé, já ficou provado em tópico anterior que quem mais as infringem são realmente com toda probabilidade os adventistas.
Quanto ao que um certo grupo de cristãos observadores do sábado entende sobre Jesus ter morrido na quarta-feira, eu diria que não é mais “escancaradamente” vergonhoso do que defender a instituição dominical de origem do paganismo romano, via catolicismo, com tanto ardor e entusiasmo, fazendo com isso o jogo dessa instituição, a qual pretendem combater com o máximo rigor.
Eureka!!! Pelo teor dessas palavras parece que o senhor concorda realmente com aquela aberração dos adventistas pentecostais ou estou enganado? Dizer que Jesus morreu na quarta feira é o cúmulo do absurdo! De novo peço ao senhor Azenilto para provar que o domingo é um dia pagão. Prove se puder! Prove ainda (se puder) que foi o catolicismo quem transferiu o sábado para o domingo, que todos os protestantes obedece a Igreja Católica quando descansa no Domingo!Prove amigo! Isso eu gostaria de ver, ou melhor, ler. Estou esperando algo sobre isso de sua parte…não fuja…..
Na verdade, ao reunirem-se esses dispensacionalistas nas suas igrejas nesse dia e chamá-lo, sem fundamentação bíblica alguma, de “dia do Senhor” (aliás, contradizendo-se, pois ensinam noutros pontos que não há mais dia algum para os cristãos observarem) estão prestando uma homenagem semanal à Igreja Católica Romana, segundo seus próprios próceres alegam. Eis algumas declarações bem representativas disso:
O senhor Azenilto não ignora que todos os protestantes por ele citado chamam o Domingo de “Dia do Senhor” e não só os cristãos “dispensacionalista”, termo este que tomou um tom pejorativo nos lábios felinos do professor…mas tudo bem! O senhor está cansado de saber que a palavra domingo quer dizer exatamente isso, “Dia do Senhor”. Este é o nome para domingo na língua grega até hoje. Outrossim, é bom ter em mente que aqueles que insinuam uma origem dominical via ICR, estão completamente errados, pois não foi a ICR quem instituiu o Domingo. Se agarrar ä argumentações capciosas como essas não revela honestidade! Ora, o Natal é uma festa originada por esta mesma igreja, o símbolo da cruz é a marca registrada do catolicismo no mundo, mas os adventistas tanto observam uma, como a outra. Estariam eles prestando homenagem a Roma desta maneira? Se disserem que não, então estarão usando dois pesos e duas medidas em seus julgamentos. Veja o que sua própria igreja disse a respeito do Natal:
“Como instituição religiosa, o Natal não tem fundamento na Bíblia, e sim no paganismo. Nem Jesus Cristo nem os apóstolos instituíram o Natal. Como costume, ele veio do paganismo, e foi introduzido na Igreja Católica por volta do século IV, baseando-se, portanto, na autoridade dessa igreja e não da Palavra de Deus”.(Revista Adventista, dezembro de 1984 – pag. 14)
Sugiro ao senhor que pare com essa argumentação rota e incoerente, pare de ser desonesto e hipócrita ao mesmo tempo. Esse blá, blá, blá desconexo só convence aqueles que já estão bitolados pelo sistema adventista. Quando tais pessoas começam a ver a realidade destas contradições não sabem o que fazer. Foi o que aconteceu com muitos adventistas que leram nossa matéria sobre ” O Natal e os Adventistas” em nosso site. Veja o depoimento de um deles em um site adventista: “Acredito ser importante termos a preocupação com aqueles que já leram e ainda vão ler o artigo “VERGONHA! Evangélicos Questionam Adventistas: Por que Natal Sim, Domingo Não?”
Embora, você já tenha publicado o artigo “Recomenda a Sra. White que Comemoremos o Natal?”, penso ser muito importante alguém ou senhor mesmo produzir um texto com citações e exemplos de outros profetas que cometeram quem sabe erros parecidos como este da Sra. White. Não me lembro de nenhum.
Digo isto porque foi forte o artigo “VERGONHA…” e pode abalar as estruturas de algum recém nascido espiritual, que ainda não se alimenta solidamente.
Eu mesmo fiquei um tanto quanto angustiado, pelo fato de nem a irmã White não ter percebido a tamanha semelhança da prática pagã da guarda do domingo com a das comemorações, também pagãs, natalinas e as tremendas contradições que se instalam a partir desta falha.”
Percebeu? Mesmo sabendo das vergonhosas incoerências que incorrem os adventistas, ao invés de confessar o erro eles se voltam contra a Bíblia para buscar supostos erros dos profetas”. Isso é sério amigo! Esse é o povo que quer se passar por genuinamente evangélico? Ainda tem coragem de propagar que eles são os continuadores da reforma protestante do século XVI! É o cúmulo!!!
“Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em lembrança da ressurreição de nosso Senhor. Assim, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja [Católica]”. — Louis Gaston de Ségur, Plain Talk About the Protestantism of To-day [Conversa Franca Sobre o Protestantismo de Hoje] (Boston; Patrick Donahoe, 1868), p. 225.
P. Como provamos que a Igreja tem poder de ordenar as Festas e Dias Santos?
R. Pelo ato mesmo de mudar o sábado para o domingo, que é admitido pelos protestantes, e, portanto, contradizem-se por observarem tão estritamente o domingo, enquanto violam a maioria das outras festas ordenadas pela mesma igreja.
P. Como se prova isto?
R. Porque por observar o domingo eles reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigi-las sob pena de transgressão, e por não observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder. – Manual of Christian Doctrine [Manual da Doutrina Cristã], ou Catholic Belief and Practice [Crença e Prática Católicas] (Dublin: M. H. Gill & Son Ltd., 1916) pp. 67, 68.
Parabéns Azenilto, você começou a entrar no clima ecumênico! Dando crédito sem nenhuma contestação no que a Igreja católica diz. Você também, creio eu, para ser coerente (coisa que até agora não conseguiu mostrar ) deve aceitar igualmente a alegação de que Pedro foi o primeiro papa, que a igreja católica é a igreja verdadeira, que a hóstia é o corpo de Cristo, que os livros apócrifos são canônicos etc…Ora, se você aceita sem contestação que a ICR teve o poder de mudar o sábado para o domingo deverá também, para ser coerente, aceitar as demais alegações doutrinárias restantes. Você as aceita? É claro que não! Essa incoerência é simples de explicar: é o maldito preconceito que o leva a deturpar os fatos da história para defender esta tese esdrúxula, esquisita e mal formulada. É bom abrir um parêntese aqui e explicar que muitas citações de alguns supostos protestantes, principalmente da liderança da igreja da Inglaterra (puritanos), não possui força de persuasão, pois muitos deles são de pessoas que eram inimigas ferrenhas do domingo. Haviam por uma questão de puro preconceito, mudado de lado. Aliás, um dos motivos que levou um grupo de puritanos na idade média a guardar o sábado, foram suas rixas contra o papa que queria mudar o calendário – o papa Gregório – o mesmo que ordenou a matança dos Huguenotes na noite de São Bartolomeu. Contudo esse desvio doutrinário, nunca foi aceito pela maioria dos puritanos.
Com essa última matéria, o senhor Azenilto veio dar sua contribuição a essa coleção horripilante de distorções. Diz ele de maneira triunfalista: “Fica a pergunta para que alguém que saiba responder nos dê uma solução”. Pois bem, aceitamos o desafio provocador dos adventistas.
A pergunta não é dos adventistas, mas minha, particularmente. Nosso ministério é independente de qualquer igreja e as perguntas-desafio que lançamos são de nossa inteira e total responsabilidade.
Vejamos as incoerências que o senhor Azenilto não levou em conta ao se debruçar para redigir esse artigo pavoroso.
Esquece ele que a contagem do pôr do sol ao pôr do sol não faz parte da chamada lei moral, não consta no decálogo, mas sim na chamada lei cerimonial. Portanto, se estas regras de como se guarda o sábado está em vigor ainda hoje, para serem coerentes, deveriam obedecer a todas as outras regras que Deus deu aos judeus a fim de mostrar como o sábado deveria ser guardado. Ressaltando que estas regras da qual o pôr do sol era apenas uma delas era situação sine qua non para se guardar o sábado bíblico.
Amigo é aí que começamos a ver a incompetência desse cavalheiro em exegese bíblica! Sua adjetivação exagerada e até dramática (“artigo pavoroso”, “monstrengo de Frankstein” e até a “piada de mal [sic] gosto”) são claras tentativas de compensar através dessa retórica balofa a fraqueza de seus argumentos em defesa da falida tese de validade do domingo–o antigo feriado solar dos pagãos romanos–como dia aprovado por Deus para adoração.
O argumento dele de que a divisão do período relativo a um dia (de pôr do sol a pôr do sol) faz parte da “lei cerimonial” por nem constar do decálogo é que chega a ser uma piada. Percebe-se que ele não entende o caráter das leis divinas, não sabe qual era o propósito da lei cerimonial. Também, pudera, sua formação como apologista deriva das lições do incompetente e sofista Natanael Rinaldi! O que se poderia esperar de melhor?!
Ademais, a noção de contagem dos dias nada tem a ver com lei cerimonial, eis que isso foi estabelecido por Deus na Criação do mundo: “houve tarde e manhã” para cada dia criado (ver Gên. 1: 5, 8, 13, 19, 23, 31). Tarde e manhã: claramente a forma de contar-se o tempo segundo o Criador estabeleceu. E isso antes do ingresso do pecado no mundo (tal como o sábado–Gên. 2:2,3), portanto não é nenhuma “cerimônia”, nem significa em si uma lei.
Quando fica estabelecido que se devia observar o sábado “de uma tarde a outra tarde” (Lev. 23:32) isso não representa cerimonialismo algum, e sim um lembrete de que os limites todos do dia deviam ser dedicados a Deus, relativo ao 4o. mandamento da lei moral.
Sempre foi essa a maneira como os judeus contaram os dias, e mesmo os autores cristãos APÓS a Ressurreição. Tanto isso é verdade que várias traduções, ao fazerem menção ao “primeiro dia da semana” em Atos 20:7, explicam que a reunião de despedida de Paulo naquela ocasião ocorreu no “sábado à noite” (cf. em português A Bíblia na Linguagem de Hoje, em inglês a versão Good News For the Modern Man e outras). Isso, além do fato de o domingo SEMPRE ser referido como meramente “mían ton sabbaton” [o primeiro relativo ao sábado], mostram que não houve entre os cristãos primitivos nenhuma adoção da contagem ROMANA do dia, de meia-noite a meia-noite. Aliás, não houve também adoção do domingo como dia de observância especial, pois tal fato não consta das páginas bíblicas e o Sr. Paulo Cristiano já foi desafiado a refutar nossas “10 Principais Razões Que Desautorizam a Observância Dominical” e nunca o fez, certamente por ser-lhe impossível fazê-lo.
Ora, como entender que a contagem do pôr do sol, não faz parte da lei judaica? Deus estabeleceu para os israelitas esta contagem de tempo. Nada consta em Gênesis que Deus criara o mundo em dias de 24 horas literais. Isso ninguém pode provar e os mais destacados eruditos hoje em dia já estão abandonando esta tese por ser irracional, anticientífica e antibíblica. Ora, se o pôr do sol, não faz parte do decálogo, como então os adventistas ainda usam esta contagem de tempo oriental em sua observância sabática? Outra, se como o senhor mesmo diz “em si” ela não constitui uma lei netão porque nos acusar ainda? Contudo, esse tipo de contagem era próprio dos semitas. Não há nenhuma obrigação ligando a gentios a usarem este tipo de contagem na Bíblia. Pode me mostrar algum versículo de caráter normativo para a igreja que consta esse detalhe? Mas talvez eu saiba explicar o porquê dos adventistas insistirem ainda nesta questão: O senhor Azenilto não ignora que os adventistas não observavam no princípio o sábado de pôr do sol a pôr do sol, apesar disto estar claro nas escrituras como dizem. Numa assembléia em 1855, veio à baila o tempo para o início do sábado, tornando-se viva a discussão. Mesmo depois de apresentadas na revista de J.N. Andrews destacadas “evidências escriturísticas” em prol do tempo do pôr do sol, ainda assim José Bates e mais alguns outros não se convenceram de que seis horas não era o tempo certo. No fim da conferência, sentindo a seriedade da situação, um grupo teve um período especial de oração pelo bem geral da causa. Nessa reunião teve a Sra. White uma visão, na qual, entre outras coisas, foi-lhe mostrado que o tempo correto do limite do sábado é o pôr do sol.”
Veja que em 1845 José Bates começou a guardar o sábado, mas não de acordo com os adventistas atuais, isto é, de pôr a pôr do sol. Em 1846, Tiago e Ellen White começam a guardar o sábado, mas da mesma forma que José Bates: apenas em parte. Em 1847 a Sra. White tem uma visão na qual lhe é revelada a importância do sábado. Aí em 1855, quase 10 anos depois, os adventistas descobrem que estão guardando o sábado de maneira errada, e então a Sra. White tem outra visão, na qual o tempo correto para se observar o sábado lhe é mostrado. Não é isto uma contradição? Porque o anjo que lhe deu a primeira visão do sábado não fez o suficientemente, deixando todo o povo às escuras quanto a maneira de guardá-lo? Só depois de 10 anos, foi que o anjo voltou e completou o serviço. Incoerência não é mesmo? É desta maneira que os adventistas acham que são eles os restauradores do sábado?
Na assembléia realizada em 1855, três pessoas em especial se manifestaram contra a guarda do sábado de pôr a pôr do sol: José Bates, Tiago e Ellen White: “As conclusões então apresentandas por Andrews convenceram a maioria dos presentes. Entretanto, o casal White, José Bates e outros mostraram-se recalcitrantes em aceitar a nova luz.” (A Mão de Deus ao Leme, pag. 57)
Porque Ellen White acabou por concordar? Porque teve a visão? É evidente que não. Ela concordou com a maioria para não perder a liderança. E é por isso que os adventistas batem nesta tecla do pôr do sol. Não por que seja normativo, mas por que a sra. White teve uma visão…
A autoridade profética que conferia o carimbo de validade nas doutrinas adventistas era Ellen White, mas na questão do sábado onde não deveria haver duvida alguma foi sua pedra de tropeço. Veja o que confessou certo teólogo adventista de renome:
“”Segundo Ford, ‘Ellen White mudou várias posições doutrinárias’ tais como o horário de início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo, o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc.”
Raciocine: se não faz parte da lei moral a contagem do pôr do sol, por que os adventistas incoerentemente guardam outras regras quanto ao sábado que também não fazem parte dessa lei? Porque também rejeitaram outras que era a situação bíblica sine qua non para guardá-lo? Qual o critério usado? Não há base para essa contagem oriental mais do que para a guarda do dia. A Bíblia mostra sem sombra de dúvidas que o horário usado por Lucas em Atos e por João é o horário Romano. E o texto de Atos 20.7 diz claramente que era no primeiro dia da semana e não no sábado que houve a reunião em Trôade. Isto não há como negar! E falando de algumas charadas teológicas enviadas a nós há algum tempo atrás, com toda a sua arrogância repetindo a história da esfinge, o ilustre professor adventista solta mais esta: “” e nunca o fez, certamente por ser-lhe impossível fazê-lo.” Para com isso, amigo!!!! Pare com toda essa bobagem e pretensões arrogantes que só acabam por confirmar sua tola prepotência! Eu irei respondê-lo, mas no meu tempo…não estou trabalhando para o senhor para receber ordens suas…calma!!!Tudo a seu tempo…é fácil de responder, até mais do que o senhor pensa! Porque ficar cantando de galo se nosso debate ainda não acabou?!
Aliás, no próprio relato de Atos 20:7 vê-se que o Apóstolo passou a parte clara daquele primeiro dia da semana (iniciado ao pôr do sol) viajando (vs. 8 em diante), em lugar de ficar para a “Escola Dominical”. . . Portanto, a passagem de Atos 20:7, longe de favorecer a observância dominical, é um texto comprometedor para os que defendem tal prática.
Comprometedor? Não vejo nada neste texto que possa nos comprometer! O texto reza da seguinte maneira: “No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite.”.
Se fosse no sábado Lucas não teria poupado em dizer isso. Teria usado de modo inequívoco a expressão costumeira “o sábado” ou no “sétimo dia”. Mas ele não o fez pelo fato ter ocorrido no primeiro dia da semana, o nosso domingo. Isso os adventistas e você não tem como refutar e fim de papo! Pode-se recorrer a opiniões alheias, mas o que conta é o que Lucas diz e ele diz que foi no primeiro dia e não no sétimo e ponto final. Azenilto quer nos convencer citando apenas duas versões que são praticamente uma paráfrase, um texto livre que não segue de perto o original. Esquece ele que existem dezenas de outras de muito maior confiabilidade que trás corretamente como está no original a expressão “primeiro dia da semana”. Já que o senhor Azenilto faz questão de citar opiniões de terceiros para fundamentar suas especulações iremos citar aqui depoimentos de vários teólogos que atestam este fato bíblico: “Os discípulos, em Trôade, se reuniram no primeiro dia da semana (Lc 24.1) a fim de partir o pão e de ter uma última oportunidade de ouvirem a Paulo. O partir o pão é o termo que se emprega especialmente em Atos para a celebração da ceia do Senhor (2.42; cf. 1 Co 10:16), e esta passagem é de especial interesse por oferecer a primeira alusão ao costume cristão de se reunirem no primeiro dia da semana para este propósito. Não fica totalmente claro qual modo de contar o tempo Lucas aqui emprega. Conforme o método judaico de calcular o novo dia a partir do pôr do sol, Paulo teria encontrado os crentes na ocasião que era sábado ä noite por nosso modo de calcular , e teria recomeçado sua viagem na manhã do domingo. Conforme o método romano de calcular o novo dia a partir da aurora, os cristãos teriam se encontrado no entardecer ou do domingo (o primeiro dia da semana judaica), ou no sábado (o primeiro dia da semana romana). Visto que Lucas noutros trechos calcula as horas do dia a partir da aurora (3.1) parece que segue o método romano de calcular o tempo, e o calendário judaico (cf. Lucas 24.1). Bruce (Livro, pág. 406, n.25), argumenta que considera a manhã seguinte , quando Paulo pretendia partir, como sendo o dia imediato, e que “o romper da alva” em v.11 significa o começo do novo dia; logo, a reunião se realizou no entardecer do domingo e Paulo partiu na segunda-feira pela manhã.”
Na nota de rodapé deste comentário encontramos os seguintes dizeres: “A passagem não apóia a praxe dos “Adventistas do Sétimo Dia” que consideram o pôr do sol na sexta-feira até ao pôr do sol no sábado como sendo o dia apropriado para o culto cristão; mesmo que a reunião fosse no anoitecer do sábado, não fazia parte do sábado judaico. (Atos – introdução e comentário pág. 304 – I. Howard Marshall (catedrático em exegese do NT) ed. Vida Nova).
“2 (20.7) Embora Paulo estivesse em Trôade sete dias (v.6), parece que nem a igreja local nem ele se reuniram para o partir do pão, a não ser no primeiro dia da semana (v.7).
O fato de Paulo e os outros às vezes assistirem aos cultos sabáticos nas sinagogas judias (17:1-3) não é prova de que a igreja apostólica guardasse o sétimo dia como um dia especial de adoração.” (Bíblia Anotada de Scofield – notas de rodapé)
Logo, temos plena razão em levantar essa reflexão aos dominguistas ou assemelhados: suas principais atividades religiosas ocorrem na segunda-feira, a primeira parte do dia, de acordo com as Escrituras. Dizer que essa contagem do tempo de início e fim do dia baseado no pôr do sol é “lei cerimonial”, amigos, é que se revela uma piada de muito mau gosto. Além de mostrar o despreparo desse oponente em termos de compreensão plena da mensagem bíblica.
Que plena razão???!!! Razão no quê? Desde quando nós guardamos a segunda feira pelo simples fato de realizar um culto depois das seis da tarde? Desde quando um culto tem poder de santificar algum dia? E outra: desde quando quantidade de pessoas torna o culto mais relevante? Talvez o senhor, querendo se passar por grande especialista em Bíblia, ignora o que Jesus disse sobre as reuniões cristãs, qual seja, onde estiver dois ou três reunidos em seu nome Ele está ali também. Isto prova que o culto cristão, independente de ser uma fração da igreja ou todos juntos reunidos é de suma importância para Deus, esta importância recai até mesmo numa escola dominical que nada mais é do que um culto de ensino. Falta você provar que nós cristãos estamos guardando a segunda feira e não o domingo. Bem que tentou criando essa anedota sem graça, mas longe está de conseguir algum êxito.
Vejamos se ele poderia aprender algo de algum genuíno “cristão evangélico” sobre o sentido das leis cerimoniais já que, de nossa parte, logicamente, o seu tremendo orgulho não permitiria que deseje aprender nada:
Primeiramente, eis o que estabelece a “Confissão de Fé de Westminster”, há séculos vigente para os presbiterianos: “III. Além dessa lei, comumente chamada moral, Deus agradou-Se de dar ao povo de Israel, como uma Igreja em minoridade, leis cerimoniais, contendo várias ordenanças típicas, parcialmente de culto, prefigurando a Cristo, Suas graças, ações, sofrimentos, e beneficios; e parcialmente estabelecendo diversas instruções de deveres morais. Todas essas leis cerimoniais estão agora abrogadas sob o Novo Testamento” (destaques acrescentados).
Há sim, talvez seja por isso que a Confissão Batista disse que o sábado foi abrogado por certo fazia parte dessas leis cerimoniais, não é verdade? O caso é que muitas coisas que prefiguravam a Cristo nem sempre fazia parte das leis contidas em Levítico, um exemplo disto é Adão que prefigurava o novo Adão, a páscoa que foi dada bem antes das leis do Sinai. Há muitas coisas também que faziam parte do tempo mas apontava para Cristo, a título de ilustração o próprio sétimo dia de descanso do Criador. Ele representava o descanso que nós temos em Cristo agora. Temo que o senhor é quem precisa estudar um pouco mais a Bíblia! Mas por favor, quando for estudá-la, vê se consegue se despir de suas pressuposições teológicas, não permita que elas anule a clareza das passagens referente.
E aí está o que nos ensina a respeito o grande reavivalista britânico John Wesley, o pai do metodismo: “A lei moral firma-se sobre um fundamento inteiramente diverso da lei cerimonial ou ritual, que tinha o desígnio de servir para uma restrição temporária sobre um povo desobediente e de dura cerviz; enquanto esta [a lei moral] procede do princípio do mundo, sendo ‘escrita, não em tábuas de pedra’, mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador”. — João Wesley, “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount”, Discurso 5, em Works of Wesley, Vol. 5, (edição de 1829), p. 311 (destaques acrescentados).
Muito bem, mas quem disse que Wesley considerava o sábado como lei moral? Prove se puder!!! Quem disse que ele guardava o sábado inescrupulosamente de um pôr do sol a outro. Pode provar isso?
Agora, vejamos o que autores mais modernos têm a dizer a respeito. Da obra A Interpretação da Bíblia, de Weldon E. Viertel, autor batista, na pág. 194, nós transcrevemos este texto: “A Lei pode ser dividida em três tipos: cerimonial, civil e moral. . . . De acordo com o livro de Hebreus, as leis cerimoniais eram sombras de Cristo. A sombra foi substituída pela realidade de Cristo e Seu ato redentor. As leis cerimoniais foram cumpridas; portanto, a Igreja não observa as leis sacrificiais e os festivais. As leis cerimoniais foram aplicadas a Cristo, em grande parte pelo uso da tipologia.
Perfeito, também concordo. Mesmo por que a Palavra de Deus diz que o sábado era uma dessas sombras. Veja: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de SÁBADOS, QUE SÃO SOMBRAS das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.”
“. . . A lei moral continua efetiva; todavia, Cristo deu-lhe outro nível de sentido e aplicação. Lidou com a raiz das atividades éticas, incluindo atividades e motivos (o coração do homem)”.
Ainda de fonte batista, eis como Antonio Neves de Mesquita ajuda na resposta, quando diz: “O concerto divide-se em três partes: lei moral ou os Dez Mandamentos (20:1-17); lei do altar ou cerimonial, meio de aproximação a Deus (20:22-26 e o livro de Levítico); e lei civil (21:1-23:19)”.–Op. Cit., pág. 131. (negritos nossos)
E o autor do popular Dicionário da Bíblia, o presbiteriano John Davis, também acrescenta subsídios importantes sobre essa questão: “Os DEZ MANDAMENTOS, sendo a lei fundamental e sumária de toda MORAL, permanecem firmes; baseiam-se na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra. . . . A LEI CERIMONIAL a que se refere a carta aos Hebreus 8:7, como o primeiro pacto, ela a declara como antiquada e prestes a perecer. . . . O Apóstolo não julgou necessário obrigar a ela os gentios, Atos 15:23-28.
“Tinha função transitória, apontando para Cristo, nosso sumo pontífice por meio de seu sacerdócio, de seus sacrifícios, de suas cerimônias e de seus símbolos”.–John D. Davis, Dicionário da Bíblia, págs. 356 e 357 (versais acrescentados).
E, para completar, que tal alguém da própria denominação, Assembléia de Deus, desse intérprete que julga poder mandar-nos o suposto “monstrengo” que desenvolveu a partir de nossas despretensiosas reflexões? Mas ele que se cuide, que o bicho de sua criação vai voltar para ele mesmo, e mais feroz do que quando de lá partiu. . .:Eis a explicação didática do conhecido autor, Pr. Orlando S. Boyer, segundo aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra: “Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. . . . As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”.–Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39 (Destaque acrescentado). Pronto, fica estabelecido que autores de muito, mas muito maior gabarito intelectual do que o nosso contestador entendem EXATAMENTE COMO OS ADVENTISTAS, além de batistas, metodistas, presbiterianos, assembleianos, a divisão didática das leis divinas em “moral”, “cerimonial”, “civil”, etc.
Muito bem, antes de desmontar esse mostrengo que o senhor Azenilto prefere deserdar de sua linhagem teológica, convém analisar essa pretensa lista que ele pateticamente vive exibindo como se isso fosse safar os adventistas de suas heresias quanto ao sábado. É bom saber que estas autoridades não concordam com tais divisões da lei como crêem os adventistas. Verdade é que fazem uma divisão, mas para efeito didático. Mas voltamos a repetir: não há base bíblica para tal divisão. Veja a divisão que fazem os adventistas conforme consta no livro de doutrinas intitulado de ‘Estudos Bíblicos’:
LEI MORAL: Foi proferida por Deus – Foi escrita pelo dedo Deus em tábuas de pedra – Foi colocada dentro da arca – Deverá permanecer firme para sempre – Não foi destruída por Cristo – Devia ser engrandecida por Cristo.
LEI CERIMONIAL: Foi ditada por Moisés – Foi escrita por Moisés num livro – Nenhuma coisa aperfeiçoou – Foi posta ao lado da arca – Foi cravada na cruz – Foi ab-rogada por Cristo – Foi tirada por Cristo.
Após recitar esta lista de modo mais ampliado em seu livro “Subtilezas do Erro” o escritor e polemista AB Christianini resume da seguinte maneira:
1. As duas leis são opostas entre si;
2. Há dois legisladores;
3. Há uma lei boa, outra má;
4. Uma é chamada de lei do Senhor e a outra lei de Moisés;
5. Uma só continha ordenanças a outra não.
Será que todas essas autoridades citadas por você Azenilto, concorda com essa divisão da lei engendrada logo acima? Explique como? Ou melhor, me cite uma lista igual a essa em qualquer credo protestante por favor! O objetivo desses autores fazerem essa divisão é para fins didáticos e só, não implica supor que daí queiram tirar uma doutrina como fazem os adventistas de maneira inescrupulosa.
Ademais, veja o que disse sua própria denominação quanto a essa divisão: “Seria útil classificarmos as leis do Velho testamento em várias categorias: 1. Lei moral; 2. Lei Cerimonial; 3. Lei Civil, 4. Estatutos e Juízos; 5. Leis de saúde. Esta classificação é em parte artificial.” (Lições da Escola Sabatina, Lição n. 2, p. 18, de 8-1-1980) (o grifo é nosso)
Dizem mais, “Note que ‘A Lei de Moisés'(Atos 15.5 nas Escrituras, refere-se a todas as leis dadas por meio de Moisés – cerimonial, moral e civil…. A Lei de Moisés (Hb 10.28) incluía os dez mandamentos. (Revista da Escola Sabatina, abril-junho 1990, p. 11-CPB) (o grifo é nosso)
Percebeu? Mas para que não haja dúvidas, seria melhor soletrar para que fique fixa na mente de Azenilto – A-R-T-I-F-I-C-I-A-L .
Agora veja como os judeus consideravam a lei: A lei para o judeu era considerada “Una”. Não há de se supor que dentro da teologia judaica havia separação entre lei moral e cerimonial. A única diferença que faziam era quanto “a lei escrita” (Torah) e “a lei oral” (Halakoth) e mesmo assim essa nuança era muito tímida. Até mesmo Flávio “Josefo parece estar bem próximo da concepção rabínica da Tora total: como a lei escrita, a Tradição também vem de Moises e, portanto de Deus” (Flávio Josefo Uma Testemunha do Tempo dos Apóstolos pág. 38, Contra Apião II). Veja que até mesmo a “Tradição” na concepção judaica, era considerada como parte da lei dada por Deus, quanto mais as leis do livro. Diz certa obra que, “O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: ‘A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das malediscências dos minim; para que estes não possam dizer: ‘Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal’ (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c).Segundo estes minim (os “dissidentes”: talvez os judeu-helenistas ou os judeu-cristãos, ou ainda uma seita gnóstica?), Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo – talvez nos círculos de Iabne, no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo.” (O Decálogo- F.G.Lopez).
Veja que este incidente é mais uma confirmação de que os próprios judeus não admitiam que apenas parte da lei fosse dada por Deus e o resto por Moisés como querem fazer acreditar, com muita dificuldade, os nossos amigos adventistas.
Demais disso, o NT não fala em nenhum lugar quais partes da lei eram consideradas rituais e quais eram morais. Quando o moço judeu indagou, “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?” (Mateus 22.36), Jesus não perguntou, QUAL LEI? A moral ou a cerimonial? Isso mostra que para o judeu a lei era uma só, não duas. A Bíblia também diz que “a lei cerimonial foi dada por meio de Moisés…” não há distinção alguma entre moral e cerimonial (João 1.17).
O Concílio de Jerusalém tratou da lei como um corpo completo e não apenas parte dela. Maimônides, teólogo judeu-espanhol do século XII, resumiu a fé judaica em 13 artigos, que foram incorporados aos livros de oração, um deles diz respeito à lei: “(8) Creio firmemente que a Lei que possuímos agora é a mesma que foi dada a Moisés; (9) Creio firmemente que essa Lei não será modificada, e que não haverá outra Lei (ou dispensa dela) dada pelo Criador, abençoado Seu Nome” (Encyclopedia Britannica ).
Uma analogia irá jogar mais luz na questão. Todos sabemos que a doutrina da Trindade é uma das mais importantes doutrinas Bíblicas. Até mesmo os adventistas tende a admitir isto atualmente (pois no princípio do movimento eram arianos). Portanto, é fato consumado.
O credo de Nicéia elaborado por Atanásio sob a “supervisão de Constantino no Concilio de Nicéia” e baseados nos pais da igreja sustenta a santa doutrina da seguinte maneira: “Nós adoramos um só Deus na Trindade, e a Trindade na unidade; sem confundir as pessoas nem dividir a substância. Pois existe a pessoa do Pai; outra do Filho; e a outra do Espírito Santo…estamos proibidos pela religião católica de dizer: existem três deuses, ou três senhores”
1. Deus é três pessoas;
2. Cada pessoa é plenamente Deus;
3. No entanto, há UM SÓ DEUS.
Deus é composto por três pessoas, no entanto, não há três deuses, mas um só Deus. A pluralidade na divindade não prejudica a sua unidade. Assim também, há uma só lei, mas composta por preceitos morais, civis e cerimoniais. Esses vários preceitos não prejudicam a sua unidade.
Por ai percebe-se como está equivocado nosso amigo adventista!
O livro adventista “Estudos Bíblicos” na página 371 adverte: “Quem pois, devidamente guardar o sábado, pode esperar serem-lhe comunicadas à vida o repouso, benção e santificação divinos.” Mas será que os adventistas guardam mesmo devidamente nos conformes da lei este dia? Este mesmo livro, após dar esta sugestão com ares piegas, traz na página 367 sob o título, “Maneira de Observar o Sábado” a contagem do tempo de uma tarde a outra tarde (pág. 368), omitindo o resto das instruções da mesma lei. Mostraremos abaixo uma lista completa, eis-las:
I – Não deviam ascender fogo Ex. 35:3;
II – Não deviam cozinhar naquele dia Ex. 16:23;
III – Não era para saírem de casa. Ex.16:29;
IV – Os israelitas deviam apedrejar aqueles que não guardassem o sábado Ex. 31:14;
V – Era para os filhos de Israel obrigarem seus escravos a guardá-lo também Ex. 20:10.
VI – Não deveria comprar nem vender neste dia.
Cumprem isto os sabatistas? Não usam eles do trabalho de outros no sábado quando ascendem a luz elétrica, compram uma passagem de ônibus para ir ao culto(como eu já presenciei muitas vezes) , saem de casa para ir a igreja em longas distâncias coisa que era vedado pela lei. Sugiro que sejam coerentes também no cumprimento deste mandamento punindo aqueles que não guardam o sábado com a lei do apedrejamento. Em minha cidade existe a “Igreja de Deus do Sétimo Dia”, eles sim, podemos dizer que guardam à maneira bíblica o sábado, mas nunca os adventistas. É claro que isto os colocam mais ainda debaixo do jugo da lei, mas pelo menos são imparciais para com os mandamentos bíblicos! Invoca-se inutilmente o auxilio da lei quem a infringe…Legis auxilium frustra invocat qui commitit in legem. A bem da verdade, este sábado que os adventistas se orgulham em guardar não passa de uma caricatura do verdadeiro sábado bíblico. É um sábado retocado. Pode-se chamar isso que os adventistas se ufanam em guardar de sábado bíblico? Os adventistas gostam de alardear sobre os episódios em que dizem o apostolo Paulo guardou o sábado. Pois bem, pergunto: o apóstolo Paulo guardava o sábado do modo que os adventistas fazem hoje ou do modo bíblico como descrito acima? Certo adventista protestando contra a maneira de sua igreja guardar o sábado desabafa: Deus escreveu em tábuas de pedra: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar…” Mas… A Igreja Adventista transforma o sábado em um dia de rotina e cansaço para o membro, com múltiplas atividades, nem sempre tão espirituais (JA?) quanto se gostaria… A Igreja Adventista prefere promover reuniões especiais em um outro dia, denominando-o “Mega-Domingo” e promovendo a errônea compreensão de que o primeiro dia da semana deve ser reservado para culto especial a Deus.
…A Igreja Adventista, uma vez por ano, transforma o Dia do Senhor em “Dia do Pastor”, no qual os membros devem render homenagens e obsequiar presentes ao seu tão dedicado líder espiritual… A Igreja Adventista faz desse dia período para propaganda e comércio de produtos (Livros, Revistas, CDs, etc) e serviços como acampamentos, camporis, arroz carreteiro, churrasco. Há casos em que se cobra até ingresso (no sábado!) para que o membro possa participar de um congresso, por exemplo.
O pior de tudo, irmão, é que tanto aprendi como andei até ensinando por aí que: “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9. E tem um outro versículo que costumava citar sempre, que diz: “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:4.
Haveria muito mais para escrever, mas cremos ter sido o suficiente para introduzir a mais recente transgressão adventista, que constitui desatenção clara e simultânea a pelo menos dois mandamentos da Lei de Deus, o primeiro e o segundo. — Robson Ramo
Pois bem amigos,quero deixar claro que o senhor Azenilto não tem moral ou autoridade para vir fazer chacota e/ou denegrir a imagem do domingo, enquanto eles mesmos não obedecem em tudo o que está escrito na lei, sendo assim, Tiago 2.10 lhe cai como uma luva. Não adianta nada, Azenilto, querer achar erros em nossa teologia enquanto a sua encontra-se coberta de furos. É fácil guardar um sábado light como esse…
O Sr. Paulo Cristiano se vale de sites de gente com problemas na IASD para julgar toda uma comunidade, como se valer-se de dissidentes preconceituosos fosse a “palavra final” em Teologia, além de cumprir um papel vergonhoso de mexeriqueiro que acolhe boatos e rumores sem demonstrá-lo com fatos, no que viola a recomendação de Levítico 19:16: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo: não atentarás contra a vida do teu próximo”. Isso fica feio para uma pessoa já bem crescidinha. . .
Muito bem, o senhor sabe que tudo o que acabou de dizer não é verdade. Sabe também que posso provar tudo isso. Esses sites “dissidentes preconceituosos” tem até mesmo matérias suas postadas. Eles recebem diariamente visitas de adventistas não dissidentes e estes não dissidentes é que contam essas coisas. Se isto não for verdade, por favor escreva para o webmaster deste site dizendo que tudo isso é mentira. Tem coragem de fazê-lo? Vou ficar esperando para ver! O senhor pode dizer tudo, menos que isto não seja a pura e nua realidade existente dentro da igreja adventista hoje em dia. Isto você de forma alguma pode provar….Me admira muito o senhor contestar minhas colocações com fatos verídicos, sendo que o senhor mesmo usa destes artifícios para denegrir a comunidade evangélica. O senhor é muito conveniente, pois quando as opiniões dos protestantes parece favorecer seu ponto de vista, ai essas pessoas são do mais “alto gabarito”. Mas não poupa esforços para denegrir este mesmo povo quando seus pontos de vista colide com os teus. Isto basta para provar que o senhor fala pelos dois cantos da boca….
Vejamos a situação da igreja adventista a respeito do sábado, eles cumprem realmente esse preceito de forma bíblica? Veja o que diz o site oficial da Igreja Adventista Movimento de Reforma : “”somos membros da Igreja Adventista do Sétimo Movimento de Reforma” lhe explicaram a origem histórica de como aquela igreja havia surgido com os 2% de membros fiéis da Igreja Adventista do 7º Dia na Europa de 1914-1918 que não aceitaram participar na I Guerra Mundial, portando armas e trabalhando no Sábado, como infelizmente 98% dos adventistas na Alemanha e em outros países haviam aceitado. Elas explicaram também que por se manterem fiéis a Lei de Deus os 2% foram injustamente excluídos da Igreja Adventista, e depois perseguidos, entregue as autoridades pelos próprios irmãos adventistas e então torturados sendo que muitos vieram até a morrer em defesa da fé.”
Que coisa hem! Além de quebrarem o quarto mandamento também cooperaram indiretamente para transgredirem o sexto mandamento. E o mandamento do amor onde fica? Isso me faz lembrar aquela seita da África por nome de “Movimento pela Restauração dos Dez Mandamentos” ou coisa parecida, o único mandamento que não conseguiram restaurar foi o de “não matarás”! Pode discordar o quanto quiser do que foi dito acima, mas uma coisa o senhor não pode negar que essas são verdades que os adventistas preferem ocultar, pois lhes comprometem o perfil de pretensos guardadores do sábado!
O interessante é que quando estava escrevendo esta tréplica recebi a notícia de um amigo nosso que havia machucado a perna jogando bola. Sabendo que ele era adventista indaguei quando foi o incidente. Quase não acreditei quando ele mesmo confessou que foi dividir uma bola no DIA DE SÁBADO com o pastor de sua igreja e se machucou…Outro adventista árduo defensor do Sábado, em debate conosco por telefone, confessou que sendo advogado às vezes precisa atender seus clientes aos sábados! Outro conhecido sabatistas, todos os sábados vai pescar, outros vão ao restaurante e assim por diante. Que sábado é esse Azenilto? Mas para você não dizer que estou coletando mexericos de sites “dissidentes e preconceituosos” vou lhe citar algo de sua própria igreja: “Com grande preocupação testemunhamos a deturpação da observância do sábado na igreja. Alguns membros das igrejas nos escrevem… pedindo orientação porque vêem o que está acontecendo em sua igreja e sentem-se desorientados. Um dos tópicos freqüentemente mencionados é freqüentar restaurantes durante o sábado”(Revista Adventista, janeiro 2002 p. 13). (ênfase acrescentada)
Pois é, ai está um testemunho insuspeito para Azenilto nenhum botar defeito!
Cabe aqui uma pergunta ao Azenilto: que sábado é este que os adventistas guardam? Pode ser tudo menos o sábado bíblico que o apóstolo Paulo (na condição de judeu) guardava. Explique-se melhor senhor Azenilto sobre este sábado retocado que o senhor guarda. É o mesmo que o apóstolo guardava?
Quanto a determinar autoridade moral seja de quem for quanto a obedecer um mandamento divino, acaso ele obedece PERFEITAMENTE os demais mandamentos da “lei de Cristo” que aceita como válidos? Se não obedece de modo absolutamente perfeito, então Tiago 2:10 se aplica também a ele!
Até que ele demorou para citar esse texto. Tiago 2.10, é um dos textos prediletos pelos sabatistas quando querem acusar-nos de transgressão da lei. O salva pátria dos sabatistas! Mas este texto ao invés de nos prejudicar se volta contra as argumentações de nosso próprio oponente como veremos mais adiante. Mas para esclarecimento de todos é bom saber que o crente evangélico não está preocupado com coisas do legalismo farisaico. Jesus cumpriu a lei por nós, amigo! Não preciso ficar contando quantos mandamentos devo guardar. Na Nova Aliança não nos preocupamos com as tábuas da lei, mas com a lei do Espírito. O Espírito Santo me leva a andar em sua lei e por isso eu cumpro perfeitamente os princípios da lei de Deus. O problema com os adventistas é este: vivem debaixo do medo de quebrar a lei mosaica, Tiago 2.10 é uma espécie de chicote teológico para eles. Sugiro que observe um pouco a natureza! Por exemplo, ninguém precisa ensinar um cão a nadar, solte-o na água e ele o fará naturalmente sem precisar se preocupar com regras. Ele o faz, pois é de sua natureza o fazer. Assim é o crente com sua nova natureza espiritual, não precisamos de ninguém que fique ditando mandamentos, não preciso de uma tábua ou mesmo um livro de regras me ditando o que devo ou não fazer, nós cumprimos naturalmente de modo inconsciente a lei natural de Deus porque o Espírito nos leva a isso. É bem diferente do legalismo que vive debaixo do medo de quebrar mandamentos. Isso tem se tornado uma nomofobia no meio adventista.
Mas se apela para Tiago 2.10, é bom saber que o termo lei referido ali é todo o corpo de leis do judaísmo e não apenas o decálogo. Disto concluímos, quanto aos mandamentos, que quem despreza uns e pratica outros, a si mesmo constitui transgressor , como o disseram Paulo e Tiago . É bom recordar o que eles falaram sobre o assunto.
Paulo – “Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl. 3.10)
Tiago – “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.” (Tiago 2.10)
Essas duas citações são perfeitamente idênticas em seu sentido. Os dois escritores disseram a mesma coisa com palavras diferentes.
Agora veja, você que é guardador do sábado, mas não deixa se circuncidar, tosquiar-se ou purificar-se, que também é da mesma lei, como pode deixar de ser transgressor da lei?
Relembrando ainda que a lei supra citada não é o decálogo apenas, mas todo o sistema do judaísmo. Se os adventistas quiserem se socorrer neste verso supra citado terão de guardar toda a lei. Se não o fazem, eles são, então, os que mais incorrem neste pecado. Não há para onde fugir!
É bom ainda esclarecer que não fizemos nenhuma chacota em nosso material, apenas levantamos reflexões lógicas e válidas diante dos fatos bíblicos e da prática de religiosos que nos criticam e combatem.
Vai querer negar o que já fez Azenilto?! Vai ter coragem de negar na cara dura? Porventura esses religiosos ai incluem todos aqueles “próceres” citados por você ou tem endereço certo esta insinuação? Ademais, nos não criticamos ninguém e nem o combatemos. Apenas estamos nos defendendo dos ataques e assédios que os adventistas vêem fazendo durante todos esses anos frente aos evangélicos. São as igrejas evangélicas que recebem jargões tais como, “filhas da Babilônia”, somos nós também tachados de “adoradores do papa”, que tem a “marca da Besta”, seus pastores que pregam o inferno bíblico são chamados de “servos do diabo” e coisas desse naipe. Os adventistas não se misturam nem um pouco com os evangélicos e quando o fazem é com fins proselitistas. Porventura alguém já viu um livro se quer de pastores evangélicos sendo vendido numa livraria adventista? Amigo, é bom saber que não somos bobos, e é por isso, por causa de nosso alerta ao povo evangélico sobre as atitudes nada éticas dos adventistas é que pessoas como o senhor se levanta com todo este odium theologicum contra nós.
Agora, Paulo Cristiano demonstra uma dupla fragilidade em sua argumentação: fraco domínio de exegese bíblica e da língua portuguesa. Logicamente os judeus não tinham que ascender fogo no sábado, pois o fogo fica em baixo mesmo, não é requerida nenhuma ascensão do mesmo às alturas. Também o “eis-las” é meio complicado sequer de pronunciar. Dá até um nó na língua querer repetir isso oralmente. . .
Sempre explorando pontos periféricos irrelevantes ao tema proposto para tentar fugir das explicações. Também eu poderia pegar erros de português de sua parte. Ele não deve ignorar que muitas vezes ao escrever de modo rápido, é fácil e até admissível passar desapercebidamente algumas correções que é conseqüência da própria digitação. Se for para fazer isso poderei jogar esse jogo também… a má gramática não vicia o documento – mala gramanatica non vitict chartam .
Mas, tudo bem, não está em julgamento aqui o uso da língua portuguesa da parte dele, e sim de sua pobre exegese bíblica. Ele se esquece (ou ignora) que o regime da observância sabática é adotada SECULARMENTE pelos cristãos protestantes tal como expresso nas suas confissões de fé. Logicamente esses cristãos, embora aplicando o princípio do sábado para o domingo, estavam cientes de todas essas regras quanto à guarda do sábado, ainda que considerando o domingo um sábado cristão”.
Ah sim, me mostre por favor uma confissão de fé abonando as práticas do VT para guardar o domingo como por exemplo o pôr do sol.
O que Paulo Cristiano desconhece é que o seu argumento de que “III – Não era para saírem de casa. Ex.16:29”, na verdade se choca com outro preceito: eles tinham que sair para a “santa convocação” que o sábado implicava. Como podia haver uma “santa convocação” sem a pessoa sair de casa? Pode ele explicar isso?
Posso sim, essa saída era uma exceção como era exceção:
1. Sacerdotes trabalhar no templo aos sábados como era exceção;
2. A circuncisão aos sábados para que a lei de Moisés não fosse quebrada como era exceção;
3. Trabalhar pesadamente no templo quando a páscoa caia no dia de Sábado chamado assim de “grande sábado”.
Veja que o sábado que os adventistas pretende ser “moral” estava condicionado a uma lei cerimonial. Tempos depois os judeus interpretaram esta regra como a distância de mil metros, o que eles chamavam de “caminho de um sábado”. Mas admitimos não existir regra na lei mosaica quanto a isto.
Aliás, em nosso material de refutação cabal às teses antinomistas/dispensacionalistas dele de tempos atrás já havíamos abordado essas objeções infundadas, como transcrevo a seguir: Partindo a seguir para uma nova “tática”, o Presb. da Silva procura encontrar “dificuldades técnicas” que revelariam a virtual impossibilidade de observar o sábado, como sejam, o fato de que “Não deviam ascender fogo Ex. 35:3”; “Não deviam cozinhar naquele dia Ex. 16:23”.; “Não era para saírem de casa. Ex.16:29”; “Os israelitas deviam apedrejar aqueles que não guardassem o sábado. Ex. 31:14”; “Era para os filhos de Israel obrigarem seus escravos a guardá-lo também Ex. 20:10”; “Não deveria comprar nem vender neste dia”. E pergunta desafiadoramente: Cumprem isto os sabatistas? Não usam eles do trabalho de outros no sábado quando ascendem a luz elétrica, compram uma passagem de ônibus para ir ao culto, saem de casa para ir a igreja em longas distâncias coisa que era vedado pela lei. Sugiro que sejam coerentes também no cumprimento deste mandamento punindo aqueles que não guardam o sábado com a lei do apedrejamento. Pois invoca-se inutilmente o auxilio da lei quem a infringe. Primeiramente é bom lembrar que todas os textos citados acham-se no contexto da estada do povo no deserto, quando recebiam diariamente o maná e não precisavam cozer, para o que nenhum fogo se fazia necessário acender. Também lembremo-nos que o acender fogo naquela época era uma atividade bem diferente do que temos hoje. Com apenas um “click” num acendedor automático, ou um riscar de um fósforo, . . . pronto, temos fogo ou luz. Na própria regra de que não eram para sair de casa percebe-se que isso não tinha aplicação permanente, pois o dia seria para “santa convocação”, como se explicará mais adiante.
Não amigo, nada diz no texto que estas regras se restringiam apenas ao deserto. A questão do acender fogo não mudou. O seu “click” senhor Azenilto, já quebrou esta regra, pois a questão era com o trabalho de fazer ou manipular a comida independente do seu click moderno ou do acender fogo primitivo dos israelitas. Qual a diferença do seu click e do acender fogo? Todos no final das contas não vão gerar fogo da mesma maneira? Todos eles não vão servir para manipular o alimento do mesmo jeito? Essa explicação sua é irrelevante para o caso, não convence de modo algum. Você está querendo condicionar as coisas da lei ä vida moderna.
Em segundo lugar, se há tão incríveis dificuldades e barreiras para cumprir um mandamento divino, então o problema está com o Legislador. Deus seria o responsável pela irrazoabilidade de tal norma. E uma tal lei de modo algum poderia ser considerada “perfeita”, “santa, justa, boa, espiritual, prazerosa” (Sal. 19:7; Rom. 7:12, 14, 22, 25; I Tim. 1:8).
O problema pelo contrário não está em Deus, mas na mente obtusa dos legalistas modernos. Deus nunca ordenou que a igreja gentia se envolvesse com práticas judias. Tanto é assim, que não há um mandamento se quer em todo o NT para se guardar o sábado. Os israelitas sim, poderiam cumprir tudo isso, nós gentios não temos nada a ver com sábados ou regras de como guardá-lo e é ai que os adventistas mais se confundem, pois querem contrabandear práticas judias que nem mesmo eles conseguem cumprir para dentro do cristianismo. Não conseguindo cumprir ficam ai com desculpas esfarrapadas de que Deus então seria o responsável por tais dificuldades. Ora, Deus mesmo ordenou os israelitas a cumprirem várias leis, certamente tais leis eram fáceis para serem cumpridas dentro daquele contexto mas que para os gentios não eram necessárias conforme ficou tratado no cap. 15 de Atos. É claro que o sábado é uma delas. Ou se guarda o sábado como está na lei ou não guarda. Guardar um sábado caricaturado como é o sábado adventista é fácil. Acender fogo com um click, ir aos restaurantes, pescar, jogar bola, comercializar etc…que guarda de sábado é esta? Isso pode ser tudo: feriado religioso, dia de lazer etc, menos a guarda do sábado. A lei é santa justa e boa, mas a lei ai é todo o sistema do judaísmo e não o Sábado apenas. É bom refrescar-lhe a memória com a advertência de Paulo para os legalistas de ontem e de hoje: “Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl. 3.10).
Em terceiro lugar, é de espantar a ignorância quanto aos usos e costumes judaicos de alguém que se dispõe a escrever uma tão longa dissertação bíblica especializada. Dizer que o sábado não era dia de sair de casa é a maior estupidez que já vi em termos de exegese bíblica. E para que existia o Templo, depois as sinagogas, se todo mundo tinha que ficar sem sair de casa? As instruções divinas quanto ao sábado eram de que seria o dia para reunião solene de “santa convocação” (Levítico 23:3). Só para citar do Novo Testamento, Jesus ia nos sábados à sinagoga (Lucas 4:16). Paulo aos sábados pregava nas sinagogas, ou quando não havia nenhuma, buscou um lugar onde cultuar a Deus junto a um rio (Atos 13:14, 42; 16:13). Em certo local ficou um ano e meio, todos os sábados indo à sinagoga discutir a Bíblia com os judeus, os quais abandonaram o local, ficando somente os gentios, e Paulo nunca se lembrou de dizer-lhes para passarem a se reunir aos domingos (Atos 18:1-4 e 11).
Talvez o nosso professor sabichão não ignora que isto era exceção como já demonstramos acima. Quanto a isto diz o dicionarista Jonh D. Davis,
“A regulamentação da jornada de um sábado originou-se de um a proibição contida no livro de Ex. 16.29, ordenando que cada um ficasse na sua tenda no dia de sábado. Calcularam em 2.000 côvados a viagem de sábado, baseando para isso em uma interpretação errônea de Nm 35.5” (p.521)
Foi assim que Jesus e Paulo puderam se locomover dentro dos limites permitido por esta demarcação judaica. É bem verdade que Paulo nunca ensinou a guarda do Sábado quer no livro de Atos quer nas epistolas. A única vez que ele toca na questão do sábado é para falar que ele é sombra, aliás uma sombra que já passou (conf. Cl. 2.16).
Jesus ensinou os princípios de observância do sábado mostrando que tudo quanto sirva aos melhores propósitos, inclusive de tratamentos de saúde e cura, são “lícitos” de se cumprir no sábado (Mateus 12:12). O exemplo de Cristo, que corrigia os extremos sobre a guarda do dia pelos fariseus, deve ser o modelo de nossa observância. Também é interessante observar que as supostas dificuldades com a guarda do sábado, pelas regras rigorosas apontadas, se aplicariam a uma correta observância do domingo, a levar-se em conta o que estabelecem as Confissões de Fé que chamam ao domingo “sábado cristão” e requerem um tratamento para o domingo segundo o que estabelecia o 4o. mandamento do Decálogo!
Amigo, sábado e domingo são dias diferentes não podem ser confundidos. É verdade que muitos protestantes principalmente da ala reformada chamam o domingo de “sábado cristão”, desde que a palavra sábado no original significa cessação e descanso, daí o neologismo, mas é bom saber que o domingo e o sábado são dias diferentes como bem expressou C. H. Mackintosh, um dos grandes estudiosos do passado. Em seu livro, “Estudos Sobre O Livro Do Gênesis” ,esclarece com muita propriedade:
“O primeiro dia da semana não é o sábado mudado, mas um dia inteiramente novo. É o primeiro dia de um novo período e não um último dia de um velho período. O sétimo ia está ligado com a terra e o descanso terrestre; o primeiro dia da semana, pelo contrario, introduz-nos no céu e no descanso celestial.
Há nisto uma grande diferença de princípios; e quando encaramos o assunto de um modo prático a diferença é muito material. Se guardarmos o sábado, tornamo-nos desse modo criaturas terrestre, tanto mais que esse dia é, claramente o descanso da terra – descanso da criação; porém se eu sou ensinado pela palavra e o Espírito de Deus a compreender a significação do primeiro dia da semana, compreenderei sua ligação intima com a nova e celestial ordem de coisas, das quais a morte e ressurreição de Cristo formam o fundamento eterno.
O sétimo dia pertencia a Israel e à terra. O primeiro dia da semana pertence a Igreja e ao céu. Além disso Israel foi mandado guardar o dia de sábado; a Igreja tem o privilégio de desfrutar o primeiro dia da semana. O primeiro era o ensaio da condição moral de Israel; o último é a prova significativa da eterna aceitação da Igreja. Aquele manifestou o que Israel podia fazer por Deus; esta declara perfeitamente o que Deus fez por nós.” e “…acima de tudo, não obrigueis o cristão, como uma barra de ferro, a guardar o sétimo dia, quando é seu alto e santo privilégio guardar o primeiro. Não o façais descer do céu, onde ele pode descansar, à terra amaldiçoada e manchada de sangue, onde ele não pode ter descanso. Não o obrigueis a guardar um dia que o seu senhor ficou no tumulo, em vez desse dia bendito em que Ele o deixou.” (págs. 22,23)
Por sua vez o dicionarista Buckland em seu Dicionário Universal assevera:
“Por certo tempo os cristãos judaicos observavam não só o sábado, mas também o dia do Senhor. S. Paulo, porém, claramente ensinou que as exigências da lei a respeito do sábado não envolviam obrigação para os cristãos” (Rm 14.5,6; Cl 2.16,17; cp com Gl 4.10)” (p. 386)
Robustecendo este pormenor temos a posição do renomado Dicionário Vine : “Durante os primeiros três séculos da era cristã, o primeiro dia da semana nunca foi confundido com o sábado, a confusão das instituições judaicas e cristãs foi devido ao declínio do ensino apostólico” (p. 960)
Veja que o dia do Senhor não é o sábado e nem pode ser. Portanto, o modo de guardá-lo ultrapassa as exigências veterotestamentaria. O cristão está livre das exigências do VT para servir a Deus. É erro crasso se estribar em uma argumentação irrelevante como essa.
Veja a diferença da maneira de guardar o dia:
Certa autoridade adventista dando testemunho de como guarda o sábado, afirma que quando vai viajar compra comida na sexta-feira e pedi para Deus conservá-la sem estragar durante o sábado. Ora, é isto que ensina as Confissões de Fé? Veja o que diz a Confissão de Westminster referindo-se ao domingo metaforicamente como “sábado cristão”:
“Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.” (Confissão de Fé de Westminster)
Isso nem de longe se parece com a guarda do sábado adventista.
Ademais disso, tudo que se pode fazer no sábado como obras de misericórdia pode-se fazer aos domingos também. Não há nenhuma vantagem do sábado sobre o domingo seja do aspecto, físico do descanso, psicológico ou religioso. Em nada o sábado é superior ao domingo.
As circunstâncias de viver numa sociedade que não é “teocrática” torna a observância do sábado (ou do domingo) mais dificultosa, realmente. Mas as dificuldades para cumprir a lei divina não ser restringem ao mandamento do sábado. Como disse numa correspondência a uma consulente de nosso Ministério Sola Scriptura:
Esse discurso caviloso é prova incontestável de que o sábado é um daqueles mandamentos de Atos 15 que não se deveria por sobre os gentios. Essa história de “sociedade não teocrática”, não cola de jeito nenhum. Os judeus modernos não se sujeitam aos clicks modernos. Em São Paulo os judeus vão á pé às suas sinagogas e não acendem a luz. Pergunto: qual é essa dificuldade que o senhor Azenilto quer que acreditemos? Essa é mais uma evasiva para poder justificar o sábado light que eles fabricaram. Volto a perguntar: Este é o sábado que o apóstolo Paulo como judeu guardava?
Mas voltando a Jerusalém veja qual foi a decisão daquele Concílio:
“Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?” (Atos 15.10) As únicas instruções que foram dadas para os gentios observarem era comumente conhecida como “os mandamentos de Noé”, segundo a mentalidade judaica da época esses mandamentos eram em número de sete e não estava incluído de modo algum o sábado judaico.
Tiago chega a dizer que “Moisés, desde tempos antigos, tem em cada cidade homens que o preguem, e cada sábado é lido nas sinagogas”
Veja que ele relaciona Moisés com sábado e sinagoga e faz a separação entre este culto judaico com o culto da novel igreja.
Os únicos que estavam querendo impor costumes da lei de Moisés aos gentios era um grupo de fariseus legalistas, “Mas alguns da seita dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se dizendo que era necessário circuncidá-los e mandar-lhes observar a lei de Moisés.” (Atos 15.5)
Ora, não era justamente esse grupo que travava debates ferrenhos com Jesus a respeito do sábado?
Sendo assim, o veredito dado pelos apóstolos foi que os gentios não deveriam se sujeitar à lei de Moisés.
Primeiramente, Deus estabeleceu o sábado para o bem do homem, não para servir-lhe de perturbação e ser-lhe um peso. Jesus disse que “o sábado foi feito por causa do homem” (não por causa dos judeus), para o benefício de todos os seres por Ele criados, sobretudo nestes tempos de tanta tensão e inquietude.
Se pudermos tomar a palavra sábado como no seu original que é descanso, ou seja, um dia em sete para o descanso, ai sim, podemos dizer que o descanso foi feito para o homem. Mas o sábado que o fariseu indagou foi o sábado Sinaítico dado por meio de Moisés, personalíssimo em relação a Israel. Este era apenas para o judeu e não para o gentio, pois envolvia regras e cerimônias próprias para Israel.
Devidamente considerado, o sábado é uma indiscutível bênção e não há fundamento para falar em “sentido levítico” desse mandamento. Ao proclamá-lo no Sinai Deus não acrescentou a Ele regras insensatas que mais tarde foram adicionadas por religiosos fanáticos de Israel.
É interessante lembrar que tópicos acima o senhor Brito tentou desmerecer minha qualidade de estudioso bíblico dizendo que a regra de pôr do sol ao pôr do sol não fazia parte da lei cerimonial. Agora ele acrescenta que “não há fundamento para falar em “sentido levítico” desse mandamento”. Mas os adventistas quando vão demarcar limites para sua observância afirmam que ele deve ser observado não em qualquer horário, mas do pôr do sol ao pôr do sol, e onde eles vão buscar provas para fundamentar sua afirmação? Justamente no livro de Levítico (Estudos Bíblicos p. 368). Em Levítico 23.32 que é centro das chamadas leis cerimoniais pelos adventistas. Ao proclamá-lo no Sinai Deus apenas estabeleceu o descanso não disse que seria de um pôr do sol ao outro pôr do sol este mandamento os adventistas terão de furtá-lo do livro de Levítico do meio das leis cerimoniais.
A própria irmã admite ser necessário ter um dia para descanso e especial dedicação a Deus. Pois bem, foi Deus quem o estabeleceu para um duplo propósito: para que o homem descansasse de suas obras ao longo da semana, e para que servisse de memorial a Sua criação e um dia especial para dedicar-se à Sua adoração.
Esse propósito nobre que o sábado trazia certamente não acabou. Acabou sim a roupagem cultural com qual foi vestido. Volto a reafirmar o que já disse antes: todas essas coisas podem-se fazer, até mesmo melhor, no dia do Senhor – no domingo. Lembrando também que o domingo também recorda da criação, afinal foi ele o primeiro dia da semana criativa.
É verdade, ninguém guarda o sábado perfeitamente, mas isso não se aplica só ao sábado. Ninguém guarda mandamento nenhum de modo perfeito, pois “a lei do Senhor é perfeita”, “santa, justa e boa” (Sal. 19:7; Rom. 7:12) e nós somos todos tão imperfeitos. . . Até nossas obras de justiça não passam de “trapos de imundície” (Isa. 64:6).
É certo que somos imperfeitos, mas a questão se encontra em outro patamar, esta evasiva é irrelevante para a questão em pauta. O caso é que sendo imperfeitos ou não Deus nunca mandou a igreja guardar o Sábado. Aqueles que querem se manter debaixo das regras sinaíticas deveria ouvir mais de perto o ecoar da advertência de Paulo aos gálatas, ” todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl. 3.10)
O grande problema com que se deparam os ASD, quando pretendem a guardar a lei de Deus, é que a lei não implica só em guardar os dez mandamentos. A lei é um todo e abrange os cinco livros de Moisés ou o Pentateuco com 613 mandamentos, como lemos em Gl 3.10, “Todos aqueles, pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.O texto em apreço não afirma que é maldito quem não guardar os dez mandamentos, mas que é maldito quem não guardar tudo o que está escrito no livro da lei. Isso se tornou uma impossibilidade, E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus… (Gl 3.11). Dada a impossibilidade de se guardar todos os 613 mandamentos, a Bíblia declara que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo e que depois que a fé veio já não estamos mais debaixo do aio (ou da lei). Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo à fé, já não permanecemos subordinados ao aio.”(Gl 3.23-25).
Esse texto de Gl. 3.10 é uma citação de Dt 27.15-26. Lendo esse capítulo a partir do v. 15 vamos encontrar preceitos morais dentro da lei cerimonial assim denominada pelos adventistas. Vejamos: Maldito o homem que fizer imagem esculpida, ou fundida, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém.
Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porquanto levantou a cobertura de seu pai. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que receber peita para matar uma pessoa inocente. E todo o povo dirá: Amém.
Perceba que estes mandamentos se encontram no decálogo e os outros no restante dos livros de Moisés. Portanto é erro infantil dizer que a condenação de Gl 3.10 só se restringe apenas aos chamados “mandamentos cerimoniais” contidos no livro. Não. É sobre toda a lei. E se o senhor Azenilto quer manter-se debaixo dela o problema é tão somente dele. Mas não venha com essa desculpa de que somos imperfeitos para guardar seus mandamentos porque não cola. Se você se coloca sobre a lei terá de cumpri-la inteiramente sem choramingar.
Jesus disse que “se me amais, guardareis os Meus mandamentos”. João diz que tais mandamentos “não são penosos” (I João 5:3). Temos aí um dos muitos paradoxos bíblicos. Como se pode considerar os mandamentos “não-penosos” quando a sociedade que nos rodeia não nos permite uma observância perfeita dos mesmos? Lembre-se, isso não se aplica só ao sábado. O mundo que nos rodeia incentiva acima de tudo o pecado, em suas várias formas: egoísmo, adultério, mentira, cobiça. . .Eu diria que os mandamentos não são penosos para quem realmente ama ao Senhor de todo o coração, e ao próximo como a si mesmo (Mat. 22:36-42). Esse é o grande desafio: desenvolver esse tipo de amor a Deus e aos semelhantes ao ponto de que a obediência a Deus, por difícil que humanamente pareça, não se revele um peso, e sim um prazer.
É realmente os mandamentos de Jesus não são penosos, mas quem disse que Jesus mandou algum cristão gentio guardar o sábado? Onde um mandamento em todo o NT para guardá-lo? Nenhum, nenhum sequer. Os mandamentos que não são penosos são os de Jesus. Que entre outras coisas é crer Nele, amar a Deus e ao próximo, etc…não se pode colocar ai o sábado.
Quanto ao fato de que os judeus não querem nem apertar um botão no sábado, ou caminhar certa distância nesse dia, onde na Bíblia o sábado é estabelecido nesses termos? Jesus veio corrigir as falsas concepções quanto à observância do sábado, que tinha sido desvirtuada pelos fariseus e saduceus de Seu tempo.
Claro que não existe, na época não existia botões para as pessoas darem um click neles. Os judeus com todas as regras que o senhor aponta consegue guarda-lo e os adventistas que não cumpre a metade delas acham que nosso “mundo moderno” dificulta sua guarda!!! Desculpas, desculpas, desculpas e todas esfarrapadas…o caso é que muitas destas regras foram seguidas pelos judeus cristãos pois quando Jesus disse sobre a ruína de Jerusalém advertindo que eles orassem para que sua fuga não se desse no sábado, certamente é por que neste dia eles obedeciam estas regras, mas Jesus não aboliu nada disso.
Em quarto lugar, não era só a transgressão do sábado que acarretava em morte. Todos os mandamentos violados eram motivo de condenação à morte na rigorosa lei penal de Israel (ou seja, menos o mandamento contra a cobiça, pois ninguém pode ler a mente humana). Inclusive há aquele conhecido texto sobre os filhos rebeldes que deviam ser apedrejados fora das portas da cidade. Que cristão pratica isso hoje? Claro que ninguém faz isso, pois a legislação penal de Israel é uma coisa, os princípios da lei moral são outra. Onde no decálogo se manda apedrejar alguém? É o caso da diferença entre a Constituição Brasileira e o Código de Direito Penal. Não são a mesma coisa, embora o último deva basear-se na primeira.
Talvez, o senhor Azenilto esquecesse que foi Deus mesmo quem instruiu sobre essas leis. Basicamente haviam alguns pecados que eram penalizados com apedrejamento. Veja em resumo:
A) invocação de mortos;
B) blasfêmia;
C) falsos profetas;
D) filhos rebeldes;
E) adultério;
F) idolatria;
G) quebrar o sábado etc…
Será que isto partiu da cabeça de Moisés ou foi instrução de Deus? Se os adventistas quiserem se por debaixo da lei terão que cumpri-la do modo como está na Bíblia (coisa que não fazem) e não do jeito que nós mais gostamos. Como não conseguem, estão longe de serem “guardadores fiéis” do sábado como muitas vezes se ufanam em dizer. Não, este sábado adventista não é o sábado bíblico, é apenas um sábado criado pela igreja adventista e só.
Para tentar dar um ar de quem respondeu a questão acima ele arrazoa dizendo: “Que cristão pratica isso hoje? Claro que ninguém faz isso, pois a legislação penal de Israel é uma coisa, os princípios da lei moral são outra. Onde no decálogo se manda apedrejar alguém?”
Onde na lei moral está escrito para se guardar o sábado do pôr do sol ao pôr do sol? No entanto os adventistas não se vêem nem um pouco embaraçados para cumprirem esta regra que por sinal não se encontra no decálogo. Os cristãos não usam a lei do apedrejamento mais hoje em dia não é por que não está debaixo da legislação civil judaica, mas por que não se encontra mais debaixo da lei mosaica com seus 613 preceitos, nos encontramos agora debaixo da lei de Cristo. Mas como os adventistas querem ainda viver debaixo da lei para serem coerentes deverão obedecer em tudo o que a lei diz por que “Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl. 3.10) E nisto são incoerentes.
Já que o senhor Azenilto, vira e mexe, vive falando sobre as curas no sábado e sua polêmica com os fariseus, gostaria aqui de aproveitar o ensejo para fazer-lhe uma pergunta e de resto a todos os sabatistas de plantão.
Como ficaria a situação de um bombeiro, policial e médico adventista? Eles poderiam ser adventistas e ao mesmo tempo trabalhar aos sábados? Se a resposta for não, indaga-se então: mas eles não estão salvando vidas no sábado? Como fica este dilema? Esses três profissionais podem trabalhar aos sábados sem transgredir a lei? Eles podem ser ao mesmo tempo adventistas e exercer tais profissões? Que respondem os adventistas!
É incrível como o Sr. Paulo Cristiano, que gosta de passar a imagem de “especialista” em adventismo, na verdade revela tantas vezes incrível ignorância dos ensinos reais e usos e costumes dos adventistas. Por exemplo, ele alegou num outro material, que refutamos integralmente, que os adventistas criaram uma “nova teologia” em torno da divisão das leis em “moral”, “cerimonial”, “civil”, etc., quando os adventistas NÃO CRIARAM TEOLOGIA NOVA NENHUMA. Ensinam o mesmo que a Confissão de Fé de Westminster, mantida há séculos pelos presbiterianos, por exemplo. Assim, ele revela seu desconhecimento dos verdadeiros ensinos adventistas, sem falar nas distorções todas de nossos escritos, tomados fora do contexto para corromper o sentido de declarações de autores nossos (o que foi feito até com uma declaração minha no livro Consultoria Doutrinária, fato já denunciado por mim e que provocou uma reação de vingança e ataques virulentos ad hominem da parte dele), atos de evidente desonestidade intelectual.
O senhor Azenilto não consegue se desvencilhar de seus malabarismos dialéticos e sempre volta a distorcer os fatos. Pois bem, mais uma vez terei de corrigi-lo, já que ele mesmo não possui o pudor para tal. Vejamos, ele diz que eu quero passar a imagem de “especialista”, essa é mais uma daquelas insinuações desonestas dele. Os erros teológicos dos adventistas estão às escancaras e qualquer um pode ver isso, seja ele leigo ou teólogo. Não precisa ser especialista em adventismo para saber que tal movimento está frontalmente colidindo com os ensinos apostólicos e bíblicos. Ele ainda teima em insistir que os adventistas não dividiram a lei de modo personalíssimo. Já demonstrei em outra parte que isso não passa de uma falácia dele, e como tal, não corresponde aos fatos.
Ele sabe muito bem que não houve má fé alguma nesta citação do livro, o que houve foi uma pergunta mal formulada da parte dele sobre o sábado a qual respondi dentro do limite da pergunta com a citação do livro. Isto qualquer um poderá ver se tão somente pedir a cópia daquele debate para nós. Mas por falar em distorções é bom saber que ele distorceu várias vezes palavras nossas imputando frases que na verdade nós não dissemos. Quando pedimos as provas ele não conseguiu achar, demonstrando assim que se há alguém que distorce as coisas esse alguém é ele mesmo. Sem falar é claro nos e-mails fantasmas que nos mandava, quando não, mandava-os com nomes falsos, isso sim é desonestidade! Por causa disso colocamos uma nota explicativa das táticas nada ética deste senhor á comunidade virtual evangélica, isso gerou seu ódio e ataques contra nós até hoje.
Assim, ele devia saber que os adventistas operam hospitais e clínicas por todo o mundo e os médicos e enfermeiros estarão a postos para aliviar a dor e sofrimentos dos enfermos, tal como Jesus fazia. Já os departamentos de contabilidade, almoxarifado, administração dessas instituições estarão fechados aos sábados.
Incrível como o senhor Azenilto sai pela tangente e nem faz questão de tocar no ponto nefrálgico da questão. Ora, que a parte administrativa de tais estabelecimentos fecham aos sábados e domingos não é novidade, isso todos sabem e não precisa ser necessariamente hospital adventista. Todos os demais procedem assim. Mas esta não é a questão. A pergunta foi a seguinte: Como um médico estando trabalhando (com carteira assinada, batendo ponto e tudo mais) poderá guardar o sábado? De modo que repetirei a mesma pergunta não respondida: Como ficaria a situação de um bombeiro, policial e médico adventista? Eles poderiam ser adventistas e ao mesmo tempo trabalhar aos sábados? Se a resposta for não, indaga-se então: mas eles não estão salvando vidas no sábado? Como fica este dilema? Esses três profissionais podem trabalhar aos sábados sem transgredir a lei? Eles podem ser ao mesmo tempo adventistas e exercer tais profissões? Que respondem os adventistas!
A verdade nua e crua é que um médico adventista que esteja trabalhando aos sábados (sendo em hospital adventista ou não) com o intuito de cumprir a carga horária de trabalho, está em outras palavras, se sustentando pelo serviço (pois ele não está trabalhando de graça simplesmente), mesmo que este serviço seja uma obra de caridade. Eles estariam guardando o sábado bíblico desta maneira? Esses profissionais podem trabalhar aos sábados sem transgredir a lei? Eles podem ser ao mesmo tempo adventistas e exercer tais profissões aos sábados? Explique-se melhor sobre isso senhor Azenilto! Se estão trabalhando é claro que estão se sustentando, mas ao mesmo tempo estão fazendo o bem que é lícito fazer no Sábado. Pergunto: estariam eles transgredindo o sábado ou não?
Lembrando ainda que quando Jesus curava no sábado e dizia que era lícito fazer o bem aos sábados não estava falando de profissão, mas de ajuda filantrópica totalmente alheia á profissão. Tanto é que todos os exemplos que ele deu a respeito de ajudar a salvar a vida aos sábados, foi tirado de experiências de momentos esporádicos, eram fatos que dependiam das circunstâncias da ajuda voluntária. Nunca ele citou alguém ajudando ao próximo aos sábados por motivos de trabalho.
Quanto a bombeiros, normalmente os adventistas que atuam nessas áreas conseguem folga aos sábados, e atuam no domingo regularmente. Mas se houver uma situação de emergência e a presença deles for indispensável para salvar vidas, sem dúvida qualquer adventista que atue nessa área seguirá também o exemplo de Cristo e fará o que estiver ao seu alcance para tal propósito.
Amigo, em qual planeta você vive afinal? Pelo menos aqui no Brasil dentro do contexto militar não existe esta de “conseguir folga aos sábados”, no militarismo não há exceção. Os adventistas que são policiais, quando suas escalas caem aos sábados, eles têm de trabalhar. Pergunto: como fica então?
Não adianta fugir do problema com respostas sutis e superficiais, além de não convencer revela que o senhor não está preparado para dirimir tal situação embaraçosa que se encontram os adventistas quando se colocam debaixo de normas judaicas dentro de um contexto cristão. Não estamos tratando aqui de “situação de emergência” alguma, estou falando de trabalho, picar cartão, assinar ponto e coisas do gênero. O senhor não soube responder de modo satisfatório este dilema, pois ele é um xeque mate para os adventistas.
2. Os adventistas costumam criticar os evangélicos porque fazem a contagem da meia noite à meia noite. Dizem que esta contagem é espúria e pagã porque sua origem veio do império romano e por isso não deve ser usada. Lendo os Evangelhos, principalmente o de João e Lucas, parece-nos que eles não consideravam assim, nos escritos destes dois evangelistas a contagem do tempo aparece segundo o costume romano, da meia noite à meia noite. Isto é fato de conhecimento da maioria dos adventistas mais instruídos. Ora, se eles não se intimidaram em proceder assim, porque então nós no ocidente deveríamos ser diferentes? Aliás, a contagem do por do sol ao por do sol era regra oriental.
Contudo, os sabatistas levantam a objeção de que tais escritores estão apenas usando tal recurso para facilitar a linguagem aos seus leitores pagãos para que pudessem entender melhor. Mas onde a Bíblia abre exceção para isso? Demais disso, os evangelhos não foram endereçados a pagãos, mas a cristãos, que por sinal já conheciam o elementar da lei mosaica. E tem mais: os adventistas que dizem morar no extremo norte da terra por exemplo na Escandinávia, não se importam em usar a contagem de tempo do meio dia ao meio dia quando não há sol para guardarem o seu sábado. Às vezes contam também da meia noite à meia noite. E agora como fica? É tão flagrante esse costume que nas igrejas adventistas (pelo menos aqui no Brasil), aparecem no letreiro onde anunciam os horários dos cultos os seguintes dizeres: “cultos: Quartas e Domingos 20:00 Hs”, “Sejam Bem Vindos”. Cabe aqui uma pergunta muito oportuna: como culto aos domingos 20:00 Hs, se a contagem é do pôr do sol ao pôr do sol? Fiz esta pergunta a um pastor adventista certa vez e ele embasbacou e não soube responder. Sabem por que? Simplesmente por que eles usam esta “contagem pagã” quando lhes é conveniente.
Primeiramente, eu não vejo adventistas criticando os evangélicos por causa da contagem de tempo, como o Paulo Cristiano diz. Levantei essa reflexão por minha conta, totalmente de minha responsabilidade e risco. Em sua argumentação vemos novamente a sua total ignorância quanto aos usos e costumes adventistas, além de mais sofismas infundados.
Incrível como o senhor Azenilto além de não responder toda a questão sabe dissimular de modo vergonhoso os fatos! Os adventistas não só fazem questão do dia como também da contagem deste. Isto é usado para nos criticar de modo que os evangélicos possam parecer cristãos paganizados. Pois dizem que nós pegamos não só o dia como o método dos pagãos.
Certo escritor adventista chegou ao cúmulo do absurdo ao declarar a seguinte impropriedade: “Como se vê, os cristãos herdaram do paganismo, não só o primeiro dia da semana, o dia do sol…mas também a ordem do dia. Na observância de um dia espúrio é óbvio que um método espúrio nada afeta. Mas na observância do verdadeiro dia do Senhor, o sábado, deve-se adotar o método divino, para não se cair no erro de profanar uma parte do tempo sagrado e santificar uma parte do tempo comum” (‘Um Novo Mundo’ A.Balbachi, p. 91-92)
O escritor acima vai tropeçando nas mesmas pisadas de Azenilto, acredita ele que se a pessoa passar do horário na guarda do dia de sábado ela poderá estar com isso santificando outro dia. É a coisa mais ridícula que já li na minha vida! Mas é isto que leva o legalismo adventista na ferrenha luta da guarda do sábado judaico. Não é sem razão de, devido a todas essas asneiras, alguns estigmatiza-los de sabadólatras. Um exemplo disso podemos tirar desse livro supra citado. Ao lê-lo atentamente perceberemos que quando o escritor escreve a palavra domingo ele o faz com letras minúsculas, mas quando vai escrever a palavra sábado o faz com as iniciais maiúsculas. Isso é só uma amostra da tremenda idolatria que gira em torno do sábado. Diante disso, dificilmente nossas colocações poderia ser tachadas de sofisma e acusação infundada como protesta Azenilto!
Pouco importa considerar o calendário da população segundo os horários tradicionalmente atribuídos aos diferentes dias da semana, pois se fossem apresentados os horários segundo a contagem judaica, claramente isso causaria só confusão e ninguém entenderia o que se quer transmitir. Ademais, o único problema relativo à contagem de tempo do pôr do sol a pôr do sol diz respeito ao sábado. Quanto aos demais dias, sendo que não têm nenhum caráter de “tempo sagrado”, não faz diferença alguma o modo como o tempo seja considerado. Não há o mínimo problema em chamar os dias pelos seus nomes pagãos nos países onde isso ocorre (pois os demais cristãos também o fazem naturalmente, embora não cultuem a lua, ou saturno, ou marte), ou mesmo falar do domingo com esse nome–“domingo”–que é uma expressão derivada do latim (!) domini dies, dia do Senhor. E daí? Chamar um dia por um nome popularizado, ainda que tendo tal conotação, não faz diferença nenhuma quando se santifica o dia certo para Deus. Isso é o que importa.
Vamos ver se entendi! O que vale mesmo é santificar o dia certo mesmo que para isso precise usar nomes pagãos ou o calendário secular? Ora, o nome sábado em inglês é Saturday que quer dizer “dia de Saturno” e lembrando que Saturno era uma divindade variante do deus sol. Será que ele sabe que existem países em que a segunda feira é considerado o primeiro dia da semana e o domingo o sétimo? O senhor adotaria este costume sendo que não importa muito o “calendário da população”?
O senhor Azenilto consegue com essas argumentações bambas confirmar o que já suspeitava: ele não obedece a lei em sua totalidade, pois se assim o fizesse deveria contar todos os demais dias do mesmo modo, mas não faz porque é gritante sua incoerência entre o falar e o praticar. Ele chega ao cúmulo em dizer que, “Quanto aos demais dias, sendo que não têm nenhum caráter de “tempo sagrado”, não faz diferença alguma o modo como o tempo seja considerado.”
Será que os cristãos judeus primitivos consideravam assim? Agora que sentiu a força de seu próprio veneno quer sair com desculpas sofismáticas tais como, “Não há o mínimo problema em chamar os dias pelos seus nomes pagãos nos países onde isso ocorre”
Ora, quem além dos adventistas vivem explorando os chamados “lados pagãos” das práticas cristãs? Não são os adventistas? Agora querem tirar para escanteio a argumentação que eles mesmos usam contra nós! Não, não é tão fácil assim!
Só mesmo um sofista com argumentação tola como essa, querendo arranjar pretextos e mais pretextos para justificar o seu erro, é que poderia sair-se com esse tipo de argumentação infundada e até irresponsável.
Toda esse palavreado balofo recheado de ira não vai lhe salvar da realidade dos fatos. E o fato é que os adventistas usam dois pesos e duas medidas para avaliar as coisas. Quando a questão é o domingo, a alma imortal e o inferno ai então saem gritando aos quatro cantos da terra que nós estamos recheados de paganismo e que tais costumes é pagão…pagão, pagão, é o grito acusatório contra nós. Mas quando provamos que eles adotam práticas que tiveram suas réplicas no paganismo ai então a história já muda, o caráter pagão já não é tão importante. Por favor senhor Azenilto seja mais honesto ao lidar com os fatos e humilde para reconhecer seus erros. Quem além dos adventistas vivem citando o nome “sunday” que em inglês quer dizer dia do sol? Fazem isso para depois apontar em seguida que estamos adotando coisas do paganismo.
E a palavra “excessão” está errada. O certo é “exceção”.
Quanto à alegação de que os autores bíblicos valiam-se da contagem romana, já vimos acima como isso é falso, pois a própria designação do domingo é meramente o “mían ton sabbaton” (o primeiro relativo ao sábado), o que reflete a contagem judaica. Vejamos algo mais pertinente a isso–o uso por Lucas das expressões judaicas de estabelecer tempo:
S. Luc. 2:8–“vigílias da noite” (não havia tal entre os romanos)
S. Luc. 4:40–“pôr-do-sol”
S. Luc. 23:44–“hora sexta” (meio-dia entre os romanos) e também “hora nona” (3 horas entre os romanos).
S. Luc. 24:29 “é tarde e já declina o dia” (referência clara ao pôr-do-sol).
Há também em Atos dos Apóstolos:
Atos 2:15–“hora terceira” (9 horas entre os romanos)
Atos 3:1–“hora nona” (15 horas)
Atos 10:3–“hora nona”
Atos 10:9–“hora sexta” (meio-dia)
Atos 23:23–“hora terceira” (21 horas) da noite. Cláudio Lísias não mandaria escoltar Paulo às três da madrugada. . .
Lucas não se valeu da contagem romana, nem no seu evangelho nem em Atos dos Apóstolos.
Ora, se Lucas não se valeu da contagem romana e sim da judaica, por que então este mesmo Lucas diz que a reunião se deu no primeiro dia da semana e não no sétimo? Não seria mais fácil ele ter declarado de modo mais descomplicado a questão? Demais disso, o modo como ele usa essa nomenclatura só vem a esclarecer que se porventura os cristãos usassem a contagem judaica para dividir o dia isso prova que eles usavam todo o modo judaico e não apenas parte dele como fazem os adventistas. Se pelo fato de Lucas citar a contagem judaica como exposta acima prova também que não era só aos sábados que era usado, mas em todos os dias. O senhor Azenilto para ser coerente deveria obedecer esta contagem em todos os dias, mas como já confessou que não obedece toda a lei sendo incoerente e desobediente aos ditames bíblicos, não possui o mínimo de autoridade para querer interpretar de modo diverso o que já está patente no texto. Para ser coerentes deveriam aceitar toda a regra de contar os dias e isso não só aos sábados, mas em todos os dias da semana ou então abandonar de uma vez por todas estas práticas. Coerência amigo, coerência!!!!
“Esta passagem é significativa concernente à prática de adoração da igreja primitiva. Mostra que havia três elementos centrais na adoração nas igrejas paulinas: pregação do evangelho…cura…e celebração da ceia do Senhor (vv. 8-7,11). O primeiro dia da semana já está sendo observado como dia de adoração (1 Co 16.2; Ap 1.10). O partir o pão se conforma com a prática apostólica anterior (At 2.42,46). Significativamente, a Igreja em Trôade parte o pão no mesmo dia em que Cristo ressuscitou (cf. Jo 20.1,19)” (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento – pág. 747 ed. CPA, vários autores 1ed.)
Mas não para por ai não: chegam a chamar o domingo de final de semana. Ora, como final de semana se o domingo é o primeiro dia da semana? Veja que eles inconscientemente transferem o domingo que é o começo da semana para o sábado, que é o ultimo dia da semana. Pergunte a qualquer adventista se ele trabalha no final de semana e verá que ele inclui como final de semana o domingo.
Eu não entendo como alguém que vive falando em competência querer armar este circo todo em cima de picuinhas tão fáceis de demolir como essas. Isso é simplesmente ridículo!
Mas há mais sobre a questão da contagem do tempo. É de praxe entre os escritores adventistas tacharem a contagem adotada pelos evangélicos no Ocidente da meia-noite à meia-noite de espúria e pagã. Mas será que os adventistas realmente seguem a divisão do dia como realmente manda a Bíblia? A propósito vejamos o que o renomado “Dicionário Vine” nos diz sobre isso: “É notável que os hebreus não dividiam o período da luz do dia em intervalos de hora em hora regulares, considerando que a noite era dividida em três vigílias (Êx. 14.24; Jz. 7.19). Às vezes se diz que o começo do dia é o crepúsculo (Et. 4.16) e às vezes o amanhecer (Deut. 28.66,67)” ( Dicionário Vine pág. 97 sob. verbete “Dia”)
Veja que os adventistas não seguem nem de longe a maneira bíblica de se guardar os dias. Mas vejamos a opinião de outro erudito bíblico também sobre o mesmo assunto.
“Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite a em três vigílias: a primeira vigília durava até à e meia-noite (Lm 2.19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7.19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Ex 14.24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11.11; Jo 20.19); a se-gunda, desde as nove horas até à meia-noite a (Mc 13.35); a terceira, desde a meia-noite até às e três da manhã (Mc 13.35); e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18.28). O dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11.9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6.10, At 2.15, e 3.1)” (Dicionário Bíblico Universal, Buckland – pág. 115)
John D. Davis em seu “Dicionário da Bíblia” complementa: “Depois do exílio, tornou-se comum contar o dia pelas horas; o dia entre o nascer do sol e o seu ocaso, dividia-se em doze horas, Mat. 20.1-12; Jo. 11.9” (Dicionário da Bíblia -Jonh D. Davis, pág. 157)
Ora, mas segundo o raciocínio adventistas isto deveria ser também pagão, pois até mesmo os judeus modificaram seu modo oriental de contar o dia pelo modo greco-romano. Não estariam os adventistas incorrendo também numa contagem espúria de contar o tempo? A verdade nua e crua é que tais críticos são parciais, acusam os cristãos lançando mão de detalhes de somenos importância. Mas quando estas mesmas quimeras se voltam contra eles, ai preferem sair pela tangente com respostas evasivas. O fato é: ou se obedece a contagem do tempo para guardar o dia como está na Bíblia, ou então não…ou tudo ou nada, não existe meio termo. A propósito, conta-se a história de um macaco que gostava de tirar sarro do rabo dos outros animais enquanto ele mesmo sentava em cima de seu próprio rabo. Infelizmente é isso que fazem os adventistas, procuram acusar os cristãos na base de ditames do AT, que diga-se de passagem, ditames estes dados somente a Israel, enquanto eles mesmo não obedecem em tudo o que a lei ordena. Isso não é só leviandade por que acima de tudo é um ato de hipocrisia.
Eis aí (outra palavrinha que ele não sabe como se escreve, ai, ai, ai. . .) alguns parágrafos que não passam de sofismas tolos, criando uma “crise” artificial para os observadores do sábado, sem a mínima consistência ou fundamentação nos fatos. Que importa se se usa a linguagem popularizada quanto a “fim de semana”. O sentido que se quer dar é simplesmente o fim de uma semana de trabalho e atividades normais. O domingo é para o adventista como um feriado, pois ele não vai trabalhar no escritório, ou oficina, ou fábrica, ou lavoura. Vai cuidar de outras coisas aproveitando a folga. Então, é o que ocorre ao final dos dias de trabalho da semana regular–o fim da semana profissional, comercial, estudantina. E a segunda-feira é o primeiro dia da semana dessas atividades seculares, sem problema algum.
Sem problema algum? Tá bom!!! Onde o senhor poderá provar pela Bíblia esta estapafúrdia divisão inventada de, “semana regular”, “semana profissional”, “semana comercial” e “semana estudantil”?
Essa questão acima exposta por nós quando suas conseqüências são bem medidas se torna em grande embaraço para aos adventistas. Tanto é que levou certo adventista protestar da seguinte maneira: “Se você coloca o domingo como parte do fim-de-semana, está errado. Domingo é o primeiro-dia da semana.”
“o problema é que gradualmente o domingo está-se tornando o sétimo-dia da semana na cabeça de todas as pessoas, sem que estas se apercebam. Muitos adventistas aguardam uma futura mudança no calendário, com a adoção de meses lunares de 28 dias e dias vagos na semana, sem se darem conta de que essa mudança, de fato, já ocorreu, quando nós mesmos incluímos o domingo no “final de semana”.
Como vimos, não dá para fugir do problema, mesmo que para isso lancem mão de sofismas bem embrulhados, o fato ainda permanece uma vergonha para os sabatistas, qual seja, eles são totalmente parciais em sua pseudobediência aos mandamentos quanto ao sábado. Não conseguem cumpri-lo sem que incorram em flagrantes incoerências. Esta confusão de expressões se dá pelo fato de eles obedecerem apenas parcialmente a lei de como se deve guardá-lo.
Quanta perda de tempo com argumentação tão vazia e inconseqüente! Isso, sim, é ficar explorando “picuinhas”, questões de tratar de costumes populares (o falar em “fim de semana” incluindo o domingo) como se fosse algo que realmente interferisse sobre a prática religiosa dos cristãos observadores do sábado, quando não afeta em ABSOLUTAMENTE NADA! Esse é um tipo de argumentação claramente forçada, sem nexo nenhum e sem o mínimo efeito sobre a questão da guarda do sétimo dia, pois é isso que importa. A divisão de tempo para os judeus tinha que ver com vigílias de sentinelas e outras questões ligadas a sua cultura e não afetava nem afeta absolutamente em nada o atendimento ao mandamento divino, “lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus . . . porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou”. — Êxo. 20:8-11.
Por não quererem se lembrar desse preceito que começa com o imperativo “lembra-te” é que Paulo Cristiano & Cia. buscam arranjar todo tipo de sofisma e pretexto e desculpas esfarrapadas para justificar o seu erro e negligência, além de defender a instituição de um dia de origem suspeitíssima, como podemos tranqüilamente demonstrar pela Bíblia e pela história.
Como já demonstramos à saciedade, a conveniência é a palavra de ordem na exegese adventista. Quando tocamos nas questões de paganismo eles se escondem dizendo que isto não é relevante, mas quando é para denegrir a imagem do domingo ai então ele volta e se apega novamente ao argumento do paganismo atrás de eufemismos tais como “origem suspeitíssimas”. Isso além de desonestidade é hipocrisia e da mais vergonhosa! O pior de tudo (demonstrando incompetência total na interpretação do verso) ele pensa que este “Lembra-te”, se aplica de algum modo aos cristãos. Ridículo! O “lembra-te” era para os judeus. Era para eles se lembrarem do dia do Sábado, não nós. O senhor pode até querer se passar por professor de língua portuguesa, porque de Bíblia deixa muito, mas muito a desejar…
3. Sobre a santificação da segunda-feira é interessante notar que Deus não fez um dia mais puro que o outro. Não consta que o Criador tenha feito algo como 6 dias impuros com um apenas santo. Não. Deus fez todos os dias iguais e quando acabou de fazê-los disse que era muito bom (Gn. 1.31). Aliás, o sábado em si era um dia comum, tanto é que precisou ser santificado unicamente pela razão de que Deus nele cessou sua obra! A propósito o livro “Estudos Bíblicos”, na página 367 pergunta: “Que torna uma coisa santa?” e em seguida responde: “A presença de Deus nela” exemplificam citando ainda Ex. 3.5; 29.43-46; Jos. 5.13-15.
Cabe aqui uma pergunta: a presença de Deus está em todos os dias ou só no sábado? E mais: se é a presença de Deus que torna algo santo então temos motivos muito maiores para honrar o primeiro dia da semana – o domingo – pois este dia foi o escolhido por Jesus para que seus discípulos sentissem sua presença vitoriosa. Jesus fez este dia marcante por selá-lo com sua presença ressuscitando nele. Este dia ocorreu na manhã do primeiro dia da semana que é o Domingo e a nossa redenção foi completa. Leiamos sobre os mais importantes eventos que ocorreu na Igreja neste dia: “Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo)” (Mc.16:9).
No Domingo Jesus apareceu aos seus discípulos (Mc.16:14).
No Domingo, Ele os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mc.16:1-11; Mt.28:8-10; Lc.24:34; Mc.16:12-13; Jo.20:19-23).
No Domingo Jesus os abençoou (Jo.20:19).
No Domingo Jesus soprou sobre eles o Espírito Santo (Jo.20:22)
Neste mesmo dia Jesus os batizou com o Espírito Santo (Atos 2.1)
Foi o dia da grande comissão para pregarem o evangelho a todo o mundo (Jo.20:21 e Mc.16:9-15).
O Domingo tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discípulos (Jo.20:20).
Doravante a igreja passou a se reunir sempre aos domingos (At.20:6-7; ICor.16:1-2).
O domingo mais tarde foi chamado de “Dia do Senhor” (Apocalipse 1.10)
É incrível o Paulo Cristiano usar essa argumentação, passando por alto o fato de que a Bíblia diz, sem deixar margem a dúvidas, que Deus fez três coisas naquele primeiro sétimo dia: DESCANSOU, ABENÇOOU, E SANTIFICOU. Ora, vai ele agora negar que houve algo especial com relação àquele dia? Se não houve, por que a Bíblia perde tempo em destacar esses três fatores especiais quanto ao sétimo dia?! E por que iria Deus perder tempo ainda em destacar tal dia ao proferir solemente aos ouvidos do povo a Sua lei moral, e nessa lei pronunciar que o sábado é o dia a ser santificado dando uma razão bem objetiva e clara para isso: “porque em seis dias fez o Senhor os céus, a terra, e tudo quanto neles há. . .por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou”?
Será possível que ele vai fazer de conta que nada disso consta nas Escrituras? Será possível que a Bíblia dele é diferente das nossas e não aparecem esses claros dizeres? E se não houvesse nada de especial quanto ao sábado, por que Deus ainda escolheu esse dia como “sinal” especial entre Ele e o Seu povo por ocasião da entrega da lei no Sinai (Êxo. 31:13), fato esse confirmado séculos depois por meio do profeta Ezequiel (cap. 20, vs. 12 e 20)?
Pelo visto ele acredita que Deus criou o mundo em dias de 24 horas! Mas ele não pode provar isso. Também não pode mostrar que o fato de Deus falar de modo audível os dez mandamentos prova que com isso eles se tornem superiores as demais leis contidas no Pacto do Sinai. Isso contribui para reafirmar o que já disse linhas acima. O senhor Azenilto pode ministrar quaisquer disciplinas humanas menos ser professor de Bíblia. Como poderia sê-lo com todas essas peixotadas jesuíticas? É incrível o embrulho colorido com que empacota seus argumentos relativos ao sábado! Primeiro, se o sábado precisou ser santificado e ser feito para o homem já o descaracteriza de seu caráter moral. Uma coisa moral por si mesma não precisa ser santificada e ser feita, pois é eterna. O amor é algo moral, pois é eterno assim como a justiça, mas em nenhuma parte encontramos que tais foram feitos e santificados. As únicas coisas que precisaram ser santificadas tinha relação com o culto ritualístico e cerimonial dos judeus, que por sinal foi abrogado com a chegada do Novo Pacto.
Dentro da economia do Antigo Pacto era santo;
1. O sacerdote e o sacerdócio;
2. A tenda;
3. Todos os utensílios do tabernáculo tais como: pia, mesa, os pães, as vestes, o peitoral;
4. O qüinquagésimo ano, ou do jubileu;
5. A casa onde moravam as pessoas;
6. O campo;
7. Os primogênitos;
8. Os sábados.
Todavia, todas estas coisas santas foram abrogadas com a chegada do Messias. O sábado teve sua importância no contexto da Antiga Aliança como de resto todas as demais acima mencionadas. Todas foram santas para Deus, mas nem por isso os adventistas as praticam.
Repito, nenhum dia per si é mais santo que o outro, sustentar isso é cair no ridículo. Talvez ele não ignora que se o sábado fosse mandamento moral, Deus não falaria como falou a respeito de tal instituição pela boca do profeta.
“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias … não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene!” (Isaías 1.13)
Ademais, a característica do sábado como sinal é uma prova cabal de ser ele um mandamento de caráter cerimonial. Leve-se em conta outrossim, ser o sinal uma particularidade no nosso caso para um determinado povo. Ele não pode ser geral. Se o fosse não seria sinal. A moral não é particularidade de nenhum povo. Se o sábado do sétimo dia é sinal particular, por conseguinte já não pode ser do contexto moral da lei. Concluída a economia israelita, o sinal do sábado perdera sua razão de ser, assim como perdeu as demais instituições e a circuncisão que era o antigo sinal antes do sábado. Suponhamos que Deus houvesse realmente descansado, como entendemos hoje essa expressão, mesmo assim Deus nunca revelou qualquer mandamento de guardá-lo naquela época. Há porventura alguma evidência que qualquer um tenha-o guardado antes de Êxodo 16? Não, não há.. O simples fato de Deus santificar algo ou descansar não implica em mandamento.
Por favor, Sr. Paulo Cristiano, explique que história é essa de negar ser o sábado um dia especial na consideração divina diante de tão claras passagens. Como pode ser tão cego para não reparar nisso? Que argumentação mais insensata é a sua nesse ponto! Qualquer leitor das Escrituras, mesmo que ateu ou materialista, perceberá que há algo muito especial com respeito a esse dia. Tanto é isso um fato que na própria restauração do princípio do sábado para Israel no deserto, o sábado foi assinalado por TRÊS MILAGRES: a) o maná caía todos os dias, e às sextas-feiras caía em dobro; b) no sábado não caía propositalmente; c) o maná deixado de um dia para outro estragava, mas o da sexta-feira para o sábado não. (Êxo. 16: 22-30).
Se alguém tem que explicar alguma coisa aqui esse alguém é o senhor. Explique aos leitores como o senhor quer impor o sábado sobre a igreja, sendo que o sinal era algo particular feito unicamente entre Deus e os Filhos de Israel? Essa interpretação é absurda e incoerente do ponto de vista bíblico-teológico dentro do contexto neotestamentario. O sábado se tornou um dia memorial para os Filhos de Israel somente e não para os gentios, salvo se eles se tornassem prosélitos judeus por abraçar todo o resto do pacto. Quem realmente é o cego aqui? Talvez esteja precisando jogar fora seus óculos exegéticos, pois eles o levam sempre a enxergar as coisas pelas lentes adventista.
Quanto a questão do maná, o milagre em si não confere santidade ou importância alguma ao dia. O milagre foi para saciar a fome do povo porque estes haviam murmurado conforme mostra o contexto. Se este milagre toca no sábado ele o faz de forma bem secundária. Não há de se falar em milagre para confirmar uma “restauração” do sábado. Aliás, é bom corrigir mais um erro do professor, pois ele insinua que o sábado fora guardado de Gênesis á Êxodo, isso sem nenhuma prova textual. A bem da verdade o profeta nunca diz que Deus “restaurou” o sábado, mas que “deu-o” à nação de Israel. Observe: “Demais lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.” (Ezequiel 20.12). “o teu santo sábado lhes fizeste conhecer; e lhes ordenaste mandamentos e estatutos e uma lei, por intermédio de teu servo Moisés.”(Neemias 9:13)
Em nenhum destes textos ou qualquer outro o senhor Azenilto poderá mostrar que Deus “restaurou” o sábado. Ele sabe disso, mas persiste nestes sofismas mesmo sem prova alguma. O único objetivo é inculcar nos mais incautos a idéia fantasma de que o sábado era observado desde Adão. Contudo, ledo engano! Parece que sua miopia teológica ainda persiste, sugiro que troque suas lentes adventistas por lentes genuinamente bíblica! Sendo assim acreditamos que: A palavra ” Sábado” não é encontrada no livro de Gênesis!
A lei era algo novo, leia Deuteronômio 5.6. O próprio teor dos mandamentos nas tábuas mostram isso de fato.
Os antepassados do povo hebreu não tiveram nenhuma ordem para guardar o sábado. A Aliança não foi feita com eles obviamente, leia Deuteronômio 5.2-3.
Ninguém antes do Êxodo (Êxodo 16), soube sobre qualquer lei de guardar um sábado, leia Ezequiel 20:10-12 .
Alguns adventistas contestam dizendo que a palavra ” Sábados” em Ezequiel 20:10-12 é plural e não pode estar falando sobre o sábado semanal, ao invés estaria se referindo aos sábados chamados por eles de cerimoniais. Errado: o sábado semanal também se encontra no plural em Êxodo 31:13,17. Ele aparece no singular ou plural: Levítico 19:3; 23:38; Isaías 56:2,4; Mateus 12:5; 12:10; Atos 17:2.
Veja que Deus não disse que os “lembrou” dos sábados como se fosse uma restauração, mas disse que havia feito “conhecer” o sábado no Sinai Neemias 9:13-14.
Ora, somente isso demonstra como Deus tinha tal dia como realmente especial. Quem é Paulo Cristiano, com seus preconceitos e pressupostos anti-sabatistas, para negar o que consta claramente das Escrituras? Ademais, a palavra “santificar” significa separar para uso ligado à Divindade, e Deus SANTIFICOU o sábado, não qualquer dos demais dias. E como Ele já é inteiramente santo, o que Ele fez foi separar tal dia para o homem, pois Ele não precisava santificar nada para Si mesmo. E para o homem é que foi dado o sábado, pois como irá negar as palavras de Cristo–“o sábado foi feito por causa do homem” (Mar. 2:27)? Vai agora me dizer que o sentido de tais palavras limita-se ao homem judeu? Sabe muito bem como isso não tem o mínimo respaldo nos fatos. Já refutamos inteiramente sua argumentação nesse sentido à luz de Mateus 19:5, 6.
Não amigo, não nego nada do que consta nas escrituras, mas já deixamos provas suficientes que não foi só o sábado objeto de santificação, até mesmo o ano chamado pelos adventistas de sabático, isto é, o ano do jubileu foi santificado por Deus, mas nem por isso precisamos observá-lo ainda. Creio que apesar de tudo não vai negar isso, ou vai? Ele ainda insiste e pensa ter “refutado” minhas colocações. Pergunto: refutou quando e como? Com aqueles argumentos cavilosos? Pois bem, já respondemos de maneira sobeja a refutação do professor mas nunca é de mais fazê-lo aqui novamente, ainda que de maneira um pouco extensa.
O texto não diz que “o sábado foi feito para todo “gênero humano”, mas que foi “constituído para o homem” e só. Daremos algumas razões do porquê este verso não apoiar a tese sabatista.
1. Quando a Bíblia quer incluir todo o gênero humano, ela deixa bem claro isso, veja Mateus 28:19; João 3:16; Atos 2:17; I Timóteo 2:4; Tito 2:11. Estes versos indicam claramente que quando Deus oferece algo a todo o gênero humano ele não deixa dúvidas.
Objeções: muitos objetam que Jesus usou a palavra grega antropos que denota homem em geral e não ioudaios palavra que denota apenas o judeu. Mas isto não possui muita força probante pelo fato da Bíblia usar deste recurso, ou seja, tomar o todo pela parte e a parte pelo todo, é a chamada sinédoque. Vejamos um exemplo disso no próprio evangelho de Marcos: Em Marcos 8.27 Jesus pergunta aos discípulos “Quem dizem os homens que eu sou?”. Certamente Jesus não estava falando ai de todos os homens, mas apenas dos judeus de seu país. Novamente a palavra para homem é antropos, mas nem por isso se alarga a todo o gênero humano. Note também que o texto não diz que o sábado é um mandamento desde o princípio da criação como é o caso do matrimônio Mateus 19.4. O texto nem menciona se quer algum personagem do livro de Gênesis!
Se foi essa a intenção de Moisés (provar que o sábado foi guardado desde o Éden) ele falhou barbaramente.
2. O sábado não foi oferecido a todas as nações. Só era determinado à nação de Israel. Olhe para Deuteronômio 5:1-15 onde se encontram as ordens dadas a Israel. É dito claramente que Deus não deu o sábado ou outras ordenanças da lei aos pais, veja especialmente os versos 2-3.
3. Mas, se os sabatistas se apegam à palavra “homem” no texto para provar que o “sétimo dia” ou “dia do sábado”, foi feito para o homem em geral, eles acabam por fim destruindo aquilo que mais defendem no sábado – sua natureza moral. Pois, se o sábado foi feito para o homem, então onde está sua natureza moral? Princípios morais por natureza são aqueles que sempre existiram, não tiveram começo. Se o sábado teve de ser “feito” significa que ele não faz parte da eterna lei moral de Deus como querem os adventistas.
Cabe aqui uma pergunta: onde está escrito que o restante dos mandamentos teve de ser “feito”? Em nenhum lugar! Isto mostra o aspecto puramente circunstancial e cerimonial do sábado. Eles acreditam que o sábado é mandamento moral, mas um mandamento moral é algo que por natureza sempre existiu, não há um começo para ele, não emana de nenhum ser. O egoísmo é errado por si, nem Deus pode legalizar o egoísmo e torná-lo correto, que neste caso iria contra a própria natureza do ser e das coisas. Ele é errado mesmo sem a presença do homem, aplicando-se a todos os seres morais que por ventura existirem.
Veja que este tipo de argumentação é de caráter paliativo. Onde está escrito que Adão e Eva guardaram os Dez Mandamentos em especial o sábado? Eles podem provar isso? Claro que não! Isto é ir além do que está escrito. É forçar as escrituras a dizerem o que ela não diz.
4. Ora, se o sábado fosse um mandamento moral como alardeiam nossos oponentes, porque então precisou ser santificado? Um mandamento moral não precisa ser santificado, pois é tal por natureza. Imagine Deus precisando santificar algo que por natureza já o é! Demais disso, não se pode afirmar que o sétimo dia de Gênesis seja literalmente 24 horas, pois não fornece a mesma seqüência dos outros dias, isto é, “houve tarde e manhã o dia tal”, mas quanto ao sábado só reza que Deus descansou nele e pronto. Este repouso é o repouso de Deus de Hebreus 4:9 no qual entramos pela fé em Cristo, e duma perspectiva escatológica, ainda iremos entrar.
5. E tem mais: Se Adão foi criado no sexto dia não justificaria ele ter de descansar já no dia seguinte, sem falar que ele estaria quebrando o mandamento de primeiro trabalhar seis dias e só então, descansar um, pois só merece o descanso divino quem trabalha. Mas se pelo contrário, ele manteve o mandamento corretamente, seu descanso iria cair numa sexta feira e não no sábado. Não, definitivamente Adão não guardou o sábado, nada, absolutamente nada nas escrituras justifica isto. Todas essas escoras ruem entre os escombros da sofismática interpretação em torno de Mc.2:27, pois são erigidas sobre bases falsas de premissas contraditórias, uma mistura de sofisma com subterfúgio.
Considere ainda mais algumas questões concernente ao contexto da disputa entre Jesus e os fariseus na questão do sábado.
1. O contexto não enfoca a universalidade do sábado, mas a autoridade de Jesus sobre ele.
2. Jesus não alargou o mandamento, mas Restringiu-o aos judeus.
3. Se Jesus estivesse realmente dizendo que o sábado era para todo ser humano, isto teria levantado outra controvérsia com o fariseu e não refutado ele, pois consideravam o sábado como posse única da nação judaica (cf. Jubileus 2:19).
4. A palavra antropos se aplica perfeitamente aos judeus, pois este certamente não é um animal mas um homem, isto é, pertence a raça humana. A Bíblia às vezes usa este tipo de recurso ao tomar a parte pelo todo.
5. O fariseu tocou no comportamento dos discípulos e não dos gentios. Ele havia superestimado a importância do sábado e Jesus respondeu a ele não para aumentar ainda mais sua importância, mas para restringi-lo. Seu ponto de vista era que o sábado foi feito para servir e não o contrário. Para exemplificar isto podemos dizer que a “circuncisão foi feita para seres humanos e não para os anjos”. Com isto ninguém em sã consciência iria insinuar que a circuncisão era para todo gênero humano, mas tão somente para os judeus.
6. Para provar isto temos ainda a redação do apóstolo Mateus deste episódio. Mateus após acrescentar em seu evangelho que Jesus na nova aliança é nosso descanso em seguida mostra dois episódios dos discípulos infringindo as leis do sábado. Veja Mateus 11.28; 12.1-12. Com isso fica claro que a disputa girava em torno das questões que se restringiam apenas aos judeus e não a toda a humanidade.
Quanto a seus argumentos pró-domingo, isso já é mais batido do que arroz de terceira, amigo. Sabe muito bem que o domingo é indefensável e que esses argumentos dos “aparecimentos” de Cristo não provam coisíssima nenhuma de que a lei de Deus foi por isso alterada. Mesmo porque Cristo também apareceu num dia em que os discípulos estavam pescando (João 21). E daí? Por que não estavam na igreja comemorando a Ressurreição, se aquele fosse um dia a ser consagrado a Deus por causa do “aparecimento” de Cristo?
Meu Deus até onde vai a arrogância humana!!! O homem por não ter argumentos e com isso ser forçado a engolir o fato de Jesus escolher o domingo e não o sábado para fazer nele sua maior obra – a ressurreição – e depois derramar copiosas bênçãos sobre a igreja, prefere usar a tática da zombaria. E que história é esta de que o domingo é indefensável? A única coisa que sei é que o sábado foi com todas as festividades judaicas cravado na cruz conforme diz de maneira claríssima Cl. 2.16. O domingo aparece de maneira insofismável como culto cristão no NT. O que os adventistas morrem de raiva, mas tem de engolir assim mesmo, é o fato de que em nenhum lugar do NT a igreja aparece se reunindo aos sábados. As únicas menções do sábado no NT estão intimamente relacionadas aos judeus e sinagogas, nunca à igreja cristã gentia. Isto nunca os adventistas vão conseguir mudar. Salvo se fizerem como as TJs, inventando uma Bíblia particular onde possam contrabandear sua teologia para dentro dela, fora isso não. Ademais, soma-se os fatos de que logo após a morte dos apóstolos já existem testemunhos históricos provando que a igreja gentia guardava o domingo e não o sábado.
A próxima pergunta dele revela desespero de causa “Mesmo porque Cristo também apareceu num dia em que os discípulos estavam pescando (João 21). E daí? Por que não estavam na igreja comemorando a Ressurreição, se aquele fosse um dia a ser consagrado a Deus por causa do “aparecimento” de Cristo?”
A força do argumento das aparições obviamente não recai tanto nas reuniões como pensa, mas no próprio Cristo. Cristo escolheu sempre o primeiro dia da semana para se manifestar e quando isto acontecia os apóstolos não poupavam em registrá-lo. Este dia aludido por Azenilto não foi registrado por que certamente não era domingo, por que se o fosse eles teriam registrado como costumavam fazer. Somente uma mente bitolada para não enxergar o valor do domingo para os cristãos primitivos.
Imagine a situação no contexto religioso daquela época. Os judeus esperavam ansiosamente por um messias. Ai então nasce Jesus mostrando por palavras e obras que ele era aquele tão esperado libertador de Israel. O povo se entusiasma e aposta tudo neste homem: suas vidas, felicidade e futuro. Sim, estavam até mesmo dispostos a morrer por ele. Mas eis que vem a grande decepção, mataram o messias esperado. E agora? Imagine o fator psicológico nos discípulos! Haviam apostado tudo em Jesus e agora eles vêem tudo sendo findo na cruz: sua fé, esperança e salvação.. Cada um volta-se para sua profissão e abandonam essa idéia chamada Jesus Cristo. Pronto, Jesus morreu está acabada nossa esperança. Foi assim que eles passaram o sábado inteiro, tristes, derrotados, confundidos e desorientados até mesmo decepcionados. No sábado não havia nada para se comemorar, era um dia de derrota. Jesus estava no túmulo nesse dia. Mas eis que passado o sábado, no terceiro dia, o primeiro da semana, nosso domingo, surge Jesus vitorioso sobre a morte, o diabo e o pecado. Imagine o impacto da mensagem para aqueles discípulos! Jesus não está morto, ressuscitou! Quando? No sábado? Não, no sábado ele estava no túmulo, mas no primeiro dia da semana, num domingo. Imagine como este dia deve ter ficado gravado na mente e coração dos discípulos! Se o dia de nosso casamento ou qualquer outro acontecimento importante fica marcado para sempre em nossas mentes e corações, imagine o dia da ressurreição! Jesus durante seu ministério havia falado muito sobre o dia da sua ressurreição, o terceiro após sua morte. E isto foi cair não num sábado como querem os adventistas da Promessa, mas num domingo. Sim, o domingo era o dia esperado, o dia da vitória. Naquele dia nascia nossa vitória também. Jesus por exemplo próprio, marcou este dia com copiosas bênçãos sobre a igreja. Não é de se estranhar que doravante a igreja começa a se reunir sempre no primeiro dia da semana. Este foi o dia prometido e profetizado no AT. Este foi o dia que Deus fez (Sl. 118.24).
Os adventistas não podendo refutar estes fatos vivem apelando para sofismas. Mas mesmo com sofismas nunca vão derrubar o que Deus levantou.
Por que não refuta as nossas “10 Principais Razões Que Desautorizam a Observância Dominical?” Vamos repeti-las abaixo e esperamos a sua detalhada resposta a cada um daqueles pontos.
O homem acha mesmo que aquelas questiúnculas são imbatíveis! Pobre coitado se ilude com tão pouca coisa! Infelizmente vou ter que tirar-lhe este sorriso arrogante do rosto…Espere e verá!
Quanto a sua afirmação de que “O domingo mais tarde foi chamado de “Dia do Senhor” (Apocalipse 1.10)”, mais tarde quando? Se o mesmo autor dessas palavras, escrevendo com diferença de no máximo cinco anos, chama ao dia da Ressurreição de “primeiro dia da semana” (João 20:1, 19), como poderia transformar-se assim, num passe de mágica, no substituto do sábado? Onde está documentado isso? Apresente provas bíblicas e históricas a respeito. Esse tipo de afirmativa sem respaldo é pura retórica vazia, infundada, desmoralizada por falta de qualquer comprovação documental.
O senhor Azenilto teve a oportunidade de optar por ficar calado, mas dispensou! Ao meu ver seria a melhor saída! Pelo menos assim, não precisaria passar pelo ridículo com afirmações precipitadas e tolas como essas. Mas já que o homem não tem jeito mesmo, vamos lá: É interessante notar que Plínio já no ano 112, portanto, apenas doze anos após a morte de João já registrava nos anais de Roma que os cristãos se reuniam num dia fixo para celebrar a Cristo como se fosse um Deus.
“porém, afirmaram que a culpa deles, ou o erro, não passava do costume de se reunirem num dia fixo, antes do nascer do sol, para cantar um hino a Cristo como a um deus…Findos estes ritos, tinham o costume de se separarem e de se reunirem novamente para uma refeição comum e inocente, sendo que tinham renunciado à esta prática após a publicação de um edito teu onde, segundo as tuas ordens, se proibiam as associações secretas.”
É interessante notar que este dia fixo só pode ser o domingo. Se não fosse, Plínio, diria sem embaraço que era de fato num sábado. Nome este conhecido pelos romanos. Agora compare esse testemunho com o episódio de Atos 20.7.
“No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite.”
Este era o costume dos cristãos, se reunirem aos domingos para culto e partir o pão da santa ceia.
Outro testemunho daquela época vem de Inácio também na mesma época (107 d.C), diz ele: “Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, porém vivendo de acordo com o dia do Senhor”
É interessante notar que Inácio declara este fato (a guarda do domingo) com a maior naturalidade. Parece que o domingo já era algo corriqueiro entre as igrejas para as quais escreveu. Não há aí nenhum caráter de imposição. Tudo isso prova que o domingo já era há muito tempo guardado pelas igrejas cristãs.
Algumas décadas depois (150) outro líder cristão viria declarar o mesmo costume encontrado em Atos 20.7, confirmado por Plínio e Inácio, vejamos o que diz Justino o mártir: “No dia que se chama do sol há uma reunião de todos que moram nas cidades e vilas, lê-se um trecho das memórias dos Apóstolos e dos escritos dos profetas, tanto quanto o tempo permita. Termina a leitura, o presidente, num discurso, admoesta e exorta à obediência dessas nobres palavras. Depois disso, todos nos levantamos e fazemos uma oração comum. Finda a oração, como descrevemos antes, pão e vinho (suco de uva) e ação de graças por eles de acordo com a sua capacidade, e a congregação responde, Amém. Depois os elementos consagrados são distribuídos a cada um e todos participam deles, e são levados pelos diáconos às casas dos ausentes.”
Mas é contestado pelos sabatistas que João e todos os outros evangelistas nos evangelhos chamam o domingo simplesmente, “o primeiro dia da semana”, em vez de “o Dia do Senhor”. Consequentemente se João, em Apocalipse 1:10, tivesse se referindo ao domingo ele teria dito “o primeiro dia da semana” como ele fez no evangelho.
A resposta não é tão embaraçosa quanto parece. Jesus predisse que ele seria morto e ressuscitaria no terceiro dia. Cada evangelista teve cuidado em demonstrar que a predição fora fielmente cumprida. Consequentemente eles foram coerentes em dar os nomes desses três dias como eram conhecidos pelos judeus; qual seja, dia da “preparação”, (sexta-feira) dia de “Sábado” e “primeiro dia da semana”. Temos que levar em conta também que o estilo gramatical tal como foi escrito o livro do apocalipse difere grandemente do de seu Evangelho e epistola. O estilo literário de Apocalipse é um tanto deficiente em relação ao do seu evangelho. Outra questão em especial a considerar é quanto à autoria do livro. Em seu evangelho João não menciona seu nome mas tão somente diz “Este e o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu” João 21:24, já nas epistolas ele se identifica não mais como “o discípulo” mas anonimamente como “o presbítero”. No apocalipse pelo menos três vezes ele se identifica como “João”. Foi por detalhes como este que Dionísio colocou em duvida a autoria do Apocalipse (Cf. Historia Eclesiástica livro 7, cap. XXV). Apesar destas supostas diferenças nos sabemos que o verdadeiro autor do Apocalipse foi o apostolo amado João. Além disso, o modo como João usou a expressão “o Dia do Senhor” para designar o primeiro dia da semana (ao contrario de como fez em seu evangelho) quiçá pode muito bem se encaixar nestas diferenças literárias do livro (assim como aconteceu com seu nome). Desta maneira sepulta-se de uma vez o aparato do argumento adventista.
Outra: se a razão de nós nos reunirmos, cantarmos louvores e pregarmos aos domingos à noite, que na concepção obtusa de alguns, seria a segunda feira, digo, se todos estes atos tem poder para santificá-la, então os adventistas também o fazem. Nesta base eles santificam não só o sábado, mas a quarta-feira, e também o domingo, pois em todos estes dias eles realizam as mesmas coisas que nós evangélicos, tais como: pregação, louvor, reunião corporativa e adoração. Agora, se levarmos em conta a conversão de horários do ocidente para o oriente, também poderemos provar que os adventistas santificam a segunda feira, pois aos domingos todos eles realizam seus cultos exatamente às 20 horas.
E agora Azenilto? Santifica os adventistas a segunda feira ou não?
Amigo, esse tipo de argumentação só revela a fraqueza de sua posição. O domingo à noite é segunda-feira segundo a contagem divina como registrada na Bíblia. Ao chamar de obtuso quem assim pensa está ofendendo a nada menos do que o Criador do dia, da noite e de todas as coisas!
Não o criador, é obvio que Ele não é obtuso, pois faz todas as coisas certas. Tanto é que resolveu não colocar fardos pesados da lei de Moisés sobre a igreja gentia. Mas obtusamente muitos legalistas da escola teológica farisaica moderna insistem em manter os cristãos debaixo da velha lei que há muito já deixou de estar em vigor. Não há prova alguma de que Deus nos mandou guardar o sábado no NT e muito menos que deveria ser guardado com a contagem oriental judaica, que diga-se de passagem, foi tirada do meio das “leis cerimoniais” levíticas (23).
Santificar significa dedicar o tempo de modo especial para Deus. O fato de usarmos outros segmentos de tempo para evangelizar, orar, louvar ao Senhor não implica em santificação de um dia, pois se no domingo e quartas-feiras à noite os adventistas realizam cultos, o dia não foi santificado pois nele todas as demais atividades seculares foram mantidas. Quando muito, tomam-se algumas poucas horas para tais atividades, o que não se choca em absolutamente nada com o que está estipulado na Palavra de Deus nem representa nenhuma dedicação de outros dias completos para o Senhor, como ordena o 4o. mandamento. Esse tipo de argumentação, pois, é o que chamaríamos simplesmente de “boba”, amigo.
Boba é essa monstruosidade teológica criada pelo senhor, que com muita justiça deveria vir com um apêndice de pedidos de desculpas pela falta de competência de quem a redigiu. Quem disse que com um culto á noite os cristãos estão santificando a segunda-feira? Isso só poderia partir de mentes preconceituosas que só possui um objetivo único: denegrir e massacrar o dia de Jesus Cristo, o dia que Ele mesmo escolheu para abençoar seu povo. Quem disse que um culto santificaria as segunda feira? Ele não deve ignorar que o dia de domingo inteiro, e não parte dele, os evangélicos dedicam ao senhor Jesus com obras de caridade e evangelísticas. Também pela manhã tem o culto da escola dominical, culto ao ar livre, cultos nos lares, muitas igrejas possuem até mesmo dois cultos por dia por causa da super lotação nas reuniões. Ademais, a adoração do cristão não se faz apenas no culto, o culto é apenas parte desta grande adoração. Mas o preconceituoso adventista não levou estes fatos em conta ao montar este monstrengo teológico horripilante que se voltou contra ele mesmo. Demais disso o próprio título já subentende que o simples culto tem poder para santificar um dia. Essas são as incríveis conclusões que levam nosso ilustre professor a armar este circo todo, para depois vê-lo pegar fogo. Realmente a santificação da segunda feira não tem base bíblica..
Aliás, as mais representativas Confissões de Fé da cristandade protestante estipulam exatamente isso–dedicação de um período de 24 horas para Deus em atividades espirituais, isentas de práticas seculares ou recreativas. Eles adotam isso para o domingo mas, logicamente, não excluem outras atividades das diferentes igrejas em outros dias da semana. É exatamente como pensam os adventistas, com a diferença de que aplicam tal princípio ao sábado do sétimo dia como o período especial de 24 horas dedicado a Deus. Portanto. o Sr. Paulo Cristiano realmente, além de ignorar o real ensino adventista a respeito (conquanto querendo parecer especialista em adventismo), também devia examinar mais detidamente o que é estipulado pelas várias confissões de fé de batistas, metodistas, presbiterianos, congregacionais e verá a mesma lógica quanto à questão do dia de repouso. Sua criação desses snowmen [dificuldades artificiais, mostrengos de sua própria criação] são meras tolices que só demonstram a sua falta de melhores escoras em que apoiar suas teses infundadas.
O senhor poderia ser pelo menos mais honesto e dizer aos mais incautos que todas essas Confissões não apoiam sua tese de que um culto após o pôr do sol não tem força para santificar nada. Para que citar Credos em abono à sua tese esdrúxula quando não há o menor apoio para ela? Isso além de mostrar sua falta de competência coloca em relevo táticas levianas!
Então, amigo, sua argumentação é fraquíssima, suas alegações paupérrimas, seus motivos evidentes de distorcer os fatos para encobrir o seu óbvio erro e negligência para com aquele mandamento que se inicia com o imperativo “lembra-te” e que não está respeitando.
Tudo que o senhor possa dizer com o dedo em riste para minha pessoa pode ser voltado contra o senhor e suas táticas nada responsáveis. E é bom o senhor se “lembrar” que este “lembra-te”, não é para a igreja. O senhor Azenilto tem o péssimo costume de mesclar as Alianças e embaralhar-se nelas!
E tem mais: quando Lucas historia que Paulo realizou um culto no primeiro dia da semana à noite, estaria por ventura o apóstolo santificando a segunda feira (Atos 20.7-8)? Gostaria de uma resposta sensata e imparcial a estas perguntas.
Ora, que falta de conhecimento dos fatos! Pois se há várias traduções em que tradutores se preocuparam em qualificar o episódio segundo o real contexto cultural e histórico, indicando ser aquela reunião de despedida num “sábado à noite”. . . Já tratei disso mais acima.Ademais, onde é dito que aquele dia estava sendo “santificado”? O próprio “partir o pão” era uma mera refeição comum que os cristãos praticavam em qualquer dia “de casa em casa” (Atos 2:46). E se àquelas alturas o domingo já fosse o dia a ser santificado, por que Lucas chama aquele dia meramente de “primeiro dia da semana–mian ton sabbaton [o primeiro relativo ao sábado] sem indicar qualquer designação especial ao dia, utilizando claramente a contagem judaica? O mesmo Lucas, ao historiar, 30 anos depois, o que fizeram as santas mulheres seguidoras de Cristo no preparo de ungüentos para embalsamar o corpo de Cristo relata que “no sábado repousaram segundo o mandamento” (Luc. 23:56).
Este fato já foi explicado acima. Ele nunca vai conseguir provar que foi aquela reunião se deu num sábado, pois fazendo assim, estaria desmentindo Lucas que afirma que a reunião aconteceu no primeiro dia da semana. Em quem devemos confiar em Lucas ou no senhor Azenilto com seu complexo Franksteniano? Demais disso, a santa ceia conhecida pela expressão “partir o pão”, apesar de nos tempos primitivos ser uma refeição normal, contudo, não tinha de modo algum o caráter de uma mera refeição para a igreja.
Quanto a isso diz o novo Comentário Bíblico Pentecostal, “Os novos crentes permanecem ‘no partir do pão’ – expressão usada somente por Lucas. Diz respeito às refeições comuns ou à ceia do Senhor? Um costume judeu antigo envolvia partir um pão com as mãos em vez de cortá-lo com a faca, mas o partir o pão também tem uma característica essencial da celebração da ceia do Senhor . Obviamente mais está envolvido que fazer às refeições juntos . Tal significado está fora de lugar com assuntos de importância como ‘ensino’, ‘comunhão’ e ‘oração’ (cf. At 20.11). Lucas está relacionando aqui somente ações significativas de três mil crentes, assim, é altamente provável que o partir do pão se refira à observância da Ceia do Senhor.” (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento, pág. 640, ed. CPAD, vários autores)
A propósito certa literatura adventista comenta: “Entre os protestantes o nome comum para designar o serviço da Comunhão é “Ceia do Senhor” (I Cor. 11.20). Outros nomes são “a mesa do Senhor” (I Co. 10.21), “o partir do pão” (Atos 20.7; 2.42), e Eucaristia – uma referencia aos aspectos de ações de graça e bênçãos presentes no serviço (S. Mat. 26:26 e27; I Cor. 10.16; 11:24)”
Na nota de número 6 há uma explicação quanto ao sentido duplo da expressão: “Embora se entenda geralmente que em Atos 20.7 a expressão se aplique á celebração da Ceia do Senhor, a referencia não pertence exclusivamente a essa ordenança. Em S. Lc. 24:35, ela se refere a uma refeição comum.” (Nisto Cremos Ensinos bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia p. 277,278 CPB 1ª edição)
Perceba que embora as autoridades adventistas admitam exceções, elas não incluem Atos 2.46 ou 20.7. Por ai percebe-se que o próprio Azenilto está na contramão com a literatura de sua igreja.
Ademais, a ordem do apóstolo Paulo foi para que as refeições normais fossem feitas em casa e não na igreja. Muitos crentes em Corinto estavam pensando exatamente como o senhor Azenilto, mas precisaram ser corrigidos pelo apóstolo a fim de entenderem que o “partir o pão” era exclusivo da santa ceia e não podia ser feito de qualquer maneira. Esta expressão foi tirada de Mateus 26.26.
Das inúmeras traduções que seguem de perto o original grego cataloguei algumas poucas traduções que trazem no verso 7 corretamente a expressão “primeiro dia da semana”, isto é, o domingo. Ei-las: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (Revista e Atualizada). “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia noite.” (Revista e Corrigida 1969). “No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.” (Revista e Corrigida). “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, discutia com eles, e prolongou o seu discurso até a meia noite.” (Tradução Brasileira). “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão…” (Tradução Católica). “No domingo nos reunimos para um culto de comunhão…” (Tradução livre da Liga Bíblica Mundial – NT – “O Mais Importante é o Amor”). Até mesmo a tradução deturpada das Testemunhas de Jeová – Tradução do Novo Mundo, trás corretamente a tradução deste verso: “No primeiro dia da semana quando estávamos ajuntados para um refeição…”A exceção fica por conta da Bíblia na Linguagem de Hoje – “BLH”: “No sábado à noite nós nos reunimos com os irmãos para partir o pão. Paulo falou nessa reunião e continuou falando até a meia-noite, pois ia viajar no dia seguinte.” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Não é debalde que muitos críticos consideram a BLH como uma subtradução, não confiável. Também! Confundir primeiro dia da semana com sábado, é pedir diploma de incompetência!
Soma-se a isto o fato de que Lucas quando usa a expressão “primeiro dia da semana” sempre se refere ao domingo e não ao sábado.
“Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado” (Lucas 24.1)
Diz o Novo Comentário Bíblico sobre essa passagem:
“No primeiro dia da semana, estado nós reunidos com o fim de partir o pão (7); isto é, para celebrar a Ceia do Senhor; provavelmente era costume deles fazer isso todos os domingos à tarde. No caso presente, quando “partiram o pão” era já a manhã da segunda-feira (11), visto que Paulo prolongou seu discurso até à meia-noite”
Esta passagem é importante e foi um fator decisivo para minha aceitação da verdade do sábado, quando ainda um jovem que freqüentava a igreja em que minha família me criou–a tradicional Igreja Evangélica Congregacional. Nela se ressaltam vários pontos:
Infelizmente por ser um jovem despreparado e incapaz de fazer uma exegese sadia do texto, Azenilto deixou-se convencer com argumentos sabatistas tão débeis como esses! É de causar dó, uma pena mesmo! Analisaremos suas justificativas e veremos se elas foram fortes o bastante para que ele se extraviasse da doutrina ortodoxa e enveredasse para a grei adventista.
a) Para Lucas, 30 anos após o episódio, o dia a ser observado “segundo o mandamento” era o sábado, não o domingo. Deve-se levar em conta a perspectiva do historiador detalhista, não das mulheres (“oh, é que elas não sabiam ainda que Jesus havia ressuscitado”, como alguns alegam em débil argumentação).
Ora, ora é este o grande motivo que o levou a apostatar da fé evangélica e aceitar a doutrina sabatista? Azenilto isso é muito simplório!
Não se esqueça que Lucas relata os fatos dentro do contexto de cada época. É irrelevante o motivo alegado de que Lucas escreveu isto 30 anos depois da ressurreição. Poderia ser 50,80 ou 100, isto não muda em nada o fato.
Deve-se ter presente que o Sábado em que as mulheres descansaram, gostando ou não os adventistas, foi antes da ressurreição de Jesus. Se o fato de tiver Lucas relatado o evento alguns anos mais tarde, não invalida o argumento, pois, estas mesmas mulheres judias estavam observando a Festa de Pentecostes (At.1:14; 2:1). Uma festa judaica, que nem mesmo os ASD observam. Um exemplo: Quando Pedro voltou da casa de Cornélio foi repreendido pelos seus colegas por ter entrado em casa de incircuncisos e ter comido com eles (At.11:3). Se os apóstolos ainda não percebiam que a circuncisão não tinha nenhum valor (Gl.5:2), como esperar que as mulheres viessem entender mais cedo que o Sábado era parte integrante do Antigo Concerto anulado na Cruz? (Cl.2:14; IICor.3:6-14). A propósito, a revista da Escola Sabatina, de 1o trimestre de 1980, p.19, afirma:
“O NT não dá nenhuma indicação que se tenha pedido aos judeus que abandonassem imediatamente a prática da circuncisão ou que ignorassem as festividades judaicas”.
b) O mesmo evangelista em seguida fala da Ressurreição (24:1) chamando o dia de “primeiro dia da semana” sem dedicar-lhe nenhum título especial como “dia da Ressurreição” ou “dia do Senhor”, e não faz a mínima menção de que tal dia passou a ter qualquer caráter especial para os apóstolos.
Nem precisava, pois as igrejas gentias já tinham o domingo como dia cristão separado. Atente para o fato de que o destinatário de Lucas era um gentio. Lucas (que também era gentio) como de resto os sinópticos se preocuparam em ressaltar a expressão “primeiro dia” como argumento da veracidade das palavras de Jesus de que em 3 dias levantaria o templo do seu corpo. A cronologia de Jesus era um dos sinais que apontava sua ressurreição (Mt 12.40); tanto é assim que os judeus lembraram-se disso (Mt 27.63) e pediram para colocar guardas na porta do túmulo caso os discípulos quisessem roubar o corpo a fim de provar que Jesus havia ressuscitado. Todos eles então ressaltaram em seus escritos a expressão “primeiro dia”, lembrando sempre que este primeiro dia era o terceiro desde a crucificação, prova cabal de que Jesus realmente havia ressuscitado. Esta expressão ressalta mais motivos apologéticos do que litúrgicos, mas isto não quer dizer que o domingo continuou sendo um dia comum para os cristãos. Na verdade aconteceu o contrário, doravante o costume da igreja foi sempre se reunir aos domingos inclusive para a santa ceia e coletas. No final do século João já chama o domingo de “Dia do Senhor”. Veja:
“Egenomhn evn pneumati evn th Kuriakh h`mera kai hkousa fwnhn opisw mou megalhn w`j salpiggoj”
“a palavra do Deus e por-causa do testemunho de-Jesus Cristo. Fiquei em espírito em o do-Senhor dia e ouvi uma-voz atrás de-mim, forte como trombeta”
Esta norma rompeu o primeiro século já como costume estabelecido entre as igrejas cristãs de então.
c) Também Lucas historia o que se deu no Concílio de Jerusalém, e aqui cabe uma pergunta ao Paulo Cristiano: por que as resoluções de tal concílio, que tratavam do que NÃO se devia requerer como prática dos cristãos gentios, o sábado NÃO é incluído? Não provaria isso que o tema do sábado não era agitado entre os primeiros cristãos, como o problema da circuncisão e outras questões abordadas nas recomendações?
Não, não prova pelo simples fato de que se o sábado fosse doutrina tão importante assim para a igreja com certeza os apóstolos haveriam de, com muito mais razão, adverti-los quanto a sua guarda, pois os gentios nunca guardaram o sábado. É interessante notar que numa visão panorâmica do NT, podemos encontrar os apóstolos advertindo os crentes sobre vários pecados, na verdade podemos encontrar advertências sobre a infração dos 9 contidos no decálogo menos um, e justamente o quarto mandamento. Porque será? Certamente por que o sábado nunca foi norma para a igreja gentia. Como nunca foi norma não haveria necessidade de tocar no assunto. Assim como a circuncisão foi um sinal entre Deus e seu povo antes da Aliança ser feita no Sinai, o sábado era o sinal do Pacto do Sinai, Concerto este feito unicamente entre Jeová e os Filhos de Israel. Como sinal o sábado era algo particular entre estas duas partes não tocava aos gentios, assim como a circuncisão que outrora foi um sinal particular também não tocava. Quero reproduzir abaixo uma pequena parte deste assunto tirado do meu artigo “Do sábado para o dia do Senhor”, onde trato de modo mais extenso os motivos do Concílio de Jerusalém.
Contudo, existe uma falha fatal em cima do “argumento do silêncio”, pois para o judeu, sendo cristão ou não, a circuncisão representava sujeição à lei ( cf. Romanos 2:25). A circuncisão de um prosélito era o símbolo de que ele havia aceitado o jugo da lei sobre si, como já falamos anteriormente. Era obrigado a obedecer a lei inteira (gálatas 5:3). Muitas passagens colocam a Lei e a circuncisão em justaposição (Atos 15:5; 21:21). O objetivo da reunião era para ver se os crentes gentios estavam sujeitos a lei toda e deveria viver como judeus ou não! Também é um erro de raciocínio supor que o debate do concílio girava em torno de aspectos rituais da lei. A lei para o judeu era considerada “Una”.
É razoável pedir aos adventistas evidências que mostram Paulo ensinando a guarda do sábado entre as igrejas gentias! O argumento do silêncio poderia favorecer a tese adventista, caso as cartas de Paulo fossem enviadas a cristãos judeus, mas estas cartas foram enviadas a cristãos gentios que nunca toleraram costumes judaicos principalmente o sábado. Há de se esperar que com muito mais razão Paulo houvesse empenhado com mais afinco em doutrinar-lhes sobre esta questão tão “importante”, mas tão rejeitada por eles. É claro que se o sábado fosse parte do aspecto moral da lei, o apostolo teria advertido os novos crentes contra este tipo de pecado (a quebra do sábado) como ele fez com os demais pecados em suas epístolas. Porque então este “pecado” (de não guardar o sábado) que segundo Ellen White, é o mais negligenciado de todos os mandamentos, ficou fora desta lista catalogada por Paulo em suas epistolas após ele mesmo admitir que havia transmitido “todo o conselho de Deus” (Atos 20:27)? As evidências históricas apontam para o fato de que no império romano a escravidão era algo consumado, dentre esses escravos havia muitos deles que eram cristãos. Se as igrejas gentias houvesse guardado o sábado haveria uma total reprimenda por parte do Estado contra esses cristãos! Não foi por causa justamente do sábado que os judeus eram escarnecidos pelos romanos? Não diz Sêneca, irmão de Galião (Atos 18:15): “Os costumes desta nação muito criminosa (sceleritissimae gentis) se difundiram tanto que atualmente são aceitos em todas as nações…” (citado por Sto. Agostinho em ‘Cidade de Deus’, VI 11). Mas não encontramos na história nenhuma acusação contra os cristãos a respeito de guardar ou deixar de guardar o sábado por parte de autoridades romanas, se bem que podemos encontrar esta acusação referente ao domingo. Se as igrejas que Paulo fundou tivessem todas guardado unicamente o sábado como quer nos empurrar, com muita dificuldade, nosso oponente, deveria haver vários testemunhos históricos logo no início do segundo século sobre isto. Mas o que nós vemos é a maioria esmagadora das igrejas cristãs guardando o domingo e não o sábado. Quando muito, guardavam os dois dias e mesmo isto é prova de que o costume do domingo já era coisa do primeiro século, portanto, passível de reprimenda apostólica caso fosse um costume pagão. Isto foi confirmado até mesmo por Azenilto em e-mails anteriores, “Há também documentos históricos claros de que havia cristãos que observavam os dois dias por algum tempo…”
O fato é que a decisão dos apóstolos foi uma completa vitória para os cristãos gentios e principalmente para Paulo, pois ficaram isentos da lei mosaica, mesmo sendo um acordo, com o intuito de haver comunhão de mesa entre ambos. Apenas foram privados de poucas coisas tais como: carne sufocada, prostituição e sangue que basicamente reflete os “Mandamentos de Noé”. Segundo os judeus estes mandamentos estão sujeitos todos os gentios, mas nestes “mandamentos” não está incluída a guarda do sábado.
A resposta, que Paulo Cristiano, se for uma pessoa sinceramente interessada na verdade dos fatos e não em reunir sofismas e mais sofismas para tentar defender o indefensável, terá que admitir que o sábado não é incluído porque NÃO ERA objeto de discussão alguma entre aqueles primitivos crentes. Tanto que os primeiros cristãos originalmente eram de etnia judaica e “zelosos da lei” (Atos 21:20). Logo, sendo que o sábado era um princípio profundamente arraigado na cultura religiosa e secular dos judeus, não seria alterado assim, sem mais nem menos, sem que isso causasse um tremendo celeuma entre aqueles primitivos crentes. Basta ver o que se deu quanto à circuncisão! E não há discussão alguma sobre observar sábado, ou domingo. . .
Como se lançam suspeitas sobre caráter das pessoas só porque discordam do seu ponto de vista! Em vez de entrar no mérito da questão, sugere-se desonestidade com a declaração de ‘se for uma pessoa sincera’. Mas estas questiúnculas já foram respondidas satisfatoriamente acima. Mas aqui mais uma vez não deixa de evidenciar a falta de discernimento teológico de nosso amigo, querendo misturar igreja judia com igreja gentia. Era justamente esse o problema que o Concilio resolveu: não impor costumes judaicos aos gentios, mas parece que o senhor Azenilto quer inverter a posição deste Concílio!
Documentos revelam que os crentes de Jerusalém, atendendo à recomendação de Cristo, devem ter mesmo orado para que a fuga da condenada cidade não se desse “nem no inverno, nem no sábado” (Mat. 24:20), no que vemos uma profecia interessantíssima do “Senhor do sábado”: assim como haveria inverno após Sua partida, também o sábado seria o dia de observância. Eles instalaram-se ao norte de Jerusalém (em Pela) e segundo um historiador palestino, Epifânio, continuaram observando o sábado até o 4o. século, pelo menos.
É tão inócua a argumentação do oponente às escoras deste verso que não carece de maior refutação. Vamos dar apenas uma pincelada para não passar em branco. Vejamos: Se os Judeus procurassem fugir da cidade de Jerusalém no dia de Sábado, para escapar com suas vidas, estariam transgredindo o Sábado? (O texto de Lc.6:9 diz que não). Certamente que os ASD não admitem isso, mas ao citar esse texto para defender sua doutrina sabática estão afirmando justamente isto. Jesus não estava falando da eventual santidade do dia. Deve-se observar que o assunto principal da mensagem profética de Cristo não tem nada a ver com a santidade do sábado no inverno. Jesus se refere aos perigos da fuga da cidade. Ademais, se por afirmar que deveriam orar para que sua fuga não ocorresse no sábado isto implicaria na santidade desse dia, então, quando se refere a fuga no inverno, significaria santificar esse tempo de inverno?. Concordam os ASD com esse raciocínio? A fuga no Sábado, logo, implicaria em incompreensão pelos próprios judeus de dentro da cidade (Jo.5:16-18) e o inverno traria dificuldades de locomoção e abrigo.
Também, há de se corrigir uma falha na citação final de nosso amigo. Se proposital ou não, não vem ao caso agora, mas é bom saber que segundo os historiadores, até mesmo a igreja de tendência judaica guardava não só o sábado, mas os dois dias, o que foi confirmado por nosso amigo em e-mails anteriores, veja: “Há também documentos históricos claros de que havia cristãos que observavam os dois dias por algum tempo…”
4. O domingo é o dia em que mais almas se convertem ao Senhor, é o dia em que mais pessoas são abençoadas com curas, dons espirituais etc….Também é o dia que nós batizamos mais pessoas. O domingo é tão ricamente abençoado porque Cristo mesmo escolheu que o fosse, repito, o próprio Cristo escolheu o primeiro dia da semana para abençoar as pessoas. Ele poderia ter escolhido qualquer outro dia da semana, mas foi justamente o domingo o escolhido. Isso os adventistas tem que engolir. Não há uma passagem se quer em todo o NT que mostra a igreja se reunindo aos sábados, mas sim aos domingos. Jesus escolheu o domingo para fazer sua maior obra nele – a ressurreição. Os adventistas gostam de citar o sábado como memorial da criação, com coisa que o domingo não lembra também a criação! Foi com o domingo que Deus inaugurou a sua magnífica obra. Deste modo o domingo lembra e muito a obra da criação. É claro que o domingo não possui santidade maior do que o resto dos outros dias, pois todos os dias são abençoados por Deus. Todos os dias são Dele, por isso são santos. Mas em especial o domingo, pois este é o dia que o Senhor fez SL.118.24. Sendo o domingo assim tão importante para a história do povo de Deus pergunto: por que tanto ódio contra esse glorioso dia?
Resposta à questiúncula adicional: “onde está escrito que quando Deus escreve as Suas leis nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto [Novo Testamento], Ele altera a contagem dos dias, passando a considerá-los a partir da meia-noite, não mais do pôr do sol (Heb. 8:6-10; 10:16)?”
Ora, onde está escrito que quando Deus escreve as Suas leis nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto [Novo Testamento], Ele altera o modo integral de ser guardado o sábado? Volto a insistir: Paulo guardou o sábado de que maneira? Da maneira que os adventistas fazem hoje ou da maneira bíblica? Só para relembrar como devia ser guardado:
Não deviam ascender fogo Ex. 35:3;
Não deviam cozinhar naquele dia Ex. 16:23;
Não era para saírem de casa. Ex.16:29;
Os israelitas deviam apedrejar aqueles que não guardassem o sábado Ex. 31:14;
Era para os filhos de Israel obrigarem seus escravos a guarda-lo também Ex. 20:10;
Não deveria comprar nem vender neste dia.
A heróica tentativa do Paulo Cristiano em elevar tanto o domingo à santidade chega a ser patética, embora o faça um tanto hesitantemente (pois de repente TODOS OS DIAS são santos para Deus, mas “especialmente o domingo”. . .). Então fica-se sem saber–é santo igual os outros, ou é mais santo por causa dos “acontecimentos” registrados no domingo com os “aparecimentos” de Cristo e as atividades modernas no domingo? E o aparecimento no dia da pescaria? Devemos ir pescar no dia em que Jesus “apareceu” (João 21)? Mas que dia seria aquele? Por que a Bíblia não registra? Será por não haver tal importância atribuída a dias de aparecimentos de Cristo?
Nosso oponente tenta desacreditar-nos por tentar criar certas “contradições” que só ele mesmo
consegue enxergar. Devolvo a pergunta ao nosso amigo sabatista: Deus fez um dia mais santo que o outro? Em que base? No que o sábado é mais importante do que os outros dias? Quando chega o sábado, existe algo nele que as pessoas o diferenciam dos outros? Talvez Deus deveria ter marcado de modo mais contundente com um sinal que o diferenciasse dos outros seis restantes. Você vê algo assim? Não. Não há. Isto simplesmente por que o sábado é igual aos demais dias. Igualzinho em tudo!
O que confere valor ao dia são os acontecimentos nele ocorridos. A sexta-feira para nós é um dia normal, sem nenhum caráter de santidade, mas para os muçulmanos já não é. O 7 de Setembro para os americanos é um dia normal, já para nós brasileiros não. Em contrapartida no Brasil o 14 de Julho não passa de um dia comum. Percebeu? São os acontecimentos que conferem importância ao dia, não o dia em si. Diante disso qual a importância do domingo? O que ocorreu nele que o torna tão importante para a igreja? Ora, o sábado era especial para o judeu porque comemorava sua libertação física do Egito e da tirania dos Faraós. Também lembrava o término da criação. Todos estes acontecimentos estavam relacionados ao Pacto judaico entre Jeová e Israel, dentro da economia da Antiga Aliança. É claro que este dia nunca perderá sua importância para os judeus!
Mas o domingo também tem essa função. Aliás, os acontecimentos que se deram nele são muito, mas muito mais superiores do que os que o sábado lembra. Nele Jesus ressuscitou, tirando-nos do império das trevas, do poder do pecado e do Diabo. Nele foi inaugurada a nova criação do novo homem recriado. Paulo lembra que sem a ressurreição nossa fé é vã. Jesus poderia ter morrido na cruz pelos nossos pecados, mas sem a ressurreição seria apenas um martírio piedoso sem nenhuma eficácia salvífica. Por isso o primeiro dia da semana é posto em relevo pelos apóstolos. Os apóstolos não se preocuparam em dizer qual foi o dia do nascimento de Cristo, nem da sua circuncisão ou batismo, nem mesmo da sua ascensão, mas da sua ressurreição não passou em branco. E ainda os adventistas têm coragem de perguntar qual a importância do domingo? Todos os dias são de Deus, pois ele é o Criador de tudo, mas os eventos dentro do contexto histórico bíblico é o que confere santidade ao dia.
A pretensa pergunta com tom de charada sobre o dia do aparecimento aos discípulos quando estes estavam pescando e o porquê de não o ser relatado pelos escritores sacros, mostra explicitamente a fragilidade de sua dialética. O dia não foi relatado por que certamente não era domingo, por que se o fosse os escritores o teriam deixado registrado. Isso é mais uma prova de como o dia tinha relevância no contexto da ressurreição. Com este tipo de retórica o senhor se revela um péssimo apologista. Sinceramente, esperava algo mais do senhor já que ostenta um pomposo título de professor!
E que provas há de que os cristãos se reuniam regularmente aos domingos? Atos 20:7 não prova isso, como já vimos. Paulo aos sábados pregava nas sinagogas, ou quando não havia nenhuma, buscou um lugar onde cultuar a Deus junto a um rio (Atos 13:14, 42; 16:13). Em certo local ficou um ano e meio, todos os sábados indo à sinagoga discutir a Bíblia com os judeus, os quais abandonaram o local, ficando somente os gentios, e Paulo nunca se lembrou de dizer-lhes para passarem a se reunir aos domingos (Atos 18:1-4 e 11).
Mais uma exegese vesga escorada em interpretações cavilosas. Também pudera, não consegue ler a Bíblia sem as lentes adventistas! Isso o leva a forjar interpretações tortuosas a respeito do domingo. Não só Atos 20.7 prova de maneira cabal a reunião costumeira das igrejas aos domingos como de resto testificam todos os documentos históricos da era pós-apostólica. Sim, Paulo ia as sinagogas aos sábados, mas não para cultuar a Deus, pois isto ele fazia em qualquer dia e em todos os lugares (João 4.24), não se restringia ao sábados apenas. Para sabermos qual era o objetivo de Paulo ir a sinagoga, nada mais justo saber de seus próprios contemporâneos. Com a palavra Lucas: “Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras,” (Atos 17.2)
Qual era o costume de Paulo segundo Lucas? Era ir a sinagoga cultuar a Deus por que era dia de sábado? Não. Ele ia a sinagoga pregar aos judeus porque primeiro o evangelho deveria ser pregado aos judeus (Atos 13.46). Paulo seguiu isto à risca. Ele ia para anunciar a Cristo. E por que aos sábados? Simplesmente porque era esse o único dia que os judeus e prosélitos se reuniam de uma só vez em um só lugar – a sinagoga. Ele aproveitava essa oportunidade para conseguir de uma só vez pregar a todos. Esta é toda a verdade a respeito das reuniões de Paulo aos sábados. Passar disto é deturpar o texto! Ademais, é notável que quando o apóstolo ficou com os gentios e passou a reunir-se com eles, Lucas não fala mais sobre sinagogas ou sábados. Isto não é de somenos importância, pois se Paulo quisesse ensinar a guarda do sábado aos gentios Lucas teria registrado ou no mínimo teria mostrado algum exemplo dessas reuniões como fez com o domingo. Mas não há.
Um adendo: onde está escrito que aquelas leis de Jeremias 33.31 eram só os dez mandamentos? Convém ressaltar este fato, pois pelo visto os adventistas fazem questão em esquecê-lo, é que aquela lei era composta por 613 preceitos e não apenas 10 deles. Se ele quiser transportar aquelas leis de Jeremias para Hebreus terá que transportar ela in totun, pois Jeremias e nenhum judeu até hoje divide a lei em duas partes como fazem os adventistas. Se se pretende que o sábado e a maneira oriental do pôr do sol ao pôr do sol, esteja em vigor nesta expressão, terá que forçosamente, se for honesto, fazer vigorar os holocaustos, a circuncisão, as festas, os votos e toda as regras de como o sábado deveria ser guardado etc…
Nossos antagonistas estarão dispostos a obedecer integralmente a Bíblia ou vão novamente sair pela tangente com argumentos cavilosos?
Argumentos cavilosos são os que acabamos de ler neste último parágrafo. Também já fizemos notar que a famigerada “divisão das leis” didaticamente em “moral” e “cerimonial” não é só dos adventistas. Ele já devia saber disso pois já mostramos o que declara a Confissão de Fé de Westminster e os “39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra”, além de declarações de autoridades batistas, assembleianas e outros autores metodistas e presbiterianos, dividindo as leis EXATAMENTE como o fazem os adventistas. E o apóstolo Paulo entendeu assim, pois em 1 Cor. 7:19 fala de mandamentos que não mais vigoravam, e mandamentos que cumpriam obedecer: “Porque a circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas o que importa é obedecer aos mandamentos de Deus”.
A quem o senhor Azenilto pretende enganar? Não a nós, pois já demonstramos que ao contrário do que ele alega, os evangélicos não dividem a lei como fazem os adventistas. Ele ainda tem a coragem de usar em destaque a palavra “EXATAMENTE”. Exatamente o quê? Já refutamos essa pretensão ardilosa de Azenilto de querer equiparar os adventistas com as Confissões de Fé. Por isso refutá-lo aqui novamente seria chover no molhado. Outrossim, quem disse que na expressão “mandamentos de Deus” está incluído o sábado?
Os adventistas sempre vêem o que não existe nos textos bíblicos! Que prova podem oferecer de que Paulo esteja se referindo ao Decálogo? Nenhuma! Paulo mesmo se encarrega de desmenti-los, pois em I Cor.14:37 ele declara que o que escrevia eram mandamentos de Deus, dados pelo próprio Senhor Jesus (ITs.4:2). Quando a Bíblia, no NT, fala de mandamentos, temos que ter em mente a nova dispensação, pois por ela vivemos. Nessa dispensação temos: 1) A Lei de Cristo (ICor.9:21); 2) Os Mandamentos do Senhor (At.1:2); 3) A Lei do Espírito de Vida (Rm.8:2); 4) O Ministério do Espírito (IICor.3:6-14); 5) Os Mandamentos de Deus dado a Paulo (ICor.14:37, 7:25) – Tudo isso pode ser entendido como Lei de Cristo, Lei de Deus, Lei do Espírito, mas nunca ser confundido com a Velha dispensação (Ef.3:2 – “a dispensação da Graça”). Repetimos: Paulo deu várias ordens suas às igrejas cristãs, ordens estas que não tem nada a ver com os dez mandamentos das tábuas de pedra, mas mesmo assim chamava isso de mandamentos de Deus.
Assim, não sei por que Paulo Cristiano insiste com essa argumentação de atribuir somente aos adventistas tal divisão didática das leis. Sei que o seu mentor e mestre Natanael Rinaldi diz em suas matérias antiadventistas que tal divisão é “invenção dos adventistas”, mas ele agora TAMBÉM já foi notificado de que séculos antes dos adventistas surgirem no cenário religioso já Wesley assim definia as leis bíblicas. Será que Rinaldi eliminou de seus artigos essa informação falsa, ou continuará engambelando a comunidade evangélica com essa alegação mentirosa? Pela desonestidade evidente de Paulo Cristiano repetindo a mesma ladainha (já esclarecida e demonstrada a ele e a Rinaldi) acredito que a falsidade prosseguirá. Que pena!
Se há alguma falsidade aqui esta parte logicamente de Azenilto, na obstinação em sustentar que a divisão feita pelos protestantes e adventistas são “EXATAMENTE” as mesmas. Isso sim, é querer engabelar a comunidade evangélica. Mas nós estamos aos poucos desmascarando as pretensões adventistas em cima desta teologia de duas caras, que, diga-se de passagem, ainda está de pé por causa da ingenuidade de muitos evangélicos em pensar ser os adventistas irmãos na fé. Assim conseguem trazer para sua teia os mais incautos através de suas táticas proselitistas.
Onde está a prova de que as leis que Deus escreve nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto [Novo Testamento] NÃO SÃO as mesmas leis morais de Jeremias 31:31-33? Quanto à questão de ser as leis in totum [percebe-se que também no latim ele dá suas tropeçadas. . .] é verdade que em Jeremias havia o aspecto cerimonial. Contudo, é bom lembrar que o que consta de Jeremias é a promessa básica de um novo concerto que Deus oferecia ao rebelde povo, disposto a dar-lhe mais uma oportunidade. E a promessa era de que a escrita das leis divinas seria mediante a operação do Espírito Santo trocando o seu coração de pedra para colocar no lugar um coração de carne (Eze. 36:26, 27).
Quem disse que as leis de Jeremias 31.31-33 se resumem apenas ao decálogo? Pode provar isso?
Ele acaba se contradizendo, pois ao mesmo tempo em que confessa que na promessa estava embutida as tais leis cerimoniais sai com essa de “promessa básica”. Que promessa básica?
Israel, porém, falhou de novo e não aproveitou tal oportunidade. Quando rejeitada como nação teocrática (Mateus 21:43) e um “novo Israel” ocupou o lugar do rejeitado povo, agora podendo contar com judeus e gentios–os verdadeiros descendentes de Abraão pela fé (Gál. 3:29)–a promessa de Jeremias é apresentada e, logicamente, o mesmo Espírito Santo escreveria as leis divinas nos corações e mentes dos filhos de Deus (Eze. 36:26, 27). Isso se confirma em Romanos 8:3, 4, 7 e 8. Esse Novo Concerto representa a MESMA PROMESSA, mas tem aspectos “superiores” justamente pela assistência oferecida do Espírito atuando nesses corações e da provisão da salvação garantida pelo Messias já vindo.
Bem, mas e o que dizer das cerimônias que constavam das leis ao tempo de Jeremias? Se a passagem de Hebreus 8:6-10 é reprodução de Jeremias, e as leis do tempo de Jeremias são aquelas escritas nos corações e mentes do povo de Deus sob o novo concerto, como fica a parte do cerimonial todo?
Isso é bem simples, na verdade: já repararam que Jesus em todo o Seu sermão da montanha (Mateus caps. 5 a 7) JAMAIS fala que veio, a) abolir a lei; b) modificar a lei? Ele até faz menção à prática de sacrifícios normalmente (Mateus 5:23, 24) e de fato quando disse que veio cumprir a lei, e não abolir, Ele Se referia à torah, a lei de Israel in totum. Então, Cristo recomendou a mais perfeita obediência à lei toda, inclusive as cerimônias (Mat. 5:19, 20)!
E daí, como fica? E tem mais: Quando Cristo recomendou que amássemos o próximo como a nós mesmos, Ele fazia tal recomendação para o mesmo público que estava sujeito à lei toda (Mateus 22:36-40). Quando Cristo ensinou o Pai nosso, e qualificou Sua platéia como sendo “sal da terra” e “luz do mundo” Ele o fez no contexto de respeito da parte deles à torah completa!
Isso incluiria as cerimônias? Sim! Mas, como é isso? Por que Cristo não explicou que eles estariam isentos de tais práticas? E como o Novo Concerto é reprodução das leis conhecidas ao tempo de Jeremias?
É aí que se precisa aplicar regras adequadas de exegese bíblica. Ocorre que Cristo não trataria aquele povo segundo o pressuposto de sua rejeição. Eles ainda constituíam o “povo escolhido” de Deus, e Ele “veio para o que era Seu”. Havia teoricamente a possibilidade de eles aceitarem nacionalmente o Messias, como não?! Assim, Cristo agia dentro dos parâmetros estabelecidos por Deus para Israel–a eleição da nação ainda estava de pé. Só pouco antes da cruz, ao proclamarem, “não temos rei, senão a César . . . o sangue Dele caia sobre nós, e sobre os nossos filhos” é que a parte do verso “mas os Seus não O receberam” (João 1:11) se cumpre.
Eis ai o arranjo exegético engendrado pelo ilustre professor. Ele logicamente precisa forjar essa interpretação dando caráter de profecia a João 1.11 para poder sair da enrascada em que ele se meteu com a tese de Jeremias 31.31-33. O fato da nação de Israel não aceitar Jesus como o Messias, já estava profetizado muito tempo antes, à título de ilustração Isaias 53, Sl 118:22, de modo que João 1.11 não é uma profecia como erroneamente interpreta Azenilto Brito, mas um post factum. João por certo conhecia todas essas profecias e escrevendo seu evangelho lá pelo fim do século registra o cumprimento dela. Jesus não precisava esperar até o último instante para notar que seu povo o havia rejeitado. O povo o rejeitou desde o começo. Tanto é assim, que ele falava constantemente sobre sua morte na cruz. O público expectador de Cristo no monte eram judeus, Jesus falava ali de toda a lei e não somente parte dela como ensinam os adventistas. Eles truncam o verdadeiro sentido do contexto de Mateus 5. Gostam de citar o verso que diz : “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir”. Depois de mutilar o verso pulam para a frase que diz; “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til” Tiram dessa mutilação vergonhosa a seguinte interpretação: “Enquanto durar o céu e a terra não se omitirá um jota ou til da lei. Logo, os 10 mandamentos estão em vigor. Assim, o sábado deve ser observado”.
Não há nenhuma insinuação que diz que cada jota ou til da lei vão permanecer até que o céu e a terra passem, mas que não passarão “sem que tudo seja cumprido”. É o que se lê em Lc.16:16,17. Ora, tanto esta passagem como Mt.5:17-19 ensinam que em algum tempo a lei passará, isto é, logo que for cumprida. E Jesus disse que veio cumpri-la e ele a cumpriu integralmente Efésios 4:10. Se já cumpriu, a lei já passou. O que Jesus asseverou não é o tempo que a lei havia de durar, mas a certeza do seu cumprimento integral (Lc.24:44; At.13:39; Ef.2:14).
O problema dessas teses antinomistas/dispensacionalistas acatadas pelo pessoal do CACP e ICP está na noção da ruptura total dos princípios morais do Velho Testamento, com o Novo Testamento representando outra revolucionária legislação, com a “lei de Deus” substituída por uma “lei de Cristo” mais “user friendly”. Só que não é isso que se percebe num estudo detido do Novo Testamento. (Obs.: No fundo, o que muda basicamente é só a remoção do sábado, pois no mais continua tudo como antes, em termos dos preceitos morais).
Permita-me corrigi-lo senhor Azenilto: não nós, mas o próprio NT retirou o sábado. Em todo o NT aparece o princípio de todos os outros 9 mandamentos destituídos é claro de sua roupagem cultural tendo aplicação universal. Por exemplo, Paulo fala em Efésios 6.2 do 5º mandamento. No decálogo a promessa diz respeito á terra de Canaã aos filhos de Israel. Já no NT o que vemos é apenas o princípio desta promessa. Não há mais menção sobre a terra de Canaã. Mas em nenhum lugar no NT encontramos um mandamento se quer para guardar o sábado como consta no decálogo. No máximo o que há é apenas o princípio do descanso deste mandamento aplicado agora com muito mais razão no primeiro dia da semana.
O problema com os adventistas não é com a lei em si, mas com o sábado. A teologia deles em cima da lei serve apenas como um acessório para legitimar a guarda do sábado. Tudo dentro do adventismo gira em torno desta doutrina começando pelo nome da própria seita.
Veja o que disse certo adventista: “Para nós adventistas, o assunto do sábado é tão importante que faz parte do nosso nome” (Revista Adventista, janeiro 2002 – p.12)
Se Cristo disse que não veio abolir a lei, e que os Seus seguidores deviam cumpri-la integralmente, de modo até superior à justiça de escribas e fariseus (Mat. 5:20), isso indica que não há qualquer intenção de romper com os princípios éticos e morais do Velho Concerto.
Sim, mas quem disse que o sábado conforme foi dado no Sinai é moral? O princípio do descanso sim, é moral, desde que faça parte da natureza do ser humano, mas não o dia fixo sempre no sétimo dia da semana com todo aquele ritual para guardá-lo. Isso os adventistas precisam provar primeiro.
Alguns argumentam que Jesus realmente estabeleceu novos e revolucionários princípios nas suas famosas sentenças, “ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo. . .”. Contudo, a verdade é que olhar para uma mulher com intenções impuras SEMPRE foi errado (ver Jó 31:1), e odiar um semelhante também SEMPRE foi errado. Tais normas NÃO ERAM uma novidade, algo revolucionário estabelecido por Cristo, uma prova de superação do Velho Testamento por novas regras neotestamentárias. Ele apenas estava destacando os aspectos mais profundos, éticos e espirituais da lei, perdido de vista pelo povo devido à falsa religiosidade imposta pelos seus líderes.
É justo perguntar: quem eram estes antigos? Eram líderes religiosos falsos como quer fazer entender o senhor Azenilto? Onde está escrito isto? Não. Estes “antigos” se referem aos antigos líderes de Israel.
Basta cotejar as sentenças desde sua origem. Veremos que todas elas partem do Pentateuco, que, diga-se de passagem, não era obra de fariseu ou escriba algum.
“Ouvistes que foi dito aos antigos”…
(v.21)”Não matarás…” (Êxodo 20.13) ”
(v.27)”Não adulterarás” (Deuteronômio 5.18)
(v.31)”Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.” (Deuteronômio 24.1 – Jer. 3.1)
(v.33)”Não jurarás falso” (Levítico 19.12)
(v.38)”Olho por olho, e dente por dente” (Êxodo 21.24)
Onde estava escrito tudo isto? A quem esta sentença foi dada? Foi dada aos Fariseus? Estavam eles no pé do monte Sinai? Ou talvez fizesse isso parte dos chamados “mandamentos de homens” reprovado por Cristo em outras passagens!?
A verdade é que Jesus veio não só realçar alguns princípios perdidos pelo povo, como também trazer uma nova lei. Uma nova maneira de viver aqueles princípios básicos da lei natural de sua correta perspectiva. Jesus contrasta os mandamentos dados aos antigos líderes como Moisés e os profetas com os seus. É claro que isto foi repetido por todos os líderes até aquela época, mas sua origem remonta á Moisés e os profetas. Certamente uma nova lei! A lei do Espírito e Vida. A lei de Cristo. A lei do amor. Os adventistas ficam furiosos por que nesta nova lei o sábado está excluído. Não aparece de modo algum. Jesus não só realçou os princípios da lei natural como introduziu novos mandamentos à Igreja.
Jesus não veio cumprir parte da lei e deixar parte dela para nós cumprirmos. Se não, provaria que Jesus era um transgressor da lei, pois se outros mandamentos (cerimoniais) passaram porque Jesus os cumpriu, logo os que não passaram (morais) foi porque Jesus não os cumpriu? Isso não é absurdo? Mas é isto que se depreende levando às ultimas conseqüências esta teologia em torno da lei para salvaguarda sabática.
Não. Jesus cumpriu toda a lei. Tendo-a cumprido deixou de existir. Quando mostramos isto, os sabatistas se alvoroçam dizendo que isto não é possível, pois faria-nos ficar sem lei alguma tornando-nos anarquistas. Fazem isso porque acreditam que sem a lei mosaica nos tornamos automaticamente sem lei.
É bom ressaltar que não estamos mais debaixo dos mandamentos como Moisés os expressou para o povo de Israel, porque ao serem expressos ao povo nos 10 Mandamentos, eles traziam a recompensa de que os judeus viveriam uma longa vida “na terra prometida” (Ex. 20:12). Quando o principio moral é estabelecido no Novo Testamento ele se expressa num contexto diferente, a saber, num contexto não nacional nem teocrático, mas pessoal e universal destituído da roupagem histórica cultural de Israel.
O fato de estarmos ainda atrelados a princípios morais “semelhantes” no NT, não significa que ainda estamos debaixo do velho Decálogo como dado a Israel. Para citar um exemplo: quando violo uma lei aqui no Brasil semelhante a dos EUA não significa que estou debaixo da lei americana. A verdade é que aquele que violou uma lei no Brasil (matar, roubar, adulterar, mentir) não violou lei alguma nos EUA, nem está sujeita às penalidades impostas neste país, mesmo sendo similares.
O decálogo foi forjado na lei natural, eterna e imutável de Deus. Podemos dizer que a alma dos Dez Mandamentos era a lei natural de Deus, que por assim dizer, foi como que amalgamada com a estrutura histórica do culto israelita – seu corpo. O Decálogo foi preparado dentro do contexto pactual entre Jeová e Israel, trazendo toda sua peculiaridade. Sendo assim, Deus poderia muito bem ter mudado o decálogo sem, contudo, trazer prejuízo àquela lei maior. Um exemplo: O Brasil possui seu código penal que entre vários artigos declara como crime e é expressamente proibido: o roubo, o furto, o assassinato, o perjúrio etc… Percebemos que estas leis são baseadas na lei eterna/moral de Deus. Se por acaso a lei de nossa Federação fosse abolida, aboliria porventura a lei de Deus? Claro que não. Assim também, a lei estatal de Israel, que foi abolida na cruz, não mudou a grande lei eterna de Deus. Pois tal lei era só uma lei nacional fundada nos princípios da lei eterna de Deus. Seu teor particular era adaptado à época judaica, era por enquanto, “a carta” ou “forma” da lei. Enquanto que o mens legis nunca poderia ser mudado. A carta sim tem de mudar para se ajustar às circunstâncias variáveis das pessoas no mundo.
Tanto que os princípios básicos da lei, “amar a Deus sobre todas as coisas” e “amar ao próximo como a si mesmo” foram indicados por Moisés já bem antes de Cristo ter mencionado esses seus comentários de síntese de tudo quando o Senhor havia transmitido ao povo como norma de conduta (ver Deut. 6:5 e Lev. 19:18). O fato de que tais princípios NÃO CONSTAM do texto do Decálogo, como o Paulo Cristiano alega noutro estudo, querendo negar que tenham algo a ver com tal código, é uma argumentação que realmente demontra o fracasso de um exegeta bíblico na sua compreensão do teor escriturístico. É claro e evidente que o Decálogo seria obedecido segundo tais princípios, e isso SEMPRE foi reconhecido pelos cristãos como síntese, não substituto, da lei divina do Velho Testamento. Um exemplo clássico disso é o que consta da Confissão de Fé de Westminster, tópico II da discussão do sentido da lei divina: “II. Essa lei, após a queda, continuou a ser a perfeita regra de justiça; e, como tal, foi concedida por Deus sobre o Monte Sinai em dez mandamentos, e escrita em duas tábuas; os primeiros quatro mandamentos contendo o nosso dever para com Deus, e os outros seis o nosso dever para com o homem. (Destaque acrescentado).
Perguntamos então: a lei foi abolida por Cristo ou não? E o mais importante: se caso foi, estão incluídos aí os Dez Mandamentos? Vamos então analisar o texto supracitado.
Antes, porém, devemos levar em conta que o evangelho de Mateus foi escrito para uma comunidade judaica. Fora escrito para provar que as profecias do Antigo Testamento se cumpriram todas em Cristo, daí o emprego de expressões que são peculiares a este evangelho tais como: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse…”. Esta declaração ocorre 16 vezes em todo o seu evangelho. Cristo ao proferir o Sermão do Monte estava ensinando aos judeus, pois o Sermão do Monte inclui o capítulo 5 e 7 inteiros. Mateus foi um hábil observador, pois diz que: “Ao concluir Jesus este discurso, as multidões (de judeus) se maravilhavam da sua doutrina” Mat.7:28.
A Bíblia nos diz que Jesus nasceu sob a lei (Gl.4:4-6; Lc.2:21-24,41). Portanto devia cumpri-la. Vez em quando vemo-lO incentivando as pessoas a cumprir a lei Mat. 19:17. É claro que quando Ele incentiva as pessoas a observância da lei mosaica Ele o faz dentro do espaço-tempo antes da cruz, portanto, sob o regime mosaico. Tanto é que Ele cumpriu a circuncisão, as festas etc…. Não podemos perder de vista que Jesus estava sob toda a lei e não apenas sob parte dela. Se há algum incentivo da parte do mestre de cumprir a lei neste texto de Mateus, novamente, isto recai sob toda a lei e não apenas parte dela, não se restringe só ao decálogo, como segue:
Jesus fala de três mandamentos do decálogo; do 6o no vrs.21; do 7o no vrs.27; e do 3o no vrs.33.
Jesus fala de mandamentos fora do Decálogo: vrs.38 – “Olho por olho”, que se encontra em Lv.24:20, que por sua vez fazia parte de normas jurídicas de antigas civilizações, conhecidas como “Lei de Talião” incorporada na Torá. 2) vrs.43 fala do amor ao próximo, que se encontra em Lv.19:18.
Quando Jesus fala da lei, ele a aplica a todo Pentateuco ou a toda Lei (Mt.7:12; 11:13; 22:13; 22;40; Lc.16:16,29,31). A sua linguagem naquele episodio é toda judaica consentânea com os ritos da lei. Por isso menciona o “altar” e a “oferta” na terminologia cerimonial, como fatos em vigência.
Jesus falou que veio cumprir a Lei (Gl.4:4,5; Rm.10:4), inclusive o Decálogo. Assim, tendo-a cumprido deixa de ser obrigatório a sua observância para o cristão.
A correta interpretação da passagem em pauta é a seguinte: Não há nenhuma insinuação que diz que cada jota ou til da lei vão permanecer até que o céu e a terra passem, mas que não passarão “sem que tudo seja cumprido”. É o que se lê em Lc.16:16,17. Ora, tanto esta passagem como Mt.5:17-19 ensinam que em algum tempo a lei passará, isto é, logo que for cumprida. E Jesus disse que veio cumpri-la e ele a cumpriu integralmente Efésios 4:10. Se já cumpriu, a lei já passou, deixou de ser. O que Jesus asseverou não é o tempo que a lei havia de durar, mas a certeza do seu cumprimento (Lc.24:44; At.13:39; Ef.2:14).
Poderá perguntar nossos antagonistas: como a lei foi abolida sendo que Ele mesmo disse que não veio aboli-la, mas cumpri-la?!
Ora, Jesus não veio destruir a lei dos judeus como pensavam os fariseus, antes, Ele veio dar-lhe o seu pleno cumprimento, tanto é, que Mateus usa o verbo “Pleroo” que tem sentido de máxima plenitude. Esta é a mesma palavra usada para dizer que Cristo “cumpriu” as profecias do AT (cf. Mat. 2:15,23 ; Lc. 24:44 ;Jo 19:36 ; At. 13:27) Duas palavras da família deste verbo são encontradas no NT a saber: Plerophoria – quer dizer “completa certeza” (Heb. 10:22) no sentido de levar algo a plena perfeição e o verbo Pleroma que tem o sentido de abundancia até transbordar (Efésios 3:19). Outrossim, o verbo “KATALUO” (abrogar = Fazer cessar a existência ou a obrigatoriedade de uma lei em sua totalidade) do latim “abrogare” usado por Mateus no v. 17, e que Jerônimo traduziu na vulgata por “Solvere” que por sua vez Matos Soares traduziu por ‘destruir” e Almeida por “abrogar” tem o sentido aqui de destruir uma lei sem ser cumprida. É desta maneira que ele não veio KATALUO (abrogar) a lei, mas veio PLEROO (cumpri-la).
No texto em lide Jesus afirma que veio cumprir a lei e os profetas. Assim como não veio destruir a lei e os profetas, Ele não veio abrogar a lei como não veio abrogar as profecias…todavia…ANTES QUE TUDO FOSSE CUMPRIDO.
Jesus cumpriu a lei como cumpriu as profecias. Ele cumpriu a lei e as profecias executando-as, realizando-as, satisfazendo-as. Pois foi circuncidado, absteve-se de carnes, compareceu às festas etc…
Pelo fato de terem sido cumpridas as profecias tiveram o seu fim (pois ninguém espera mais que Jesus nasça como homem em Belém, seja crucificado e ressuscite ao 3º dia), a lei da mesma maneira, teve em Cristo o seu fim “Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que crê.” Rm. 10:4.
A lei teve seu fim sendo por Cristo cumprida, plenitudificada Nele. Sendo cumprida Nele, teve seu fim, foi abolida assim como o foram as profecias (Lc. 16:16,17). Deixaram de ter o seu propósito!
O senhor Brito querendo defender ainda sua tese da lei moral afirma em outro e-mail: “O cumprimento dos aspectos cerimoniais seria automático, e ocorreria na cruz, sem que isso afetasse a continuidade da lei moral, que não poderia ser abolida! Caso o fosse, teríamos o caos a nível individual e coletivo da igreja e da sociedade como um todo. Abolição do Decálogo? Não é absolutamente este o sentido do discurso de Cristo em todo o trecho dos capítulos 5 a 7 de Mateus”.
Ainda no afã de sustentar a tese da “continuidade da lei” mosaica, este senhor tenta convencer-nos de que os “mandamentos de Jesus” ou a “lei de Cristo” nada mais é do que a velha lei do Sinai em roupagens novas. Mas isto é querer deitar “vinho kainós (novo) em odres velhos” e “remendo novo em vestidos rotos”, não podemos remendar as velhas leis do Sinai na Nova Aliança!
Era mister que havendo um novo concerto, teria que haver, forçosamente, uma nova lei. É claro, que o mandamento para amar estava na lei de Moisés e sob esta perspectiva, podemos dizer que não há nada de novo. No entanto, existe algo totalmente novo neste mandamento que é o “amar como eu vos amei”. Este amor é determinado num ponto de referência histórico no espaço-tempo. É o novo amor definido pela cruz de Cristo. Somente assim nós podemos compreender quando Paulo fala em Efésios 5:2,25 sobre este amor: “Maridos amai vossas esposas assim como Cristo amou a Igreja”. Paulo não aponta como exemplo o Deuteronômio ou Levítico, mas Cristo.
Ao longo de todo o NT podemos ver que o comportamento do cristão será determinado pelo que Cristo fez e não pelo que o decálogo proibia ou proíbe . O imperativo moral novo flui de um evento remissório novo. O mandamento diz para nós perdoarmos como Cristo nos perdoou, é para nós amarmos como Cristo nos amou. Não aponta a velha lei mosaica como referência…
Será que a palavra Kainós em grego ajuda nossa compreensão ? Sim. O adjetivo K’ainós (novo) quase sempre significa “previamente desconhecido”, “completamente novo” “de uma nova espécie” com a idéia de maravilhoso, inaudito (Léxico Greco-Inglês do Novo Testamento e Literaturas cristãs primitivas – Walter Bauer) Essa mesma palavra aparece em Hebreus 8:8 para aludir ao Novo Concerto o qual é inteiramente diferente do Sinai, também é a mesma palavra usada na Septuaginta (LXX) em Jeremias 31:31. Ora, esta aliança da qual fala a Bíblia não é uma aliança com “renovado significado”, mas é nova inteiramente. É a mesma palavra no original para aludir ao “novo” nome do crente, a nova Jerusalém, o novo cântico no céu (Apc. 2:17; 3:12; 14:3), tudo isto fala de algo novo realmente.
Mas, enfim, como fica a questão do cerimonial que fazia parte da lei na escrita dessas “Minhas leis” nos corações e mentes dos que acatam os termos do Novo conceto (Novo Testamento?). É digno de nota que a passagem de Hebreus 8:6-10 NÃO DIZ (para desconsolo dos antinomistas/dispensacionalistas) que Deus escreve “a lei de Cristo”, ou “a lei da fé”, ou “a lei da graça”, ou “a lei do Espírito” nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto. São “as Minhas leis” [de Deus], e aquelas válidas e vigentes ao tempo de Jeremias.
Perguntamos: quais eram as leis vigentes ao tempo de Jeremias? Era só os dez mandamentos? Claro que não! Esta insistência de Azenilto, batendo numa tecla só, coloca em dúvida sua competência como intérprete bíblico. Se por um lado o texto não diz que a lei escrita era a “lei de Cristo”, “lei da fé”, “lei do Espírito” como faz questão de frisar nosso oponente sabatista, também não diz que nesta lei consta o sábado judaico e muito menos que essa lei se refere apenas aos dez mandamentos como se encontra em Êxodo 20.
Azenilto assegura que há diferença entre “Concerto” e “Lei”. Diz que o que foi abrogado foi o “Antigo Concerto” e não a Lei, que para eles por motivo de conveniência são especificamente os Dez Mandamentos. Fazem isto para escapar a clara refutação bíblica, pois a Bíblia diz explicitamente que o concerto foi abolido. Entretanto, a lei sempre foi uma parte inseparável do Concerto entre Javé e Israel. A lei é especificamente as estipulações da aliança. Os termos Concerto, Aliança e Pacto são usados de modos intercambiáveis. Assim também, lei e aliança são paralelas uma à outra, e usadas de modo intercambiável (Êxodo 34:28; II Reis 18:12; Salmos 78:10). Por estarem tão intimamente ligadas, infringir uma é quebrantar também a outra. A lei bem como a aliança trazia bênçãos e maldições. (Deuteronômio 4:13-9:9) Conseqüentemente mudando a Aliança ou Concerto muda-se também a Lei – mutatis mutantis – como de fato se deu.
Ora, o sacerdócio e a lei também era coisas distintas, embora interligadas e por ser assim a Bíblia diz em alto e bom som:
“Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” (Hebreus 7.12)
Azenilto, levando a cabo esta exegese defeituosa, interpreta, assim, que a mudança do Velho para o Novo Concerto ocorreu apenas quanto ao lugar: o Velho escrito em tábuas de pedra; das tábuas de pedra foi mudado para as tábuas de carne do coração. Lemos, porém, em Jeremias 31.32, “Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.. Se se diz “Não conforme…” isto significa não igual. Diferente do que foi anteriormente feito. Do contrário, seria como admitir que Deus mudou apenas o lugar da lei, das pedras para o coração. Isso não seria abolir a lei senão abolir a pedra. Ademais, se realmente esse escritor está certo então o Novo Concerto é o mesmo que o Velho e por isso não pode ser chamado de Novo Concerto. Aqui, consequentemente, se trata de leis de um novo pacto, que não podem ser as leis escritas no Velho, porque em tal caso, já não seria uma Nova Aliança senão uma forma nova do Velho Concerto. “Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito.” (Hb 9.9)
Sim, mas e as cerimônias? Devem, então, obrigatoriamente entrar para cumprir plenamente as palavras de Hebreus 8:6-10 e 10:16 à luz de Jeremias 31:31-33?
Vimos que Cristo JAMAIS dá a entender que veio abolir ou alterar a lei, contudo, no devido tempo, a comunidade de Seus seguidores entenderia que ela não foi abolida realmente, mas a parte cerimonial deixou de cumprir a sua função quando o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo substituiu os sacrifícios de cordeirinhos, e tudo o mais que dizia respeito às cerimônias prefigurativas de Seu Supremo sacrifício do Calvário.
O autor de Hebreus ao escrever tais palavras sabia disso. E os leitores cristãos-hebreus primários de sua epístola também sabiam disso. E se ainda pairassem dúvidas, estava ali exatamente a própria epístola para explicar, nos capítulos 7 a 10, o sentido de todo aquele cerimonial da religião hebraica. Eles saberiam que Deus escreve aquelas leis que NÃO FINDARAM NA CRUZ, aqueles princípios que NÃO ERAM PREFIGURATIVOS, nos corações dos que aceitassem a salvação em Cristo. E isso inclui as leis morais e higiênicas, aquilo que visava o maior bem do povo de Deus. E isso, caros amigos, inclui o sábado, eis que os anti-sabatistas não conseguem provar que o sábado seja norma cerimonial, como a “goleada” de 30 a 0 em que discutimos específicamente esse asunto, deixou mais do que claro e indiscutível.
Vejamos a falácia de nosso amigo, que mais uma vez tropeça em suas interpretações heterodoxas. Ora, o escritor aos Hebreus realmente fala de uma abrogação da lei. Aquela lei de Jeremias, nunca poderia ser apenas a lei moral que eles entendem como os Dez Mandamentos. Quando Jeremias fez esta promessa não a destinou aos gentios.
Em Jr. 31:31 há uma promessa de um novo concerto. Todavia, este novo concerto seria feito com o Israel e Judá literais, não com o Israel espiritual, exceto secundariamente e como enxertados no Israel literal (Rm. 11:16-27). O assunto inteiro do capitulo 31 de Jeremias fala da Restauração do Israel literal (cf. Jer. 30:4,7,10,18 – 317,10,11,23,24,27,36). Quando Jeremias proferiu estas palavras ele não deu a entender que a lei em quaisquer de seus aspectos iria mudar. Nenhuma autoridade judaica posterior havia entendido isto. A lei do qual fala Jeremias é a lei inteira. Não há a mínima possibilidade de que Jeremias esteja se referindo apenas aos dez mandamentos.
Os escritores do NT embora sabendo que aquela aliança se aplicaria ao Israel literal perceberam que aquela aliança possuía um alcance maior e mais rico. O próprio Jesus pouco antes de morrer disse que nele selava-se a Nova Aliança Mt. 26:28. Nele se cumpria de maneira cabal todas as promessas e profecias da Bíblia. Jesus não só veio trazer uma Nova Aliança. Nele se cumpre tudo:
1. Ele não veio trazer somente uma aliança, mas ele próprio é a aliança nossa com Deus Isaias 42:6 – 49:8.
2. Ele próprio é o sacrifício desta aliança – Hebreus 10:12,14;
3. Seu próprio sangue é o sangue que sela a aliança – Hebreus 9:14;
4. Ele próprio é o sacerdote que preside esta aliança – Hebreus 8:1;
5. Ele próprio é o mediador da aliança – Hebreus 12:24;
6. As promessas desta aliança não são terrenas e temporais como vemos em todas as outras alianças feitas com: Adão, Noé, Abraão, Moisés e Davi. Mas as promessas da nova aliança são eternas e espirituais por isso são melhores.
7. A Base da antiga aliança era as dez palavras Ex 34:27, mas ele próprio é a própria Palavra de Deus e conseqüentemente a nossa Lei (João 1:1; Hb. 1:1).
Sim, o escritor aos Hebreus sabia que aquela aliança não poderia ser a mesma aliança com a mesma lei. Nesta nova aliança não está mais embutido o sábado judaico.
É interessante notar o que diz nosso amigo, “Vimos que Cristo JAMAIS dá a entender que veio abolir ou alterar a lei, contudo, no devido tempo, a comunidade de Seus seguidores entenderia que ela não foi abolida realmente, mas a parte cerimonial deixou de cumprir a sua função quando o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo substituiu os sacrifícios de cordeirinhos, e tudo o mais que dizia respeito às cerimônias prefigurativas de Seu Supremo sacrifício do Calvário.”
Essas cerimônias prefigurativas é, mormente, chamadas de “sombra”, pelo escritor da carta aos hebreus (Hebreus 8. 5 – 10.1). Note que sempre quando ele se refere à sombra é para falar que ela já passou, foi abrogada. Não está mais em vigor. Agora veja o que Paulo inclui entre as sombras do VT que já passou:
“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de SÁBADOS, QUE SÃO SOMBRAS das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.” (destaque nosso)
Percebeu? O sábado é sombra, a mesma sombra da lei de Hebreus 10.1 que fora abrogada.
Agora podemos entender que apesar de citar aquela aliança de Jeremias como se fosse para a igreja ele não deixa dúvidas que não é a mesma lei. A aliança foi adaptada aos gentios como Igreja de Deus. Portanto, nova lei e nova aliança, sem o sábado judaico.
É por isso que Paulo diz em Romanos 3:31: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes CONFIRMAMOS A LEI”.
Perguntamos: qual lei? A velha lei mosaica que fora abrogada? Suponhamos por um momento que fosse realmente ela, com todo seu corpo cultural conforme fora dada no Monte Sinai ao povo de Israel, mesmo assim ainda resta provar que o sábado está ai embutido, sendo que Paulo fala em outra parte que ele fazia parte das coisas que fora lançadas na cruz (Cl. 2.16 – Hb. 10.1).
Portanto, nossa pergunta a que Paulo Cristiano se dispôs a responder, ficou realmente sem resposta. Seus argumentos simplesmente NÃO SÃO CONVINCENTES. E nossas reflexões prevalecem: é uma incoerência os evangélicos terem suas principais atividades no domingo à noite, pois esse período já é segunda-feira, pela contagem dos dias segundo a Bíblia, desde a Criação do mundo. Assim, a alegação de que se reúnem no domingo para celebrar a Ressurreição não faz sentido.
Desde que já provamos que não há nenhuma norma em todo o NT para a igreja guardar o dia de sábado, segue-se que por razões maiores ainda não precisamos guardá-lo conforme a contagem judaica. A eficácia da lei circunscreve-se às fronteiras do país que a promulga – Leges non valent ultra territorium…
Desde o início ficou clara a fragilidade da acusação de nosso oponente quando diz prepotentemente e com certo ar de triunfo que não respondemos suas questiúnculas teológicas. Tanto fizemos como demonstramos a inabilidade como intérprete bíblico confundindo de uma maneira grosseira peculiaridades judaicas com gentias. Princípios cerimoniais com morais Ad infinitum
Portanto, a única coisa que ele demonstrou com esta réplica foi criar uma espécie de sofisma que consiste em ter por demonstrado o que ainda não se provou.
Se há alguma incoerência certamente não é de nossa parte, pois já provamos que o sábado não faz parte das coisas da Nova Aliança e de quebra mostramos como os adventistas são incoerentes em observar parcialmente todos esses mandamentos tipicamente judaicos. Nosso ilustre debatedor a fortiori deveria saber que não é de competência da igreja legislar sobre sinais pactuais judaicos. Persistir nisso além de mostrar incompetência exegética corre o risco de se colocar novamente debaixo da lei mosaica sob juras de maldição.
Talvez a celebração da ressurreição não faça sentido para quem não é cristão, mas para os verdadeiros cristãos é algo muito significativo. Incrível como Azenilto foi traído por suas próprias palavras! Talvez esta gafe súbita, fortuita revele o verdadeiro perfil do adventismo, qual seja, são mais adventistas que cristãos.
Por fim, já demonstramos à saciedade que um culto independente de seu teor quantitativo não tem a pretensão de santificar um dia. Omite-se ele em dizer que no domingo (o dia todo) e não apenas ao pôr do sol os cristãos celebram o dia do Senhor e sua ressurreição. Com esse mostrengo teológico que ele faz questão de não reconhecer a paternidade, e com razão, pois isto não passa de uma aberração teológica, ele ao invés de montar uma apologia criou foi uma apagogia…
Mas já que ele defende tão ardorosamente o domingo, ainda que sem uma exegese bíblica segura para tanto, que tal dedicar-se agora a refutar nossas “10 Principais Razões Que Desautorizam a Observância Dominical?” Isso já lhe foi apresentado antes, mas ele até hoje não ofereceu resposta. Com base no que apresentou acima, transformando nossas simples reflexões num monstrengo franksteniano (pois ele é que criou tal monstrengo com o qual nos quis ameaçar), agora devolvemos-lhe o bicho de sua criação recomendando que tome muito cuidado pois é realmente um animal feroz que haverá de mordê-lo impiedosamente.
As pretensões arrogantes de Azenilto revelam que sua mente não está disposta ao debate construtivo mas apenas em impor seu ponto de vista, mesmo que para isso precise de maneira inescrupulosa distorcer textos bíblicos. Nós iremos responder tais perguntas, nunca negamos isto, ele o sabe muito bem. Mas ele precisa recitar essa ladainha para passar a imagem de que nós não conseguimos responder suas charadas, ou melhor, de Balchiochi.
Ao contrário do que ele alega o “monstrengo franksteniano” é de patente exclusiva de nosso aponente que mais uma vez, devo insistir: não quer reconhecer a paternidade por ser algo feio mesmo, com toda a propriedade – uma aberração teológica – e como tal sugerirei a este professor que o confine no calabouço de seus arquivos eletrônicos, pois de lá ele nunca deveria ter saído.
Assim, ele que se prepare para providenciar tratamento para novas contusões a seu orgulho próprio já bem ferido após nossos estudos de refutação implacável de suas arengas anti-sabatistas anteriores, material em dois segmentos que está disponível a qualquer interessado.
É patética a expressão de efeito usada por Azenilto como “refutação implacável” e outras do mesmo naipe, com o intuito de passar a imagem, ainda que distorcida, de uma pretensa superioridade teológica. Pergunto: Que refutação? Não basta dizer é preciso provar antes de tudo e nisto ele falhou de modo colossal! Sua réplica nem de longe alcançou o objetivo pretendido.
Já deixamos clara essa questão em outros tópicos acima, mas nunca é de mais jogar outra pá de cal sepultando de uma vez por todas o que restou do monstrengo franksteniano de Azenilto. Faremos aqui a ultima contestação à sua famosa charada, que teologicamente falando, não passa de uma tremenda incoerência para eles mesmos. Diz nosso esfingeador teológico:
“Fica a pergunta para que alguém que saiba responder nos dê uma solução. Uma perguntinha adicional: onde está escrito que quando Deus escreve as Suas leis nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto [Novo Testamento], Ele altera a contagem dos dias, passando a considerá-los a partir da meia-noite, não mais do pôr do sol (Heb. 8:6-10; 10:16)?”
Azenilto deveria saber que o que gratuitamente se afirma gratuitamente se pode negar.
É interessante notar que Davi fala a mesma coisa em Salmos 40:8 onde diz: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.”. Certamente Davi conhecia a lei e a acatava como base de um concerto especial com Deus. Novamente volto a afirmar: caso essa lei fosse a da Antiga Aliança não haveria necessidade de Deus tornar escrevê-la nos corações, pois como diz o Salmo supracitado “a tua lei está dentro do meu coração”.Algo interessante é que Logo após o Decálogo ser dado, Deus disse ao povo: “Estas palavras que hoje te ordeno ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO” Ora, se a antiga Lei já estava nos corações dos homens seria até supérfluo tornar repetir o mesmo conceito em Jeremias 31:33 aplicando-o ao NT.
Até mesmo os Gentios possuíam tal lei como princípios, em seus corações segundo o apóstolo Paulo diz em Romanos 2:15. A questão é que a Nova Aliança ou novo concerto, pacto ou lei é realmente o que diz “NOVA” E não está de maneira alguma sugerindo que o sábado estaria embutido em tal aliança que seria totalmente “Nova”, simplesmente por que o sábado fazia parte daquelas coisas que eram transitórias na lei, prova disso é que não existe nenhum mandamento por referência ou inferência que obrigue os cristãos à guarda do “Shabbath” judaico no Novo Testamento. Se não existe, segue-se que as normas de como guardá-lo não estão mais em vigor. Nisto os adventistas são incoerentes, pois como já demonstramos não o guarda como manda a Bíblia, mas ao seu bel prazer, de seu próprio jeito, com regras próprias. Um sábado light, retocado, caricaturado. Certamente não era este o sábado que o apostolo Paulo guardava na condição de judeu.
Isto posto, declaramos que essa dialética balofa firmada em sofismáticas exegeses não procede, antes é fruto mais de ensinos preconceituosos adventistas que não fazem outra coisa a não ser perpetuar uma campanha de difamação contra o “Dia do Senhor” – o domingo, do que de uma genuína interpretação bíblica. Eles seguem nesta nefanda campanha, passando uma imagem desonesta e mentirosa de que o domingo é um dia católico romano, pagão, estigmatizado com a marca da besta e outros predicativos que seguem este mesmo diapasão. Mesmo assim, o que eles nunca vão poder negar e isto eles tem que engolir é que Jesus escolheu este dia para realizar nele sua maior obra, maior até mesmo que a velha criação, e que Nele a igreja recebeu as primícias de suas bênçãos. Também nunca vão conseguir mostrar uma reunião se quer da igreja em todo o NT no dia de sábado para culto cristão. Não foi o sábado, mas no domingo que se faziam coletas. Não era no sábado, mas no domingo que se partia o pão da ceia. Não foi o sábado, mas foi o domingo que João em Apocalipse chama de “Dia do Senhor”. Não foi o sábado que após a virada do I século as igrejas guardavam como dia cristão, mas o domingo. Por saberem disso e não poderem contestar é que os adventistas nutrem esse odium theologicum contra os evangélicos. Mas nós obedeceremos a Deus conforme o teor da profecia concernente ao domingo que diz: “ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ; REGOZIJEMO-NOS, E ALEGREMO-NOS NELE.” (Sl. 118.24)
Um abraço a todos,
Presb. Paulo Cristiano da Silva
Pensa numa ”Surra” de bíblia e história Cristã que esse adventista levou… fiquei com pena dele.
Vcs consultam os mortos? se não consultam porque não consultam? onde vcs se Baseia pra saber que isso é errado? Na Lei de Moisés ou no novo testamento? Me mostra um texto no novo testamento que proíba diretamente consultar os mortos. será que vc também ta seguindo a lei de Moisés?
Crente não consulta mortos, porque esses supostos desencarnados não são os espíritos dos finados, e sim demônios enganadores, no N.T em Hebreus 9:27 “ao homem está ordenado a [nascer] e morrer uma vez, e depois disso segue-se o Juizo.” ou seja céu ou inferno, mas não assombrar os vivos.
“determina Deus, uma nova oportunidade, e a chama de “HOJE”, ao declarar muito tempo depois, por intermédio de Davi […]: “HOJE, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Hb 4:7
O DIA DE DEUS É O HOJE, E NÃO SER “SANTARRÃO” NO 7º DIA OU 2ª FEIRA.
NÃO CONSULTE MORTOS PORQUE A PALAVRA DE DEUS ALERTA : Mas o Espírito [SANTO] expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios. 1 Timóteo 4:1 (Kardecismo, macumbaria, etc).
O texto de Hebreus não é uma ordem para não consultar os mortos. apenas fala que o homem morre e segue a Juízo mas não proíbe consultar os mortos. Mas em Deut. 18:11,12 diz que tais práticas são abominações para Deus. Mas isso é Lei de Moisés.
O N.T foi escrito para termos salvação pela Graça, e não para ser refutador “direto” do espiritismo.
Hb 9:27 é uma ordem, sim NÃO SABE LER? : “ao homem ESTÁ ORDENADO, a morrer uma só vez depois disso segue o Juizo.” os espiritas não tem base biblica N.T para consultar mortos.
conforme Hb 9:27 os falecidos não estão disponivel para serem consultados, pois estão em juizo para o céu ou inferno. sendo assim, não há desencarnados ou fantasmas tentando se comunicar, e sim demonios enganadores 1 Tim. 4:1. o entendimento do N.T é claro quanto a isso.
SR. BRUNO OMAR, TU NÃO CONHEÇES A PALAVRA DE DEUS, Em At 16:16-18, S.Paulo expulsou um “espírito familiar” de uma jovem, e esse espírito fazia “adivinhações”, ” [S.Paulo] … disse ao espírito [demônio]: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.
Logo, nós ASD não consultamos os mortos por que na Lei de Deus que foi dada a Moisés Está escrito que não devemos consultar os mortos e que consultar os mortos é abominável para Deus e por isso não consultamos os mortos. Deut. 18
Bruno, não adianta espernear, estamos no N.T … remendo novo não serve em roupa velha e vice-versa. esse seu esquema de desmerecer o N.T dando a entender que o V.T tem mais diretrizes é pifio. e ainda bem que disses ASD e não IASD …o V.T tem que ser entendi a luz no N.T
Muito bom! Parabéns pelo material. Parabéns Pr. Paulo. E também ao senhor Azenilto pelo debate.