Calvinismo. Aquele apoio principal da tradição protestante. Algumas vezes batido, mas muitas vezes empolgante, como nos extensos sistemas intelectuais de um Edwards ou um Turretin. E agora recentemente ressurgente segundo Collin Hansen em seu livro Young, Restless, Reformed (Wheaton, IL: Crossway, 2008). A essência do Calvinismo – a eleição incondicional de Deus de algumas pessoas e não outras para a salvação – é encontrado desde Agostinho e, se você acredita nos calvinistas, na própria Bíblia.
Mas, tal como está, eu não consigo me ver sendo calvinista. E a razão é simples. O Calvinismo limita a graça de Deus, e fazendo isso, ele limita o seu amor. No Calvinismo Deus poderia salvar todas as pessoas, mas ele escolhe não salvar. Antes, ele abandona algumas para que elas encarem a condenação. Esta é a limitação de sua graça, que nenhum calvinista pode contestar.
Por que Deus permite que algumas pessoas sejam condenadas? Os calvinistas, desde o próprio João Calvino até John Piper atualmente, vem dando uma razão que eles creem estar expresso em Romanos 9.22-23:
“E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; ara que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou…”
De acordo com os calvinistas, isto significa que a razão para Deus escolher condenar algumas pessoas é que isso resulta num brilho mais pleno de sua glória, e a glória de Deus é a suprema preocupação de Deus. Escolhendo enviar algumas criaturas às mais assustadoras punições eternas, Deus manifesta sua ira, justiça e seu ódio eterno do pecado. E escolhendo outros para a graça, Deus manifesta sua bondade, misericórdia e amor permanente.
Assim, estes dois resultados bem diferentes fornecem ocasião para Deus demonstrar mais de seus atributos ao mesmo tempo, o que faz com que ele pareça mais glorioso às suas criaturas. Isso ilustra o que os psicólogos chamam de “efeito contraste”, por meio do qual a experiência de uma pessoa de um resultado particular é intensificado pelo contraste com um outro resultado. (Por exemplo, você aprecia a sua casa muito mais depois de ver a casa do seu vizinho ser destruída em um tornado. Você aprecia o seu sanduíche de presunto mais depois de visitar um campo de refugiados famintos.)
Então, de acordo com o calvinista, aqueles que Deus salva têm uma compreensão mais completa de sua graça em virtude da condenação de outros. Não é que a condenação dos outros seja boa em si mesma, mas é um bem de segunda ordem para servir a uma assimilação mais plena da glória de Deus.
Neste cenário, os perdidos são como um peru de Natal. Ninguém, exceto um sádico, acha que matar o peru seja uma coisa boa em si mesma. Mas a sua morte é um bem de segunda ordem a fim de que possamos desfrutar a carne no jantar de Natal. Similarmente, a condenação não é em si mesma uma coisa boa. Mas é um bem de segunda ordem pela satisfação que a condenação dos perdidos proporciona aos escolhidos de Deus.
Por mais que eu tento (e eu tento), não posso pensar em Deus dessa forma. Cheguei a conseguir por um tempo. Na verdade, fui calvinista por cerca de três anos. Então eu me envolvi num tipo de interpretação de papeis. E se eu fui escolhido e minha filha condenada, em parte para que eu pudesse ter um prazer maior na glória de Deus? Nesse mesmo momento o Calvinismo me perdeu. E com todo o devido respeito, eu tenho que dizer “já foi tarde”.
Randal Rauser
Fonte: http://blogs.christianpost.com/tentativeapologist/why-i-could-never-ever-ever-be-a-calvinist-i-think-560/
ser calvinista extremado é mesma cousa que ser um puxa-saco de um cruel senhor feudal esperando que ele não lhe dê um fim desgraçado.
Você faz muito bem em não ser calvinista. Pois não devemos seguir homens, e sim a palavra de Deus. Mas, o que você fará com textos claros da Bíblia que fala sobre o termos sido eleitos , desde o princípio, para a salvação?.. Existe livre-arbítrio em Jo 6.44?
BOA TARDE FILHÃO,LEIA TODO O TESTO A RESPOSTA ESTA AI .N0 VS 47 50 53 54
Humberto, você pergunta-me sobre João 6:44 – leia abaixo o artigo explicativo :
http://www.cacp.app.br/analisando-joao-6-44/
O calvinismo é tão grosseiro que chega ao cumulo de dizer formalmente que crianças falecidas cujas almas não foram eleitas arbitrariamente pelo deus obtuso estão no inferno !
Acha que o verdadeiro Deus Pai, Jesus e Espirito Santo fariam tal cousa ?
“calvi” é blasfêmia pura !
A essência do Calvinismo é a eleição incondicional de Deus de algumas pessoas e é encontrada na Bíblia. Infelizmente não há espaço para argumentar aqui (por que?). “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
O mesmo verbo em Jo 6.44 é encontrado em Jo 12.32… então, se o calvinismo estiver certo, todos estarão salvos. Sabemos que isso não é verdade!
Veja a resposta em:
http://www.cacp.app.br/analisando-joao-6-44/
Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. Jo 15.16
Graça e Paz
Franck
Gostaria que você lese o texto abaixo
Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. João 6:70.
Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Mt 11.27
Franck ,se por ventura soubesse que não é um eleito, mas predestinado ao HELL, o que você faria ?a) mudaria para a escola arminiana?
b) no devido tempo lançar-se-ia no lago de fogo “alegremente” atendendo ao deus arbitrário?
c) ficaria calado ?
até hoje nenhum calvinista respondeu esse meu questionário de três perguntas no comentário acima, é aquela história :
Pode-se orar para que um ente querido próximo seja “eleito”?
http://www.cacp.app.br/pode-se-orar-para-que-seu-filho-seja-eleito/
Sem comentários; artigo para ninguém botar defeito. Glória à Deus pelos teólogos arminianos que Deus levantou com sabedoria.