A Bíblia está repleta de relatos de milagres. Historiador sobre o século I, Robert Grant, ressalta, “é difícil achar qualquer grão não milagroso no Evangelho”. Por exemplo, dos 661 versículos que se encontram no Evangelho Segundo Marcos, 209 tratam de milagres. Há 35 milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos. Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério (Mateus 4.23). Até os judeus mais hostis a Jesus reconheceram-no como operador milagroso de maravilhas e exorcista. Também Jesus deu aos seus doze discípulos a autoridade para realizar estas operações, como sinal e demonstração de que o reino estava próximo (Mateus 10.7), e fez o mesmo para com os setenta discípulos (Lucas 10.8-9). Estes sinais evidenciaram a chegada do reino e a vitória consequente sobre Satanás e seu poder (Mateus 11.22-28 par.)
- S. Lewis escreveu: a crença em Deus inclui a crença nos seus poderes sobrenaturais.
Mas o maior milagre de todos inegavelmente era a ressurreição, tanto que muitos judeus da época de Jesus entenderam que era a maior das obras apocalípticas de Deus e pôde ocasionar a conversão do maior perseguidor da igreja primitivo, o Rabino farisérrimo Saulo transformado no Apóstolo apaixonado Paulo. Havia vários casos de ressurreição na Bíblia. São dez, a saber:
No Antigo Testamento:
- O filho da viúva (1 Reis 17.17-24)
- O filho da mulher sunamita (2 Reis 4.32-37)
- O homem que foi encostado nos ossos de Eliseu (2 Reis 13.20-21)
No Novo Testamento:
- O filho duma viúva (Lucas 7.11-15)
- A filha do Jairo (Lucas 8.41-42; 49-55)
- Lázaro (João 11.1-44)
- Muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 27.52)
- Tabita (Atos 9.36-43)
- Paulo (Atos 14.19)
- Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante o sermão de Paulo! (Atos 20.9-10)
Mas a ressurreição de Jesus não era como outras que a precederam e a sucederam. Todas as outras pessoas na Bíblia (e fora dele!) que foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus, entretanto, está vivo para sempre:
“Eu sou… o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap. 1.17-18).
Ou tudo isso é um grande engano? Desde o início é isso que muitos querem crer. Até ANTES da ressurreição de Jesus havia uma preocupação por parte dos líderes religiosos de evitar uma história (falsa) de Jesus havia morrido. Por isso, mandaram guardaram bem o túmulo (Mateus 27.62-66). E quando, para a surpresa deles e apesar desta vigilância toda, Jesus ressuscitou, os mesmos líderes inventaram uma história de roubo do corpo para explicar o ocorrido (Mateus 28.11-15). Mas nada disto adiantou, porque Jesus foi VISTO VIVÍSSIMO por muitos nos dias seguintes. Sabe por quantos? 517. Todos mentirosos? Todos loucos? Todos enganados? Impossível! Veja quais eram:
- 1 = Maria Madalena (João 20.10-18)
- 2 = dois discípulos andando para Emaús (Lucas 24.13-31)
- 11 = os discípulos, sem e depois com Tomás (João 20.19-24; 25-29)
- 500 = pelo menos 500 pessoas na Galiléia (1Coríntios 15.7)
- 1 = Tiago (1Coríntios 15.7)
- 1 = Estevão (Atos 7.55)
- 1 = Paulo (1Coríntios 15.8)
- 517 total
Termino com as palavras de Paulo:
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. — 1Coríntios 15.17-20
Nossa fé não é vã, não permanecemos nos nossos pecados, temos a vida eterna, e somos os mais felizes de todos os homens
Timóteo Carriker so site Ultimato.com.br