“Versos Satânicos” é o nome do romance do Indiano Salman Bushdie. O livro não é uma obra escrita de forma aleatória ou com a intenção de contar a historia islâmica, mas de maneira subjetiva e romanceada ao compasso da experiência de seu autor e sobre sua frustração com a religião.
O que vemos, em linha geral, é uma espécie de romance “ala” Jorge Amado, só que o autor por ser indiano/ex-islâmico vê as coisas diferente da ótica ocidental. O romance é escrito de maneira abstrata/surrealista e mistura fatos, ficções, histórias e estórias. Sua aguda maneira crítica de escrever não deixa ninguém sem ser alfinetado, sobra pra todo mundo: Ocidente, Oriente, Cristianismo, ascetismo, ceticismo e, como era a intenção do autor, o Islamismo. No Islã Salman “bate forte”, faz críticas e expõe uma das maiores religiões do mundo.
Agora, o autor e sua obra não ganharam notoriedade por isso, mas pelo decreto de morte que foi impetrado. Salman Rushdie foi jurado de morte em fevereiro de 1989 por meio de uma fatwa (edito religioso) impetrada pelo aiatolá Khomeini, dirigente espiritual do Irã. Seu livro Versos Satânicos foi considerado uma blasfêmia contra o Islã. Uma recompensa de US$ 2,5 milhões foi oferecida pela fundação beneficente iraniana Khordad a quem matasse Rushdie. Cerca de 500 iranianos também se dispuseram a vender um dos seus rins para financiar a execução. As palavras do aiatolá: “Informo o orgulhoso povo muçulmano do mundo que o autor dos Versos Satânicos, livro que é contra o Islã, o Profeta e o Alcorão, e todos os que estão envolvidos na sua publicação e estavam conscientes do seu conteúdo, são condenados à morte.”
O escritor viveu cerca de dez anos na clandestinidade. Até a companhia aérea British Airway considerava um perigo transportá-lo por causa de atentados e seqüestros. A sentença parecia irrevogável. Segundo as leis islâmicas, uma fatwa só pode ser anulada por quem a proferiu. Com a morte do aiatolá Khomeini em junho de 1989, a condenação tornou-se eterna. Em setembro de 1998, o presidente iraniano Mohammad Khatami anunciou que o caso de Salman Rushdie deveria ser considerado completamente encerrado. O governo do país fez uma abdicação formal na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. A medida fez o Reino Unido reatar relações diplomáticas com o Irã. A ameaça, porém, pode persistir porque o escritor não está livre de ser alvo de um fanático muçulmano. No período em que a fatwa esteve em vigor, livrarias que vendiam Versos Satânicos foram assaltadas e queimadas. O tradutor japonês Hitoshi Igarashi foi morto a facadas nas ruas de Tóquio, em 1991, por um radical islâmico. Outro tradutor, o italiano Ettore Capriolo, sobreviveu a um ataque em Milão. Em outubro de 1993, o editor norueguês William Nygaard escapou com vida depois de levar quatro tiros pelas costas.
O Conteúdo Polêmico do Livro
O conteúdo do livro é muito rico, mas para ser captado é preciso prestar muita atenção nas “entre linhas”. “Versos Satânicos”, segundo o autor do livro, é o próprio Alcorão com as suas doutrinas e sunas. Uma das denuncias de Salman é de que o livro foi inventado por Maomé e que a revelação vinha sempre segundo as necessidades particulares do profeta. O Anjo Gabriel nuca teria aparecido realmente ao profeta Maomé, mas tudo aquilo era fruto de suas elucubrações em meio aos seus ataques epiléticos. Toda revelação seria uma cosmovisão de um mentecapto religioso! Outro ponto bastante relevante é a problemática de Alá ser um deus entre os muitos adorados em Meca e ter três filhas que eram abascantos da população! Vejam o relato do Livro: “Pensai também em Lat e Uzza, e em Manat… Elas são os pássaros exaltados, e sua intercessão é de fato desejada…” (Versos Satânicos – p. 114 – Ed. Cia das Letras {palavras que teriam sido ditas por Maomé}). Parece corroborar com essa tese o ex-islâmico Dr.Salim Almahdy: A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber’s, a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração. Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas “as filhas de Alá”, cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos… No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem cultos“. Será que isso teria alguma coisa a ver com a ojeriza em que os islâmicos tem com a idéia de chamar Deus de Pai?
O material é muito rico e vale muito a pena a sua leitura.
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Boa noite CACPs td bem? eu agradeço a Deus pelo vida deses irmaos que batalharam e começaram esse trabalho sobre seitas e teologia. Esses dias eu fui em uma kkk meu Deus fiquei asustado e tbm notei que é grande a cegueira espiritual na vida daquelas pessoas fiquei com pena deles e falo tive muita sorte de nascer no berço evangelico verdadeiro e eles que nasceram lá? um deles depois do culto veio pregar pra mim eu preguei pra ele mas nao é só falar e pronto tem que ter um preparo espiritual. Eles adoravam alguem que nao era Deus.
Irmãos fico apreensivo com qualquer radicalismo todos nós podemos falar o que queremos desde saber falar ,e se é realmente verdade é mais se gostaria de fosse de nós assunto falado e se edifica amém.